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Cloridrato de Dopamina (Injetável 5 mg/mL)

HIPOLABOR FARMACEUTICA LTDA

Atualizado em 29/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

cloridrato de dopamina1
Injetável 5 mg/mL
Medicamento Genérico Lei 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução Injetável
Caixa contendo 100 ampolas de 10 mL

USO I.V.
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL da solução injetável contém:

cloridrato de dopamina1 5 mg
Veículo q.s.p 1 mL

Veículo: cloreto de sódio, bissulfito de sódio, água de osmose2 reversa.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O cloridrato de dopamina1 é indicado em caso de choque3 circulatório (como no choque3 séptico, choque3 cardiogênico e no infarto4 agudo5 do miocárdio6, choque anafilático7), na hipotensão8 severa (pressão baixa) na ausência de hipovolemia9 (hipovolemia9 é uma situação clínica na qual o volume de sangue10 no corpo está baixo) e na retenção hidrossalina de etiologia11 variada.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A dopamina1 é um medicamento utilizado para melhorar a pressão arterial12, melhorar a força de contração do coração13 e os batimentos cardíacos em situações de choque3 grave na qual a queda de pressão arterial12 não é resolvida quando se administra apenas soro14 pela veia.

Em caso de choque3 circulatório cloridrato de dopamina1 age estimulando as artérias15 a se contraírem, aumentando assim a pressão arterial12. O tempo de início de ação do medicamento é de 5 minutos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O cloridrato de dopamina1 não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma16 (tumor17 na glândula18 suprarrenal), ou com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertireoidismo19 (hiperfuncionamento da glândula18 tireoide20), em presença de arritmias21 (taquiarritmias22 não tratadas ou de fibrilação ventricular).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Em pacientes idosos, devem-se seguir as orientações gerais descritas na bula, porém é recomendável iniciar o tratamento utilizando-se a dose mínima.

A segurança, a eficácia e a dose adequada de cloridrato de dopamina1 não foram ainda estabelecidas para pacientes23 pediátricos. Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de dopamina1 em crianças só deverá ser indicado se os benefícios superarem os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da dopamina1 são dose-dependentes e que existe uma grande variabilidade entre pacientes.

Na insuficiência renal24, o uso de dopamina1 deve ser limitado aos pacientes com adequado volume intravascular25 que não tenham débito urinário26 adequado após terem recebido diuréticos27 apropriados. A dopamina1 deve ser descontinuada se o paciente não responder à terapia. Caso a oligúria28 persista, a dopamina1 deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes.

Em queimados, o metabolismo29 da dopamina1 parece ser alterado e a sua utilização parece estar aumentada.

Pacientes com hipertensão arterial30 respondem de forma intensa à dopamina1, mesmo em doses baixas (2 mcg/kg/min). Seu uso pode determinar aumento significante na natriurese31 e na fração de excreção de sódio, assim como redução da pressão arterial12 com aumento da frequência cardíaca, ao contrário do que ocorre com pacientes normotensos.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

  • O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso (no interior das veias32). O uso subcutâneo33 (embaixo da pele34) ou intramuscular pode acarretar problemas locais e o produto é inativado quando ingerido por via oral.
  • O cloridrato de dopamina1 não deve ser usado em casos de feocromocitoma16 (tumor17 na glândula18 suprarrenal), taquiarritmias22 (arritmia35 cardíaca que se apresenta com batimentos acelerados) ventriculares ou supraventriculares.
  • O cloridrato de dopamina1 aumenta a frequência cardíaca e pode induzir o aparecimento ou agravar arritmias21 (ventriculares ou supraventriculares).
  • Antes de usar cloridrato de dopamina1, as seguintes condições devem ser corrigidas: hipovolemia9, (hipóxia36 (redução da concentração de oxigênio no sangue10), hipercapnia37 (aumento do gás carbônico no sangue10) e acidose38 (excesso de ácido nos fluídos corpóreos).
  • Não se deve adicionar cloridrato de dopamina1 a soluções alcalinas, como o bicarbonato de sódio, pois a substância ativa será inativada.
  • Pacientes que estejam sendo medicados com IMAO39 deverão receber dosagens reduzidas de cloridrato de dopamina1 porque a dopamina1 é metabolizada pela MAO40 e a inibição desta enzima41 prolonga e potencializa o efeito do cloridrato de dopamina1. A dose inicial, nestes casos, deverá ser reduzida até a 1/10 da dose normal.
  • Antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito cardiovascular de cloridrato de dopamina1.
  • A administração concomitante de doses baixas de cloridrato de dopamina1 e diuréticos27 pode aumentar o fluxo urinário.
  • O uso concomitante de vasopressores (como ergonovina) e algumas drogas ocitócicas pode resultar em hipertensão42 grave.
  • Efeitos cardíacos da dopamina1 são antagonizados por bloqueadores beta-adrenérgicos43, tais como o propranolol e o metoprolol.
  • A vasoconstrição44 periférica causada por altas doses de dopamina1 é antagonizada por bloqueadores alfa-adrenérgicos43.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde45.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar o produto em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Ampola de vidro âmbar contendo 10 mL.

Solução incolor a levemente amarelada, odor característico.

O produto não deve ser utilizado se, por qualquer motivo, tornar-se mais escuro que levemente amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A administração de cloridrato de dopamina1 deve ser limitada a profissionais treinados e em locais onde o adequado monitoramento do paciente seja possível.

O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso (no interior das veias32). O uso subcutâneo33 (embaixo da pele34) ou intramuscular pode acarretar problemas locais e o produto é inativado quando ingerido por via oral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde45 em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Não existem dados que suportem uma estimativa de frequência das reações adversas.

A frequência e a incidência46 dos eventos adversos não estão bem definidas devido às próprias condições para as quais o fármaco47 está indicado.

Sistema Cardiovascular48

  • arritmia35 ventricular (com doses muito elevadas)
  • batimentos ectópicos49
  • taquicardia50 dor anginosa
  • palpitação51
  • distúrbios da condução cardíaca
  • Complexo QRS alargado
  • bradicardia52
  • hipotensão8
  • hipertensão42
  • vasoconstrição44

Sistema Respiratório53

  • dispneia54

Sistema Gastrointestinal

  • náusea55
  • vômitos56

Sistema Metabólico / Nutricional

  • azotemia

Sistema Nervoso Central57

  • dor de cabeça58
  • ansiedade

Sistema dermatológico

  • piloereção59

Outros

Gangrena60 das extremidades ocorreu quando doses moderadas a altas foram administradas por períodos prolongados ou em pacientes com doença vascular61 oclusiva recebendo baixas doses de dopamina1.

Os poucos casos de cianose62 periférica foram relatados.

Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. As mais frequentes são náuseas63, vômitos56, taquicardia50, batimentos ectópicos49, dor precordial64, dispneia54, cefaleia65 e vasoconstrição44 indicada por aumento desproporcional na pressão diastólica66.

Efeitos desagradáveis incluindo náuseas63, vômitos56, taquicardia50, batimentos ectópicos49, dor precordial64, dispneia54, cefaleia65 e vasoconstrição44 indicada por aumento desproporcional na pressão diastólica66. Ocasionalmente podem aparecer azotemia, bradicardia52, anormalidades na condução cardíaca e piloereção59. Pode ocorrer hipertensão42 associada a superdosagem. Uma vez que a dopamina1 é metabolizada pela MAO40, a dose deve ser grandemente reduzida em pacientes recentemente tratados com substâncias que inibem esta enzima41.

Em pacientes com distúrbios vasculares67 pré-existentes, foram observadas alterações periféricas de tipo isquêmico68 com tendência à estase69 vascular61 e gangrena60.

A meia-vida plasmática de cloridrato de dopamina1 é de cerca de 2 minutos, o que significa que eventuais efeitos colaterais70 podem ser controlados com a suspensão temporária ou definitiva da administração.

Os efeitos colaterais70 mais frequentes observados com a infusão intravenosa de cloridrato de dopamina1 foram batimentos ectópicos49, taquicardia50, dor anginosa, palpitações71, hipotensão8, vasoconstrição44, náuseas63 e vômitos56, cefaleia65 e dispneia54, especialmente com o uso de altas doses.

Ocasionalmente foram relacionadas bradicardia52 e condução cardíaca aberrante, piloereção59 e azotemia. Hipertensão arterial30 foi relatada no caso de superdose.

A frequência e a incidência46 dos eventos adversos não estão bem definidas devido às próprias condições para as quais o fármaco47 está indicado.

De forma similar à norepinefrina, cloridrato de dopamina1 provoca descamação72 e necrose73 isquêmica tecidual superficial da pele34 se ocorrer extravasamento. Para antagonizar o efeito vasoconstritor de um eventual extravasamento podem ser infiltrados na área afetada 5 a 10 mg de fentolamina diluídos em 10 a 15 mL de solução salina fisiológica74, minimizando o aparecimento da necrose73 e da descamação72.

A infusão de dopamina1, mesmo em doses baixas, pode diminuir a concentração sérica de prolactina75 em pacientes graves. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

No caso de administração acidental de uma superdose, evidenciada por uma excessiva elevação da pressão sanguínea, deve-se reduzir a velocidade de administração ou descontinuar temporariamente o cloridrato de dopamina1 até que as condições do paciente estabilizem-se. Como a duração de ação da dopamina1 é bastante curta, não há necessidade de cuidados adicionais. Caso estas medidas não estabilizem as condições do paciente, usar fentolamina, agente bloqueador alfa-adrenérgico76 de curta duração, por via intravenosa.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

MS: 1.1343.0116
Farm. Resp.: Dr. Renato Silva • CRF-MG: 10.042

HIPOLABOR FARMACÊUTICA Ltda.
Rod BR 262 - Km 12,3 Borges /Sabará - MG
CEP: 34.735-010
SAC 0800 031 1133
CNPJ: 19.570.720/0001-10
Indústria Brasileira

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
2 Osmose: Fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
3 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
4 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
5 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
6 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
7 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
8 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
9 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
12 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
13 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
14 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
15 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
16 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
17 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
18 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
19 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
20 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
21 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
22 Taquiarritmias: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmias rápidas.
23 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
24 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
25 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
26 Débito urinário: É a quantidade de urina eliminada pelos rins em um dado período de tempo. Os rins recebem um fluxo sanguíneo de 1.100 ml/minuto, cerca de 23% do débito cardíaco. A diurese normal significa um débito urinário de 800 a 1.800 ml/24 horas.
27 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
28 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
29 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
30 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
31 Natriurese: É o aumento da excreção urinária de sódio; natriuria, natriúria.
32 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
33 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
34 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
35 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
36 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
37 Hipercapnia: É a presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue.
38 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
39 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
40 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
41 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
42 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
43 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
44 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
45 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
46 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
47 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
48 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
49 Ectópicos: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
50 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
51 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
52 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
53 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
54 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
55 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
56 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
57 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
58 Cabeça:
59 Piloereção: Ereção dos pelos ou cabelos.
60 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
61 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
62 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
63 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
64 Precordial: Relativo ao ou próprio do precórdio, que é a região acima do estômago ou do coração, especialmente a região torácica anterior esquerda; anticárdio, fossa epigástrica.
65 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
66 Pressão Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
67 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
68 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
69 Estase: 1. Estagnação do sangue ou da linfa. 2. Incapacidade de agir; estado de impotência.
70 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
71 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
72 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
73 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
74 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
75 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
76 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.

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