Preço de Aracytin em São Paulo/SP: R$ 0,00

Aracytin

WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 07/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Aracytin®
citarabina
liofilizado1 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Aracytin® pó liofilizado1
Embalagem contendo 1 frasco-ampola + 1 ampola com 5 mL de solução diluente

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA, SUBCUTÂNEA2, INTRATECAL OU INFUSÃO INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO3

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Aracytin® contém:

citarabina 100 mg
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: ácido clorídrico4a, hidróxido de sódioa, água para injetáveisb e nitrogênioc.

A solução diluente contém álcool benzílico (ver questão “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Síndrome5 de Gasping e Uso durante a gravidez”), água para injetáveis e nitrogênioc.
Uma ampola de 5 mL de diluente contém 45 mg de álcool benzílico.

a utilizado para ajuste de pH.
b removida durante o processo.
c atmosfera inerte.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Aracytin® (citarabina) é principalmente indicado para o tratamento de leucemias agudas não linfocíticas (câncer6 da medula óssea7, também conhecido como “tutano do osso”, que é o órgão responsável pela produção do sangue8) em adultos e crianças. É também útil no tratamento de outras leucemias, como leucemia9 linfocítica aguda e leucemia9 mielocítica crônica (fase blástica). Aracytin® pode ser utilizado sozinho ou em combinação com outros agentes antineoplásicos (que combatem o câncer6). Frequentemente, os melhores resultados são obtidos com a terapia combinada10.

Têm sido curtas as remissões (desaparecimento temporário da doença) induzidas por Aracytin® quando não acompanhadas por terapias de manutenção.

Em regimes de altas doses com ou sem agentes quimioterápicos adicionais, Aracytin® mostrou-se efetivo para o tratamento de leucemia9 de alto risco, leucemia9 refratária (que não responde ao tratamento padrão) e leucemia9 recidivante11 aguda (doença que se ativa novamente).

Aracytin® sozinho ou em combinação com outros fármacos (metotrexato, succinato sódico de hidrocortisona) é utilizado por via intratecal (injeção12 de substâncias diretamente no espaço onde circula o líquido espinhal) para prevenção e tratamento da leucemia9 com infiltração meníngea13 (leucemia9 que acomete as meninges14: membranas que recobrem o cérebro15 e a medula16).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Aracytin® é um agente antineoplásico (que combate o câncer6) que inibe a formação do DNA (ácido desoxirribonucleico - substância ou material genético que forma os seres vivos). Também apresenta propriedades antivirais (que combatem vírus17) e imunossupressoras (que diminuem a resposta do sistema de defesa do organismo).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Aracytin® é contraindicado a pacientes hipersensíveis (alérgicos) à citarabina ou a qualquer componente do produto.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Aracytin® deve ser utilizado apenas sob a supervisão de médicos experientes em quimioterapia18 antineoplásica (que combate o câncer6).

Na terapia de indução (primeira tentativa de diminuir a quantidade de células19 cancerosas no sangue8), devem estar à disposição do paciente e da equipe médica, recursos laboratoriais e de suporte adequados para monitorar a tolerabilidade ao fármaco20, proteger e manter pacientes comprometidos pela toxicidade21 da medicação.

Para avaliar a adequação da terapia com Aracytin®, o médico deve considerar os possíveis benefícios ao paciente em relação aos conhecidos efeitos tóxicos de Aracytin®. Antes de decidir quanto à terapia ou iniciar o tratamento, o médico deve se familiarizar com as informações seguintes:

Efeitos hematológicos: Aracytin® é um potente supressor22 (inibidor) da medula óssea7; o grau da supressão depende da dose e do esquema terapêutico adotado. A terapia deve ser iniciada com cautela em pacientes com supressão da medula óssea7 preexistente induzida por medicamentos. Pacientes que receberem este fármaco20 devem estar sob rigorosa supervisão médica e, durante a terapia de indução, a contagem de leucócitos23 (células19 de defesa do sangue8) e plaquetas24 (células19 responsáveis pela coagulação25 do sangue8) deve ser feita diariamente. Devem ser realizados, frequentemente, exames da medula óssea7 após o desaparecimento dos blastos (células19 do sangue8 que são muito jovens, indicando um aumento da divisão celular, o que é um indicativo de câncer6) da circulação26 sanguínea. Deve-se considerar a suspensão ou modificação do tratamento se a depressão da medula óssea7 induzida por medicamento resultar em contagem plaquetária inferior a 50.000, ou se a contagem dos granulócitos27 polimorfonucleares28 (tipo de células19 de defesa presentes no sangue8) chegar a níveis inferiores a 1.000/mm3. As contagens de elementos figurados (todos os vários tipos de células19 presentes no sangue8) do sangue8 podem continuar diminuindo após a suspensão do medicamento e alcançar valores mais baixos após períodos de 12 a 24 dias da interrupção do tratamento. Caso seja indicado, deve-se, reiniciar a terapia quando aparecerem sinais29 definitivos de recuperação medular. Devem estar à disposição do paciente os recursos para o tratamento de eventuais complicações, possivelmente fatais, consequentes da supressão da medula óssea7 (infecção30, hemorragia31 devido à trombocitopenia32 - diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24).

Ocorreram reações anafiláticas33 (reações alérgicas graves) durante o tratamento com Aracytin®. Relatou-se anafilaxia34 que resultou em parada cardiopulmonar (do coração35 e do pulmão36) aguda e exigiu ressuscitação. Esse fato ocorreu imediatamente após a administração intravenosa de Aracytin®.

Terapia com altas doses: após terapia com altas doses de Aracytin® (2–3 g/m2) relatou-se toxicidade21 pulmonar, gastrintestinal (do estômago37 e do intestino) e do sistema nervoso central38 (cérebro15 e medula espinhal39) grave, diferente daquela observada com os regimes terapêuticos convencionais de Aracytin®, e por vezes fatal. Essas reações incluem toxicidade21 reversível de córnea40 (membrana transparente da frente do olho41) e conjuntivite42 hemorrágica43 (inflamação44 ou infecção30 da membrana que cobre o olho41 com presença de sangue8), que podem ser evitadas ou diminuídas através da administração profilática de colírio45 de corticosteroide; disfunção cerebral e cerebelar (região do sistema nervoso central38 responsável pelo equilíbrio e coordenação dos movimentos), geralmente reversível, incluindo alterações de personalidade, sonolência, convulsão46 (ataque epiléptico) e coma47; ulceração48 gastrintestinal grave (ferimento no estômago37 e intestino), incluindo pneumatose cistoide intestinal (presença de ar na parede do intestino) levando à peritonite49 (inflamação44 do peritônio50 – camada que recobre o abdome51 internamente), sepse52 (infecção30 generalizada) e abscesso53 hepático (formação de uma cavidade com acúmulo de pus54 no fígado55); edema pulmonar56 (acúmulo de líquido nos pulmões57); lesão58 hepática59 com hiperbilirrubinemia aumentada (excesso de bilirrubina60 no sangue8); necrose61 (destruição) de alças intestinais e colite62 necrosante63 (inflamação44 grave e fulminante do intestino grosso64).

Ocorreram casos graves e alguns fatais de toxicidade21 pulmonar, síndrome5 da angústia respiratória em adultos (mau funcionamento grave dos pulmões57 por acúmulo de líquido nos pulmões57) e edema pulmonar56 (líquido nos pulmões57) com esquemas terapêuticos com altas doses de Aracytin®. Foi observada uma síndrome5 de angústia respiratória súbita, que progrediu rapidamente a edema pulmonar56 com cardiomegalia65 (aumento do coração35) evidente radiologicamente (por exame de imagem) após terapia experimental com altas doses de Aracytin® empregada no tratamento da recaída (volta) de leucemia9.

Casos de cardiomiopatia (lesão58 do músculo do coração35) com morte subsequente foram relatados após terapia experimental com altas doses de Aracytin® em combinação com ciclofosfamida, na preparação para transplante de medula óssea7. Isso pode ser dependente do esquema posológico (da dose).

Ocorreram neuropatias periféricas motoras e sensoriais (lesões66 dos nervos periféricos responsáveis pelos movimentos e pela sensibilidade, respectivamente) após a combinação de altas doses de Aracytin®, daunorrubicina e asparaginase em pacientes adultos com leucemia9 não linfocítica aguda. Deve-se observar o surgimento de neuropatias em pacientes tratados com altas doses de Aracytin® uma vez que alterações no esquema terapêutico podem ser necessárias para evitar disfunções neurológicas irreversíveis.

Raramente, erupção67 cutânea68 (vermelhidão da pele69) grave levando à descamação70 foi relatada. Alopecia71 (perda de cabelo72) total é mais comumente observada com terapia de altas doses do que com esquemas convencionais de tratamento com Aracytin®.

Quando o medicamento é administrado rapidamente em altas doses por via intravenosa (na veia), os pacientes frequentemente sentem náuseas73 (enjoos) e podem vomitar por várias horas após a injeção12. Esse problema tende a ser menos grave quando o medicamento é administrado por infusão.

Terapias com doses convencionais: dor abdominal por inflamação44 do peritônio50 (peritonite49) e colite62 guáiaco positiva (colite62 em que há sangue8 oculto nas fezes, detectado pelo teste de guáiaco), com neutropenia74 (diminuição de um tipo de células19 de defesa no sangue8: neutrófilos75) e trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24) concomitantes, foram relatadas em pacientes tratados com doses convencionais de Aracytin® em combinação com outros medicamentos. Estes pacientes responderam às medidas terapêuticas não cirúrgicas. Foram relatados casos de paralisia76 ascendente progressiva tardia (perda dos movimentos que se inicia nos membros inferiores e vai acometendo as partes mais altas do corpo) resultando na morte de crianças com leucemia9 mieloide aguda, tratadas com Aracytin®, em doses convencionais, por via intratecal (injeção12 de substâncias diretamente no espaço onde circula o líquido da medula espinhal39) e intravenosa em combinação com outros medicamentos.

Função hepática59 (do fígado55) e/ou renal77 (dos rins78): o fígado55 humano, aparentemente, metaboliza (elimina) parte substancial da dose administrada de Aracytin®. Especialmente pacientes com função renal77 ou hepática59 prejudicada podem apresentar uma probabilidade mais alta de toxicidade21 do sistema nervoso central38 após tratamento com altas doses de Aracytin®. Este medicamento deve ser utilizado com cautela e, se possível, em doses reduzidas, nos pacientes com função hepática59 ou renal77 prejudicada.

Devem-se realizar avaliações periódicas das funções medular (da medula óssea7), hepática59 e renal77 em pacientes sob tratamento com Aracytin®.

Neurológicos: casos de reações adversas neurológicas graves que variaram de cefaleia79 (dor de cabeça80) à paralisia76, coma47 e episódios semelhantes a AVC (derrame81) foram relatados, principalmente em jovens e adolescentes aos quais foi administrado Aracytin® por via intravenosa em combinação com metotrexato (outro medicamento) por via intratecal (administração diretamente no sistema nervoso central38).

Síndrome5 da lise82 tumoral: como outros medicamentos citotóxicos83, Aracytin® pode induzir hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue8) secundária à rápida lise82 (destruição) de células19 neoplásicas84 (cancerosas). O clínico deve monitorar os níveis sanguíneos de ácido úrico em seu paciente e estar alerta para o uso das medidas de suporte e farmacológicas necessárias para controlar o problema.

Pancreatite85: foi relatada pancreatite85 aguda (inflamação44 do pâncreas86) em pacientes tratados com Aracytin® em combinação com outros fármacos.

Efeitos imunossupressores/aumento da suscetibilidade às infecções87: a administração de vacinas com antígenos88 (patógenos) vivos ou atenuados em pacientes imunocomprometidos (com diminuição da função do sistema de defesa do organismo) por agentes quimioterápicos, incluindo Aracytin®, pode resultar em infecções87 graves ou fatais. A vacinação com antígenos88 vivos deve ser evitada em pacientes recebendo Aracytin®. Vacinas com antígenos88 mortos ou inativos podem ser administradas; no entanto, a resposta à vacina89 pode estar diminuída.

Síndrome5 de Gasping: este produto não contém álcool benzílico como excipiente, entretanto o álcool benzílico está contido no diluente que acompanha o frasco com pó liofilizado1 para injeção12. O conservante álcool benzílico tem sido associado a eventos adversos graves, incluindo a “Síndrome de Gasping” (alteração do ritmo respiratório) e morte em pacientes pediátricos, especialmente bebês90 prematuros e de baixo peso ao nascer (ver questão “6. Como devo usar este medicamento?”).

Populações especiais

Uso em Crianças: As advertências e precauções para as crianças são as mesmas daquelas descritas para pacientes91 adultos.

Gravidez92 e Lactação93

Não existem estudos sobre o uso de Aracytin® em mulheres grávidas. Aracytin® é teratogênico94 (causa malformações95 no feto96) em algumas espécies animais. O uso do medicamento em mulheres que estão grávidas ou que podem engravidar deve ser realizado apenas após serem considerados o benefício potencial e os danos potenciais tanto para mãe quanto para o feto96. Mulheres potencialmente férteis devem ser orientadas para evitar a gravidez92.

Filhos de mães expostas ao Aracytin® durante a gravidez92 (como terapia única ou em combinação com outros medicamentos) nasceram normais; alguns deles nasceram prematuros ou com baixo peso. Algumas das crianças normais foram acompanhadas desde a 6ª semana até 7 anos após a exposição, não mostrando qualquer anormalidade. Uma criança aparentemente normal faleceu aos 90 dias de vida devido à gastroenterite97 (inflamação44 do estômago37 e do intestino).

Anormalidades congênitas98 (de nascimento) foram relatadas, particularmente em casos nos quais o feto96 foi exposto ao Aracytin® durante o primeiro trimestre (3 primeiros meses) da gravidez92. Isso inclui defeitos nos membros distais99 superiores (antebraços) e inferiores (pernas) e deformidades nas extremidades (mãos100 e pés) e nas orelhas101.

Relatos de pancitopenia102 (diminuição de todas as células19 do sangue8), leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), anemia104 (diminuição da quantidade de células19 vermelhas do sangue8: hemácias105), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24), anormalidades nos eletrólitos106 (componentes minerais do sangue8), eosinofilia107 (aumento do número de um tipo de célula108 de defesa do sangue8: eosinófilo109) transitória, aumento nos níveis de IgM (tipo de componente de defesa do sangue8) e hiperpirexia (aumento da temperatura do corpo), sepse52 e morte ocorreram durante o período neonatal com crianças expostas ao Aracytin® in útero110. Algumas destas crianças também eram prematuras.

Foram realizados abortos terapêuticos em mulheres em terapia com Aracytin®. Foram relatados casos de fetos normais e de fetos com baço111 aumentado e trissomia de cromossomo112 C no tecido113 coriônico (doença genética relacionada a componentes da placenta).

Devido ao perigo potencial de ocorrer anomalias durante a terapia citotóxica (de combate ao câncer6), principalmente durante o primeiro trimestre de gravidez92, a paciente que estiver grávida ou engravidar durante o tratamento com Aracytin® deve ser orientada quanto ao risco potencial para o feto96 e a conveniência da continuidade da gravidez92. Existe um risco definido, embora consideravelmente reduzido, se o tratamento é iniciado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez92. Embora tenham nascido crianças normais de pacientes tratadas com Aracytin® durante os três trimestres de gravidez92, recomenda-se o acompanhamento dessas crianças.

O álcool benzílico, presente no diluente, pode atravessar a placenta (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez92.

Não se sabe se Aracytin® é excretado (eliminado) no leite materno. Como muitos fármacos são excretados no leite materno e considerando-se o risco potencial de reações adversas graves em lactentes114, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação115 ou a medicação, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

O efeito de Aracytin® na habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi avaliado sistematicamente.

Interações Medicamentosas

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando suas ações: isso se chama interação medicamentosa.

digoxina: foram observadas diminuições reversíveis nas concentrações plasmáticas (no sangue8) no estado de equilíbrio de digoxina (remédio para o coração35) e na excreção renal77 de glicosídeos (remédio para o coração35) em pacientes recebendo beta-acetildigoxina e esquemas quimioterápicos contendo ciclofosfamida, vincristina e prednisona com ou sem Aracytin® ou procarbazina. Não houve alterações aparentes nas concentrações plasmáticas de digitoxina (remédio para o coração35) no estado de equilíbrio. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos de digoxina em pacientes recebendo esquemas quimioterápicos combinados similares ao acima descrito. A utilização de digitoxina por tais pacientes pode ser uma alternativa. gentamicina: um estudo de interação in vitro entre gentamicina e Aracytin® mostrou um antagonismo (reação oposta) relacionado ao Aracytin® quanto à susceptibilidade116 (sensibilidade ou capacidade de sofrer a ação lesiva do antibiótico) de cepas117 de K. pneumoniae. Esse estudo sugere que, em pacientes tratados com Aracytin® e recebendo gentamicina devido a uma infecção30 por K. pneumoniae, a ausência de uma resposta terapêutica118 imediata pode indicar a necessidade de uma reavaliação do tratamento antibacteriano (tratamento com antibiótico).

fluorocitosina: evidências clínicas mostraram uma possível inibição da eficácia da terapia com fluorocitosina pelo Aracytin®, possivelmente devido à potencial inibição competitiva de sua captação.

metotrexato: Aracytin® administrado via intravenosa concomitantemente com metotrexato via intratecal pode aumentar o risco de reações adversas neurológicas severas como dor de cabeça80, paralisia76, coma47 e episódios semelhantes a AVC.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde119.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Aracytin® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.

As soluções reconstituídas com o diluente do produto podem ser armazenadas a temperatura ambiente durante 48 horas. As soluções reconstituídas sem conservantes devem ser utilizadas imediatamente após reconstituição. A injeção12 de Aracytin®, bem como as soluções para infusão preparadas a partir dela, não contém agentes antimicrobianos. Por este motivo, é recomendado que a diluição seja feita imediatamente antes do uso e a infusão seja iniciada tão logo o preparo da mistura seja feito. A infusão deve ser finalizada dentro de 24 horas a partir do início do preparo da mistura e o resíduo (excedente), descartado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Antes da reconstituição: massa branca a quase branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este produto é de uso restrito a hospitais ou ambulatórios especializados, com emprego específico em neoplasias120 malignas (cânceres) e deve ser manipulado apenas por pessoal treinado.

Aracytin® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde119 especializado.

Aracytin® não é ativo por via oral. A posologia e o método de administração variam de acordo com o esquema terapêutico a ser utilizado. Aracytin® pode ser administrado por infusão ou injeção12 intravenosa, por via subcutânea2 ou intratecal.

Em alguns pacientes ocorreu tromboflebite121 no local da injeção12 ou da infusão; raramente relatou-se dor e inflamação44 nos locais da injeção subcutânea122. Na maioria dos casos, entretanto, a medicação foi bem tolerada.

A administração subcutânea2 é satisfatória para manutenção das remissões; o valor da terapia de indução por essa via é incerto.

Os pacientes podem tolerar doses totais maiores quando recebem o medicamento por injeção12 intravenosa rápida quando comparado por infusão lenta. Esse fenômeno está relacionado com a rápida inativação do Aracytin® e com a curta exposição das células19 normais e neoplásicas84 susceptíveis a níveis significativos do medicamento após injeção12 rápida. Células19 normais e neoplásicas84 respondem aparentemente de modo paralelo a esses diferentes modos de administração; nenhuma vantagem clínica expressiva foi demonstrada para qualquer um deles.

Doses Convencionais: na terapia de indução de leucemia9 não linfocítica aguda, a dose habitual de Aracytin® em combinação com outros agentes quimioterápicos antineoplásicos é de 100 mg/m2/dia por infusão intravenosa contínua (dias 1–7) ou 100 mg/m2 IV a cada 12 horas (dias 1–7).

Doses Altas: 2–3 g/m2 por infusão intravenosa a cada 12 horas por 1–3 horas durante 2–6 dias, com ou sem agentes quimioterápicos adicionais. Se for usada terapia de alta dose, não use diluentes contendo álcool benzílico (ver questão “4. O que devo saber antesz de usar este medicamento?” e questão “5. Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?”).

Doses Subcutâneas: em geral, a dose é 20–100 mg/m2 dependendo da indicação do tratamento e do regime posológico utilizado.

A literatura deve ser consultada sobre as recomendações atuais para o uso em leucemia9.

Uso intratecal para leucemia9 meníngea13

Ao preparar Aracytin® para uso intratecal, não utilizar diluentes contendo álcool benzílico (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?). Muitos médicos realizam a reconstituição com cloreto de sódio 0,9% livre de conservantes para injeção12 e a utilizam imediatamente.

Aracytin® tem sido utilizado por via intratecal em leucemia9 aguda em doses que variam de 5 mg/m2 a 75 mg/m2 de superfície corpórea. A frequência de administração variou de uma vez ao dia por 4 dias até uma vez a cada 4 dias. A dose mais frequentemente usada foi de 30 mg/m2 a cada 4 dias até que os achados no líquido cérebro15- espinhal fossem normais, seguida por um tratamento adicional.

O regime de doses é usualmente determinado pelo tipo e gravidade das manifestações no sistema nervoso central38 e pela resposta à terapia prévia.

Aracytin® tem sido utilizado por via intratecal em associação com succinato sódico de hidrocortisona e metotrexato, ambos como profilaxia em crianças recém-diagnosticadas com leucemia9 linfocítica aguda, bem como no tratamento de leucemia9 com infiltração meníngea13. Sullivan reportou que a terapia profilática tripla preveniu doenças do sistema nervoso central38 tardias apresentando índices de cura e sobrevida123 global similares aos daqueles pacientes nos quais a radiação no sistema nervoso central38 e o metotrexato por via intratecal foram usados com profilaxia inicial do sistema nervoso central38. As doses utilizadas nesta terapia foram 30 mg/m2 de citarabina, 15 mg/m2 de succinato sódico de hidrocortisona e 15 mg/m2 de metotrexato (uma dose única máxima absoluta de 15 mg de metotrexato). O médico deve estar ciente deste regime de dose e notar que a dosagem de metotrexato em pacientes pediátricos é diferente, com base na idade ao invés de área de superfície corporal.

A terapia profilática tripla após tratamento bem-sucedido do episódio meníngeo agudo124 pode ser útil. O médico deve estar familiarizado com a literatura atual antes de instituir este programa.

O uso de Aracytin® por via intratecal pode causar toxicidade21 sistêmica, recomendando-se um cuidadoso monitoramento do sistema hemopoiético. Pode ser necessária a alteração da terapia antileucêmica. Raramente ocorre toxicidade21 significativa (ver questão “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e questão “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Quando Aracytin® é administrado por ambas as vias intratecal e intravenosa num período de poucos dias, existe um risco aumentado de toxicidade21 espinal; entretanto, quando existe doença associada a risco de morte, o médico deve, a seu critério, decidir sobre o uso concomitante de Aracytin® por via intratecal e intravenosa.

O envolvimento leucêmico focal do sistema nervoso central38 pode não responder ao Aracytin® por via intratecal, podendo ser melhor o tratamento com radioterapia125.

A experiência clínica acumulada até agora sugere que o sucesso com Aracytin® depende mais da competência em modificar, dia a dia, a dosagem para obter o máximo de extermínio das células19 leucêmicas com toxicidade21 tolerável, do que no esquema terapêutico básico escolhido no início da terapia. Quase sempre ocorre toxicidade21, exigindo alteração da dosagem. Alguns esquemas terapêuticos relativamente bem-sucedidos, prevendo esta alteração, fornecem ao medicamento na dose máxima tolerada, durante 5 dias, a cada duas semanas, e permitindo que os 9 dias intermediários sirvam para descanso e recuperação. Os estudos em animais, nos quais esses esquemas são baseados, indicam que os maiores índices de respostas favoráveis apresentam-se quando o tratamento é feito com ciclos múltiplos de administração de quantidades concentradas, resultam da capacidade do animal portador de tolerar a maior dose total do fármaco20 com um extermínio mais completo das células19 leucêmicas.

Se empregado por via intratecal, Aracytin® 100 mg não deve ser diluído com o diluente que acompanha a embalagem e nem com outros contendo conservantes. A reconstituição com cloreto de sódio a 0,9% sem conservantes é muito empregada, devendo a solução ser utilizada imediatamente, com descarte imediato do excedente.

Compatibilidades a medicamentos

O Aracytin® é compatível com os seguintes medicamentos, em concentrações específicas, em glicose126 5% em água durante 8 horas: citarabina 0,8 mg/mL e cefalotina sódica 1,0 mg/mL; citarabina 0,4 mg/mL e fosfato sódico de prednisolona 0,2 mg/mL; citarabina 16 mcg/mL e sulfato de vincristina 4 mcg/mL. Aracytin® também é fisicamente compatível com metotrexato.

Populações especiais

Uso em Crianças: Semelhante ao uso em adultos.

Uso em Idosos: Não são conhecidas até o momento recomendações especiais para os pacientes idosos, aplicando-se as informações técnicas já descritas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como Aracytin® é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Caso o paciente falte a uma sessão programada de quimioterapia18 com esse medicamento, ele deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O principal efeito tóxico de Aracytin® é a supressão (diminuição da função) da medula óssea7, com leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24) e anemia104 (diminuição da quantidade de células19 vermelhas do sangue8: hemácias105). A toxicidade21 menos grave inclui náuseas73 (enjoos), vômitos127, diarreia128 e dor abdominal, ulceração48 oral (feridas na mucosa129 da boca130) e disfunção hepática59 (do fígado55).

Resumo do Perfil de Segurança

(ver questão “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)

Distúrbios sanguíneo e linfático131Como Aracytin® é um supressor22 da medula óssea7, podem ocorrer anemia104, leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24), megaloblastose (presença de células19 grandes e imaturas no sangue8) e redução de reticulócitos (células19 vermelhas jovens) como resultado de sua administração. A gravidade dessas reações depende da dose e do esquema terapêutico. Pode-se esperar a ocorrência de alterações celulares na morfologia em esfregaços de medula óssea7 e de sangue8 periférico (exames feitos para avaliar a aparência das células19 do sangue8).

Infecções87 e Infestações: Infecções87 virais, bacterianas, fúngicas132, parasitárias ou saprofíticas (família de bactérias), em qualquer local do corpo, podem estar associadas ao uso de Aracytin® sozinho ou combinado com outros agentes imunossupressores após doses imunossupressoras (que afetam as células19 de defesa) ou humoral133 (substâncias de defesa: anticorpos134). Essas infecções87 podem ser leves, mas também graves e até fatais.

Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: Síndrome5 da citarabina: caracterizada por febre135, mialgia136 (dor muscular), dor óssea, ocasionalmente dor torácica, rash137 maculopapular138 (formação de manchas vermelhas e lesões66 elevadas na pele69), conjuntivite42 (inflamação44 ou infecção30 da membrana que cobre o olho41) e mal-estar. Geralmente ocorre 6–12 horas após a administração do medicamento. Os corticosteroides mostraram ser benéficos no tratamento ou prevenção dessa síndrome5. Se os sintomas139 forem considerados tratáveis, o uso de corticosteroides deve ser considerado, assim como a continuação da terapia com Aracytin®.

As reações adversas relatadas são listadas abaixo por frequência.

Reações Adversas (Terapia convencional140 e em altas doses): 

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sepse52 (infecção30 grave), pneumonia141, infecção30 (pode ser leve, mas pode ser severa e por vezes fatal), insuficiência142 da medula óssea7 (mau funcionamento do órgão do corpo responsável pela produção de células19 do sangue8), trombocitopenia32 (diminuição das células19 de coagulação25 do sangue8: plaquetas24), anemia104 (diminuição da quantidade de células19 vermelhas do sangue8: hemácias105), anemia megaloblástica143 (tipo de anemia104 em que tamanho das células19 vermelhas do sangue8 é maior que o normal), leucopenia103 (redução de células19 de defesa no sangue8), diminuição na contagem de reticulócitos (células19 vermelhas jovens), estomatite144 (inflamação44 da mucosa129 da boca130), ulceração48 oral (ferida na boca130 ou língua145), inflamação44 ou úlcera146 (ferida) anal (do ânus147), diarreia128, vômitos127, náuseas73, dor abdominal, disfunção hepática59 (funcionamento anormal do fígado55), alopecia71 (perda de cabelo72), rash137 (erupção67) cutâneo148, síndrome5 da citarabina, febre135, biópsia149 de medula óssea7 anormal (exame do órgão do corpo que produz as células19 do sangue8), teste de esfregaço sanguíneo anormal (tipo de exame de sangue8 obtido diretamente do órgão produtor das células sanguíneas150).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ulceração48 cutânea68 (ferida na pele69).

Reações com frequência não conhecida (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis): celulite151 (inflamação44 da pele69 e do tecido subcutâneo152 – abaixo da pele69) no local da injeção12, reação anafilática153 (reação alérgica154 grave), edema155 (inchaço156) alérgico, diminuição do apetite, neurotoxicidade (efeito tóxico sobre o sistema nervoso157), neurite158 (inflamação44 de um nervo), tonturas159, cefaleia79 (dor de cabeça80), conjuntivite42 (inflamação44 ou infecção30 da membrana que cobre o olho41, que pode ocorrer com erupções (manchas) ou pode ser hemorrágica43 com terapia em alta dose), pericardite160 (inflamação44 do pericárdio161 – membrana que recobre o coração35), bradicardia162 sinusal (ritmo cardíaco em repouso abaixo do normal), tromboflebite121 (formação de um coágulo163 dentro de uma veia, com inflamação44 desta veia), falta de ar, dor de garganta164, pancreatite85 (inflamação44 no pâncreas86), ulceração48 esofágica (formação de úlceras165 no esôfago166), esofagite167 (inflamação44 do esôfago166), icterícia168 (coloração amarelada da pele69 e mucosas169 por acúmulo de pigmentos biliares), síndrome5 eritrodisestesia palmo-plantar (vermelhidão das mãos100 e pés com alteração da sensibilidade), urticária170 (alergia171 da pele69), prurido172 (coceira), sardas, disfunção renal77 (função anormal dos rins78), retenção urinária173 (dificuldade para urinar), dor torácica (dor na região do tórax174), reações no local da injeção12 (dor e inflamação44 nos locais de injeções subcutâneas).

Reações adversas relatadas em associação com terapia em altas doses (ver também questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?)

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): disfunções cerebrais e cerebelares (no cerebelo175), sonolência, distúrbios da córnea40 (membrana transparente da frente do olho41), síndrome5 de angústia respiratória aguda (doença dos pulmões57 que causa falta de ar intensa), edema pulmonar56 (presença de liquido no tecido113 pulmonar que leva a falta de ar intensa).

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite62 necrosante63 (inflamação44 grave e fulminante do intestino grosso64), esfoliação da pele69 (descamação70 da pele69).

Reações com frequência não conhecida (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis): abscesso53 (coleção de pus54) no fígado55, mudanças na personalidade (mudança de personalidade foi relatada em associação com disfunção cerebral e cerebelar), coma47, convulsão46 (ataque epiléptico), neuropatia periférica176 (disfunção dos neurônios177 que pode levar a perda sensorial, atrofia178 e fraqueza muscular, e decréscimos nos reflexos profundos) motora e sensorial, cardiomiopatia (lesões66 do músculo do coração35) seguidas de morte, bradicardia162 sinusal (ritmo cardíaco em repouso abaixo do normal), necrose61 gastrintestinal (falta de oxigênio para os tecidos do estomago37 e intestinos179 que leva a morte desses tecidos), úlcera146 (ferida) gastrintestinal, pneumatose intestinal (presença de gás na parede do intestino), peritonite49 (inflamação44 do tecido113 que recobre os órgãos do abdômen), dano hepático (no fígado55), hiperbilirrubinemia (grande quantidade de substâncias biliares no sangue8).

Outras Reações Adversas

Uma pneumonite180 intersticial181 difusa (inflamação44 dos pulmões57), sem causa evidente, que pode ter sido relacionada ao Aracytin®, foi relatada por pacientes tratados com doses experimentais intermediárias de Aracytin® (1 g/m2) com e sem outros agentes quimioterápicos (meta-AMSA, daunorrubicina, VP-16).

Relatou-se uma síndrome5 de angústia respiratória súbita rapidamente progredindo para edema pulmonar56 e cardiomegalia65 evidente radiologicamente (por exame de imagem), após a administração experimental de Aracytin® em altas doses, no tratamento de recidiva182 de leucemia9; resultados fatais foram relatados para esta síndrome5.

Uso Intratecal

As reações adversas mais frequentemente reportadas após a administração intratecal (uso direto no líquido que recobre a medula16) foram náusea183, vômito184 e febre135; estas reações foram leves e autolimitadas (que desaparecem espontaneamente). Foi reportado ainda paraplegia185 (perda de controle e sensibilidade nos membros inferiores). A leucoencefalopatia necrosante63 (doença caracterizada por inflamação44 progressiva em várias áreas do cérebro15) com ou sem convulsão46 foi relatada; em alguns destes casos os pacientes estavam sendo tratados com metotrexato e/ou hidrocortisona também por via intratecal, bem como irradiação do sistema nervoso central38. Neurotoxicidade isolada foi relatada. Ocorreu cegueira em 2 pacientes em remissão cujos tratamentos consistiam da combinação sistêmica de quimioterápicos, irradiação profilática do sistema nervoso central38 e uso de Aracytin® por via intratecal.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não existe antídoto186 para uma superdose de Aracytin®.

A administração de 12 doses de 4,5 g/m2, por infusão intravenosa, durante 1 hora, a cada 12 horas, causou um aumento inaceitável e toxicidade21 irreversível do sistema nervoso central38 e morte.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO3
 

MS – 1.2110.0394
Farmacêutica Responsável: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP n° 9258

Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
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Actavis Italy S.p.A Nerviano, Milão – Itália

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SAC 08000 160625

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
4 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
7 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
10 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
11 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
12 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
13 Meníngea: Relativa ou própria da meninge.
14 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
15 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
16 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
17 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
18 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
19 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
20 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
21 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
22 Supressor: 1. Que ou o que suprime. 2. Em genética, é o gene que torna o fenótipo idêntico àquele determinado pelo alelo não mutante (diz-se de mutação).
23 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
24 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
25 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
26 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
27 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
28 Polimorfonucleares: Na histologia, é o que possui o núcleo profundamente lobado, aparentando ser múltiplo. Está presente no sangue, com núcleo de forma irregular e grânulos citoplasmáticos (diz-se de leucócito).
29 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
30 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
31 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
32 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
33 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
34 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
35 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
36 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
37 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
38 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
39 Medula Espinhal:
40 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
41 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
42 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
43 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
44 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
45 Colírio: Preparação farmacológica líquida na qual se encontram dissolvidas diferentes drogas que atuam na conjuntiva ocular.
46 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
47 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
48 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
49 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
50 Peritônio: Membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos.
51 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
52 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
53 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
54 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
55 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
56 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
57 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
58 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
59 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
60 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
61 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
62 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
63 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
64 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
65 Cardiomegalia: É o termo utilizado para o aumento do tamanho do coração. Pode ser produzida por hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença de Chagas, etc.
66 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
67 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
68 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
69 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
70 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
71 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
72 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
73 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
74 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
75 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
76 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
77 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
78 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
79 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
80 Cabeça:
81 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
82 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
83 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
84 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
85 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
86 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
87 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
88 Antígenos: 1. Partículas ou moléculas capazes de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substâncias que, introduzidas no organismo, provocam a formação de anticorpo.
89 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
90 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
91 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
92 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
93 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
94 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
95 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
96 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
97 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
98 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
99 Distais: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
100 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
101 Orelhas: Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes
102 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
103 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
104 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
105 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
106 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
107 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
108 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
109 Eosinófilo: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
110 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
111 Baço:
112 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
113 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
114 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
115 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
116 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
117 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
118 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
119 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
120 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
121 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
122 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
123 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
124 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
125 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
126 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
127 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
128 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
129 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
130 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
131 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
132 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
133 Humoral: 1. Relativo a humor. 2. Em fisiologia, relativo a ou próprio do conjunto de líquidos do organismo (sangue, linfa, líquido cefalorraquidiano).
134 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
135 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
136 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
137 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
138 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
139 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
140 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
141 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
142 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
143 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
144 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
145 Língua:
146 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
147 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
148 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
149 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
150 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
151 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
152 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
153 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
154 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
155 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
156 Inchaço: Inchação, edema.
157 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
158 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
159 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
160 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
161 Pericárdio: Saco fibroseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raízes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos, o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso externo. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), com uma cavidade pericárdica no meio. Sinônimos: Epicárdio
162 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
163 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
164 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
165 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
166 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
167 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
168 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
169 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
170 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
171 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
172 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
173 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
174 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
175 Cerebelo: Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como “encéfalo pequeno“, com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
176 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
177 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
178 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
179 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
180 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
181 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
182 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
183 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
184 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
185 Paraplegia: Perda transitória ou definitiva da capacidade de realizar movimentos devido à ausência de força muscular de ambos os membros inferiores. A causa mais freqüente é a lesão medular por traumatismos.
186 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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