

Axiflennid (Bula do profissional de saúde)
HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Axiflennid
cetoprofeno
Solução para infusão 1 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução para infusão
Caixa contendo 10 bolsas plásticas de 100 mL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA SISTEMA FECHADO - SOLUFLEX
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução de Axiflennid contém:
cetoprofeno | 1 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: cloridrato de arginina, álcool benzílico, ácido cítrico, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico1 e água para injetáveis.
Conteúdo eletrolítico | |
Sódio (Na+) | 154 mEq/L |
Cloreto (Cl-) | 154 mEq/L |
Osmolaridade2 Teórica: | 391 mOsm/L |
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3
INDICAÇÕES
Axiflennid é um medicamento anti-inflamatório, analgésico4 e antitérmico5. Este medicamento é destinado ao tratamento de inflamações6 e dores decorrentes de processos reumáticos e traumatismos e de dores em geral.
Desta forma, Axiflennid pode ser utilizado no tratamento da dor no pré e pós-operatório e outras patologias dolorosas.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Nos últimos anos, considerável atenção tem sido dada ao tratamento de dor pós-operatória, tendo em conta o efeito favorável da analgesia adequada sobre evolução do paciente. Recomenda-se analgesia multimodal (por exemplo, os opioides e drogas anti- inflamatórias não esteroidais [AINEs] ou anestésicos locais) para o alívio efetivo da dor pós-operatória. Existem poucos dados sobre a utilização de AINEs em tratamento da dor pós-operatória após cirurgia abdominal (OBERHOFER D. et al., 2005).
Oberhofer D. e colaboradores realizaram estudo randomizado7, duplo-cego, placebo8-controlado que avaliou a eficácia analgésica e segurança do cetoprofeno após a cirurgia abdominal de grande porte.
Após 01 e 09 horas de pós-operatório os pacientes receberam 100 mg de cetoprofeno IV (n = 21) ou placebo8 (n = 22), em adição a um protocolo de tratamento da dor consistindo em infusão contínua de 200 mg de tramadol e 5 g de metamizol ao longo de 24 horas, com adicional de 25 mg IV de tramadol, em caso de analgesia inadequada (OBERHOFER D. et al., 2005).
A dor foi avaliada por uma escala numérica em repouso e em respiração profunda 3, 6, 12 e 24 horas de pós-operatório, sendo registrada a dose total de tramadol usado nas primeiras 24 horas.
Os pacientes no grupo cetoprofeno tiveram escores significativamente menores, tanto para dor em repouso quanto em respiração profunda, em 3 (p < 0,01), 6 e 12 horas (p < 0,05) de pós-operatório. A utilização de 24 horas de tramadol foi muito menor no grupo cetoprofeno (p < 0,01), com menos náuseas9 e vômitos10. Não houve complicações hemorrágicas11 ou outros eventos adversos relacionados à terapia com cetoprofeno. O estudo mostrou o valor do uso em curto prazo do cetoprofeno para melhorar a qualidade de analgesia, após cirurgia abdominal maior, sem efeitos adversos significativos (OBERHOFER D. et al., 2005).
Subramaniam R. e colaboradores realizaram um estudo que compara a eficácia do cetoprofeno e petidina para analgesia perioperatória e náuseas9 e vômitos10 pós-operatórios em crianças submetidas a cirurgia vítreoretiniana e cirurgia de descolamento de retina12. Crianças de 7 a 16 anos com status ASA I, submetidos à cirurgia vítreo13-retiniana foram alocadas aleatoriamente para receber ou 2mg/kg de cetoprofeno ou 1mg/kg de petidina, via IV para analgesia perioperatória.
Em todos os pacientes a anestesia14 geral foi induzida com tiopental e a intubação traqueal foi facilitada com brometo de vecurônio e mantida com oxigênio a 33% em óxido nitroso e isoflurano. A monitoração intra e pós-operatória foi feita por um observador cego para a técnica. A analgesia intra-operatória de resgate foi utilizada se a frequência cardíaca e / ou pressão arterial15 aumentassem em 25% dos valores do período pré-incisional (SUBRAMANIAM R. et al, 2003).
Dor pós-operatória e episódios de náuseas9 e vômitos10 foram avaliados à recuperação (0 horas), e 2, 6 e 24 horas. Analgesia de resgate padrão e agentes antieméticos16 foram administrados, se necessário. Neste estudo que recrutou 86 crianças, 44 delas receberam cetoprofeno enquanto 42 receberam petidina. A analgesia intra-operatória foi comparável em ambos os grupos e não foi encontrada diferença significativa na exigência de analgesia de resgate intra-operatório. No pós-operatório 6 das 44 crianças (13,6%) do grupo cetoprofeno apresentavam dor na recuperação, em comparação com 17/42 (40,4%) no grupo petidina. Dor na hora 2, 6 e 24, e o uso de analgésicos17 no pós-operatório não foi significativamente diferente entre os dois grupos. Náusea18 pós- operatória, vômitos10 e uso de antieméticos16 foram significativamente menores no grupo cetoprofeno em todos os intervalos de tempo.
A conclusão é de que o cetoprofeno é uma alternativa satisfatória como analgésico4 em relação à petidina para cirurgia vítreo13- retiniana e resulta em uma menor incidência19 de náuseas9 e vômitos10 (SUBRAMANIAM R. et al., 2003).
Clinicamente, o cetoprofeno parece reduzir a necessidade de morfina em 33 a 40% com seu suposto mecanismo central de analgesia. Tuncer S. et al., (2003) avaliaram a eficácia e a segurança do cetoprofeno intravenoso (IV) como adjuvante na analgesia controlada pelo paciente com tramadol após cirurgia maior de câncer20 ginecológico.
Cinquenta pacientes foram incluídos no estudo duplo-cego21, randomizado22, placebo8-controlado, sendo alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo I – controle (25 pacientes), com pacientes que receberam solução salina, grupo II – cetoprofeno (25 pacientes). Os pacientes receberam uma dose intravenosa de soro23 fisiológico24 ou cetoprofeno 100 mg no final da cirurgia. Então, para a analgesia controlada pelo paciente, foi dado um bolus25 de 20 mg de tramadol e tempo de 10 min de bloqueio. O alívio da dor foi regularmente avaliado utilizando uma escala visual analógica.
O consumo de tramadol, efeitos colaterais26, e a satisfação do paciente foram anotados durante as 24 horas após a cirurgia. Não foi observada diferença significativa na pontuação da dor, efeitos colaterais26 e satisfação do paciente entre os grupos (p > 0,05). O consumo acumulado de tramadol (analgesia controlada pelo paciente) foi menor nos pacientes tratados com cetoprofeno que no grupo que recebeu placebo8 (p < 0,05). Estes resultados demonstram que uma única dose de 100 mg de cetoprofeno reduziu o consumo de tramadol para o tratamento da dor pós-operatória na cirurgia de câncer20 ginecológico de grande porte.
Priya V. e colaboradores realizaram estudo randomizado7, controlado, estudo duplo-cego21 para determinar se cetoprofeno por via intravenosa é eficaz como analgesia preemptiva para cirurgia de mama27. Foram submetidos à cirurgia de mama27 sob anestesia14 geral 50 pacientes para receber cetoprofeno 100mg por via intravenosa 30 minutos antes (Grupo I), ou imediatamente após a incisão28 cirúrgica (Grupo II) (PRIYA V. et al., 2002).
No pós-operatório, os escores de dor (Escala Visual Analógica-VAS) e o tempo de recuperação analgésica foram registrados por um observador independente e cego para o desenho do estudo. O estudo foi encerrado quando houve necessidade de analgesia de resgate (VAS ≥ 4 ou procura por analgésico4) (PRIYA V. et al., 2002).
As variáveis contínuas foram analisadas pelo teste não pareado "t", variáveis discretas com o teste do qui-quadrado, e curvas de sobrevida29 pelo teste log-rank. Os escores de dor foram significativamente menores no Grupo I, até 10 horas após a cirurgia.
O número de pacientes que necessitam de analgesia em 4, 6, 8 e 10 horas foi significativamente menor no grupo I (0% VS 47% [P< 0,0001], 0% vs 44% [P <0,003], 0% vs 80% [P < 0,0001], 0% x 100% [P < 0,0001] respectivamente. O tempo médio para analgesia de resgate foi de 15,47 - / + 2,87 horas no grupo I versus 4,22 - / + 2,55 horas no grupo II (P <0,0001), concluindo então que a analgesia preemptiva com cetoprofeno por via intravenosa (100mg) produz melhor alívio da dor no pós-operatório em pacientes submetidos a cirurgia de mama27 (PRIYA V. et al., 2002).
No estudo realizado por Basto ER. e colaboradores comparou-se a combinação cetoprofeno-propacetamol em relação ao propacetamol isolado em cirurgia de tireoide30 e paratireoide, em termos de eficácia da analgesia pós-operatória, sangramento, e a incidência19 de náuseas9 e vômitos10 para determinar se o uso de cetoprofeno resulta em qualquer benefício neste tipo de cirurgia (BASTOS ER. et al., 2001).
Os 214 pacientes foram distribuídos em dois grupos (n = 107 em cada grupo), um recebendo cetoprofeno e o outro não. Em todos os pacientes foi utilizada a mesma técnica anestésica, e os pacientes eram comparáveis em termos de idade, peso, sexo, duração da cirurgia, tipo de endocrinopatia31, o envolvimento do cirurgião e dose intra-operatória do sufentanil (P > 0,2). A analgesia pós- operatória consistia de 2g de paracetamol a cada 6h e bolus25 de morfina (se o escore de dor for maior que 40; 3mg IV a cada 10 min na sala de recuperação, e então 5mg SC a cada 4 horas na enfermaria) (BASTOS ER. et al, 2001).
O grupo cetoprofeno recebeu 100 mg de cetoprofeno IV durante a cirurgia e 8 horas depois. Na sala de recuperação, os pacientes receberam oxigênio se a saturação estivesse <95% na admissão (respirando ar ambiente, portanto), e na 1ª e 2ª hora. Os escores de dor, consumo de opioides, o volume de fluido do dreno cervical, e a concentração/massa de hemoglobina32 neste fluido coletado ao longo de 24h foram registrados (BASTOS ER. et al., 2001).
O grupo cetoprofeno apresentou menor escala numérica (P < 0,05), recebeu menos de morfina nas primeiras 24h após a cirurgia (7,4 +/- 5 vs 11,7 +/- 6 mg, P < 0,05), teve menos episódio de náuseas9 e vômito33 (21 vs 38, P < 0,05), e era menos propenso a necessitar de oxigênio após 1h na sala de recuperação (33 vs 59 pacientes, P < 0,05) (BASTOS ER. et al, 2001).
Os dois grupos tiveram o mesmo volume de 24h de drenagem34 do líquido cervical (72,5 +/- 43 vs 70 +/- 42 mL, P > 0,2), com mesma concentração (5,9 +/- 3,4 vs 6,4 +/- 2,8 g por 100mL, P > 0,1) e massa de hemoglobina32 (3,9 +/- 2,8 vs 4,2 +/- 2,5 g, P > 0,2).
O grupo controle apresentou dois hematomas35 cervicais que necessitaram reintervenção, e nenhuma ocorrência no grupo cetoprofeno. O cetoprofeno reduz o escore de dor após a cirurgia de tireoide30 e paratireoide, bem como a necessidade de morfina e seus efeitos adversos, sem aumentar o risco de hemorragia36 cervical (BASTOS ER. et al., 2001).
O efeito aditivo de AINEs administrado com propacetamol após a cirurgia ortopédica maior não foi estudado. Este estudo prospectivo37, realizado por Aubrun F. e colaboradores, controlado por placebo8 pretende avaliar o efeito analgésico4 do cetoprofeno em 50 pacientes submetidos à cirurgia de fusão espinhal, recebendo100 mg de cetoprofeno a cada 8h ou placebo8, no pós-operatório (AUBRUN F. et al., 2000).
Todos os pacientes receberam propacetamol e morfina (titulação IV seguida por analgesia controlada pelo paciente (PCA) durante 24h). A dor foi avaliada através de uma escala visual analógica (VAS). Durante a titulação de morfina, o cetoprofeno não reduziu significativamente a dose de morfina (8 +/-6 vs 11 +/-4 mg), porém diminuiu significativamente o escore VAS (P<0,001). Durante o PCA, o cetoprofeno reduziu significativamente o consumo de morfina (25 +/-17 vs 38 +/-20 mg, P = 0,04) e VAS (P = 0,002) (AUBRUN F. et al., 2000).
O consumo total de morfina pós-operatória foi significativamente reduzido (33%) com cetoprofeno. O cetoprofeno reduziu a necessidade de morfina e a analgesia pós-operatória melhorou em pacientes submetidos à cirurgia da coluna vertebral38 e que receberam propacetamol (AUBRUN F. et al., 2000).
Hommeril JL e colaboradores, em um estudo duplo-cego21, randomizado22, compararam-se os efeitos de cetoprofeno IV 200 mg, seguido de 12,5 mg/hora durante 13h, com os efeitos da morfina extradural 4 mg em 32 pacientes após a artroplastia de quadril e joelho. Uma escala visual analógica foi utilizada para pontuação dor antes da administração de analgésicos17 (primeira acusação de dor após a operação), 1h após e a cada 2h posteriormente (HOMMERIL JL. et al., 1994).
Redução da dor após 1h do início da analgesia foi em média de 44% no grupo de morfina extradural e 54% no grupo cetoprofeno. Não houve diferença significativa entre os grupos nos escores de dor, redução da dor e necessidade de analgesia adicional (paracetamol IV). A naloxona 5 microgramas/kg/h foi necessária para hipercapnia39 superior a 6,0 kPa em três pacientes no grupo de morfina extradural (versus nenhum paciente no grupo cetoprofeno) (HOMMERIL JL. et al., 1994).
Não houve diferenças entre os grupos em efeitos colaterais26, exceto para a retenção urinária40, que foi mais frequente no grupo recebendo morfina extradural (P <0,05). Como havia poucas diferenças entre cetoprofeno IV e morfina extradural, concluiu-se que o cetoprofeno pode ser uma alternativa eficiente à morfina extradural após a artroplastia de quadril e joelho (HOMMERIL JL. et al., 1994).
Referências Bibliográficas:
- OBERHOFER D., SKOK J., NESEK-ADAM V., Intravenous ketoprofen in postoperative pain treatment after major abdominal surgery. Word J Surg. 2005 Apr; 29(4):446-9.
- SUBRAMANIAM R., GHAI B., KHETARPAL M., SUBRAMANYAM MS. A comparison of intravenous ketoprofen versus pethidine on peri-operative analgesia and post-operative nausea18 and vomiting in paediatric vitreoretinal surgery. J Postgrad Med. 2003 Apr-Jun; 49(2):123-6.
- TUNCER S, PIRBUDAK L, BALAT O, CAPAR M. Adding ketoprofen to intravenous patient-controlled analgesia with tramadol after major gynecological cancer20 surgery: a double-blinded, randomized, placebo8-controlled clinical trial. Eur J Gynaecol Oncol. 2003;24(2):181-4.
- PRIYA V, DIVATIA JV, SAREEN R, UPADHYE S. Efficacy of intravenous ketoprofen for pre-emptive analgesia. J Postgrad Med. 2002 Apr-Jun;48(2):109-12.
- BASTO ER, WAINTROP C, MOUREY FD, LANDRU JP, EURIN BG, JACOB LP. Intravenous ketoprofen in thyroid and parathyroid surgery. Anesth Analg. 2001 Apr;92(4):1052-7.
- AUBRUN F, LANGERON O, HEITZ D, CORIAT P, RIOU B. Randomised, placebo8-controlled study of the postoperative analgesic effects of ketoprofen after spinal fusion surgery. Acta Anaesthesiol Scand. 2000 Sep:44(8):934-9.
- HOMMERIL JL, BERNARD JM., GOUIN F, PINAUD M, Ketoprofen for pain after hip and knee arthroplasty. Br J Anaesth. 1994 Apr:72(4):383-7.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
O cetoprofeno, princípio ativo do Axiflennid, é um anti-inflamatório não esteroidal, derivado do ácido arilcarboxílico, pertencente ao grupo do ácido propiônico dos anti-inflamatórios não esteroidais.
Axiflennid possui propriedades anti-inflamatória, antitérmica e apresenta atividade analgésica periférica e central. Inibe a síntese de prostaglandinas41 e a agregação plaquetária, no entanto, seu mecanismo de ação não está completamente elucidado.
O início da ação é verificado 5 minutos após a administração do Axiflennid.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção: A concentração plasmática média é medida 5 minutos após injeção42 IV de 100 mg. Depois de 4 minutos do término da injeção42, a sua concentração plasmática é de 26,4 ± 5,4 μg/mL.
Distribuição: O cetoprofeno encontra-se 99% ligado às proteínas43 plasmáticas. Difunde-se pelo líquido sinovial44, tecidos intra-articulares, capsulares, sinoviais e tendinosos e atravessa a barreira placentária e hematoencefálica. A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 2 horas. O volume de distribuição é de aproximadamente 7L.
Metabolismo45: A biotransformação do cetoprofeno é caracterizada por dois principais processos: por hidroxilação e por conjugação com ácido glicurônico, sendo esta a principal via no homem.
A excreção de cetoprofeno na forma inalterada é muito baixa (menos de 1%). Quase toda a dose administrada é excretada na forma de metabólitos46 na urina47, dos quais 65 a 75% da dose administrada são excretados como metabólito48 glicuronídeo.
Eliminação: Cinquenta por cento (50%) da dose administrada é excretada na urina47 dentro de 6 horas após a administração do medicamento. Durante 5 dias após a administração oral, aproximadamente 75 a 90% da dose é excretada principalmente pela urina47. A excreção fecal é muito pequena (1 a 8%).
Populações especiais
Pacientes idosos: a absorção do cetoprofeno não é modificada; há aumento da meia-vida (3 horas) e diminuição do “clearance” plasmático e renal49.
Pacientes com insuficiência hepática50: não ocorrem alterações significativas do “clearance” plasmático e da meia-vida de eliminação. No entanto, a fração não ligada às proteínas43 plasmáticas encontra-se aproximadamente duplicada.
Pacientes com insuficiência renal51: há diminuição do “clearance” plasmático e renal49 e aumento da meia-vida de eliminação relacionados com a severidade da insuficiência renal51.
CONTRAINDICAÇÕES
Axiflennid não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, como crises asmáticas ou outros tipos de reações alérgicas ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs. Nestes pacientes foram relatados casos de reações anafiláticas52 severas, raramente fatais (ver em “REAÇÕES ADVERSAS”).
- Pacientes com úlcera péptica53/hemorrágica54 ou com histórico.
- Pacientes com histórico de sangramento ou perfuração gastrintestinal, relacionada ao uso de AINEs.
- Paciente com hemorragia36 gastrintestinal, cerebrovascular ou qualquer outra hemorragia36.
- Pacientes com insuficiência55 severa cardíaca, hepática56 e/ou renal49.
- Mulheres no terceiro trimestre da gravidez57.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca58, hepática56 e/ou renal49 severas, pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs e por pacientes com úlcera péptica53/hemorrágica54 ou histórico.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Gravidez57: Categoria de risco C (1º e 2º trimestre gestacional) e D (3º trimestre gestacional).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe imediatamente seu médico ou cirurgião-dentista em caso de suspeita de gravidez57.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Embora os AINEs possam ser requeridos para o alívio das complicações reumáticas que ocorrem devido ao lúpus59 eritematoso60 sistêmico61 (LES), recomenda-se extrema cautela na sua utilização, uma vez que pacientes com LES podem apresentar predisposição à toxicidade62 por AINEs no sistema nervoso central63 e/ou renal49.
As reações adversas podem ser minimizadas através da administração da dose mínima eficaz e pelo menor tempo necessário para controle dos sintomas64.
Reações gastrintestinais
Deve-se ter cautela em pacientes que fazem uso concomitante de cetoprofeno e medicamentos que possam aumentar o risco de sangramento ou úlcera65, como corticosteroides orais, anticoagulantes66 como a varfarina, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, agentes antiplaquetários como o ácido acetilsalicílico, ou nicorandil (ver em “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Sangramento, úlcera65 e perfuração gastrintestinais, que podem ser fatais, foram reportados com todos os AINEs durante qualquer período do tratamento, com ou sem sintomas64 ou histórico de eventos gastrintestinais graves.
Reações cardiovasculares
Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de AINEs (exceto aspirina), particularmente em doses elevadas e em tratamentos de longo prazo, pode ser associado a um risco aumentado de eventos trombóticos67 arteriais (por exemplo, enfarte do miocárdio68 ou acidente vascular cerebral69).
Assim como para os demais anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com hipertensão70 não controlada, insuficiência cardíaca congestiva71, doença cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular72, bem como antes de iniciar um tratamento de longo prazo em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares73 (ex. hipertensão70, hiperlipidemia74, diabetes mellitus75 e em fumantes).
Um aumento do risco de eventos trombóticos67 arteriais tem sido relatado em pacientes tratados com AINEs não-AAS para a dor perioperatória decorrente de cirurgia de revascularização do miocárdio68 (CRM).
Reações cutâneas76
Reações cutâneas76 graves, algumas fatais, incluindo dermatite77 esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson78 e necrólise epidérmica tóxica79, foram reportadas muito raramente com o uso de AINEs. Existe um risco maior da ocorrência destas reações adversas no início do tratamento, a maioria dos casos ocorrendo no primeiro mês.
Assim como para os demais AINEs, na presença de doença infecciosa, deve-se notar que as propriedades anti-inflamatória, analgésica e antitérmica do cetoprofeno podem mascarar os sinais80 habituais de progressão da infecção81, como por exemplo, febre82. Em pacientes com testes de função hepática56 anormais ou com histórico de doença hepática56, os níveis de transaminase devem ser avaliados periodicamente, particularmente durante tratamento a longo prazo. Raros casos de icterícia83 e hepatite84 foram reportados com o uso de cetoprofeno.
Se ocorrerem distúrbios visuais, tal como visão85 embaçada, o tratamento com cetoprofeno deve ser descontinuado
Gravidez57 e Lactação86
O uso de AINEs pode prejudicar a fertilidade feminina e não é recomendado em mulheres que estão tentando engravidar.
Em mulheres com dificuldade de engravidar ou que estejam sob investigação de infertilidade87, deve ser considerada a descontinuação do tratamento com AINEs.
Durante o primeiro e segundo trimestres da gestação: não existe evidência de teratogenicidade ou embriotoxicidade em camundongos e ratos. Em coelhos foram relatados leves efeitos de embriotoxicidade provavelmente relacionados à toxicidade62 materna.
Como a segurança do cetoprofeno em mulheres grávidas não foi avaliada, seu uso deve ser evitado durante o primeiro e segundo trimestres da gravidez57.
Durante o terceiro trimestre da gestação: todos os inibidores da síntese de prostaglandinas41, inclusive o cetoprofeno, podem induzir toxicidade62 cardiopulmonar e renal49 no feto88. No final da gravidez57, pode ocorrer aumento do tempo de sangramento da mãe e do feto88. Portanto, cetoprofeno é contraindicado durante o último trimestre da gravidez57.
Gravidez57: Categoria de risco C (1º e 2º trimestre gestacional) e D (3º trimestre gestacional).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe imediatamente seu médico ou cirurgião-dentista em caso de suspeita de gravidez57.
Lactação86: não existem dados disponíveis sobre a excreção de cetoprofeno no leite humano. O uso de cetoprofeno não é recomendado durante a amamentação89
Populações especiais
Idosos: É aconselhável reduzir a dose inicial e manter o tratamento na dose mínima eficaz. Um ajuste posológico individual pode ser considerado somente após o desenvolvimento de boa tolerância individual.
A frequência das reações adversas aos AINEs é maior em idosos, especialmente sangramento e perfuração gastrintestinais, os quais podem ser fatais.
Crianças: A segurança e eficácia do uso de cetoprofeno em crianças não foram estabelecidas.
O conservante álcool benzílico tem sido associado a eventos adversos graves e à morte em pacientes pediátricos. Embora doses terapêuticas normais desse medicamento forneçam quantidades de álcool benzílico substancialmente menores que as relatadas em associação com esses eventos, a quantidade mínima de álcool benzílico que pode causar toxicidade62 não é conhecida. O risco de toxicidade62 do álcool benzílico depende da quantidade administrada e da capacidade do fígado90 e rins91 de desintoxicação da substância química. Crianças prematuras e que nasceram com peso baixo estão mais propensas a desenvolver a toxicidade62. Devido ao risco de acúmulo e toxicidade62 (acidose metabólica92) relacionados ao álcool benzílico, grandes volumes de Axiflennid devem ser administrados com cautela e apenas se necessário em pacientes com comprometimento hepático ou renal49.
Outros grupos de risco:
Deve-se ter cautela quando Axiflennid for administrado em pacientes com histórico de doença gastrintestinal (colite93 ulcerativa, doença de Crohn94), pois estas condições podem ser exacerbadas.
No início do tratamento, a função renal49 deve ser cuidadosamente monitorada em pacientes com insuficiência cardíaca58, cirrose95 e nefrose96, naqueles que fazem uso de diuréticos97, ou em pacientes com insuficiência renal51 crônica, principalmente se estes pacientes são idosos. Nesses pacientes, a administração do cetoprofeno pode induzir a redução no fluxo sanguíneo renal49 causada pela inibição da prostaglandina98 e levar à descompensação renal49.
Deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com histórico de hipertensão70 e/ou insuficiência cardíaca congestiva71 leve a moderada, uma vez que retenção de líquidos e edema99 foram relatados após a administração de AINEs.
Aumento do risco de fibrilação atrial foi reportado em associação com o uso de AINEs.
Pode ocorrer hiperpotassemia, especialmente em pacientes com diabetes100 de base, insuficiência renal51 e/ou tratamento concomitante com agentes que promovem a hiperpotassemia (ver em “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Os níveis de potássio devem ser monitorados sob estas circunstâncias.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de ocorrência de sonolência, tontura101 ou convulsão102 durante o tratamento com cetoprofeno e orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas caso estes sintomas64 ocorram.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associações medicamentosas não recomendadas
- Outros AINEs (incluindo inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2), e altas dosagens de salicilatos: aumento do risco de ulceração103 e sangramento gastrintestinais.
- Álcool: risco de efeitos adversos gastrintestinais, incluindo ulceração103 ou hemorragia36; pode aumentar o risco de toxicidade62 hepática56.
- Anticoagulantes66: aumento do risco de sangramento.
- Heparina;
- Antagonistas da vitamina104 K (como a varfarina);
- Inibidores da agregação plaquetária (tais como ticlopidina, clopidogrel);
- Inibidores da trombina105 (tais como dabigatrana);
- Inibidores diretos do fator Xa (tais como apixabana, rivaroxabana, edoxabana).
Se o tratamento concomitante não puder ser evitado, deve-se realizar cuidadoso monitoramento.
- Lítio: risco de aumento dos níveis plasmáticos de lítio, devido a diminuição da sua excreção renal49, podendo atingir níveis tóxicos. Realizar se necessário, um cuidadoso monitoramento dos níveis plasmáticos de lítio e um ajuste posológico do lítio durante e após tratamento com AINEs.
- Outros medicamentos fotossensibilizantes: podem causar efeitos fotossensibilizantes adicionais.
- Metotrexato em doses maiores do que 15 mg/semana: aumento do risco de toxicidade62 hematológica do metotrexato, especialmente quando administrado em altas doses (> 15 mg/semana), possivelmente relacionado ao deslocamento do metotrexato ligado à proteína e à diminuição do seu “clearance” renal49.
- Colchicina: aumenta o risco de ulceração103 ou hemorragia36 gastrintestinal. A inibição da agregação plaquetária promovida por AINEs adicionada aos efeitos da colchicina nos mecanismos de coagulação106 sanguínea pode aumentar o risco de sangramento em outros locais que não seja o trato gastrintestinal.
Associações medicamentosas que requerem precauções:
Categorias terapêuticas e medicamentos que podem promover hiperpotassemia (tais como, sais de potássio, diuréticos97 poupadores de potássio, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II, AINEs, heparinas (de baixo peso molecular ou não fracionada), ciclosporina, tacrolimo e trimetoprima):
O risco de hiperpotassemia pode aumentar quando os medicamentos mencionados acima são administrados concomitantemente (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
- Corticosteroides: aumento do risco de ulceração103 gastrintestinal ou sangramento (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
- Diuréticos97: pacientes utilizando diuréticos97, particularmente os desidratados, apresentam maior risco de desenvolvimento de insuficiência renal51 secundária devido à diminuição do fluxo sanguíneo renal49 causada pela inibição de prostaglandina98.
Estes pacientes devem ser reidratados antes do início do tratamento concomitante e a função renal49 deve ser monitorada quando o tratamento for iniciado (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). - Inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: em pacientes com comprometimento da função renal49 (ex. pacientes desidratados ou pacientes idosos), a coadministração de um inibidor da ECA ou de um antagonista107 da angiotensina II e de um agente que inibe a ciclo-oxigenase pode promover a deterioração da função renal49, incluindo a possibilidade de insuficiência renal51 aguda.
- Metotrexato em doses menores do que 15 mg/semana: durante as primeiras semanas de tratamento em associação, o hemograma completo deve ser monitorado uma vez por semana. Se houver qualquer alteração da função renal49 ou se o paciente é idoso, o monitoramento deve ser realizado com maior frequência.
- Pentoxifilina: aumento do risco de sangramento. É necessário realizar um monitoramento clínico e do tempo de sangramento com maior frequência.
- Tenofovir: a administração concomitante de fumarato de tenofovir disoproxil e AINEs pode aumentar o risco de insuficiência renal51.
- Nicorandil: em pacientes recebendo concomitantemente nicorandil e AINEs há um aumento no risco de complicações severas, tais como ulceração103 gastrintestinal, perfuração e hemorragia36 (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
- Glicosídeos cardíacos: a interação farmacocinética entre o cetoprofeno e a digoxina não foi demonstrada. No entanto, recomenda- se cautela, em particular em pacientes com insuficiência renal51, uma vez que os AINEs podem reduzir a função renal49 e diminuir o “clearance” renal49 dos glicosídeos cardíacos.
- Ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade108.
- Tacrolimo: aumento do risco de nefrotoxicidade108.
Associações medicamentosas a serem consideradas:
- Agentes anti-hipertensivos (beta-bloqueadores, inibidores da enzima109 conversora de angiotensina, diuréticos97): risco de redução do efeito anti-hipertensivo por inibição das prostaglandinas41 vasodilatadoras pelos AINEs.
- Trombolíticos: aumento do risco de sangramento.
- Probenecida: a administração concomitante com probenecida pode reduzir acentuadamente o clearance plasmático do cetoprofeno.
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: aumento do risco de sangramento gastrintestinal.
Exames de laboratório
O uso de cetoprofeno pode interferir na determinação de albumina110 urinária, sais biliares, 17-cetosteroides e 17- hidroxicorticosteroides que se baseiam na precipitação ácida ou em reação colorimétrica dos grupos carbonil.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Axiflennid solução para infusão intravenosa, deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e umidade. O prazo de validade do Axiflennid é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Axiflennid é uma solução límpida, incolor, isenta de partículas estranhas visíveis.
Para garantir a integridade das caixas de embarque e evitar danos no produto Axiflennid ou microfuros que interferem na sua estabilidade deve-se respeitar o empilhamento máximo indicado na caixa do produto.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Axiflennid deve ser administrado somente por via intravenosa.
Posologia
Axiflennid: 100 mg a 300 mg ao dia.
Axiflennid é uma solução pronta para o uso e deve ser administrado por infusão intravenosa lenta, aproximadamente por 20 minutos e não deve ser administrado com outros medicamentos.
A duração do tratamento em casos de crises de cólica renal49 deve ser de no máximo 48 horas.
Dose máxima diária recomendada: 300 mg.
Administrar o Axiflennid separadamente de outros medicamentos.
Dosagens especiais
- Crianças: a segurança e eficácia do uso de Axiflennid em crianças não foram estabelecidas.
- Pacientes com insuficiência renal51 e idosos: é aconselhável reduzir a dose inicial e manter estes pacientes com a menor dose eficaz. Um ajuste posológico individual deve ser considerado somente após ter apurado boa tolerância individual (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e “PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS”).
- Pacientes com insuficiência hepática50: estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorados e deve-se manter a menor dose eficaz diária (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” E “PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS”).
Não há estudos dos efeitos de Axiflennid IV administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa.

Devido ao risco de acúmulo e toxicidade62 (acidose metabólica92) relacionados ao álcool benzílico, grandes volumes de Axiflennid devem ser administrados com cautela e apenas se necessário em pacientes com comprometimento hepático ou renal49.
REAÇÕES ADVERSAS
Reação muito comum (≥ 1/10). Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10). Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100). Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000). Reação muito rara (< 1/10.000). Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
A lista a seguir de reações adversas está relacionada a eventos apresentados com o uso de cetoprofeno no tratamento de condições agudas ou crônicas:
Distúrbios no sistema sanguíneo e linfático111:
- Rara: anemia112 hemorrágica54
- Desconhecida: agranulocitose113, trombocitopenia114, aplasia medular, anemia hemolítica115, leucopenia116, insuficiência55 da medula óssea117.
Distúrbios no sistema imune118:
- Desconhecida: reações anafiláticas52, incluindo choque119.
Distúrbios psiquiátricos:
- Desconhecida: depressão, alucinação120, confusão, distúrbios de humor.
Distúrbios no sistema nervoso121:
- Incomum: cefaleia122, vertigem123, sonolência.
- Rara: parestesia124.
- Desconhecida: meningite asséptica125, convulsões, disgeusia126, vertigem123.
Distúrbios visuais:
- Rara: visão85 embaçada, tal como visão85 borrada (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Distúrbios auditivos e do labirinto127:
- Rara: tinidos.
Distúrbios cardíacos:
- Desconhecida: exacerbação da insuficiência cardíaca58, fibrilação atrial.
Distúrbios vasculares128:
- Desconhecida: hipertensão70, vasodilatação, vasculite129 (incluindo vasculite129 leucocitoclástica).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
- Rara: asma130.
- Desconhecida: broncoespasmo131, principalmente em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido acetilsalicílico e/ou a outros AINEs.
Distúrbios gastrintestinais:
- Comum: dispepsia132, náusea18, dor abdominal, vômito33.
- Incomum: constipação133, diarreia134, flatulência e gastrite135.
- Rara: estomatite136, úlcera péptica53.
- Desconhecida: exacerbação da colite93 e doença de Crohn94, hemorragia36 e perfuração gastrintestinais, pancreatite137.
Distúrbios hepatobiliares138:
- Rara: hepatite84, aumento dos níveis das transaminases.
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:
- Incomum: erupção139 cutânea140 (rash141), prurido142.
- Desconhecida: reação de fotossensibilidade, alopecia143, urticária144, angioedema145, erupções bolhosas incluindo síndrome146 de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica79, pustulose exantematosa aguda generalizada.
Distúrbios renais e urinários:
- Desconhecida: insuficiência renal51 aguda, anormalidade nos testes da função renal49, nefrite147 túbulo-intersticial148 e síndrome nefrótica149.
Distúrbios gerais e condições no local da administração:
- Incomum: edema99.
- Desconhecida: reações no local da injeção42 incluindo Embolia150 Cútis Medicamentosa (Síndrome146 de Nicolau).
Distúrbios do metabolismo45 e nutrição151:
- Desconhecida: hiponatremia152, hiperpotassemia (ver em “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” E “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Investigações:
- Rara: ganho de peso.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Sintomas64
Casos de superdose foram relatados com doses de até 2,5 g de cetoprofeno. A maioria dos sintomas64 observados foram benignos e limitados à letargia153, sonolência, náusea18, vômito33 e dor epigástrica.
Tratamento
Não existe nenhum antídoto154 específico para superdose com cetoprofeno. Em caso de suspeita de superdose, recomenda-se instituir tratamento sintomático155 e de suporte visando compensar a desidratação156, monitorar a excreção urinária e corrigir a acidose157, se presente.
Se ocorrer insuficiência renal51, hemodiálise158 pode ser útil para remover o fármaco159 circulante.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. M.S. nº. 1.0311.0183
Resp. Técnico: Caroline Fagundes do Amaral Lenza CRF-GO nº 5554
HALEXISTAR Indústria Farmacêutica S/A
Br 153, Km 3, Conjunto Palmares, Goiânia-GO - CEP: 74775-027
C.N.P.J.: 01.571.702/0001-98
Indústria Brasileira
SAC 0800 646 6500
