Ad-til (Bula do profissional de saúde)
TAKEDA PHARMA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
AD-TIL®
vitamina1 A + vitamina1 D
Gotas
APRESENTAÇÕES
Solução oral
Frasco gotejador de 20 ml
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada ml (40 gotas) da solução oral contém:
acetato de retinol (vitamina1 A) | 50.000 U.I |
colecalciferol (vitamina1 D) | 10.000 U.I |
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, butil-hidroxianisol e óleo de milho.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Ad-til® é indicado para tratamento e prevenção dos estados carenciais de vitaminas A e D principalmente nas fases de crescimento, em casos de raquitismo3, osteomalácia4, e auxiliar do sistema imunológico5.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A principal indicação do uso de vitaminas consiste na suplementação6 quando ocorre deficiência vitamínica, seja por ingestão diminuída ou por má absorção intestinal. O uso de Ad-til® - vitamina1 A e vitamina1 D associadas - foi observado em crianças, adultos e idosos, com resultados de eficácia importantes. Na prática clínica, sendo difícil uma avaliação formal de eficácia devido à complexidade de determinação de parâmetros de eficácia para uma análise comum da associação de vitaminas, relatam-se experiências clínicas realizadas com a vitamina1 A e com a vitamina1 D.
Vários estudos de intervenção bem controlados, duplo-cegos e com grande número de casos, demonstraram que a suplementação6 de vitamina1 A em crianças malnutridas pode reduzir de forma significativa a mortalidade7 e a incidência8 de cegueira, diarreia9, sarampo10 e algumas outras infecções11. Em um desses estudos, que envolveu 11.200 crianças, houve 30% menos mortalidade7 nas crianças que receberam o suplemento vitamínico. Em outro estudo relatou-se uma significativa redução relativa de 27% na mortalidade7 por todas as causas nas crianças que recebiam vitamina1 A suplementar. Seis de oito estudos de intervenção mostraram reduções significativas de mortalidade7.1
Os efeitos da vitamina1 A na prevenção de morbidade12 e mortalidade7 em recém-nascidos de muito baixo peso foram avaliados em uma metanálise que evidenciou que a suplementação6 de vitamina1 A, em comparação com o uso habitual desta vitamina1, é mais eficaz em diminuir as necessidades de oxigênio em recém-nascidos com idade gestacional de 36 semanas (RR 0,85; IC de 95% 0,73-0,98) e o uso de oxigênio nos sobreviventes com 30 dias de vida (RR 0,93; IC de 95% 0,86-1,01).2,3 Para o tratamento da xeroftalmia13 (que inclui cegueira noturna, xerose conjuntival e corneal, úlcera14 corneal e ceratomalácia) a OMS estabeleceu que doses orais de vitamina1 A, preferencialmente em preparações oleosas, são o tratamento de escolha que deve ser iniciado imediatamente após o reconhecimento deste transtorno.4
Os principais usos terapêuticos da vitamina1 D podem ser divididos em três categorias: (a) profilaxia e cura do raquitismo3 nutricional; (b) tratamento do raquitismo3 metabólico e da osteomalácia4 e (c) tratamento do hipoparatireoidismo.5 Quantidades adequadas de vitamina1 D previnem o raquitismo3 e a osteomalácia4 em indivíduos saudáveis e tratam a osteomalácia4 de indivíduos malnutridos.6 Markestad T e cols.7 observaram a normalização das concentrações de 25-hidroxivitamina D em prematuros suplementados com 500 UI de vitamina1 D2 diariamente.
Doses iniciais de 4.000 UI ao dia por 105 dias, seguidos de 1.000 UI por 150 dias, foram consideradas as doses ideais para o tratamento da osteomalácia4 induzida pelo uso de anticonvulsivante em 40 pacientes com uso prolongado de fenitoína.8 Paunier L9 afirma que, em razão da dificuldade de determinar quanto da vitamina1 D é sintetizada pela pele15 sob influência dos raios ultravioleta, é essencial a suplementação6 de vitamina1 D para a prevenção do raquitismo3. Para a prevenção, recomenda a administração de vitamina1 D na forma de gotas, em doses aproximadas de 400 UI ao dia. Recomenda ainda, para o tratamento do raquitismo3 instalado em que se observem sinais16 de alteração do esqueleto17 ósseo, alterações neuromusculares, entre os quais hipotonia18 muscular, espasmofilia ou tetania19 e convulsões e sinais16 e sintomas20 respiratórios, doses diárias de 5.000 UI durante quatro a seis semanas, seguidas de 1.000 UI ao dia por um período de seis meses.9
Referências bibliográficas
- VITAMIN A. PDRhealth. Disponível em: http://www.pdrhealth.com/drug_info/nmdrugprofiles/ nutsupdrugs/vit_0260.shtml.
- MELLO ED. Monografias: Vitaminas Lipossolúveis. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/Alergia.html.
- VITAMIN A. MICROMEDEX. Drugdex Drug Evaluations. Base de dados, versão 2005.
- VITAMIN A. In: Reynolds JEF (Ed). Martindale. The Extra Pharmacopoeia (electronic version). Micromedex, Inc, Denver, CO. 2004. Disponível em http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/ND_PR/Main/SBK/16/PFPUI/FN3Xh501iyGoNO/ND_PG/PRIH/CS/795BF1/ND_T/HCS/ND_P/Main/DUPLICATIO NSHIELDSYNC/95CFA3/ND_B/HCS/PFActionId/hcs.common.
- WORLD HEALTH ORGANIZATION. Vaccines, immunization and biologicals: vitamin A. Disponível em http://www.who.int/vaccines- diseases/en/vitamina1/advocacy/index.shtml.
- VITAMIN D. MICROMEDEX. Altmedex. Vitamin D. Base de dados, versão 2005.
- MARKESTAD T et al. Vitamin D nutritional status of premature infants supplemented with 500 IU vitamin D2 daily. Acta Paediatr Scand 1983;72:517-20.
- CHRISTIANSEN C et al. Initial and maintenance doses of vitamin D2 in the treatment of anticonvulsivant osteomalacia4. Acta Neurol Scand 1974;50:631-41.
- PAUNIER L. Rickets and osteomalacia4. In: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Nutrition in preventive medicine: the major deficiency syndromes, epidemiology and approaches to control. Geneva: WHO, 1976. p.1111-9.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Ad-til® contém a associação de duas vitaminas lipossolúveis - a vitamina1 A (sob a forma de acetato de retinol) e a vitamina1 D (sob a forma de colecalciferol). As vitaminas lipossolúveis afetam a permeabilidade21 ou o transporte em várias membranas celulares e atuam como agentes de oxidação-redução, coenzimas ou enzimas inibidoras. São estocadas principalmente no fígado22, metabolizadas muito lentamente e excretadas nas fezes.
Vitamina1 A é a denominação habitual de pelo menos dois fatores que exercem funções biológicas semelhantes e apresentam estruturas químicas muito próximas: as vitaminas A1 e A2. A vitamina1 A1 (retinol) é cerca de três vezes mais ativa do que a vitamina1 A2 (de-hidrorretinol). É rapidamente absorvida no intestino delgado23; em condições normais, 80% da quantidade ingerida é absorvida. Distribui-se no organismo e é armazenada no fígado22, nos hepatócitos. Liga-se às proteínas24 plasmáticas em 5%. Quando liberada do fígado22 sob a forma de retinol, associa-se a uma proteína conhecida como proteína de enlace do retinol ou PER. que a transporta para os diferentes órgãos. Normalmente é eliminada do organismo pela urina25 na forma de metabólitos26 inativos.
A vitamina1 D, principalmente a D3 (colecalciferol) é um hormônio27 esteroide que tem um papel importante na regulação dos níveis séricos de cálcio e fósforo, na mineralização dos ossos e na assimilação da vitamina1 A. Também é absorvida pelo intestino delgado23 e, assim com a vitamina1 A, necessita por ser lipossolúvel da presença de sais biliares para que sua absorção se efetue. Após a absorção é transportada pela circulação28 a todos os órgãos, depositando-se principalmente no fígado22, nos ossos e nos tecidos gordurosos. É inicialmente hidroxilada no fígado22 em calcifediol, convertido no rim29 em diversas outras formas, levando à formação de calcitriol, a forma ativa da vitamina1 D3. Estudos recentes demonstraram a participação dos diversos metabólitos26 no metabolismo30 ósseo. A vitamina1 D e seus metabólitos26 são excretados pelas fezes, não ocorrendo eliminação urinária.
Estas vitaminas lipossolúveis são preferencialmente administradas por via oral junto com óleos vegetais, o que lhes facilita a absorção e reduz o risco de toxicidade31. Não existem relatos da existência de metabólitos26 tóxicos tanto da vitamina1 A como da vitamina1 D; somente a ingestão de quantidades muito grandes de ambas as vitaminas, que permitam seu acúmulo no fígado22 e em outros órgãos podem provocar a ocorrência de eventos adversos. O uso do produto dentro das doses recomendadas não induz intoxicação.
CONTRAINDICAÇÕES
Ad-til® não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade conhecida à vitamina1 A, a colecalciferol, ergocalciferol ou metabólitos26 da vitamina1 D (como calcitriol, calcifediol, alfacalcidol, calciprotriol). Ad-til também não deve ser usado por pacientes com hipercalcemia e hipervitaminoses A e D, nem por portadores de osteodistrofia32 renal33 com hiperfosfatemia.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Os preparados orais de vitaminas A e D não são indicadas para tratar a deficiência destas vitaminas em pessoas em que a etiologia34 da doença seja a síndrome de má absorção35.
Pacientes fazendo uso crônico36 de altas doses de vitaminas A e D devem ser avaliados periodicamente pelo médico a fim de se excluir a possibilidade do desenvolvimento de hipervitaminoses A e D.
Ingestão de doses excessivas de vitamina1 D (20.000 U.I./dia por adultos e 2.000 U.I./dia por crianças por vários meses) pode resultar em intoxicação grave.
A administração de Ad-til® deve ser cuidadosamente avaliada em pacientes:
- com condições cardíacas preexistentes, arteriosclerose37 e insuficiência renal38, em razão de uma potencial exacerbação relacionada aos efeitos da hipercalcemia persistente durante o uso terapêutico;
- com doença hepática39 com prejuízo da capacidade de absorção;
- com hiperfosfatemia em razão do risco de calcificação40 metastática e normalização dos níveis de fosfato antes da terapia;
- em bebês41 e crianças pelo risco de hipersensibilidade a pequenas doses de vitamina1 D;
- na sarcoidose42 ou outra doença granulomatosa por possível aumento da hiperlipidemia43, pois há um potencial para elevação dos níveis de LDL44;
- com osteodistrofia32 renal33 ou outras condições que requeiram altas doses de vitamina1 D pura;
- quando há uso concomitante de preparados contendo cálcio ou outros preparados vitamínicos contendo vitamina1 D ou análogos.
Gravidez45 e lactação46
A ingestão diária de vitaminas A e D durante a gestação e a amamentação47 está bem estabelecida na tabela de Ingetsão Diária Recomendada (IDR) e, de um modo geral, é suprida pelo uso de alimentos ricos nestas viataminas (frutas amarelas, vegetais amarelos e verde-escuros, leite e derivados, peixe e derivados).
No caso de ingestão inadequada, indica-se administração de duas a quatro gotas de Ad-til® ao dia a fim de manter o aporte diário de vitaminas recomendado.
O uso de Ad-til® não deve exceder oito gotas ao dia (10.000 UI) durante a gestação.
Categoria D de risco na gravidez45 – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez45. Também não deve ser utilizado durante a amamentação47, exceto sob orientação médica.
Pacientes idosos
Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Entretanto, o uso prolongado de vitamina1 A por idosos pode aumentar o risco de sobrecarga de vitamina1 A. Estudos revelaram que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina1 D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.
Pacientes com insuficiência hepática48 e renal33
O uso de vitamina1 A e vitamina1 D em pacientes com insuficiência renal38 e/ou hepática39 leve a moderada deve ser acompanhado de precauções e os pacientes devem ser avaliados regularmente.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Antiácidos49 que contenham magnésio quando utilizados concomitantemente com vitamina1 D podem resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal38 crônica. Não se recomenda o uso concomitante com antiácidos49 (hidróxido de alumínio), pois pode ocasionar intoxicação por alumínio (alterações de personalidade, convulsões, coma50).
O uso simultâneo de vitamina1 D e seus análogos, especialmente o calcifediol, não é recomendável por causa do seu efeito aditivo e potencial tóxico.
O uso concomitante de vitamina1 D com preparados que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos51 tiazídicos aumenta o risco potencial de hipercalcemia. O uso concomitante com preparados que contenham fósforo em doses elevadas aumenta o risco potencial de hiperfosfatemia.
Os quadros de hipervitaminose D são particularmente graves em pacientes que fazem uso concomitante de glicosídeos cardíacos (digitálicos), pois os efeitos tóxicos dos glicosídeos cardíacos são potencializados pela hipercalcemia.
O uso concomitante a fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína pode ocasionar redução da atividade da vitamina1 D. As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a absorção de vitaminas lipossolúveis.
O uso concomitante de vitamina1 A e etidronato deve ser evitada por causa do risco potencial de ocorrência de hipervitaminose A.
O uso simultâneo de vitamina1 A e isotretinoína, bexaroteno ou minociclina pode resultar em efeitos tóxicos aditivos.
O uso concomitante de vitamina1 A e vacina52 com vírus53 vivo (sarampo10) pode reduzir as taxas de soroconversão em crianças pequenas.
A ingestão de vitamina1 A juntamente com anticoagulantes54 orais pode aumentar o risco de sangramentos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conserve o produto à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz. Ad-til® tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Ad-til® é uma solução límpida, oleosa, amarela, com odor e sabor de óleo de milho. É acondicionado em frasco de plástico âmbar com um tipo especial de gotejador acoplado ao frasco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Ad-til® destina-se a uso exclusivo pela via oral.
Cada duas gotas da solução oral contêm 2.500 U.I. de vitamina1 A e 500 U.I. de vitamina1 D.
Para a prevenção das deficiências de vitaminas A e D
- Recém-nascidos, lactentes55 e crianças até os 12 anos de idade: duas gotas ao dia.
- Adolescentes e adultos: duas gotas ao dia.
Para o tratamento das deficiências de vitaminas A e D
Tratamento do raquitismo3 / osteomalácia4 secundária a deficiência dietética (carencial):
- Crianças: duas gotas ao dia.
- Adultos: duas a quatro gotas ao dia, até a cura clínica. Após, duas gotas ao dia como manutenção.
Tratamento do raquitismo3 / osteomalácia4 secundária a uso de anticonvulsivante:
- Crianças: duas gotas ao dia.
- Adultos: duas a quatro gotas ao dia.
Não administre medicamentos diretamente na boca56 das crianças: utilize uma colher para pingar as gotinhas.
Gestantes e lactantes57 com ingestão inadequada de alimentos ricos em vitaminas A e D:
- duas a quatro gotas diárias a fim de manter o aporte diário de vitaminas recomendado.
Durante a gestação, o uso de Ad-til® não deve exceder quatro gotas ao dia (5.000 U.I. de vitamina1 A).
Ingestão diária recomendada de vitamina1 A e vitamina1 D
|
Dose (U.I.) |
% IDR* |
||
Vit A |
Vit D |
Vit A |
Vit D |
|
Recém-nascidos e lactentes55 |
2.500 |
500 |
187(1) - 200%(2) |
250% |
Crianças de até 12 anos (3) |
2.500 |
500 |
150% |
250% |
Adolescentes e Adultos |
5.000 |
1.000 |
250% |
500% |
Lactantes57 |
5.000 |
1.000 |
176% |
500% |
Gestantes |
5.000 |
1.000 |
188% |
500% |
*IDR: Ingestão Diária Recomendada.
Cálculos com base na dose diária máxima recomendada em bula.
(1) Relativo à IDR para crianças de 7 a 11 meses.
(2) Relativo à IDR para crianças de 0 a 6 meses.
(3) Relativo à IDR para crianças com idade superior a 7 anos.
Atenção: o frasco de Ad-til® vem acompanhado de um novo tipo de gotejador, mais moderno e de fácil manuseio.
- Romper o lacre da tampa.
- Virar o frasco e mantê-lo na posição vertical. Para começar o gotejamento, bater levemente com o dedo no fundo do frasco.
REAÇÕES ADVERSAS
Ainda não se conhecem a intensidade e freqüência das reações adversas ao medicamento Ad-til® nas doses preconizadas. No caso do desenvolvimento de reação de hipersensibilidade, as manifestações clínicas são semelhantes às descritas para os quadros de hipervitaminoses A e D. Raramente, a administração concomitante de imunização58 e vitamina1 A nas doses adequadas para a idade pode ocasionar eventos adversos leves e transitórios, tais como fezes amolecidas, cefaleia59, irritabilidade, febre60, náuseas61 e vômitos62. Dependendo da idade e da dose administrada, a ocorrência destes sintomas20 de intolerância encontra-se na faixa de 1,5% a 7%. Tais sintomas20 desaparecem em praticamente todas as crianças em 24 a 48 horas.
As reações adversas descritas em decorrência do uso da vitamina1 A são:
- Efeitos sobre o sistema hematopoiético63: a hipervitaminose A causou hipoprotrombinemia com transtorno da coagulação64.
- Efeitos sobre o sistema nervoso central65: a exposição prolongada à vitamina1 A pode ocasionar cefaleia59, insônia e sonolência.
- Efeitos psiquiátricos: a exposição prolongada a altas doses de vitamina1 A pode causar depressão grave e psicose66.
- Efeitos gastrintestinais: hepatotoxicidade67 é incomum com uso crônico36 de doses menores que 100.000 U.I. ao dia de vitamina1 A, entretanto este risco pode aumentar na vigência de doença renal33 ou hepática39, desnutrição68 proteica, hiperlipoproteinemia, consumo de álcool ou deficiência de vitamina1 C.
- Efeito sobre a visão69: a diplopia70 pode ser um sinal71 precoce de hipervitaminose A.
- Efeitos sobre a musculatura e os ossos: a osteoporose72 e o risco aumentado de fratura73 de quadril assim como a osteosclerose foram associadas ao uso excessivo de vitamina1 A.
- As reações adversas descritas em decorrência do uso da vitamina1 D são:
- Alterações endócrinas e metabólicas: pode ocorrer intoxicação por vitamina1 D, incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal38, hipertensão74 e psicose66, com o uso prolongado de colecalciferol; doses relativamente baixas podem produzir intoxicação em crianças pequenas hipersensíveis. A hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento a menos que ocorra dano renal33 grave.
- Anormalidades dos lipídios do sangue75: efeitos dislipidêmicos do colecalciferol caracterizados por redução do HDL76- colesterol77 e aumento do LDL44-colesterol77 têm sido observados quando as vitaminas são administradas isoladas em mulheres na pós-menopausa78.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
SUPERDOSE
O uso de doses acima das preconizadas pode acarretar um quadro de hipervitaminoses A e D, cujo tratamento consiste basicamente na suspensão imediata da medicação e em outras medidas de suporte cabíveis.
A intoxicação aguda em adultos por vitamina1 A é rara, mas pode ocorrer se forem ingeridas quantidades superiores a 4 milhões de U.I.. Crianças têm desenvolvido intoxicação aguda seguida à ingestão de 300.000 U.I., resultando em aumento de pressão intracraniana, cefaleia59, vômito79, turvação da visão69, irritabilidade e outros efeitos relacionados com o aumento da pressão intracraniana. Esfoliação da pele15 também foi relatada. Os sinais16 de intoxicação aguda ocorrem dentro de 4 a 8 horas após a ingestão. A intoxicação crônica por vitamina1 A pode ocorrer após o uso crônico36 excessivo (semanas a anos) de 30.000 a 50.000 U.I., embora possa acontecer com doses menores. Crianças podem desenvolver hipervitaminose A com uso crônico36 de doses de somente 10 vezes a RDA para vitamina1 A. Os sinais16 e sintomas20 da intoxicação crônica incluem vômitos62, anorexia80, fadiga81, irritabilidade, diplopia70, cefaleia59, dor óssea, alopécia82, lesões83 da pele15, queilose e sinais16 de aumento da pressão intracraniana. Os achados laboratoriais incluem elevação das enzimas hepáticas84, hipercalcemia, INR aumentado (international normalized ratio – avaliação de tempo de protrombina85), aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos86 e calcificações periostais nas radiografias.
O tratamento consiste na administração de carvão ativado e suspensão do uso da vitamina1, podendo ser mais raramente necessária terapia mais agressiva com a administração de manitol e dexametasona; nos casos de aumento da pressão intracraniana pode haver necessidade de monitorização dos sinais vitais87 e reposição hidroeletrolítica. Os sintomas20 resolvem-sei dentro de alguns dias ou semanas após a descontinuação do uso do medicamento. Os sintomas20 podem persistir por um período prolongado subsequente ao uso crônico36 da vitamina1 A em razão de sua natureza altamente lipossolúvel. O prognóstico88 é em geral excelente, com poucas sequelas89, se houver.
Os efeitos tóxicos da vitamina1 D são em geral resultado de uma suplementação6 excessiva e não da ingestão aguda, o que raramente resulta em intoxicação. A ingestão de doses excessivas pode causar anorexia80, náuseas61, vômitos62 e perda de peso. Muitos dos efeitos da ingestão crônica excessiva são decorrentes da hipercalcemia induzida. Lavagem gástrica90 raramente é necessária, a não ser que sejam ingeridas quantidades extremamente elevadas (acima de 100 vezes a RDA). A RDA é de 400 U.I. por dia para adultos e crianças. A ingestão crônica de vitamina1 D além de 1.600 U.I. por dia pode causar intoxicação.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
MS – 1.0639.0243
Farm. Resp.: Carla A. Inpossinato
CRF-SP nº 38.535
Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N km 133,5 - Jaguariúna - SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira
SAC 0800 77 10345