
Aldosterin
Informações adicionais sobre o medicamento Aldosterin:
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Estas notas são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes dessa substância medicamentosa e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Para saber mais e com mais segurança, consulte a bula do remédio.
1. O que é o Aldosterin?
O Aldosterin é a espirolactona, um diurético1 poupador de potássio que atua também como coadjuvante2 de tratamentos anti-hipertensivos. Age bloqueando o intercâmbio sódio/potássio na porção distal3 do túbulo renal4. A espironolactona é também um competitivo da aldosterona. Tomada por via oral é bem absorvida pelo trato gastrointestinal. Metaboliza-se rapidamente no fígado5 e é excretada por via renal4, sob a forma de metabólitos6.
2. Quando Aldosterin (espironolactona) é indicado?
Indica-se a espironolactona em casos de edema7 associado à insuficiência cardíaca8, cirrose9 hepática10 ou síndrome nefrótica11 e também na hipertensão arterial12 essencial. Ela também é utilizada em casos de hirsutismo13, hipopotassemia14 e ovários15 policísticos. A espirolactona também é indicada para o diagnóstico16 e tratamento do hiperaldosteronismo primário.
3. Como Aldosterin (espironolactona) deve ser tomado?
Siga corretamente o modo de usar e as doses de Aldosterin (espirolactona) recomendadas pelo médico; só ele pode saber o que é mais conveniente para cada quadro clínico e para cada paciente. Alguns remédios deixam de fazer efeito por serem tomados de maneira errada ou em doses abaixo do necessário; outros têm efeitos colaterais17 graves em virtude de doses muito altas.
4. Quais os principais efeitos colaterais17 de Aldosterin (espironolactona)?
Os efeitos colaterais17 mais comuns da espironolactona são: cansaço, coceira, confusão mental, dor de cabeça18, erupção19 cutânea20, febre21, impotência22, irritação gastrointestinal, irregularidades menstruais, sonolência e perturbação dos movimentos. Também podem ocorrer aumento mamário e aumento do potássio no sangue23. Estes ou quaisquer outros efeitos colaterais17 que por ventura possam surgir, devem ser prontamente comunicados ao médico.
5. Quando Aldosterin (espironolactona) não deve ser tomado?
O Aldosterin (espirolactona) é contraindicado nos casos de hipersensibilidade específica à espirolactona ou a outros componentes da sua fórmula. A espirolactona também é contraindicada durante a gravidez24 e em casos de níveis altos de potássio sanguíneo.
6. Alguns cuidados que devem ser observados por quem esteja tomando Aldosterin (espironolactona).
Pacientes que estejam tomando espironolactona devem ser periodicamente avaliados, tendo em vista a possibilidade de ocorrerem distúrbios dos fluidos e de eletrólitos25.
Em pacientes que estejam tomando espironolactona pode ocorrer hiperpotassemia em casos de diminuição da função renal4, com a possibilidade de irregularidades cardíacas graves e até fatais.
Pacientes que estejam tomando espironolactona podem desenvolver ginecomastia26, a qual está relacionada com as doses e duração do tratamento e que, normalmente, é reversível com a descontinuidade da medicação.
A espironolactona ou seus metabólitos6 atravessam a barreira placentária. Portanto, o seu uso em mulheres grávidas não é recomendável e não deve ser feita, a menos que o médico determine sua utilização, avaliando os riscos/benefícios em relação à mãe e ao feto27.
A canrenona, que é um metabólito28 ativo da espironolactona, pode ser detectada no leite materno. Caso o uso da espirolactona seja essencial, um método alternativo de alimentação para a criança deve ser instituído.