SOTACOR

B-MS

Atualizado em 09/12/2014

          SOTACOR


cloridrato de sotalol


120mg ou 160mg ou 240mg


comprimidos


Squibb


Apresentação/Composição de Sotacor

Embalagens com 15 ou 30 comprimidos de SOTACOR 120mg ou 240mg.Embalagens com 20 ou 50 comprimidos de SOTACOR 160mg
Cada comprimido contém:
Cloridrato de sotalol .............. 120mg ou 160mg ou 240mg
Excipiente q.s.p. .................. 1 comprimido


USO ADULTO


Informações ao Paciente de Sotacor

               A conservação do medicamento deve ser feita em temperatura ambiente (entre 15 e 30o C). Proteger da umidade.
         
               Prazo de validade: vide cartucho. Este medicamento não deverá ser utilizado caso o prazo de validade do produto esteja vencido.
         
               Informar sempre ao médico a ocorrência de gravidez1 antes ou durante a vigência do tratamento.
         
               A dose utilizada deverá ser sempre orientada pelo médico. Qualquer modificação da dose ou interrupção do tratamento somente deverá ser feita com orientação médica.
         
               Informar ao médico caso ocorram, durante o tratamento, eventuais reações tais como: dispnéia2, fadiga3, cefaléia4, bradicardia5 excessiva e hipotensão6.
         
               TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
         
               SOTACOR deve ser administrado preferencialmente antes das refeições.
         
               SOTACOR é contra-indicado em pacientes com asma7 brônquica, hipersensibilidade ao SOTACOR, choque8 cardiogênico, insuficiência9 ventricular direita devido a hipertensão10 pulmonar, bradicardia5 acentuada, bloqueio atrio-ventricular do 2o grau ou total, insuficiência cardíaca congestiva11 ou insuficiência renal12 grave.
         
               NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE13.
         


INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Descrição de Sotacor

SOTACOR, a mistura racêmica14 de d- e l- cloridrato de sotalol, é um agente bloqueador beta-adrenoreceptor com propriedades anti-arrítmicas classe III de Vaughan Willians, apresentado na forma de comprimidos para administração oral.SOTACOR comprimidos contém os seguintes ingredientes inativos: celulose microcristalina, lactose15, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício, ácido esteárico, e corante  FD&C nº2.

Farmacologia16 Clínica de Sotacor

Mecanismo de Ação
SOTACOR (cloridrato de sotalol) é um agente bloqueador de receptor beta-adrenérgico17 não seletivo, que atua nos receptores beta-1 e beta-2, destituído de atividade simpatomimética intrínseca (ISA) e atividade estabilizadora de membrana (MSA).SOTACOR inibe a liberação de renina
Sua atividade bloqueadora beta-adrenérgica causa uma redução na frequência cardíaca (efeito cronotrópico negativo) e uma limitada redução na força de contração (efeito inotrópico negativo). Estas alterações no coração18 reduzem o consumo de oxigênio no miocárdio19 e o trabalho cardíaco.
SOTACOR tem propriedades antiarrítmicas de bloqueio do receptor beta-adrenérgico17 (classe II de Vaughan Willians) e de prolongamento da duração do potencial de ação cardíaco (classe III de Vaughan Willians).
As propriedades classe II e III podem ser refletidas no eletrocardiograma20 pelo prolongamento dos intervalos PR, QT e QTc (intervalo QT corrigido pela frequência cardíaca) sem alteração significante na duração do intervalo QRS.
Os isômeros d- e l- do cloridrato de sotalol têm efeitos anti-arrítmicos similares embora o l-isômero seja virtualmente o responsável por toda a atividade beta-bloqueadora. Embora possa ocorrer um betabloqueio significativo com doses orais baixas como 25mg, os efeitos classe III são, em geral, observados com doses diárias maiores de 160mg.

Farmacocinética
Níveis de pico são alcançados em 2,5 a 4 horas, e níveis plasmáticos em estado de equilíbrio são atingidos em 2 a 3 dias. A absorção é reduzida em aproximadamente 20%, quando administrado com uma refeição padrão, em comparação às condições de jejum. SOTACOR não se liga às proteínas21 plasmáticas e não é metabolizado. A principal via de eliminação é a renal22. Aproximadamente 80 a 90% da dose é eliminada na urina23 de forma inalterada, enquanto que o restante é eliminado nas fezes. Doses mais baixas são necessárias em condições de comprometimento renal22 (ver PRECAUÇÕES). A idade não altera significantemente a farmacocinética, embora a função renal22 comprometida em pacientes geriátricos possa diminuir o índice de eliminação, resultando em aumento do acúmulo de droga.

Hemodinâmica24
SOTACOR produz reduções consistentes no batimento e potência cardíaca, sem redução no volume sistólico.
SOTACOR causa pouca ou nenhuma alteração na pressão sanguínea sistêmica em normotensos, e não foi notada alteração significante na pressão arterial25 pulmonar. Em pacientes hipertensos, SOTACOR produz reduções significantes nas pressões sistólica e diastólica. Embora o SOTACOR seja geralmente bem tolerado hemodinamicamente, deve-se usar de cautela em pacientes com reserva cardíaca limítrofe, visto que pode ocorrer deterioração na função cardíaca.

Eletrofisiologia
No homem, os efeitos eletrofisiológicos (betabloqueio) de classe II do SOTACOR se manifestam através do aumento da duração do ciclo sinusal (frequência cardíaca lenta - bradicardia5), diminuição da condução nodal atrioventricular e aumento da refratariedade nodal atrioventricular. Os efeitos eletrofisiológicos de classe III incluem prolongamentos dos potenciais de ação monofásico atrial e ventricular, e prolongamento do período refratário efetivo dos músculos26 atrial, ventricular, e da via complementar atrioventricular (onde houver) nas direções anti-retrógada e retrógada. Com doses orais de 160 a 640mg/dia, o eletrocardiograma20 pode mostrar aumentos médios relacionados a dose de 40 a 100mseg. no intervalo QT e 10 a 40 mseg no intervalo QTc (ver ADVERTÊNCIAS). Não foi observado nenhuma alteração significativa no intervalo QRS.

Estudos Clínicos
O estudo ESVEM (Estudo de Monitorização Eletrofisiológica versus Monitorização Eletrocardiográfica) foi elaborado para comparar a escolha da terapia antiarrítmica (sotalol, procainamida, quinidina, mexiletina, propafenona, imipramina e pirmenol) através da supressão da estimulação elétrica programada (PES) contra pacientes selecionados pela monitorização por Holter27 com história de taquicardia28 ventricular sustentada (TV)/fibrilação ventricular (FV) cuja TV/FV também foram induzidos pelo PES e CVP (Contração ventricular prematura) de 10 batimentos/hora registrado pela monitorização do Holter27. A resposta aguda global, limitada a primeira droga randomizada, foi 39% para o sotalol e 30% para as outras drogas juntas. O índice de resposta aguda para a primeira droga randomizada usando a supressão da indução do PES foi de 36% para o sotalol contra uma média de 13% para as outras drogas juntas. Usando os resultados da monitorização por Holter27, o sotalol obteve 41% de resposta contra 45% para as outras drogas combinadas. Entre aqueles que responderam à terapia de longo prazo o sotalol foi identificado, de forma marcante, como eficaz quando comparado as outras drogas juntas, obtendo a mais baixa mortalidade29 de 2 anos (13% contra 22%), o mais baixo índice de recorrência30 de taquicardia28 ventricular de dois anos (30% contra 60%) e o mais baixo índice de descontaminação (38% contra 75 a 80%). As doses de sotalol mais comumente usadas foram 320 a 480mg/dia (66% dos pacientes), com 16% recebendo < 240mg/dia e 18% recebendo > 640mg/dia.

Indicações de Sotacor

SOTACOR é indicado no tratamento de:

1. Arritmias31 Tratamento de taquiarritmia32 ventricular grave.
Taquiarritmia32 ventricular não-sustentada sintomática33 e contrações ventriculares prematuras sintomáticas.
Tratamento profilático da taquicardia28 atrial paroxística, fibrilação atrial paroxística, taquicardia28 paroxística do nó atrioventricular34 reentrante, taquicardia28 paroxística reentrante usando os sistemas de condução atrioventricular e taquicardia28 supraventricular paroxística após cirurgia cardíaca.
Manutenção do ritmo sinusal normal após a conversão da fibrilação ou flutter atrial.
Controle do índice ventricular em pacientes com fibrilação atrial crônica ou flutter atrial.
Arritmias31 causadas por excesso de catecolaminas circulantes e aquelas devido ao aumento da sensibilidade às catecolaminas.

Nenhuma droga antiarrítmica tem demonstrado reduzir a incidência35 de morte súbita em pacientes com arrítmias supraventricular ou ventricular assintomática. Uma vez que a maioria das drogas antiarrítmicas têm potencial para causar pró-arritmias31 ou aumentar a incidência35 de morte súbita, os médicos devem considerar cautelosamente os riscos e os benefícios da terapia antiarrítmica nestes pacientes.


2. Angina36 Pectoris
SOTACOR reduz a incidência35 e severidade dos ataques de angina36 e aumenta a tolerância ao exercício. Pode ser usado em todos os casos de angina36 pectoris incluindo casos severos e intratáveis.

3. Pós-Infarto do Miocárdio37
SOTACOR quando administrado dentro de 5 a 14 dias do infarto38 agudo39 do miocárdio19, produz uma significante redução no índice de reinfarto, e uma tendência de mortalidade29 mais baixa durante o primeiro ano após o infarto38 (ver ADVERTÊNCIAS  Infarto do miocárdio37 recente).


Contra-Indicações de Sotacor

SOTACOR é contra-indicado em pacientes com:
asma7 brônquica ou doença obstrutiva crônica das vias aéreas.
hipersensibilidade prévia ao SOTACOR.
choque8 cardiogênico.
anestesia40 que produza depressão do miocárdio19.
bradicardia5 sinusal sintomática33.
síndrome41 da doença sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, a menos que esteja usando um marca passo.
insuficiência cardíaca congestiva11 não controlada.
insuficiência renal12.
síndrome41 do QT longo congênita42 ou adquirida.


Advertências de Sotacor

Pró-arritmia43

O efeito adverso mais perigoso das drogas antiarrítmicas é o agravamento das arritmias31 pré-existente ou a indução de novas arritmias31. as drogas que prolongam o intervalo QT podem causar ''torsade de pointes'', uma taquicardia28 ventricular polimórfica associada  com o prolongamento do intervalo QT. a experiência até o momento indicam que o risco de "torsade" está associado com o prolongamento do intervalo QT, redução da frequência cardíaca, redução do potássio e magnésio sérico  (p. ex. como consequência do uso de diurético44), altas concentrações de droga no plasma45 (p.ex. como consequência de superdosagem ou insuficiência renal12) e com o uso concomitante de sotalol e outras medicações tais como anti-depresivos e antiarrítmicos de classe I os quais foram associados com ''torsades de pointes''. as mulheres parecem ter o risco de desenvolvimento de ''torsades de pointes'' aumentado. monitorização do eletrocardiograma20 imediatamente antes ou após o episódio geralmente revela  intervalos QT e QTc prolongados. nos estudos clínicos sotacor, em geral, não tem sido iniciado em pacientes cujo intervalo QTc do pré-tratamento tenha excedido 450 mseg. sotacor deve ser titulado muito cautelosamente em pacientes com intervalos QT prolongados.o ''torsades de pointes'' é dependente da dose e, em geral ocorre precocemente após o início da terapia ou no escalonamento da dose e termina de forma espontânea na maioria dos pacientes. embora a maioria dos episódios de ''torsades de pointes'' sejam autolimitados ou associados com sintomas46 (p. ex. síncope47), eles podem progredir para fibrilação ventricular.
durante os estudos clínicos, 4,3% dos 3257 pacientes com arritmias31 experimentaram  um episódio piorado ou novo de arritmia43 ventricular, incluindo taquicardia28 ventricular sustentada (aproximadamente 1%) e ''torsades de pointes'' (2,4%). além disso, em aproximadamente 1% dos pacientes, as mortes foram consideradas possivelmente relacionadas a droga. em pacientes com outras arritmias31 ventriculares e supraventriculares menos sérias, a incidência35 de ''torsades de pointes'' foi 1% e 1,4%, respectivamente.
pró-arritmias31 graves incluindo ''torsades de pointes'' estavam relacionadas com a dose como indicado abaixo:

          percentagem de incidência35 de pró-arritmias31 graves*, de acordo com a dose, em pacientes com tv/fv

          dose diária            incidência35 de próarritmias             pacientes
(mg)                            graves*        
 1 - 80                          0                              0/72
81 - 160                        0,5%                           4/838
161 - 320                        1,8%                          17/960
321 - 480                        4,5%                          21/471
481 - 640                        4,6%                          15/327
  > 640                          6,8%                           7/103

* ''torsade de pointes'' ou novas tv/fv  sustentada

outros fatores de risco para ''torsades de pointes'' foram o prolongamento excessivo do intervalo QTc e história de cardiomegalia48 ou insuficiência cardíaca congestiva11 (icc). Os pacientes com taquicardia28 ventricular sustentada e história de ICC tiveram um risco mais alto de pró-arritmia43 grave (aproximadamente 7%). eventos pro-arrítmicos devem ser esperados não somente no início da terapia, mas com cada ajuste crescente de dose; os eventos temden a ocorrer dentro de 7 dias do início da terapia ou com um aumento da dose. terapia inicial com 80mg duas vezes ao dia com aumento gradual em consequência da titulação da dose, reduz o risco de pró-arritmia43 (ver posologia). sotacor deve ser usado com cautela caso o intervalo qtc seja maior que 500mseg na terapia e deve-se considerar seriamente a redução da dose ou descontinuação da terapia quando o intervalo qt exceder 550 mseg. devido aos múltiplos fatores de risco associados com o ''torsade de pointes'', contudo, deve-se usar de cautela com relação ao intervalo qtc.

Retirada repentina: observa-se hipersensibilidade às catecolaminas nos pacientes onde ocorreu a retirada da terapia com beta-bloqueadores. Casos ocasionais de agravamento da angina36 pectoris, arritmias31 e, em alguns casos, infarto do miocárdio37 foi reportado após descontinuação repentina da terapia com beta-bloqueadores. Portanto, recomenda-se que, pacientes em uso crônico49 de sotacor devem ser cuidadosamente monitorizados quando da sua descontinuação, particularmente em pacientes com isquemia50 cardíaca. se possível a dosagem deve ser gradualmente reduzida em um período de uma a duas semanas. em razão da doença arterial coronariana ser comum e poder não ser reconhecida em pacientes recebendo sotacor, a descontinuação repentina em pacientes com arritmias31 pode deixar perceptível a insuficiência9 coronariana latente.

Insuficiência cardíaca congestiva11: o beta-bloqueio pode levar à depressão da contratilidade do miocárdio19 e precipitar uma insuficiência cardíaca51 mais severa. recomenda-se cuidado quando do início da terapia em pacientes com disfunção ventricular esquerda controlada pela terapia (p. ex. inibidor da eca, diuréticos52, digitálicos, etc). uma dose inicial baixa e uma cuidadosa titulação de dose é conveniente.

Infarto do miocárdio37 recente: Em pacientes pós-infarto38 com função ventricular esquerda comprometida, deve-se considerar o risco e o benefício da administração de sotalol. uma cuidadosa monitorização  e titulação de dose são importantes durante o início e no acompanhamento da terapia. os eventos adversos de estudos clínicos envolvendo drogas antiarrítmicas (isto é, aumento aparente na mortalidade29) sugerem que o sotacor deve ser evitado em pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 40% sem arritmias31 ventriculares sérias.
em um extenso estudo controlado em pacientes com infarto do miocárdio37 recente, sem insuficiência cardíaca51, que não tiveram necessariamente arritmias31 ventriculares, o tratamento com cloridrato de sotalol oral foi associado com uma redução estatisticamente não significativa  do risco na mortalidade29 comparado ao grupo placebo53 (18%). neste estudo pós-infarto38 usando uma dose fixa de 320mg uma vez ao dia e em um segundo estudo randomizado54, pequeno, em pacientes de alto risco pós- infartados com frações de ejeção do ventrículo esquerdo < 40% tratados com altas doses (640mg/dia), houve indícios de um excesso de mortes precoces súbitas.

Distúrbios eletrolíticos: SOTACOR NÃO DEVE SER USADO EM PACIENTES COM HIPOCALEMIA55 OU HIPOMAGNESEMIA, ANTES DA CORREÇÃO DO DESEQUILÍBRIO; ESTAS CONDIÇÕES PODEM AGRAVAR O GRAU DE PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT E AUMENTAR O POTENCIAL PARA ''TORSADES DE POINTES''. ATENÇÃO ESPECIAL DEVE SER DADA PARA O BALANÇO DE ELETRÓLITOS56 E ÁCIDO-BÁSICO EM PACIENTES COM DIARRÉIA57 SEVERA E PROLONGADA OU PACIENTES RECEBENDO CONCOMITANTEMENTE DROGAS DEPLETORAS DE MAGNÉSIO E/OU POTÁSSIO.

ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS: PROLONGAMENTO EXCESSIVO DO INTERVALO QT MAIOR QUE 0,55 SEGUNDOS PODE SER UM SINAL58 DE TOXICIDADE59 E DEVE SER EVITADO. BRADICARDIA5 SINUSAL (BATIMENTO CARDÍACO MENOR QUE 50 BATIMENTOS POR MINUTO) OCORREU COM UMA FREQUÊNCIA DE 13% EM PACIENTES ARRÍTMICOS RECEBENDO SOTACOR NOS ENSAIOS CLÍNICOS60. A BRADICARDIA5 POR SI SÓ AUMENTA O RISCO DE ''TORSADES DE POINTES''. PAUSA, PARADA E DISFUNÇÃO DO NÓ SINUSAL61 OCORRE EM MENOS DE 1% DOS PACIENTES. A INCIDÊNCIA35 DE BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2o OU 3 o GRAU É DE APROXIMADAMENTE 1%.

ANAFILAXIA62: PACIENTES COM HISTÓRIA DE REAÇÃO ANAFILÁTICA63 PARA UMA VARIEDADE DE ALERGENOS64 PODE TER UMA REAÇÃO MAIS SEVERA COM ADMINISTRAÇÕES REPETIDAS ENQUANTO RECEBENDO BETA-BLOQUEADORES. TAIS PACIENTES PODEM NÃO RESPONDER ÀS DOSES USUAIS DE EPINEFRINA USADAS PARA O TRATAMENTO DE REAÇÕES ALÉRGICAS.


Precauções de Sotacor

Anestesia40: RECOMENDA-SE CUIDADO COM O USO DE AGENTES BLOQUEADORES DO RECEPTOR BETA-ADRENÉRGICO17 INCLUINDO SOTACOR EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA E EM ASSOCIAÇÃO COM ANESTÉSICOS QUE CAUSEM DEPRESSÃO DO MIOCÁRDIO19, TAIS COMO CICLOPROPANO E TRICLOROETILENO.

Diabetes65: EM PACIENTES COM DIABETE (ESPECIALMENTE DIABETE INSTÁVEL) OU COM HISTÓRIA DE EPISÓDIOS DE HIPOGLICEMIA66 ESPONTÂNEA, SOTACOR DEVE SER ADMINISTRADO COM CAUTELA UMA VEZ QUE O BETA-BLOQUEADOR PODE MASCARAR ALGUNS SINAIS67 INICIAIS IMPORTANTES DE HIPOGLICEMIA66 AGUDA, COMO POR EXEMPLO TAQUICARDIA28.

Tireotoxicose: OS BETA-BLOQUEADORES PODEM MASCARAR CERTOS SINAIS67 CLÍNICOS (EX. TAQUICARDIA28) DE HIPERTIREOIDISMO68. PACIENTES COM SUSPEITA DE DESENVOLVIMENTO DE TIREOTOXICOSE DEVEM SER TRATADOS CUIDADOSAMENTE PARA EVITAR UMA RETIRADA REPENTINA DO BETA-BLOQUEADOR A QUAL PODE SER SEGUIDA POR UM AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS46 DE HIPERTIREOIDISMO68, INCLUINDO DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE.

Comprometimento Hepático: UMA VEZ QUE O SOTACOR NÃO ESTA SUJEITO AO METABOLISMO69 DE PRIMEIRA PASSAGEM, OS PACIENTES COM COMPROMETIMENTO HEPÁTICO NÃO DEMONSTRARAM ALTERAÇÃO NO CLEARANCE DO SOTACOR.

Comprometimento Renal22: SOTACOR É ELIMINADO PRINCIPALMENTE POR VIA RENAL22 ATRAVÉS DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR E EM MENOR GRAU POR SECREÇÃO TUBULAR. HÁ UM RELACIONAMENTO DIRETO ENTRE A FUNÇÃO RENAL22, MEDIDA PELA CREATININA70 SÉRICA OU PELO CLEARANCE DE CREATININA70, E A MEIA-VIDA DE ELIMINAÇÃO DO SOTACOR E SUA EXCREÇÃO URINÁRIA. UM GUIA PARA DOSAGEM EM CONDIÇÕES DE COMPROMETIMENTO RENAL22 É APRESENTADO NO ITÉM POSOLOGIA.

Psoríase71: DROGAS BETA-BLOQUEADORAS RARAMENTE TÊM SIDO RELATADAS POR AUMENTAR OS SINTOMAS46 DE PSORÍASE71 VULGAR.


Interação Medicamentosa de Sotacor

Antiarrítmicos: DROGAS ANTIARRÍTMICAS DA CLASSE Ia, TAIS COMO DISOPIRAMIDA, QUINIDINA E PROCAINAMIDA E OUTRAS DROGAS DA CLASSE III (EX. AMIODARONA) NÃO SÃO RECOMENDADAS COMO TERAPIA CONCOMITANTE COM SOTACOR, DEVIDO AO SEU POTENCIAL DE PROLONGAR A REFRATARIEDADE (VER ADVERTÊNCIAS). O USO CONCOMITANTE DE OUTROS AGENTES BETA-BLOQUEADORES COM SOTACOR PODE RESULTAR EM EFEITOS ADITIVOS CLASSE II.

Diuréticos52 depletores de potássio: HIPOCALEMIA55 OU HIPOMAGNESEMIA PODEM OCORRER, AUMENTANDO O POTENCIAL DE "TORSADE DE POINTES" (VER ADVERTÊNCIAS, DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS).

Drogas que prolongam o intervalo QT: SOTACOR DEVE SER ADMINISTRADO COM EXTREMA CAUTELA EM CONJUNTO COM OUTRAS DROGAS CONHECIDAS POR PROLONGAR O INTERVALO QT TAIS COMO OS AGENTES ANTIARRÍTMICOS DA CLASSE I, FENOTIAZINAS, ANTI-DEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, TERFENADINA E ASTEMIZOLA. (VER ADVERTÊNCIAS).Digoxina: DOSES ÚNICAS OU MÚLTIPLAS DE SOTACOR NÃO AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE OS NÍVEIS SÉRICOS DE DIGOXINA. EVENTOS PRÓ-ARRÍTMICOS FORAM MAIS COMUNS NOS PACIENTES TRATADOS COM SOTALOL, TAMBÉM RECEBENDO DIGOXINA; NO ENTANTO, ISTO PODE ESTAR RELACIONADO A PRESENÇA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA11, UM CONHECIDO FATOR DE RISCO72 DA PRÓ-ARRITMIA43, NO PACIENTE RECEBENDO DIGOXINA.

Drogas bloqueadoras de cálcio:A ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE AGENTES BETA-BLOQUEADORES E BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO RESULTARAM EM HIPOTENSÃO6, BRADICARDIA5, DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO, E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA51. OS BETA-BLOQUEADORES DEVEM SER EVITADOS EM ASSOCIAÇÃO COM BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO CARDIODEPRESSORES TAIS COMO VERAPAMIL E DILTIAZAM DEVIDO OS EFEITOS ADITIVOS NA CONDUÇÃO ATRIO-VENTRICULAR E NA FUNÇÃO VENTRICULAR.

Agentes depletores de catecolaminas: O USO CONCOMITANTE DE DROGAS DEPLETORAS DE CATECOLAMINAS, TAIS COMO, RESERPINA E GUANITIDINA, COM UM BETA-BLOQUEADOR PODE PRODUZIR UMA REDUÇÃO EXCESSIVA DO TONUS NERVOSO SIMPÁTICO73 EM REPOUSO. PACIENTES DEVEM SER ESTRITAMENTE MONITORIZADOS COM RELAÇÃO A EVIDÊNCIAS DE HIPOTENSÃO6 E/OU BRADICARDIA5 ACENTUADA, OS QUAIS PODEM PRODUZIR SÍNCOPE47.

Insulina74 e Hipoglicemiantes orais75: PODEM OCORRER HIPERGLICEMIA76 E A DOSAGEM DA DROGA ANTI-DIABÉTICA PODE NECESSITAR DE AJUSTE. OS SINTOMAS46 DE HIPOGLICEMIA66 PODEM SER MASCARADOS PELO SOTACOR.

Estimulantes do receptor beta-2: OS BETA-AGONISTAS TAIS COMO SALBUTAMOL77, TERBUTALINA E ISOPRENALINA PODEM TER SUAS DOSAGENS AUMENTADAS QUANDO USADOS CONCOMITANTEMENTE COM SOTACOR. (VER CONTRA-INDICAÇÕES)

Clonidina: AS DROGAS BETA-BLOQUEADORAS PODEM POTENCIALIZAR A HIPERTENSÃO10 REBOTE, ALGUMAS VEZES OBSERVADA APÓS A DESCONTINUAÇÃO DA CLONIDINA; PORTANTO, O BETA-BLOQUEADOR DEVE SER VAGAROSAMENTE DESCONTINUADO VÁRIOS DIAS ANTES DA RETIRADA GRADUAL DA CLONIDINA.

Interação Droga/Exames Laboratoriais de Sotacor

A PRESENÇA DE SOTAL0L NA URINA23 PODE RESULTAR EM NÍVEIS FALSO-POSITIVOS ELEVADOS DE METANEFRINA QUANDO MEDIDOS POR MÉTODOS FOTOMÉTRICOS. PACIENTES COM SUSPEITA DE FEOCROMOCITOMA78 E QUE SÃO TRATADOS COM SOTALOL DEVEM TER SUA URINA23 ANALISADA ATRAVÉS DE CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PRESSÃO COM EXTRAÇÃO DA FASE SÓLIDA.


Gravidez1 - Categoria B: EMBORA NÃO HAJA ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS NA GRAVIDEZ1, SOTACOR DEMONSTROU ATRAVESSAR A PLACENTA, E É ENCONTRADO NO LÍQUIDO AMNIÓTICO79. PORTANTO, SOTACOR DEVE SER USADO DURANTE A GRAVIDEZ1 SOMENTE SE O BENEFÍCIO POTENCIAL FOR MAIOR QUE O RISCO POTENCIAL.

Lactantes80: SOTACOR É EXCRETADO NO LEITE DE ANIMAIS DE LABORATÓRIOS E FOI RELATADO SUA PRESENÇA NO LEITE HUMANO. DEVIDO AO POTENCIAL DE REAÇÕES ADVERSAS DO SOTACOR EM LACTENTES81, NA DECISÃO DE SE INTERROMPER A AMAMENTAÇÃO82 OU DE DESCONTINUAR A DROGA, DEVE-SE LEVAR EM CONTA A IMPORTÂNCIA DA DROGA PARA A MÃE.

Uso Pediátrico: A SEGURANÇA E EFICÁCIA DO SOTACOR EM CRIANÇAS ABAIXO DE 18 ANOS NÃO FOI ESTABELECIDA.


Eventos Adversos de Sotacor

SOTACOR É BEM TOLERADO NA MAIORIA DOS PACIENTES, COM OS EVENTOS ADVERSOS MAIS FREQUENTES ORIGINADOS DE SUAS PROPRIEDADES BETA-BLOQUEADORAS. OS EVENTOS ADVERSOS SÃO GERALMENTE TRANSITÓRIOS E RARAMENTE NECESSITAM DE INTERRUPÇÃO OU RETIRADA DO TRATAMENTO. ESTES EVENTOS INCLUEM DISPNÉIA2, FADIGA3, TONTURAS83, CEFALÉIA4, FEBRE84, BRADICARDIA5 EXCESSIVA E/OU HIPOTENSÃO6. CASO OCORRAM, ESTES EFEITOS ADVERSOS GERALMENTE DESAPARECEM QUANDO A DOSE É REDUZIDA. OS EVENTOS ADVERSOS MAIS SIGNIFICATIVOS, NO ENTANTO, SÃO AQUELES DEVIDO À PRÓ-ARRITMIA43 INCLUINDO ''TORSADES DE POINTES''.

Uso em arritmias31
NOS ESTUDOS CLÍNICOS, 3256 PACIENTES COM ARRITMIAS31 CARDÍACAS (1363 COM TAQUICARDIA28 VENTRICULAR SUSTENTADA) RECEBERAM SOTACOR ORAL, DOS QUAIS 2451 RECEBERAM A DROGA POR PELO MENOS DUAS SEMANAS. OS EVENTOS ADVERSOS MAIS SIGNIFICATIVOS FORAM ''TORSADES DE POINTES'' E OUTRAS NOVAS ARRITMIAS31 VENTRICULARES GRAVES (VER ADVERTÊNCIAS), AS QUAIS OCORRERAM NOS SEGUINTES ÍNDICES:

                                POPULAÇÃO DE PACIENTES
                         TV/FV         TVNS/CVP          AVS
                         n= 1363       n= 946        n= 947
''Torsades de Pointes''      4,1%          1,0%         1,4%
TV/FV sustentada            1,2%          0,7%         0,3%

TV= taquicardia28 ventricular
FV= fibrilação ventricular
TVNS= taquicardia28 ventricular não sustentada
CVP= contração ventricular prematura
ASV= arritmia43 supraventricular

DE FORMA GERAL, A DESCONTINUAÇÃO EM RAZÃO DE EVENTOS ADVERSOS INTOLERÁVEIS FOI NECESSÁRIO EM 18% DE TODOS OS PACIENTES NOS ESTUDOS DE ARRITMIA43 CARDÍACA. OS EVENTOS ADVERSOS MAIS COMUNS QUE LEVARAM À UMA DESCONTINUAÇÃO DO SOTACOR FORAM: FADIGA3 4%, BRADICARDIA5 (< 50 bpm) 3%, DISPNÉIA2 3%, PRÓ-ARRITMIA43 2%, ASTENIA85 2% E TONTURAS83 2%.
OS EVENTOS ADVERSOS A SEGUIR SÃO CONSIDERADOS RELACIONADOS À TERAPIA, OCORRENDO EM 1% OU MAIS DOS PACIENTES TRATADOS COM SOTACOR:

Cardiovascular: BRADICARDIA5, DISPNÉIA2, DOR NO PEITO86, PALPITAÇÕES87, EDEMA88, ANORMALIDADES NO ELETROCARDIOGRAMA20, HIPOTENSÃO6, PRÓ-ARRITMIA43, SÍNCOPE47, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA51, PRÉ-SÍNCOPE47.

Dermatológico: ERUPÇÃO89 CUTÂNEA90.

Gastrointestinal: NÁUSEAS91/VÔMITOS92, DIARRÉIA57, DISPEPSIA93, DOR ABDOMINAL, FLATULÊNCIA.

Músculo-esquelético: CÃIBRAS.

Nervoso/Psiquiátrico: FADIGA3, TONTURA94, ASTENIA85, DELÍRIO95, CEFALÉIA4, DISTÚRBIOS DO SONO, DEPRESSÃO, PARESTESIA96, ALTERAÇÕES DO HUMOR, ANSIEDADE.

Urogenital97: DISFUNÇÃO SEXUAL

Sentidos Especiais: DISTÚBIOS VISUAIS, ANORMALIDADES NO PALADAR98, DISTÚRBIOS AUDITIVOS.

Orgânicos Gerais: FEBRE84.

Posologia de Sotacor

SOTACOR é administrado por via oral.
Pacientes apresentando bradicardia5 ou hipotensão6 excessiva no início da administração de SOTACOR, devem ter sua terapia suspensa; SOTACOR pode ser reintroduzido mais tarde em doses mais baixas. Uma redução de dose pode também ser recomendável para avaliar sintomas46 de fraqueza e tonturas83 em casos onde a pressão arterial25 permanece baixa após mais de um mês de terapia.
SOTACOR é administrado, preferencialmente, 1 a 2 horas antes das refeições.

Arritmias31

Como com outros agentes antiarrítmicos, SOTACOR deve ser iniciado e ter suas doses aumentadas de acordo com a capacidade de monitorização e de avaliação do rítmo cardíaco. A dose deve ser individualizada para cada paciente com base na resposta terapêutica99 e tolerância. Eventos pró-arrítmicos podem ocorrer, não somente no início da terapia, mas também com cada aumento durante o ajuste da dose.
A dosagem de SOTACOR deve ser ajustada gradualmente com 2 a 3 dias entre os aumentos de dose a fim de se atingir o estado de equilíbrio e continuar monitorizando os intervalos QT. O ajuste gradual da dose ajudará a prevenir o uso de doses que sejam mais altas do que as necessárias para controlar a arritmia43. O esquema de dosagem inicial recomendado é 160mg/dia, administrado em duas doses divididas com intervalos de aproximadamente 12 horas. Esta does pode ser aumentada para 240mg ou 320mg/dia, se necessário, após avaliação adequada. Na maioria dos pacientes,  a resposta terapêutica99 é obtida com uma dose total diária de 160 a 320mg/dia, administrado em duas doses divididas. Alguns pacientes com arrtmias ventriculares refratárias100 com risco de vida podem necessitar doses tão latas como 480 a 640mg/dia; no entanto, estas doses devem ser prescritas somente quando o benefício potencial exceder o aumento do risco de eventos adversos, particularmente pró-arritmias31. Devido a longa meia-vida de eleiminação do SOTACOR, posologia maior que duas vezes ao dia não é geralmente necessária.

NOTA: Antes do início da terapia com SOTACOR, agentes antiarrítmicos prévios devem ser interrompidos sob cuidadosa monitorização, por um período mínimo de 2 a 4 meia-vidas da droga, se as condições clínicas do paciente permitirem. Após descontinuação de amiodarona, SOTACOR não deve ser iniciado até que o intervalo QT seja menor que 450 mseg (ver Advertências). O tratamento foi iniciado em alguns pacientes recebendo lidocaína intravenosa sem efeito prejudicial.


Angina36 pectoris / Pós-infarto do miocárdio37

Recomenda-se que o início do tratamento em pacientes com cardiomiopatia ou insuficiência cardíaca congestiva11 seja realizado em um ambiente hospitalar.

Dose Inicial - 160mg por dia em dose única ou dividido em duas vezes.
Após a 1a semana de tratamento, a dose inicial poderá ser aumentada, se necessário,  em até 80mg por semana. A rapidez pela qual a dose é aumentada depende da tolerância do paciente, em particular, medida pelo grau de bradicardia5 induzida e resposta clínica. Devido a sua meia-vida relativamente longa, SOTACOR é eficaz na maioria dos pacientes quando administrado uma vez ao dia.

Faixa de Dosagem - 160-320mg/diários
               

Posologia em Pacientes com  Disfunção Renal22
Devido o SOTACOR ser excretado predominantemente na urina23 e sua meia-vida de eliminação final ser prolongada na disfunção renal22, a dosagem de SOTACOR deve ser reduzida quando a creatinina70 sérica for maior que 120mcmol/l de acordo com a seguinte tabela.

     Creatinina70 Sérica                        Dose Recomendada
(mcmol/l)             mg/dl101

<120                  <1,2                   Dose Normal de SOTACOR
>120-200              >1,2 - <2,3            3/4 da Dose Normal
>200-300              >2,3 - <3,4            1/2 da Dose Normal
>300-500              >3,4 - <5,7            1/4 da Dose Normal


SOTACOR deve ser evitado ou usado com cautela em pacientes com função renal22 severamente diminuída (Clearance de creatinina70 < 10ml/mim).

Superdosagem de Sotacor

SUPERDOSAGEM ACIDENTAL OU INTENCIONAL COM SOTACOR RARAMENTE RESULTOU EM MORTE. A HEMODIÁLISE102 RESULTA EM UMA GRANDE REDUÇÃO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE SOTACOR.

Sintomas46 e Tratamento da Superdosagem
OS SINAIS67 MAIS COMUNS ESPERADOS SÃO BRADICARDIA5, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA11, HIPOTENSÃO6, BRONCOESPASMO103 E HIPOGLICEMIA66. EM CASOS DE GRANDE SUPERDOSAGEM INTENCIONAL (2 A 16 GRAMAS) DE SOTACOR OBSERVA-SE OS SEGUINTES RESULTADOS CLÍNICOS: HIPOTENSÃO6, BRADICARDIA5, PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT, COMPLEXO VENTRICULAR PREMATURO, TAQUICARDIA28 VENTRICULAR, "TORSADES DE POINTES". SE OCORRER SUPERDOSAGEM, A TERAPIA COM SOTACOR DEVE SER DESCONTINUADA E O PACIENTE RIGOROSAMENTE OBSERVADO. ALÉM DISSO, SE NECESSÁRIO, AS SEGUINTES MEDIDAS TERAPÊUTICAS SÃO SUGERIDAS:

Bradicardia5 - ATROPINA, OUTRA DROGA ANTI-COLINÉRGICA104, UM AGONISTA105 BETA-ADRENÉRGICO17 OU MARCA-PASSO106 TRANSVENOSO.

Parada cardíaca (segundo ou terceiro grau) - MARCA-PASSO106 CARDÍACO TRANSVENOSO

Hipotensão6 (dependendo dos fatores associados) - EPINEFRINA ANTES DO QUE ISOPROTERENOL OU NOREPINEFRINA PODE SER ÚTIL, DEPENDENDO DOS FATORES ASSOCIADOS.

Broncoespasmo103 - AMINOFILINA OU ESTIMULANTE DE RECEPTOR BETA-2 AEROSOL

"Torsades de Pointes" - CARDIOVERSÃO DC, MARCA-PASSO106 TRANSVENOSO, EPINEFRINA E/OU SULFATO DE MAGNÉSIO.


Conservação de Sotacor

SOTACOR deve ser conservado a temperatura ambiente (entre 15 e 30o C). Armazenar em local fresco e seco, protegido da umidade.  Manter o frasco bem fechado

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


SOTACOR - Laboratório

B-MS
Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP - CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
Site: http://www.bristol.com.br/

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
3 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
4 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
5 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
6 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
7 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
8 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
9 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
10 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
11 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
12 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Racêmica: Que não desvia o plano da luz polarizada (diz-se de isômero óptico).
15 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
16 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
17 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
18 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
19 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
20 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
21 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
24 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
25 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
26 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
27 Holter: Dispositivo portátil, projetado para registrar de forma contínua, diferentes variáveis fisiológicas ou atividade elétrica durante um período pré-estabelecido de tempo. Os mais utilizados são o Holter eletrocardiográfico e o Holter de pressão.
28 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
29 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
30 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
31 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
32 Taquiarritmia: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmia rápida.
33 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
34 Nó atrioventricular: Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
35 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
36 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
37 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
38 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
39 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
40 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
41 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
42 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
43 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
44 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
45 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
46 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
47 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
48 Cardiomegalia: É o termo utilizado para o aumento do tamanho do coração. Pode ser produzida por hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença de Chagas, etc.
49 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
50 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
51 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
52 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
53 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
54 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
55 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
56 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
57 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
58 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
59 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
60 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
61 Nó sinusal: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
62 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
63 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
64 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
65 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
66 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
67 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
68 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
69 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
70 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
71 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
72 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
73 Simpático: 1. Relativo à simpatia. 2. Que agrada aos sentidos; aprazível, atraente. 3. Em fisiologia, diz-se da parte do sistema nervoso vegetativo que põe o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação.
74 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
75 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
76 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
77 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
78 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
79 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
80 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
81 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
82 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
83 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
84 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
85 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
86 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
87 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
88 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
89 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
90 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
91 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
92 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
93 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
94 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
95 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
96 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
97 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
98 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
99 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
100 Refratárias: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
101 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
102 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
103 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
104 Colinérgica: 1. Relativo a ou semelhante à acetilcolina, especialmente quanto à ação fisiológica. 2. Diz-se das sinapses ou das fibras nervosas que liberam ou são ativadas pela acetilcolina.
105 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
106 Marca-passo: Dispositivo implantado no peito ou no abdômen com o por objetivo de regular os batimentos cardíacos.

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