Preço de Qlaira em Cambridge/SP: R$ 52,48

Qlaira

BAYER S.A.

Atualizado em 02/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Qlaira®
valerato de estradiol + dienogeste
Comprimidos 

APRESENTAÇÕES

Comprimido revestido
Estojo de cartolina contendo blíster com 28 comprimidos revestidos (26 comprimidos revestidos ativos e 2 comprimidos revestidos inativos)

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada blíster de 28 comprimidos revestidos contém:  2 comprimidos amarelo escuro; 5 comprimidos vermelho médio; 17 comprimidos amarelo claro; 2 comprimidos vermelho escuro; 2 comprimidos brancos

Cada comprimido amarelo escuro contém:

valerato de estradiol 3 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e/ou óxido de ferro vermelho.


Cada comprimido vermelho médio contém:

valerato de estradiol 2 mg
dienogeste 2 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e/ou óxido de ferro vermelho.


Cada comprimido amarelo claro contém:

valerato de estradiol 2 mg
dienogeste 3 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e/ou óxido de ferro vermelho.


Cada comprimido vermelho escuro contém:

valerato de estradiol 1 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e/ou óxido de ferro vermelho.


Cada comprimido branco inativo contém:

excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, talco, dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES À PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Qlaira® é indicado para prevenir a gravidez2.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Cada comprimido ativo (colorido) de Qlaira® contém uma pequena quantidade de hormônios femininos, sendo que alguns comprimidos contêm somente valerato de estradiol e outros contêm valerato de estradiol combinado com dienogeste.

Os dois comprimidos inativos (brancos) não contêm nenhuma substância ativa.

Os contraceptivos que contêm dois hormônios diferentes, como Qlaira®, são chamados de contraceptivo combinado.

Quando mulheres com ciclo natural, ou seja, que não utilizam qualquer contraceptivo hormonal, iniciam a primeira cartela de Qlaira® a partir do primeiro dia do ciclo (primeiro dia de sangramento) a eficácia contraceptiva é atingida e não há necessidade de medidas contraceptivas adicionais. Devem ser observadas as recomendações sobre a ingestão de Qlaira® no item “Como devo usar este medicamento?”.

Outras características não-relacionadas com a prevenção da gravidez2

Os contraceptivos combinados reduzem a duração e a intensidade do sangramento, diminuindo o risco de anemia3 por deficiência de ferro. A cólica menstrual também pode se tornar menos intensa ou desaparecer completamente.

Além disso, há evidências de que alguns distúrbios graves ocorrem com menos frequência em usuárias de contraceptivos contendo 0,05 mg de etinilestradiol (“pílula de alta dose”), tais como: doença benigna da mama4, cistos ovarianos, infecções5 pélvicas6 (doença inflamatória pélvica7 ou DIP), gravidez ectópica8 (quando o embrião se fixa fora do útero9) e câncer10 do endométrio11 (tecido12 de revestimento do útero9) e dos ovários13. Pode ser que estes resultados também se verifiquem para os COs de baixa dose, no entanto, até o momento somente foi confirmada a redução da ocorrência de casos de câncer10 ovariano e de endométrio11.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use contraceptivo oral combinado se você tem qualquer uma das condições descritas a seguir. Caso apresente qualquer uma destas condições, informe seu médico antes de iniciar o uso de Qlaira®. Ele pode lhe recomendar o uso de outro CO ou de outro método contraceptivo (não hormonal).

  • história atual ou anterior de formação de coágulo14 nos vasos das pernas (trombose15), dos pulmões16 (embolia17 pulmonar) ou em outras partes do corpo;
  • história atual ou anterior de ataque cardíaco ou derrame18 cerebral (causado por um coágulo14 ou pelo rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro19);
  • história atual ou anterior de doença que indique a possibilidade futura de ataque cardíaco (p. ex., angina20 pectoris que causa dor intensa no peito21, que pode se irradiar para o braço esquerdo) ou de um derrame18 (p. ex., um pequeno derrame18 sem efeitos residuais, também chamado de episódio isquêmico22 transitório);
  • presença de um alto risco para a formação de coágulos arteriais ou venosos (veja item “Contraceptivos e a trombose” e consulte seu médico que decidirá se você poderá utilizar o contraceptivo);
  • história atual ou anterior de um determinado tipo de enxaqueca23 (com sintomas24 neurológicos focais como sintomas24 visuais, dificuldade para falar, fraqueza ou adormecimento em qualquer parte do corpo);
  • diabetes mellitus25 com lesão26 do sistema vascular27 (vasos sanguíneos28);
  • história atual ou anterior de doença do fígado29 (sintomas24 tais como amarelamento da pele30 ou coceira em todo o corpo) e caso seu fígado29 ainda não esteja funcionando normalmente;
  • história atual ou anterior de câncer10 que pode se desenvolver sob a influência de hormônios sexuais (p. ex., câncer10 dos órgãos genitais ou de mama4);
  • história atual ou anterior de tumor31 no fígado29 (benigno ou maligno);
  • presença de sangramento vaginal sem explicação;
  • ocorrência ou suspeita de gravidez2;
  • se você é alérgica (hipersensível) ao valerato de estradiol, dienogeste ou a qualquer um dos componentes de Qlaira®. Isto pode causar, p. ex., coceira, erupção32 cutânea33 ou inchaço34.

Se qualquer um destes casos ocorrer pela primeira vez enquanto estiver tomando CO, descontinue o uso imediatamente e consulte seu médico. Neste período, outros métodos contraceptivos não-hormonais devem ser empregados (veja também o item: “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Antes de iniciar o uso de Qlaira®, seu médico deverá questioná-la sobre o histórico de sua saúde35 e de seus familiares próximos. É possível que o médico também meça a pressão sanguínea e, dependendo da sua situação pessoal, poderá também solicitar outros exames.

Nesta bula estão descritas várias situações em que o uso do CO deve ser descontinuado ou em que pode haver diminuição da sua eficácia. Nestas situações, deve-se evitar relação sexual ou, então, utilizar adicionalmente métodos contraceptivos não-hormonais como, p. ex, preservativo ou outro método de barreira. Não use os métodos da tabelinha ou da temperatura. Esses métodos podem falhar, pois os contraceptivos hormonais modificam as variações de temperatura e do muco cervical que ocorrem durante o ciclo menstrual normal.

Qlaira®, como todos os demais contraceptivos hormonais, não protege contra as infecções5 causadas pelo HIV36 (AIDS), nem contra qualquer outra doença sexualmente transmissível.

Em algumas situações é necessário ter cuidado especial durante o uso de Qlaira® como com outro contraceptivo oral combinado, e seu médico poderá solicitar exames regulares. Consulte seu médico antes de iniciar o uso de Qlaira® se qualquer uma das condições a seguir se aplica a você ou se qualquer uma das condições se desenvolver durante o uso de Qlaira®:

fumo; diabetes37; excesso de peso; pressão alta; alteração na válvula cardíaca38 ou alteração do batimento cardíaco; inflamação39 das veias40 (flebite41 superficial); veias40 varicosas; qualquer familiar direto que já teve coágulo14 sanguíneo (trombose15 nas pernas, no pulmão42embolia17 pulmonar - ou em qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou derrame18 em familiar jovem; enxaqueca23; epilepsia43 (veja item “Ingestão concomitante com outras substâncias”); você ou algum familiar direto tem ou já apresentou níveis altos de colesterol44 ou triglicérides45 (substâncias gordurosas) no sangue46; algum familiar direto tem ou teve câncer10 de mama4; doença do fígado29 ou da vesícula biliar47; doença de Crohn48 ou colite49 ulcerativa (doença inflamatória crônica do intestino); lúpus50 eritematoso51 sistêmico52 (doença do sistema imunológico53); síndrome54 hemolítico-urêmica (alteração da coagulação55 sanguínea que causa insuficiência renal56); anemia falciforme57; condição que tenha ocorrido pela primeira vez, ou piorado, durante a gravidez2 ou uso prévio de hormônios sexuais como, p. ex., perda de audição, porfiria58 (doença metabólica), herpes gestacional (doença de pele30) e coreia de Sydenham59 (doença neurológica); tem ou já apresentou cloasma60 (pigmentação marrom-amarelada da pele30, especialmente a do rosto, também chamada de mancha gestacional), nesse caso, evite a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta; angioedema61 hereditário (produtos contendo estrogênios podem induzir ou intensificar os seus sintomas24). Consulte seu médico imediatamente se você apresentar sintomas24 de angioedema61, tais como: inchaço34 do rosto, língua62 e/ou garganta63, dificuldade para engolir ou urticária64 junto com dificuldade para respirar.

Se algum destes casos ocorrer pela primeira vez, reaparecer ou agravar-se enquanto estiver tomando o contraceptivo, consulte seu médico.

Contraceptivos e a trombose15

O risco de formação de coágulo14 nas veias40 durante o uso de Qlaira® é atualmente desconhecido. As precauções e advertências a seguir provêm de estudos com contraceptivos combinados contendo etinilestradiol. Não se sabe se estas precauções e advertências se aplicam à Qlaira®. A trombose15 é a formação de um coágulo14 que pode interromper a passagem do sangue46 pelos vasos. A trombose15 às vezes ocorre nas veias40 profundas das pernas (trombose venosa profunda65). O tromboembolismo66 venoso (TEV) pode se desenvolver se você estiver tomando ou não uma pílula. Ele também pode ocorrer se você estiver grávida. O coágulo14 pode se desprender das veias40 onde foi formado e se deslocar para as artérias67 pulmonares, causando a embolia17 pulmonar. Os coágulos sanguíneos também podem ocorrer raramente nos vasos sanguíneos28 do coração68 (causando ataque cardíaco). Os coágulos ou a ruptura de um vaso no cérebro19 pode causar o derrame18.

Estudos de longa duração sugerem que pode existir uma ligação entre o uso de pílula (também chamada de contraceptivo oral combinado ou pílula combinada, pois contém dois diferentes tipos de hormônios femininos chamados estrogênios e progestógenos) e um risco aumentado de coágulos arteriais e venosos, embolia17, ataque cardíaco ou derrame18. A ocorrência destes eventos é rara.

O risco de ocorrência de tromboembolismo66 venoso é mais elevado durante o primeiro ano de uso. Este aumento no risco está presente em usuárias de primeira vez de contraceptivo combinado ou em usuárias que estão voltando a utilizar o mesmo contraceptivo combinado utilizado anteriormente ou outro contraceptivo combinado (após 4 semanas ou mais sem utilizar pílula). Dados de um grande estudo sugerem que o risco aumentado está principalmente presente nos 3 primeiros meses.

O risco de ocorrência de tromboembolismo66 venoso em usuárias de pílulas contendo baixa dose de estrogênio (<0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que em não usuárias de COCs, que não estejam grávidas e permanece menor do que o risco associado à gravidez2 e ao parto.

Muito ocasionalmente eventos tromboembólicos arteriais ou venosos podem causar incapacidade grave permanente, trazer risco para a vida da paciente, podendo inclusive ser fatais.

O tromboembolismo66 venoso se manifesta como trombose venosa profunda65 e/ou embolia17 pulmonar e pode ocorrer durante o uso de qualquer COC.

Em casos extremamente raros, os coágulos sanguíneos também podem ocorrer em outras partes do corpo incluindo fígado29, intestino, rins69, cérebro19 ou olhos70.

Se ocorrer qualquer um dos eventos mencionados a seguir, interrompa o uso da pílula e contate seu médico imediatamente se notar sintomas24 de:

  • trombose venosa profunda65, tais como: inchaço34 de uma perna ou ao longo de uma veia da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando você estiver em pé ou andando, sensação aumentada de calor na perna afetada, vermelhidão ou descoloramento da pele30 da perna;
  • embolia17 pulmonar, tais como: início súbito de falta inexplicável de ar ou respiração rápida, tosse de início abrupto que pode levar a tosse com sangue46, dor aguda no peito21 que pode aumentar com a respiração profunda, sensação de ansiedade, tontura71 severa ou vertigem72, batimento cardíaco rápido ou irregular. Alguns destes sintomas24 (p .ex., falta de ar, tosse) não são específicos e podem ser erroneamente interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (p. ex., infecções5 do trato respiratório);
  • tromboembolismo66 arterial (vaso sanguíneo arterial bloqueado por um coágulo14 que se deslocou):
    • derrame18, tais como: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de forma súbita a face73, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo, confusão súbita, dificuldade para falar ou compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos70; súbita dificuldade para caminhar, tontura71, perda de equilíbrio ou de coordenação; dor de cabeça74 repentina, intensa ou prolongada, sem causa conhecida; perda de consciência ou desmaio, com ou sem convulsão75;
    • coágulos bloqueando outros vasos arteriais, tais como: dor súbita, inchaço34 e ligeira coloração azulada (cianose76) de uma extremidade, abdome agudo77;
    • ataque cardíaco, tais como: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento no peito21, braço ou abaixo do esterno78; desconforto que se irradia para as costas79, mandíbula80, garganta63, braços, estômago81; saciedade, indigestão ou sensação de asfixia82; sudorese83, náuseas84, vômitos85 ou tontura71; fraqueza extrema, ansiedade ou falta de ar; batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.

Seu médico irá verificar se, por exemplo, você possui um risco maior de desenvolver  trombose15 devido à combinação de fatores de risco ou talvez um único fator de risco86 muito alto. No caso de uma combinação de fatores de risco, o risco pode ser mais alto que uma simples adição de dois fatores individuais. Se o risco for muito alto, seu médico não irá prescrever o uso da pílula (veja item “Quando não devo usar este medicamento?”).

O risco de coágulo14 arterial ou venoso (p. ex., trombose venosa profunda65, embolia17 pulmonar, ataque cardíaco) ou derrame18 aumenta:

  • com a idade;
  • se você estiver acima do peso (obesidade87);
  • se qualquer familiar direto seu teve um coágulo14 (trombose15 nas pernas, pulmão42 - embolia17 pulmonar - ou qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou derrame18 em idade jovem, ou se você ou qualquer familiar tiver ou suspeitar de predisposição hereditária. Neste caso você deve ser encaminhada a um especialista antes de decidir pelo uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado. Certos fatores sanguíneos que podem sugerir tendência para trombose15 venosa ou arterial incluem resistência à proteína C ativada, hiperhomocisteinemia, deficiência de antitrombina III, proteína C e proteína S, anticorpos88 antifosfolipídios (anticorpos88 anticardiolipina, anticoagulante89 lúpico);
  • com imobilização prolongada (p. ex. quando a perna é imobilizada por gesso ou tala90), cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em membros inferiores ou trauma extenso. Informe seu médico. Nestas situações, é aconselhável descontinuar o uso da pílula - em casos de cirurgia programada você deve descontinuar o uso pelo menos 4 semanas antes e não reiniciá-lo até, pelo menos, duas semanas após o total restabelecimento;
  • se você fuma (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior, especialmente em mulheres com idade superior a 35 anos). Descontinue o consumo de cigarros durante o uso de pílula, especialmente se tem mais de 35 anos de idade;
  • se você ou algum familiar direto tem ou teve altos níveis de colesterol44 ou triglicérides45 (um tipo de gordura91);
  • se você tem pressão alta. Se você desenvolver pressão alta durante o uso de pílula, seu médico poderá pedir que você descontinue o uso de Qlaira®;
  • se você tem enxaqueca23;
  • se você tem distúrbio da válvula do coração68 ou certo tipo de distúrbio do ritmo cardíaco.

Imediatamente após o parto, as mulheres têm risco aumentado de formação de coágulos, portanto pergunte ao seu médico quando você poderá iniciar o uso de pílula combinada após o parto.

Contraceptivos e o câncer10

O câncer10 de mama4 é diagnosticado com frequência um pouco maior entre as usuárias dos COs, no entanto, não se sabe se esta diferença é causada pelo contraceptivo. Pode ser que esta diferença esteja associada à maior frequência com que as usuárias de COs consultam seus médicos. O risco de câncer10 de mama4 se torna gradualmente menor após a descontinuação do uso do contraceptivo hormonal combinado. Desta forma, é importante verificar regularmente as mamas92 e entrar em contato com o médico se você sentir qualquer caroço nas mamas92.

Em casos raros, foram observados tumores benignos de fígado29 e, mais raramente, tumores malignos de fígado29 nas usuárias de COs. Em casos isolados, estes tumores causaram hemorragias93 internas com risco para a vida da paciente. Em caso de dor abdominal intensa, consulte o seu médico imediatamente.

O fator de risco86 mais importante para o câncer10 cervical (câncer10 do colo do útero94) é a infecção95 persistente pelo HPV (papilomavírus humano). Alguns estudos indicaram que o uso prolongado de COs pode contribuir para este risco aumentado, mas continua existindo controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída ao comportamento sexual ou a outros fatores.

Tumores malignos mencionados acima podem provocar risco para a vida da paciente ou podem ser fatais.

Sangramento inesperado

Como ocorre com todos os COs, pode surgir, durante os primeiros meses de uso, sangramento intermenstrual irregular (gotejamento ou sangramento de escape), isto é, sangramento fora da época esperada. Neste caso, você pode precisar utilizar absorventes higiênicos. Continue a tomar os comprimidos normalmente, pois, em geral, o sangramento intermenstrual irregular cessa espontaneamente, uma vez que seu corpo tenha se adaptado ao CO (geralmente, após 3 meses de tomada dos comprimidos). Caso o sangramento não cesse, se torne mais intenso ou reinicie, consulte o seu médico.

Ausência de sangramento no 26º dia de tratamento ou nos dias subsequentes

Se você tomou todos os comprimidos corretamente, não teve episódios de vômitos85 ou diarreia96 intensa e se você não tomou nenhum outro medicamento concomitantemente é pouco provável que esteja grávida. Continue o uso de Qlaira® normalmente.

Se você tomou os comprimidos de forma incorreta ou se você tomou os comprimidos de forma adequada, mas o sangramento esperado não aconteceu por dois ciclos consecutivos, você pode estar grávida. Consulte imediatamente seu médico. Não inicie nova cartela de Qlaira® até que a suspeita de gravidez2 seja excluída pelo seu médico. Neste período, métodos contraceptivos não-hormonais devem ser empregados.

Qlaira®, a gravidez2 e a amamentação97

Você não deve usar Qlaira® quando há suspeita de gravidez2 ou durante a gestação. Se você engravidar durante o uso de Qlaira®, suspenda o tratamento imediatamente e informe seu médico. Se você deseja engravidar, você pode parar o tratamento com Qlaira® a qualquer momento (veja item “Quando posso interromper o uso de Qlaira®?”).

Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco98 provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto99 que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente) – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

De modo geral, o uso de Qlaira® durante a amamentação97 não é recomendado. Se desejar usar CO durante a amamentação97, converse primeiramente com seu médico.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Informe sempre ao seu médico quais medicamentos você está usando, inclusive fitoterápicos. Sempre informe a qualquer outro médico ou dentista, que venha a lhe prescrever outro medicamento, que você usa Qlaira®. Ele dirá a você se são necessários métodos contraceptivos adicionais (p. ex., preservativo), por quanto tempo deverá utilizá-lo ou quando o uso do outro medicamento deve ser alterado.

Alguns medicamentos

  • podem influenciar nos níveis sanguíneos de Qlaira®
  • podem diminuir a eficácia na prevenção da gravidez2
  • podem causar sangramento inesperado.

Eles incluem

  • medicamentos utilizados para o tratamento de:
    • epilepsia43 (p. ex., primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato)
    • tuberculose100 (p. ex., rifampicina)
    • AIDS e Hepatite101 C (também chamados de inibidores das proteases e inibidores não nucleosídios da transcriptase reversa)
    • infecções5 fúngicas102 (griseofulvina, antifúngicos azólicos, como p. ex., itraconazol,
    • voriconazol, fluconazol, cetoconazol)
    • infecções5 bacterianas (antibióticos macrolídeos, como p. ex., claritromicina, eritromicina)
    • certas doenças cardíacas, pressão alta (bloqueadores do canal de cálcio, como p.
    • ex., verapamil, diltiazem)
  • medicamentos que contenham Erva de São João
  • suco de toronja (“grapefruit”)

Qlaira® pode influenciar o efeito de outros medicamentos, como p.ex.

  • antiepiléptico lamotrigina.

Interação com álcool

Baseado em estudos epidemiológicos não há indicação de qualquer interação clinicamente relevante entre álcool e contraceptivo.

Alterações em exames laboratoriais

Se você for realizar exame de sangue46 ou qualquer outro exame laboratorial, informe seu médico ou o pessoal do laboratório que você usa Qlaira®, pois COs podem afetar os resultados de alguns testes.

Habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas em usuárias de COCs.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde35.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve manter este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características Organolépticas

Comprimidos revestidos ativos de cor amarelo escuro, vermelho médio, amarelo claro e vermelho escuro e comprimidos revestidos inativos de cor branca.

Sem cheiro (odor) ou gosto característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Método de administração

Uso oral.

A cartela de Qlaira® contém 26 comprimidos revestidos coloridos (ativos) e 2 comprimidos revestidos brancos (inativos). Você deve ingerir um comprimido de Qlaira® por dia, se necessário com um pouco de água. Você pode ingerir os comprimidos com ou sem alimento, mas você deve ingerí-los sempre no mesmo horário todos os dias.

Quando e como devo tomar os comprimidos?

Quando usados corretamente, o índice de falha dos COs é de aproximadamente 1% ao ano (uma gestação a cada 100 mulheres por ano de uso). O índice de falha pode aumentar quando há esquecimento de tomada de um comprimido ativo (contendo hormônio103) ou quando estes são tomados incorretamente.

Para auxiliá-la no controle da ingestão dos comprimidos, dentro do cartucho do medicamento há um calendário-adesivo com 7 tiras adesivas mostrando os dias da semana. Retire a tira que corresponde ao dia do seu início de uso, p. ex., se você iniciar a ingestão de Qlaira® na quarta- feira, utilize o adesivo que começa com Qua. Cole no espaço indicado para a mesma, de modo que o dia da semana correspondente ao “Início” fique exatamente acima do comprimido de número 1, desta forma, você pode verificar se tomou a pílula de um determinado dia da semana. Siga a direção das flechas, até que tenha tomado todos os 28 comprimidos.

Calendário-adesivo (retire a tira que corresponde ao dia do seu início de uso e cole no local indicado)

Início

Seg.

Ter.

Qua.

Qui.

Sex.

Sáb.

Dom.

Ter.

Qua.

Qui.

Sex.

Sáb.

Dom.

Seg.

Qua.

Qui.

Sex.

Sáb.

Dom.

Seg.

Ter.

Qui.

Sex.

Sáb.

Dom.

Seg.

Ter.

Qua.

Sex.

Sáb.

Dom.

Seg.

Ter.

Qua.

Qui.

Sáb.

Dom.

Seg.

Ter.

Qua.

Qui.

Sex.

Dom.

Seg.

Ter.

Qua.

Qui.

Sex.

Sáb.

Geralmente ocorre um sangramento semelhante ao menstrual (chamado sangramento por privação hormonal) quando você está tomando o segundo comprimido vermelho escuro ou os comprimidos brancos inativos. O sangramento pode não ter cessado antes do início da próxima cartela. Algumas mulheres, ainda apresentam sangramento após a ingestão dos primeiros comprimidos da próxima cartela.

Inicie o uso da próxima cartela no dia seguinte ao término da cartela atual, ou seja, sem intervalo de pausa entre uma cartela e outra, independente do sangramento ter cessado ou não. Isto significa que você deve começar a próxima cartela sempre no mesmo dia da semana da cartela anterior e o sangramento por privação deve ocorrer sempre no mesmo dia da semana todo mês.

Se você utilizar Qlaira® desta maneira, você está prevenida da gravidez2 mesmo durante os dois dias de tomada dos comprimidos inativos (sem hormônio103).

INÍCIO DO USO

Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior

Inicie o uso de Qlaira® no primeiro dia do ciclo, isto é, no primeiro dia de sangramento.

Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico (contraceptivo) para Qlaira®

Comece a tomar Qlaira® no dia seguinte ao término da tomada do último comprimido ativo (que contenha substâncias ativas) da cartela do contraceptivo que você estava usando. Se o contraceptivo que você estava tomando apresenta comprimidos inativos, ou seja, sem substâncias ativas, você deve descartá-los e iniciar a primeira cartela de Qlaira® sem intervalo de pausa. Se estiver mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, você deve iniciar o uso de Qlaira® no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou conforme orientação do seu médico.

Mudando de contraceptivo contendo somente progestógeno (minipílula, contraceptivo injetável, implante104) ou do Sistema Intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno para Qlaira®

No caso de minipílula, o uso de Qlaira® pode ser iniciado a qualquer momento. Nos casos de injeção105, implante104 ou SIU, inicie o uso de Qlaira® na data prevista para a próxima injeção105 ou no dia de remoção (retirada) do implante104 ou do SIU, mas em todos esses casos, adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (p. ex., preservativo) durante os 9 primeiros dias de uso de Qlaira®.

Aborto

Consulte seu médico.

Pós-parto

No pós-parto, seu médico poderá aconselhá-la a esperar por um ciclo menstrual normal antes de iniciar o uso de Qlaira®. Às vezes, é possível iniciar o uso de Qlaira® antes disso, seu médico irá orientá-la sobre como proceder neste momento. Se, durante o pós-parto, você tiver relações sexuais, a possibilidade de gravidez2 deve ser excluída antes do início do uso de Qlaira® ou deve-se aguardar até a próxima menstruação106 para iniciar o uso de Qlaira®.

Se você quer iniciar o uso de Qlaira® no pós-parto e está amamentando, converse com seu médico.

O que devo fazer em caso de distúrbios gastrintestinais (no estômago81 e nos intestinos107), como vômito108 ou diarreia96 intensa?

Se ocorrer vômito108 ou diarreia96 intensa após a ingestão de qualquer um dos 26 comprimidos ativos de Qlaira®, suas substâncias ativas podem não ter sido absorvidas completamente. Se ocorrer vômito108 no período de 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido ativo, é como se tivesse esquecido de tomá-lo. Portanto, siga o mesmo procedimento indicado no item “O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?”. Consulte seu médico em quadros de diarreia96 intensa. A ocorrência de vômito108 ou diarreia96 intensa durante o período de ingestão dos 2 comprimidos brancos inativos não interfere na eficácia contraceptiva.

Quando posso interromper o uso de Qlaira®?

Você pode parar o uso de Qlaira® a qualquer momento. Porém, não pare de tomá-lo sem o conhecimento do seu médico. Se você não quer engravidar após parar o uso de Qlaira®, consulte o seu médico para que ele possa indicar outro método contraceptivo. Se desejar engravidar, converse antes com seu médico.

Informações adicionais para populações especiais

Converse com seu médico. Dados disponíveis não sugerem a necessidade de alteração do uso de Qlaira®.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Crianças e Adolescentes

Qlaira® somente deve ser utilizado após a menarca109 (primeira menstruação106).

Mulheres Idosas

Não aplicável. Qlaira® não é indicado para uso após a menopausa110.

Insuficiência hepática111

Não use Qlaira® se você tiver doença grave no fígado29. Veja itens “Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

Insuficiência renal56

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar os comprimidos brancos inativos (dois últimos comprimidos da cartela) você não precisa ingeri-los assim que se lembrar, pois eles não contêm substâncias ativas e você ainda estará prevenida da gravidez2. Todavia, é importante que estes comprimidos brancos esquecidos sejam descartados e que você continue com a próxima cartela no horário habitual. A prevenção da gravidez2 pode ser reduzida se o intervalo entre a ingestão de comprimidos ativos for prolongado equivocadamente.

Se você esqueceu de ingerir o último comprimido branco inativo da sua cartela atual é importante que você faça a ingestão do primeiro comprimido da próxima cartela no horário correto.

As recomendações a seguir referem-se somente a comprimidos ativos esquecidos (comprimidos 1 – 26 da sua cartela):

Dependendo do dia do ciclo no qual um comprimido ativo foi esquecido, você precisará de métodos contraceptivos adicionais, p. ex., um método de barreira como o preservativo. Use Qlaira® conforme orientado a seguir (veja também o quadro esquemático):

Se houver um atraso de menos de 12 horas do horário habitual de ingestão dos comprimidos, a proteção contraceptiva não será reduzida. Ingira imediatamente o comprimido esquecido e continue o restante da cartela no horário habitual.

Se houver um atraso de mais de 12 horas do horário habitual de ingestão dos comprimidos, a proteção contraceptiva pode ficar reduzida. Dependendo do dia do ciclo em que ocorreu o esquecimento (veja quadro esquemático abaixo), são necessários métodos contraceptivos adicionais (como p. ex., método de barreira, como o preservativo). Se mais de um comprimido da mesma cartela for esquecido, informe seu médico.

Não ingira mais de 2 comprimidos ativos em um mesmo dia para compensar os comprimidos esquecidos.

Se você esquecer de iniciar uma nova cartela ou se você esquecer de ingerir um ou mais comprimidos durante o período entre o 3º e o 9º dia da cartela e ocorrer relação sexual durante os 7 dias anteriores ao esquecimento, você pode estar grávida. Neste caso, informe seu médico. Quanto mais comprimidos você esquecer de tomar (especialmente aqueles do período entre o 3º e o 24º dia) e quanto mais próxima da fase dos comprimidos brancos inativos você estiver, maior é o risco de redução da prevenção da gravidez2 (veja quadro esquemático abaixo).

Se você esquecer de ingerir qualquer comprimido ativo da cartela e você não apresentar sangramento por privação no final da cartela, você pode estar grávida. Converse com seu médico antes de iniciar a próxima cartela.

Quadro esquemático no caso de comprimidos esquecidos

Mais de 1 comprimido ativo (colorido) esquecido.
Esquecimento do início de uma nova cartela.

Consulte seu médico o mais rápido possível.

Apenas 1 comprimido esquecido
mais de 12 horas após o horário de tomada habitual)

1º ao 9 º dia

Teve relação sexual nos 7 dias anteriores ao esquecimento da tomada do comprimido?

SIM:

Consulte seu médico o mais rápido possível.

NÃO:

• Tome o comprimido esquecido e continue tomando os comprimidos da cartela no horário habitual (isso pode significar tomar 2 comprimidos em um mesmo dia);
• Utilize método contraceptivo de barreira (preservativo) durante os próximos 9 dias.

10º ao 17º dia

• Tome o comprimido esquecido e continue tomando os comprimidos da cartela no horário habitual (isso pode significar tomar 2 comprimidos em um mesmo dia);
• Utilize método contraceptivo de barreira (preservativo) durante os próximos 9 dias.

18º ao 24º dia

Não tome o comprimido esquecido;
• Inicie imediatamente uma nova cartela;
• Utilize método contraceptivo de barreira (preservativo) durante os próximos 9 dias.

25º ao 26º dia

• Tome o comprimido esquecido e continue tomando os comprimidos da cartela no horário habitual (isso pode significar tomar 2 comprimidos em um mesmo dia);
• Não é necessário método contraceptivo adicional.

27º ao 28º dia

• Descarte o comprimido esquecido e continue tomando os comprimidos no horário habitual;

• Não é necessário método contraceptivo adicional.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como ocorre com todo medicamento, você pode ter reações desagradáveis com o uso de Qlaira®, embora nem todas as usuárias as apresentem. Se qualquer uma das reações adversas tornar-se grave, ou se você apresentar alguma reação que não esteja listada abaixo, comunique seu médico.

Reações adversas graves

As reações adversas graves associadas ao uso do contraceptivo, assim como os sintomas24 relacionados, estão descritos nos itens “Advertências e Precauções” e “Quando não devo usar este medicamento?”. Leia estes itens com atenção e não deixe de conversar com seu médico em caso de dúvidas, ou imediatamente quando achar apropriado.

Outras possíveis reações adversas

Observaram-se as seguintes reações adversas possivelmente relacionadas ao uso de Qlaira®:

Reações Adversas Comuns (entre 1 e 10 em cada 100 usuárias podem ser afetadas):

  • instabilidade emocional (oscilações do humor), depressão / humor deprimido, diminuição ou perda da libido112 (redução ou perda do desejo sexual);
  • enxaqueca23;
  • náuseas84;
  • dor nas mamas92, sangramento uterino inesperado (sangramento entre os períodos menstruais).

Reações Adversas Incomuns (entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias podem ser afetadas):

  • sangramento do trato genital (sangramento uterino).

Reações Adversas Raras (entre 1 e 10 em cada 10.000 usuárias podem ser afetadas):

  • eventos tromboembólicos arterial e venoso* (oclusão venosa periférica profunda, trombose15 e embolismo113/oclusão vascular27 pulmonar, trombose15, embolismo113 e infarto114/infarto do miocárdio115/infarto114 cerebral e derrame18 não especificado como hemorrágico116 ou esquêmico).

* O termo “eventos tromboembólicos arterial e venoso” inclui: qualquer bloqueio ou coágulo14 em uma veia periférica profunda, coágulos que se deslocam pelo sistema sanguíneo venoso (p. ex., até o pulmão42, conhecido como embolia17 pulmonar ou infarto114 pulmonar), ataque cardíaco causado por coágulos sanguíneos, derrame18 causado pela interrupção do fornecimento de sangue46 para o cérebro19 ou no cérebro19.

Descrição das reações adversas selecionadas:

Reações adversas com frequência muito baixa ou com início tardio dos sintomas24 que são considerados relacionados ao grupo de contraceptivos orais combinados (COCs) estão listadas abaixo (veja os itens “Quando não devo usar este medicamento?” e “Advertências e Precauções”).

Tumores

  • a frequência do diagnóstico117 de câncer10 de mama4 é ligeiramente aumentado entre as usuárias de contraceptivos orais. Uma vez que o câncer10 de mama4 é raro em mulheres com idade inferior a 40 anos, o aumento no número é pequeno em relação ao risco geral de câncer10 de mama4. Não se sabe se existe uma ligação direta às usuárias de contraceptivos orais;
  • tumores hepáticos (benignos e malignos).

Outras condições

  • eritema nodoso118, eritema multiforme119;
  • secreção mamária;
  • mulheres com hipertrigliceridemia (aumento na gordura91 do sangue46, resultando em risco aumentado de pancreatite120 durante o uso de contraceptivos orais);
  • pressão alta;
  • ocorrência ou piora das condições para as quais a associação com uso de contraceptivos orais não é definida: icterícia121 e/ou prurido122 relacionado à colestase123 (fluxo biliar interrompido); formação de cálculos biliares; uma condição metabólica chamada porfiria58; lúpus50 eritematoso51 sistêmico52 (uma doença crônica autoimune124); síndrome54 hemolítico-urêmica (uma doença de coagulação55 sanguínea); uma condição neurológica chamada coreia de Sydenham59; herpes gestacional (um tipo de condição de pele30 que ocorre durante a gravidez2); perda da audição relacionada à otosclerose125;
  • em mulheres com angioedema61 hereditário (caracterizado pelo inchaço34 súbito de, p. ex., olhos70, boca126, garganta63, etc.), estrogênios externos podem induzir ou piorar os sintomas24 de angioedema61;
  • distúrbios da função hepática127;
  • alterações na tolerância à glicose128 ou efeito sobre a resistência periférica129 à insulina130;
  • doença de Crohn48, colite49 ulcerativa;
  • cloasma60;
  • hipersensibilidade (incluindo sintomas24 como rash131, urticária64).

Interações

Sangramento inesperado e/ou falha contraceptiva podem resultar da interação de outras substâncias (p. ex., erva de São João, substâncias para tratamento de: epilepsia43tuberculose100, infecções5 por HIV36 e vírus132 da Hepatite101 C) com contraceptivos orais (vide item “Ingestão concomitante com outras substâncias”).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião- dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há relatos de efeitos deletérios graves decorrentes da superdose com Qlaira®. Os sintomas24 que podem ocorrer no caso de superdose de comprimidos ativos são: náuseas84, vômitos85 e, em usuárias jovens, sangramento vaginal discreto. Se você ingerir muitos comprimidos ativos de

Qlaira®, ou descobrir que uma criança ingeriu alguns comprimidos, converse com seu médico. “Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.7056.0049
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura CRF-SP nº 16532

Fabricado por:
Bayer Weimar GmbH und Co. KG
Weimar – Alemanha

Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
04779-900 - Socorro - São Paulo – SP
C.N.P.J. nº 18.459.628/0001-15


SAC 0800 7021241

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Pélvicas: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
7 Doença inflamatória pélvica: Infecção aguda que compromete o trato genital feminino (ovários, trompas de Falópio, útero). Manifesta-se por dor, febre e descarga purulenta pela vagina.
8 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
9 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
10 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
11 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
12 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
13 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
14 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
15 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
16 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
17 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
18 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
19 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
20 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
21 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
22 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
23 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
24 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
25 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
26 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
27 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
28 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
29 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
30 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
31 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
32 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
33 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
34 Inchaço: Inchação, edema.
35 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
36 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
37 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
38 Válvula cardíaca: Estrutura normal que separa as cavidades e grandes vasos cardíacos, assegurando que o fluxo de sangue produza-se apenas em um sentido. Pode ser sede de doenças infecciosas (endocardite bacteriana) ou auto-imunes (endocardite reumática).
39 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
40 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
41 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
42 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
43 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
44 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
45 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
46 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
47 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
48 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
49 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
50 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
51 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
52 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
53 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
54 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
55 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
56 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
57 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
58 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
59 Coréia de Sydenham: Coréia, palavra derivada do grego que significa dançar, consiste em movimentos involuntários, ora em repouso, ora perturbando o movimento voluntário, arrítmicos, assimétricos, bruscos, breves e sem propósito. A coréia de Sydenham, também conhecida como coréia menor ou coréia reumática, é um dos principais indicadores diagnósticos de febre reumática. Ela afeta predominantemente crianças entre 5 e 15 anos, com maior freqüência no sexo feminino.
60 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
61 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
62 Língua:
63 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
64 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
65 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
66 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
67 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
68 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
69 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
70 Olhos:
71 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
72 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
73 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
74 Cabeça:
75 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
76 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
77 Abdome agudo: Dor abdominal, em geral de início súbito, progressiva que costuma associar-se a doenças de resolução cirúrgica. Necessita de avaliação médica urgente. Algumas causas de abdome agudo são apendicite, colecistite, pancreatite, etc.
78 Esterno: Osso longo e achatado, situado na parte vertebral do tórax dos vertebrados (com exceção dos peixes), e que no homem se articula com as primeiras sete costelas e com a clavícula. Ele é composto de três partes: corpo, manúbrio e apêndice xifoide. Nos artrópodes, é uma placa quitinosa ventral do tórax.
79 Costas:
80 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
81 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
82 Asfixia: 1. Dificuldade ou impossibilidade de respirar, que pode levar à anóxia. Ela pode ser causada por estrangulamento, afogamento, inalação de gases tóxicos, obstruções mecânicas ou infecciosas das vias aéreas superiores, etc. 2. No sentido figurado, significa sujeição à tirania; opressão e/ou cobrança de posições morais ou sociais que dão origem à privação de certas liberdades.
83 Sudorese: Suor excessivo
84 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
85 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
86 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
87 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
88 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
89 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
90 Tala: Instrumento ortopédico utilizado freqüentemente para imobilizar uma articulação ou osso fraturado. Pode ser de gesso ou material plástico.
91 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
92 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
93 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
94 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
95 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
96 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
97 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
98 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
99 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
100 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
101 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
102 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
103 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
104 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
105 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
106 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
107 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
108 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
109 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
110 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
111 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
112 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
113 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
114 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
115 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
116 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
117 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
118 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
119 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
120 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
121 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
122 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
123 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
124 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
125 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
126 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
127 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
128 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
129 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
130 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
131 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
132 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.

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