Loncord
DIFFUCAP - CHEMOBRÁS QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Loncord®
nifedipino
Cápsulas 20 mg e 40 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação prolongada
Embalagens contendo 20 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Loncord® 20 mg contém:
nifedipino | 20 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: amido, sacarose, talco, povidona, celacefato.
Cada cápsula de Loncord® 40 mg contém:
nifedipino | 40 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: amido, sacarose, talco, povidona, celacefato.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Loncord® é indicado para o tratamento da pressão alta e da doença coronária (angina1 de esforço).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Loncord® contém a substância ativa nifedipino, que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como antagonistas do cálcio. Sua atividade mais importante é dilatar os vasos sanguíneos2, diminuindo a resistência à passagem do sangue3. Assim, o sangue3 corre livremente pelas veias4 e artérias5, e isso faz diminuir a pressão arteria6 l. O tratamento da pressão alta diminui o risco de ocorrerem complicações no coração7, no cérebro8 e nos vasos sanguíneos2. O nifedipino serve também para tratar a dor no peito9, conhecida como angina1 do peito9 da doença coronária, porque essa substância ativa faz com que chegue mais sangue3 ao coração7. Isto ocorre porque o nifedipino dilata as artérias coronárias10 e, por suas propriedades, evita a ocorrência de espasmos11 (fechamentos temporários) desses vasos e, portanto, melhora o fluxo de sangue3 e a oxigenação do tecido12 cardíaco. A cápsula de Loncord® tem ação duradoura, sendo liberada em uma taxa aproximadamente constante durante 24 horas. Por isso, basta tomar um comprimido ao dia para garantir 24 horas de atividade.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Loncord® não deve ser usado nas situações abaixo:
- alergia13 ao nifedipino ou a qualquer dos outros ingredientes do medicamento. Caso haja dúvida com relação a ter tido ou não qualquer alergia13 devida ao nifedipino, consulte seu médico;
- em caso de choque14 de origem cardíaca;
- paciente fazendo uso do antibiótico rifampicina, que é um medicamento que combate infecções15;
- antes da 20ª semana de gravidez16 e na amamentação17;
- em pacientes com bolsa de Koch (que é uma bolsa para cooleta de fezes usada após cirurgia que retira partes do intestino na qual deixa de existir o caminho natural da saída das fezes, que precisam então ser coletadas na bolsa citada).
Informe ao seu médico caso ocorra gravidez16 ou início de amamentação17 durante o uso deste medicamento.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Loncord® deve ser usado com precaução nos seguintes casos:
- pacientes que sofrem de pressão muito baixa (pressão máxima inferior a 90 mmHg) ou de mau funcionamento do coração7, o que é chamado de insuficiência cardíaca18, ou pessoas que tenham um estreitamento importante da valva aórtica19, conhecido como estenose20 aórtica grave;
- em pacientes com doença do fígado21, pois em casos graves poderá ser necessário reduzir a dose do medicamento;
- uso após a 20ª semana de gestação: exige uma avaliação individual cuidadosa do risco-benefício e somente será considerado se nenhuma das outras opções de tratamento for indicada ou se elas forem ineficazes.
Loncord® pode provocar uma interpretação errada do exame de raio-X com contraste de bário, causando um efeito falso positivo.
Alguns medicamentos como antibióticos macrolídeos (p.ex. eritromicina), antivirais usados para o tratamento de AIDS (p.ex. ritonavir), antimicóticos azólicos (p.ex. cetoconazol), antidepressivos nefazodona e fluoxetina, quinupristina/dalfopristina, ácido valproico, cimetidina podem aumentar as concentrações de nifedipino no sangue3, portanto o médico deve monitorar sua pressão arterial22 em casos de coadministração e, se necessário, reduzir a dose de nifedipino.
Se a dose diária for aumentada até o máximo de 120 mg de nifedipino, você pode chegar a ingerir um máximo de 2 mmol de sódio por dia. Seu médico irá orientar você.
Nos homens que, repetidamente, não tem sucesso em gerar uma criança por fertilização23 in vitro, e quando não há outras causas que justifiquem o insucesso, o nifedipino deve ser considerado como possível causa da falha.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Reações à substância ativa, que variam em intensidade de indivíduo para indivíduo, podem prejudicar a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Isso pode ocorrer, particularmente, no início do tratamento, na mudança de medicação ou sob ingestão alcoólica simultânea.
Para verificar o uso em Populações Especiais, vide item “6. Como devo usar este medicamento?”.
Gravidez16 e Lactação24
No caso de mulheres grávidas, monitorar cuidadosamente a pressão arterial22, inclusive ao se administrar o nifedipino com sulfato de magnésio por via intravenosa, devido à possibilidade de uma queda acentuada da pressão sanguínea, o que pode ser prejudicial à mãe e ao feto25. Converse com seu médico.
O nifedipino é contraindicado antes da 20ª semana de gravidez16 (veja item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O nifedipino é eliminado no leite materno. Como não há experiência dos possíveis efeitos em crianças, suspenda a amamentação17 se você iniciar o tratamento com nifedipino.
Interações Medicamentosas
Medicamentos que podem ter seu efeito alterado se tomados com nifedipino:
- outros medicamentos para o tratamento da pressão alta, como diuréticos26, beta- bloqueadores, inibidores da ECA, antagonistas do receptor de angiotensina (AT-1), outros antagonistas de cálcio, bloqueadores alfa-adrenérgicos27, inibidores da PDE5 e alfa-metildopa, podem ter o seu efeito aumentado;
- betabloqueadores, usados para tratar a pressão alta e algumas doenças do coração7, podem provocar queda muito forte da pressão e piorar o funcionamento do coração7. Esses pacientes devem ser monitorados com muito cuidado;
- digoxina, usada para tratar doenças do coração7, principalmente a insuficiência cardíaca18, pode ter seu efeito aumentado, podendo ser necessário ajuste de dose;
- quinidina, usada para o tratamento das alterações das batidas do coração7: pode ser necessário ajuste de dose ao se iniciar ou terminar o tratamento com nifedipino; é preciso consultar o médico a respeito;
- tacrolimo, usado em doentes transplantados: junto com nifedipino poderá ser necessário reduzir a dose de tacrolimo.
Medicamentos que alteram o efeito do nifedipino se tomados juntos:
- Os seguintes medicamentos reduzem o efeito de nifedipino:
- rifampicina (antibiótico): não pode ser administrada junto com nifedipino, pois reduz o efeito deste;
- fenitoína, carbamazepina, fenobarbital (antiepilépticos): reduzem a eficácia do nifedipino;
Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito de nifedipino:
- antibióticos macrolídeos (exceto a azitromicina), p. ex. eritromicina;
- inibidores da protease28 anti-HIV29 ou antivirais usados para o tratamento de AIDS, p. ex. ritonavir;
- antifúngicos azólicos, p. ex. cetoconazol;
- antidepressivos, como fluoxetina e nefazodona;
- quinupristina/dalfopristina (antibióticos);
- ácido valproico (antiepiléptico);
- cimetidina (para o tratamento de úlceras30 do estômago31 ou do duodeno32);
- cisaprida (para o tratamento de certas doenças do estômago31 e do intestino).
Interação com alimentos
Não se deve tomar suco de toranja, conhecida também como grapefruit, enquanto estiver em tratamento com nifedipino, pois poderá ocorrer uma queda maior da pressão. Após o consumo regular de suco de toranja, o efeito pode perdurar por pelo menos três dias após a última ingestão do suco.
Outras Formas de Interação
O nifedipino pode causar um falso aumento dos valores de ácido vanililmandélico urinário determinado por alguns métodos laboratoriais.
Atenção diabéticos: este medicamento contém SACAROSE.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde33.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Loncord® deve ser conservado, em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Loncord® 20 mg: Cápsula gelatinosa dura com tampa azul transparente e corpo branco contendo microgrânulos de cor amarela.
- Loncord® 40 mg: Cápsula gelatinosa dura com tampa e corpo laranja transparente, contendo microgrânulos amarelos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A cápsula deve ser engolida inteira com um pouco de líquido, devendo ser tomada sempre antes das refeições. Suco de toranja deve ser evitado (veja item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? Subitem Interações com alimentos”).
Nota importante: as características técnicas da cápsula de Loncord® permitem a liberação lenta da substância ativa no organismo, o que garante a ação durante 12 horas. Loncord® destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico lhe dirá durante quanto tempo você deverá tomar Loncord®.
A dose diária deve ser ajustada de acordo com a necessidade de cada paciente, levando em consideração a intensidade da doença e a resposta do paciente. Porém, recomenda-se iniciar o tratamento com uma cápsula de 20mg uma vez ao dia.
Para doses de manutenção, recomenda-se a ingestão de 20mg duas vezes ao dia. O intervalo recomendado entre as administrações de Loncord é de 12 h e não deve ser inferior a 4 h.
Dependendo da gravidade da doença e da resposta do paciente, a dose diária pode ser aumentada gradualmente, não sendo recomendado ultrapassar 60mg.
O médico determinará a dose e duração do tratamento.
Em decorrência de sua pronunciada ação antiisquêmica e anti-hipertensiva, Loncord deve ser retirado gradualmente, particularmente quando forem empregadas doses mais elevadas.
Na coadministração de medicamentos que estimulam ou inibem as enzimas do metabolismo34 pode caber a recomendação de adaptar a dose de nifedipino ou de não usá- lo (veja item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? subitem Interações Medicamentosas”). Fale com seu médico.
Informações adicionais para populações especiais
Crianças e adolescentes: A segurança e eficácia de Loncord® não foram estabelecidas em crianças abaixo de 18 anos.
Idosos: De acordo com a farmacocinética de Loncord® não é necessária alteração de dose em pacientes acima de 65 anos.
Pacientes com disfunção hepática35: Deve-se efetuar monitoramento cuidadoso em pacientes com problemas no fígado21 e, em casos graves, pode ser necessário reduzir a dose.
Pacientes com comprometimento renal36: Baseando-se em dados farmacocinéticos não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com problemas no rim37.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esqueceu de tomar uma ou mais doses, não tome outra dose para compensar a dose esquecida. Aguarde até o momento da próxima dose e continue normalmente o tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, Loncord® pode provocar efeitos indesejáveis, como os seguintes:
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça38, inchaço39, dilatação dos vasos sanguíneos2, prisão de ventre e mal-estar geral.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação alérgica40, reação alérgica40 com inchaço39 na língua41 e na garganta42, podendo dificultar a respiração (angioedema43) e resultar em complicações potencialmente fatais, ansiedade, alterações do sono, vertigem44, enxaqueca45, tontura46, tremor, alterações da visão47, aceleração ou palpitações48 das batidas do coração7, pressão muito baixa, desmaio, sangramento no nariz49, congestão nasal, dor abdominal e gastrintestinal, náusea50, indisposição do estômago31, gases intestinais, secura na boca51, alterações nos exames de sangue3 que avaliam a função do fígado21, vermelhidão inflamatória da pele52, cãibras, dores e alterações nas articulações53, urina54 excessiva, dificuldade ou dor ao urinar, dificuldade na ereção55 do pênis56, dores inespecíficas e calafrios57.
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): coceira, urticária58, aparecimento de lesões59 ou vermelhidão da pele52, sensação anormal como queimação, agulhadas, cócegas ou formigamento, comprometimento da sensibilidade chegando quase à anestesia60, crescimento e inflamações61 das gengivas.
Reações de frequência desconhecida: agranulocitose62 (falta ou acentuada redução de leucócitos63 granulócitos64 (neutrófilos65, basófilos e eosinófilos66), que são subtipos específicos dos glóbulos brancos), leucopenia67 (diminuição de glóbulos brancos do sangue3), reação alérgica40 grave, com risco para a vida, em que há dificuldade para respirar (reação anafilática68), hiperglicemia69 (excesso de açúcar70 – glicose71, no sangue3), hipoestesia72 (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo), sonolência, dor nos olhos73, dor no peito9 (angina1 do peito9), falta de ar, sintomas74 de obstrução intestinal (parada da eliminação de gases e fezes, dor abdominal em cólica intensa e vômitos75), dificuldade em engolir, úlceras30 intestinais, vômito76, mau funcionamento do esfíncter77 do esôfago78, pele52 amarelada devido à presença de bile79 no sangue3, inflamação80 grave da pele52 (necrólise epidérmica tóxica81), reação alérgica40 pela luz, manchas roxas na pele52, artralgia82 (sintoma83 doloroso associado a uma ou mais articulações53 do corpo) e mialgia84 (dor muscular, localizada ou não).
Nos pacientes em diálise85, com hipertensão86 maligna e hipovolemia87, pode ocorrer queda significativa da pressão arterial22 decorrente da vasodilatação.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se alguém se intoxicar com uma dose excessiva de nifedipino, poderá apresentar os seguintes sintomas74: perturbações da consciência, podendo entrar em coma88; redução da pressão arterial22; alteração dos batimentos do coração7; aumento do açúcar70 no sangue3; desequilíbrio metabólico; falta de oxigênio no organismo; choque14 causado pelo mau funcionamento do coração7 e acúmulo de líquido nos pulmões89. O tratamento deverá ser feito no hospital. No caso de superdose, contate seu médico ou o hospital mais próximo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 1.0430.0008
Farm. Resp.:Jaime Abramowicz CRF-RJ nº4451
Registrado e Fabricado por:
Diffucap-Chemobras Química e Farmacêutica LTDA.
Rua Goiás, nº 1232 – Quintino Bocaiúva – Rio de Janeiro – RJ.
CNPJ.: 42.457.796/0001-56
Indústria Brasileira
SAC 0800 282 9800