Bula do paciente Bula do profissional

Ad-til
(Bula do profissional de saúde)

TAKEDA PHARMA LTDA.

Atualizado em 13/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

AD-TIL®
vitamina1 A + vitamina1 D
Gotas

APRESENTAÇÕES

Solução oral
Frasco gotejador de 20 ml

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada ml (40 gotas) da solução oral contém:

acetato de retinol (vitamina1 A) 50.000 U.I
colecalciferol (vitamina1 D) 10.000 U.I

Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, butil-hidroxianisol e óleo de milho.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Ad-til® é indicado para tratamento e prevenção dos estados carenciais de vitaminas A e D principalmente nas fases de crescimento, em casos de raquitismo3, osteomalácia4, e auxiliar do sistema imunológico5.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A principal indicação do uso de vitaminas consiste na suplementação6 quando ocorre deficiência vitamínica, seja por ingestão diminuída ou por má absorção intestinal. O uso de Ad-til® - vitamina1 A e vitamina1 D associadas - foi observado em crianças, adultos e idosos, com resultados de eficácia importantes. Na prática clínica, sendo difícil uma avaliação formal de eficácia devido à complexidade de determinação de parâmetros de eficácia para uma análise comum da associação de vitaminas, relatam-se experiências clínicas realizadas com a vitamina1 A e com a vitamina1 D.

Vários estudos de intervenção bem controlados, duplo-cegos e com grande número de casos, demonstraram que a suplementação6 de vitamina1 A em crianças malnutridas pode reduzir de forma significativa a mortalidade7 e a incidência8 de cegueira, diarreia9, sarampo10 e algumas outras infecções11. Em um desses estudos, que envolveu 11.200 crianças, houve 30% menos mortalidade7 nas crianças que receberam o suplemento vitamínico. Em outro estudo relatou-se uma significativa redução relativa de 27% na mortalidade7 por todas as causas nas crianças que recebiam vitamina1 A suplementar. Seis de oito estudos de intervenção mostraram reduções significativas de mortalidade7.1

Os efeitos da vitamina1 A na prevenção de morbidade12 e mortalidade7 em recém-nascidos de muito baixo peso foram avaliados em uma metanálise que evidenciou que a suplementação6 de vitamina1 A, em comparação com o uso habitual desta vitamina1, é mais eficaz em diminuir as necessidades de oxigênio em recém-nascidos com idade gestacional de 36 semanas (RR 0,85; IC de 95% 0,73-0,98) e o uso de oxigênio nos sobreviventes com 30 dias de vida (RR 0,93; IC de 95% 0,86-1,01).2,3 Para o tratamento da xeroftalmia13 (que inclui cegueira noturna, xerose conjuntival e corneal, úlcera14 corneal e ceratomalácia) a OMS estabeleceu que doses orais de vitamina1 A, preferencialmente em preparações oleosas, são o tratamento de escolha que deve ser iniciado imediatamente após o reconhecimento deste transtorno.4

Os principais usos terapêuticos da vitamina1 D podem ser divididos em três categorias: (a) profilaxia e cura do raquitismo3 nutricional; (b) tratamento do raquitismo3 metabólico e da osteomalácia4 e (c) tratamento do hipoparatireoidismo.5 Quantidades adequadas de vitamina1 D previnem o raquitismo3 e a osteomalácia4 em indivíduos saudáveis e tratam a osteomalácia4 de indivíduos malnutridos.6 Markestad T e cols.7 observaram a normalização das concentrações de 25-hidroxivitamina D em prematuros suplementados com 500 UI de vitamina1 D2 diariamente.

Doses iniciais de 4.000 UI ao dia por 105 dias, seguidos de 1.000 UI por 150 dias, foram consideradas as doses ideais para o tratamento da osteomalácia4 induzida pelo uso de anticonvulsivante em 40 pacientes com uso prolongado de fenitoína.8 Paunier L9 afirma que, em razão da dificuldade de determinar quanto da vitamina1 D é sintetizada pela pele15 sob influência dos raios ultravioleta, é essencial a suplementação6 de vitamina1 D para a prevenção do raquitismo3. Para a prevenção, recomenda a administração de vitamina1 D na forma de gotas, em doses aproximadas de 400 UI ao dia. Recomenda ainda, para o tratamento do raquitismo3 instalado em que se observem sinais16 de alteração do esqueleto17 ósseo, alterações neuromusculares, entre os quais hipotonia18 muscular, espasmofilia ou tetania19 e convulsões e sinais16 e sintomas20 respiratórios, doses diárias de 5.000 UI durante quatro a seis semanas, seguidas de 1.000 UI ao dia por um período de seis meses.9

Referências bibliográficas

  1. VITAMIN A. PDRhealth. Disponível em: http://www.pdrhealth.com/drug_info/nmdrugprofiles/ nutsupdrugs/vit_0260.shtml.
  2. MELLO ED. Monografias: Vitaminas Lipossolúveis. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/Alergia.html.
  3. VITAMIN A. MICROMEDEX. Drugdex Drug Evaluations. Base de dados, versão 2005.
  4. VITAMIN A. In: Reynolds JEF (Ed). Martindale. The Extra Pharmacopoeia (electronic version). Micromedex, Inc, Denver, CO. 2004. Disponível em http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/ND_PR/Main/SBK/16/PFPUI/FN3Xh501iyGoNO/ND_PG/PRIH/CS/795BF1/ND_T/HCS/ND_P/Main/DUPLICATIO NSHIELDSYNC/95CFA3/ND_B/HCS/PFActionId/hcs.common.
  5. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Vaccines, immunization and biologicals: vitamin A. Disponível em http://www.who.int/vaccines- diseases/en/vitamina1/advocacy/index.shtml.
  6. VITAMIN D. MICROMEDEX. Altmedex. Vitamin D. Base de dados, versão 2005.
  7. MARKESTAD T et al. Vitamin D nutritional status of premature infants supplemented with 500 IU vitamin D2 daily. Acta Paediatr Scand 1983;72:517-20.
  8. CHRISTIANSEN C et al. Initial and maintenance doses of vitamin D2 in the treatment of anticonvulsivant osteomalacia4. Acta Neurol Scand 1974;50:631-41.
  9. PAUNIER L. Rickets and osteomalacia4. In: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Nutrition in preventive medicine: the major deficiency syndromes, epidemiology and approaches to control. Geneva: WHO, 1976. p.1111-9.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Ad-til® contém a associação de duas vitaminas lipossolúveis - a vitamina1 A (sob a forma de acetato de retinol) e a vitamina1 D (sob a forma de colecalciferol). As vitaminas lipossolúveis afetam a permeabilidade21 ou o transporte em várias membranas celulares e atuam como agentes de oxidação-redução, coenzimas ou enzimas inibidoras. São estocadas principalmente no fígado22, metabolizadas muito lentamente e excretadas nas fezes.

Vitamina1 A é a denominação habitual de pelo menos dois fatores que exercem funções biológicas semelhantes e apresentam estruturas químicas muito próximas: as vitaminas A1 e A2. A vitamina1 A1 (retinol) é cerca de três vezes mais ativa do que a vitamina1 A2 (de-hidrorretinol). É rapidamente absorvida no intestino delgado23; em condições normais, 80% da quantidade ingerida é absorvida. Distribui-se no organismo e é armazenada no fígado22, nos hepatócitos. Liga-se às proteínas24 plasmáticas em 5%. Quando liberada do fígado22 sob a forma de retinol, associa-se a uma proteína conhecida como proteína de enlace do retinol ou PER. que a transporta para os diferentes órgãos. Normalmente é eliminada do organismo pela urina25 na forma de metabólitos26 inativos.

A vitamina1 D, principalmente a D3 (colecalciferol) é um hormônio27 esteroide que tem um papel importante na regulação dos níveis séricos de cálcio e fósforo, na mineralização dos ossos e na assimilação da vitamina1 A. Também é absorvida pelo intestino delgado23 e, assim com a vitamina1 A, necessita por ser lipossolúvel da presença de sais biliares para que sua absorção se efetue. Após a absorção é transportada pela circulação28 a todos os órgãos, depositando-se principalmente no fígado22, nos ossos e nos tecidos gordurosos. É inicialmente hidroxilada no fígado22 em calcifediol, convertido no rim29 em diversas outras formas, levando à formação de calcitriol, a forma ativa da vitamina1 D3. Estudos recentes demonstraram a participação dos diversos metabólitos26 no metabolismo30 ósseo. A vitamina1 D e seus metabólitos26 são excretados pelas fezes, não ocorrendo eliminação urinária.

Estas vitaminas lipossolúveis são preferencialmente administradas por via oral junto com óleos vegetais, o que lhes facilita a absorção e reduz o risco de toxicidade31. Não existem relatos da existência de metabólitos26 tóxicos tanto da vitamina1 A como da vitamina1 D; somente a ingestão de quantidades muito grandes de ambas as vitaminas, que permitam seu acúmulo no fígado22 e em outros órgãos podem provocar a ocorrência de eventos adversos. O uso do produto dentro das doses recomendadas não induz intoxicação.

CONTRAINDICAÇÕES

Ad-til® não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade conhecida à vitamina1 A, a colecalciferol, ergocalciferol ou metabólitos26 da vitamina1 D (como calcitriol, calcifediol, alfacalcidol, calciprotriol). Ad-til também não deve ser usado por pacientes com hipercalcemia e hipervitaminoses A e D, nem por portadores de osteodistrofia32 renal33 com hiperfosfatemia.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os preparados orais de vitaminas A e D não são indicadas para tratar a deficiência destas vitaminas em pessoas em que a etiologia34 da doença seja a síndrome de má absorção35.

Pacientes fazendo uso crônico36 de altas doses de vitaminas A e D devem ser avaliados periodicamente pelo médico a fim de se excluir a possibilidade do desenvolvimento de hipervitaminoses A e D.

Ingestão de doses excessivas de vitamina1 D (20.000 U.I./dia por adultos e 2.000 U.I./dia por crianças por vários meses) pode resultar em intoxicação grave.

A administração de Ad-til® deve ser cuidadosamente avaliada em pacientes:

  • com condições cardíacas preexistentes, arteriosclerose37 e insuficiência renal38, em razão de uma potencial exacerbação relacionada aos efeitos da hipercalcemia persistente durante o uso terapêutico;
  • com doença hepática39 com prejuízo da capacidade de absorção;
  • com hiperfosfatemia em razão do risco de calcificação40 metastática e normalização dos níveis de fosfato antes da terapia;
  • em bebês41 e crianças pelo risco de hipersensibilidade a pequenas doses de vitamina1 D;
  • na sarcoidose42 ou outra doença granulomatosa por possível aumento da hiperlipidemia43, pois há um potencial para elevação dos níveis de LDL44;
  • com osteodistrofia32 renal33 ou outras condições que requeiram altas doses de vitamina1 D pura;
  • quando há uso concomitante de preparados contendo cálcio ou outros preparados vitamínicos contendo vitamina1 D ou análogos.

Gravidez45 e lactação46

A ingestão diária de vitaminas A e D durante a gestação e a amamentação47 está bem estabelecida na tabela de Ingetsão Diária Recomendada (IDR) e, de um modo geral, é suprida pelo uso de alimentos ricos nestas viataminas (frutas amarelas, vegetais amarelos e verde-escuros, leite e derivados, peixe e derivados).

No caso de ingestão inadequada, indica-se administração de duas a quatro gotas de Ad-til® ao dia a fim de manter o aporte diário de vitaminas recomendado.

O uso de Ad-til® não deve exceder oito gotas ao dia (10.000 UI) durante a gestação.

Categoria D de risco na gravidez45 – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez45. Também não deve ser utilizado durante a amamentação47, exceto sob orientação médica.

Pacientes idosos

Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Entretanto, o uso prolongado de vitamina1 A por idosos pode aumentar o risco de sobrecarga de vitamina1 A. Estudos revelaram que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina1 D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.

Pacientes com insuficiência hepática48 e renal33

O uso de vitamina1 A e vitamina1 D em pacientes com insuficiência renal38 e/ou hepática39 leve a moderada deve ser acompanhado de precauções e os pacientes devem ser avaliados regularmente.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Antiácidos49 que contenham magnésio quando utilizados concomitantemente com vitamina1 D podem resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal38 crônica. Não se recomenda o uso concomitante com antiácidos49 (hidróxido de alumínio), pois pode ocasionar intoxicação por alumínio (alterações de personalidade, convulsões, coma50).

O uso simultâneo de vitamina1 D e seus análogos, especialmente o calcifediol, não é recomendável por causa do seu efeito aditivo e potencial tóxico.

O uso concomitante de vitamina1 D com preparados que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos51 tiazídicos aumenta o risco potencial de hipercalcemia. O uso concomitante com preparados que contenham fósforo em doses elevadas aumenta o risco potencial de hiperfosfatemia.

Os quadros de hipervitaminose D são particularmente graves em pacientes que fazem uso concomitante de glicosídeos cardíacos (digitálicos), pois os efeitos tóxicos dos glicosídeos cardíacos são potencializados pela hipercalcemia.

O uso concomitante a fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína pode ocasionar redução da atividade da vitamina1 D. As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a absorção de vitaminas lipossolúveis.

O uso concomitante de vitamina1 A e etidronato deve ser evitada por causa do risco potencial de ocorrência de hipervitaminose A.

O uso simultâneo de vitamina1 A e isotretinoína, bexaroteno ou minociclina pode resultar em efeitos tóxicos aditivos.

O uso concomitante de vitamina1 A e vacina52 com vírus53 vivo (sarampo10) pode reduzir as taxas de soroconversão em crianças pequenas.

A ingestão de vitamina1 A juntamente com anticoagulantes54 orais pode aumentar o risco de sangramentos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conserve o produto à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz. Ad-til® tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Ad-til® é uma solução límpida, oleosa, amarela, com odor e sabor de óleo de milho. É acondicionado em frasco de plástico âmbar com um tipo especial de gotejador acoplado ao frasco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Ad-til® destina-se a uso exclusivo pela via oral.
Cada duas gotas da solução oral contêm 2.500 U.I. de vitamina1 A e 500 U.I. de vitamina1 D.

Para a prevenção das deficiências de vitaminas A e D

  • Recém-nascidos, lactentes55 e crianças até os 12 anos de idade: duas gotas ao dia.
  • Adolescentes e adultos: duas gotas ao dia.

Para o tratamento das deficiências de vitaminas A e D

Tratamento do raquitismo3 / osteomalácia4 secundária a deficiência dietética (carencial):

  • Crianças: duas gotas ao dia.
  • Adultos: duas a quatro gotas ao dia, até a cura clínica. Após, duas gotas ao dia como manutenção.

Tratamento do raquitismo3 / osteomalácia4 secundária a uso de anticonvulsivante:

  • Crianças: duas gotas ao dia.
  • Adultos: duas a quatro gotas ao dia.

Não administre medicamentos diretamente na boca56 das crianças: utilize uma colher para pingar as gotinhas.

 

Gestantes e lactantes57 com ingestão inadequada de alimentos ricos em vitaminas A e D:

  • duas a quatro gotas diárias a fim de manter o aporte diário de vitaminas recomendado.

Durante a gestação, o uso de Ad-til® não deve exceder quatro gotas ao dia (5.000 U.I. de vitamina1 A).

Ingestão diária recomendada de vitamina1 A e vitamina1 D

 

Dose (U.I.)

% IDR*

Vit A

Vit D

Vit A

Vit D

Recém-nascidos e lactentes55

2.500

500

187(1) - 200%(2)

250%

Crianças de até 12 anos (3)

2.500

500

150%

250%

Adolescentes e Adultos

5.000

1.000

250%

500%

Lactantes57

5.000

1.000

176%

500%

Gestantes

5.000

1.000

188%

500%

*IDR: Ingestão Diária Recomendada.

Cálculos com base na dose diária máxima recomendada em bula.
(1) Relativo à IDR para crianças de 7 a 11 meses.
(2) Relativo à IDR para crianças de 0 a 6 meses.
(3) Relativo à IDR para crianças com idade superior a 7 anos.

Atenção: o frasco de Ad-til® vem acompanhado de um novo tipo de gotejador, mais moderno e de fácil manuseio.

  1. Romper o lacre da tampa.
  2. Virar o frasco e mantê-lo na posição vertical. Para começar o gotejamento, bater levemente com o dedo no fundo do frasco.

REAÇÕES ADVERSAS

Ainda não se conhecem a intensidade e freqüência das reações adversas ao medicamento Ad-til® nas doses preconizadas. No caso do desenvolvimento de reação de hipersensibilidade, as manifestações clínicas são semelhantes às descritas para os quadros de hipervitaminoses A e D. Raramente, a administração concomitante de imunização58 e vitamina1 A nas doses adequadas para a idade pode ocasionar eventos adversos leves e transitórios, tais como fezes amolecidas, cefaleia59, irritabilidade, febre60, náuseas61 e vômitos62. Dependendo da idade e da dose administrada, a ocorrência destes sintomas20 de intolerância encontra-se na faixa de 1,5% a 7%. Tais sintomas20 desaparecem em praticamente todas as crianças em 24 a 48 horas.

As reações adversas descritas em decorrência do uso da vitamina1 A são:

  • Efeitos sobre o sistema hematopoiético63: a hipervitaminose A causou hipoprotrombinemia com transtorno da coagulação64.
  • Efeitos sobre o sistema nervoso central65: a exposição prolongada à vitamina1 A pode ocasionar cefaleia59, insônia e sonolência.
  • Efeitos psiquiátricos: a exposição prolongada a altas doses de vitamina1 A pode causar depressão grave e psicose66.
  • Efeitos gastrintestinais: hepatotoxicidade67 é incomum com uso crônico36 de doses menores que 100.000 U.I. ao dia de vitamina1 A, entretanto este risco pode aumentar na vigência de doença renal33 ou hepática39, desnutrição68 proteica, hiperlipoproteinemia, consumo de álcool ou deficiência de vitamina1 C.
  • Efeito sobre a visão69: a diplopia70 pode ser um sinal71 precoce de hipervitaminose A.
  • Efeitos sobre a musculatura e os ossos: a osteoporose72 e o risco aumentado de fratura73 de quadril assim como a osteosclerose foram associadas ao uso excessivo de vitamina1 A.
  • As reações adversas descritas em decorrência do uso da vitamina1 D são:
  • Alterações endócrinas e metabólicas: pode ocorrer intoxicação por vitamina1 D, incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal38, hipertensão74 e psicose66, com o uso prolongado de colecalciferol; doses relativamente baixas podem produzir intoxicação em crianças pequenas hipersensíveis. A hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento a menos que ocorra dano renal33 grave.
  • Anormalidades dos lipídios do sangue75: efeitos dislipidêmicos do colecalciferol caracterizados por redução do HDL76- colesterol77 e aumento do LDL44-colesterol77 têm sido observados quando as vitaminas são administradas isoladas em mulheres na pós-menopausa78.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

SUPERDOSE

O uso de doses acima das preconizadas pode acarretar um quadro de hipervitaminoses A e D, cujo tratamento consiste basicamente na suspensão imediata da medicação e em outras medidas de suporte cabíveis.

A intoxicação aguda em adultos por vitamina1 A é rara, mas pode ocorrer se forem ingeridas quantidades superiores a 4 milhões de U.I.. Crianças têm desenvolvido intoxicação aguda seguida à ingestão de 300.000 U.I., resultando em aumento de pressão intracraniana, cefaleia59, vômito79, turvação da visão69, irritabilidade e outros efeitos relacionados com o aumento da pressão intracraniana. Esfoliação da pele15 também foi relatada. Os sinais16 de intoxicação aguda ocorrem dentro de 4 a 8 horas após a ingestão. A intoxicação crônica por vitamina1 A pode ocorrer após o uso crônico36 excessivo (semanas a anos) de 30.000 a 50.000 U.I., embora possa acontecer com doses menores. Crianças podem desenvolver hipervitaminose A com uso crônico36 de doses de somente 10 vezes a RDA para vitamina1 A. Os sinais16 e sintomas20 da intoxicação crônica incluem vômitos62, anorexia80, fadiga81, irritabilidade, diplopia70, cefaleia59, dor óssea, alopécia82, lesões83 da pele15, queilose e sinais16 de aumento da pressão intracraniana. Os achados laboratoriais incluem elevação das enzimas hepáticas84, hipercalcemia, INR aumentado (international normalized ratio – avaliação de tempo de protrombina85), aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos86 e calcificações periostais nas radiografias.

O tratamento consiste na administração de carvão ativado e suspensão do uso da vitamina1, podendo ser mais raramente necessária terapia mais agressiva com a administração de manitol e dexametasona; nos casos de aumento da pressão intracraniana pode haver necessidade de monitorização dos sinais vitais87 e reposição hidroeletrolítica. Os sintomas20 resolvem-sei dentro de alguns dias ou semanas após a descontinuação do uso do medicamento. Os sintomas20 podem persistir por um período prolongado subsequente ao uso crônico36 da vitamina1 A em razão de sua natureza altamente lipossolúvel. O prognóstico88 é em geral excelente, com poucas sequelas89, se houver.

Os efeitos tóxicos da vitamina1 D são em geral resultado de uma suplementação6 excessiva e não da ingestão aguda, o que raramente resulta em intoxicação. A ingestão de doses excessivas pode causar anorexia80, náuseas61, vômitos62 e perda de peso. Muitos dos efeitos da ingestão crônica excessiva são decorrentes da hipercalcemia induzida. Lavagem gástrica90 raramente é necessária, a não ser que sejam ingeridas quantidades extremamente elevadas (acima de 100 vezes a RDA). A RDA é de 400 U.I. por dia para adultos e crianças. A ingestão crônica de vitamina1 D além de 1.600 U.I. por dia pode causar intoxicação.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO

 

MS – 1.0639.0243
Farm. Resp.: Carla A. Inpossinato
CRF-SP nº 38.535

Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N km 133,5 - Jaguariúna - SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira

 

SAC 0800 77 10345

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Raquitismo: Doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais comuns da infância em países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. A osteomalácia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.
4 Osteomalácia: Enfraquecimento e desmineralização dos ossos nos adultos devido a uma deficiência em vitamina D (na criança esta situação denomina-se raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e da ação da luz solar sobre a pele; a sua carência resulta em amolecimento e enfraquecimento dos ossos, que se tornam vulneráveis a fraturas.
5 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
6 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
7 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
10 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
11 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
12 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
13 Xeroftalmia: Distúrbio caracterizado pelo ressecamento excessivo das mucosas que recobrem o olho. Produz a sensação de ter um corpo estranho ou areia no mesmo, juntamente com dor e irritação ocular. Pode ser produzido por doenças locais ou que afetam também outros órgãos.
14 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
15 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
16 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
17 Esqueleto:
18 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
19 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
24 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
25 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
26 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
27 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
28 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
29 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
30 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
31 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
32 Osteodistrofia: Deformação, distrofia dos ossos.
33 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
34 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
35 Síndrome de má absorção: Doença do tubo digestivo caracterizada por absorção insuficiente de nutrientes através da mucosa intestinal. Os sintomas principais são perda de peso, diarréia, desnutrição, eliminação de matéria fecal abundante em gorduras, etc.
36 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
37 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
38 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
39 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
40 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
41 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
42 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
43 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
44 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
48 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
49 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
50 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
51 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
52 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
53 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
54 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
55 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
56 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
57 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
58 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
59 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
62 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
63 Sistema Hematopoiético: Sistema do corpo composto primariamente pela medulla óssea, baço, lifonodos (gânglios linfáticos) e tonsilas, envolvido na produção do sangue.
64 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
65 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
66 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
67 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
68 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
69 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
70 Diplopia: Visão dupla.
71 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
72 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
73 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
74 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
75 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
76 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
77 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
78 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
79 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
80 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
81 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
82 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
83 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
84 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
85 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
86 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
87 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
88 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
89 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
90 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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