Preço de Espran em Wilmington/SP: R$ 59,74

Espran

TORRENT DO BRASIL LTDA

Atualizado em 21/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Espran®
oxalato de escitalopram
Comprimido 10 mg

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÕES

Comprimido revestido
Embalagens com 10, 30 e 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Espran® contém:

oxalato de escitalopram (equivalente a 10 mg de escitalopram) 12,774 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício (coloidal), povidona, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio e macrogol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Espran® é indicado para:

  • Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência1 da depressão;
  • Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia2;
  • Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
  • Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia3 social);
  • Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Espran® é um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que é uma classe do grupo dos antidepressivos. Espran® age no cérebro4, onde corrige as concentrações inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores, em especial a serotonina, que causam os sintomas5 na situação de doença.

Pode demorar cerca de duas semanas até você começar a se sentir melhor. Continue a tomar Espran®, mesmo que leve algum tempo até você se sentir melhor.

Você deve procurar seu médico se você não se sentir melhor ou se sentir pior.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tomar Espran® se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados anteriormente (vide item Composição).

Não tomar Espran® se estiver em uso de medicamentos conhecidos como inibidores da monoaminoxidase6 (IMAO7), incluindo selegilina (usada no tratamento de Mal de Parkinson), moclobemida (usada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

Não tomar Espran® se você nasceu com ou teve um episódio de arritmia8 cardíaca (observado em Eletrocardiograma9, exame que avalia como o coração10 está funcionando).

Não tomar Espran® se estiver em uso de medicamentos para tratamento de arritmia8 cardíaca ou que podem afetar o ritmo cardíaco (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde11. Principalmente, fale com seu médico:

  • se você tem epilepsia12. O tratamento com Espran® deve ser descontinuado se ocorrer convulsões pela primeira vez, ou um aumento da frequência das crises convulsivas (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
  • se você tem comprometimento do funcionamento dos rins13 e/ou do fígado14. O seu médico pode ter que ajustar a dose.
  • se você tem diabetes15. O tratamento com Espran® pode alterar o controle glicêmico. Pode ser necessário um ajuste da dose do hipoglicemiante16 oral ou da insulina17.
  • se você tem níveis de sódio diminuídos no sangue18.
  • se você tem tendência a sangramentos ou manchas roxas.
  • se você está em terapia eletroconvulsiva.
  • se você tem doença cardíaca coronariana.
  • se você tem ou teve problemas cardíacos ou sofreu recentemente um ataque cardíaco.
  • se você tem baixa frequência cardíaca de repouso e/ou sabe que pode ter baixa de sal devido à diarreia19 e vômitos20 severos e prolongados ou uso de diuréticos21.
  • se você tem ou teve aceleração ou irregularidade nos batimentos cardíacos, desmaios, colapso22 ou tontura23 ao levantar-se, que pode indicar funcionamento anormal do batimento cardíaco.
  • se você tem ou teve problemas de dilatação das pupilas (midríase24).

Atenção

Pacientes com transtorno bipolar do humor na fase da depressão, ao fazer uso de antidepressivos, podem apresentar uma virada para a fase maníaca. A mania é caracterizada por mudanças incomuns e rápidas das ideias, alegria inapropriada e atividade física excessiva. Se você se sentir assim com Espran®, contate o seu médico imediatamente.

Sintomas5 como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Avise imediatamente o seu médico se você sentir esses sintomas5.

Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade

Se você está deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em autoagressão ou suicídio. Estes pensamentos podem aumentar quando utilizar pela primeira vez um antidepressivo, pois estes medicamentos necessitam de tempo para começarem a agir no

organismo, geralmente cerca de duas semanas, às vezes mais. Caso você:

  • já tenha tido pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio;
  • seja um adulto jovem. Informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicida em adultos com idade inferior a 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se você tiver pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio a qualquer momento, contatar o seu médico ou ir a um hospital imediatamente.

Você pode achar útil dizer a um parente ou amigo próximo que você está deprimido ou tem um transtorno de ansiedade, e pedir-lhes para que leiam a bula. Você pode pedir-lhes para dizer-lhe se acham que a sua depressão ou ansiedade está piorando ou se há mudanças no seu comportamento.

Principais interações medicamentosas com Espran®

Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.

Comunicar ao seu médico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso nos 14 dias prévios ao início do tratamento com Espran® (mesmo os sem necessidade de receita controlada), inclusive outros medicamentos para depressão (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Espran® e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação médica:

  • Inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO7) – que contenham fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se você fez uso de algum destes medicamentos, após a interrupção você precisará esperar 14 dias antes de começar a tomar Espran®. Após a interrupção de Espran®, você deve esperar 7 dias antes de usar qualquer um destes medicamentos;
  • Inibidores seletivos da MAO25-A, reversíveis, que contenham moclobemida (usada para tratar depressão);
  • Inibidores irreversíveis da MAO25-B, que contenham selegilina (usada para tratar doença de Parkinson26). Eles aumentam o risco de efeitos adversos;
  • O antibiótico linezolida;
  • Lítio (usado no tratamento do Transtorno Maníaco-Depressivo) e triptofano;
  • Sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca27) e tramadol (usado para tratar dores severas). Estes medicamentos aumentam o risco de surgimento de efeitos adversos.
  • Cimetidina, lansoprazol e omeprazol (usados para tratamento de úlceras28 estomacais), fluvoxamina (antidepressivo) e ticlopidina (usado para reduzir o risco de derrame29). Estes medicamentos podem causar aumento da quantidade do escitalopram no organismo;
  • Erva de São João (Hypericum perforatum) – um medicamento fitoterápico usado para tratamento da depressão.
  • Ácido Acetilsalicílico (aspirina) e anti-inflamatórios não-esteroidais (usados para o alívio da dor ou para afinar o sangue18, chamados então de anticoagulantes30). Podem aumentar a tendência ao sangramento.
  • Varfarina, dipiridamol e femprocumona (medicamentos usados para afinar o sangue18, chamados então de anticoagulantes30). O tempo de coagulação31 deverá ser avaliado pelo seu médico quando Espran® for introduzido ou descontinuado, para verificar se a sua dose do anticoagulante32 continua adequada.
  • Mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e tramadol (usado para tratar dor grave) – pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;
  • Neurolépticos33 (para tratar esquizofrenia34, psicoses) e antidepressivos (antidepressivos tricíclicos e ISRSs) - pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;
  • Imipramina e desipramina (ambos usados para tratamento da depressão).
  • Flecainida, propafenona e metoprolol (usados para doenças cardiovasculares35), clomipramina e nortriptilina (antidepressivos) e, risperidona, tioridazina e haloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário o ajuste da dose de Espran®;
  • Medicamentos que alteram a função plaquetária – risco um pouco aumentado de sangramentos anormais;
  • Medicamentos que diminuem os níveis de potássio ou magnésio no sangue18, pois nestas condições aumenta o risco de alteração fatal do ritmo cardíaco.

Não use Espran® se você faz uso de outros medicamentos para arritmia8 cardíaca ou medicamentos que podem afetar o ritmo cardíaco, como antiarritmicos das Classes IA e III, antipsicóticos (ex: derivados de fenotiazina, pimozida, haloperidol), antidepressivos tricíclicos, alguns antimicrobianos (ex: esparfloxacino, mofloxacino, eritromicina IV, pentamidina ou medicamentos anti-maláricos particularmente halofantrina), alguns anti-histamínicos (astemizol, mizolastol). Se você tiver qualquer dúvida procure seu médico. Vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”.

Espran® interage com alimentos ou bebidas?

Espran® não interage com alimentos ou bebidas.

Espran® interage com o álcool?

Espran® não potencializa os efeitos do álcool. Apesar de não haver interação, recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com Espran®.

Gravidez36, amamentação37 e fertilidade

Informe o seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida. Não tome Espran® se você estiver grávida ou amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os riscos e benefícios relacionados.

Se você fizer uso de Espran® nos 3 últimos meses da sua gravidez36, você deve estar ciente que as seguintes reações poderão ser notadas no seu recém-nascido: problemas respiratórios, pele38 azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal, dificuldades de alimentação, vômitos20, açúcar39 baixo no sangue18, contrações espontâneas dos músculos40, reflexos vívidos, tremores, icterícia41, irritabilidade, letargia42, choro constante, sonolência e dificuldades para dormir. Se o seu recém-nascido apresenta algum destes sintomas5, por favor, contate o seu médico imediatamente.

Informe ao seu obstetra e/ou médico que você está utilizando Espran®. Quando utilizado durante a gravidez36, especialmente nos últimos três meses, medicamentos como Espran® podem aumentar o risco de uma doença grave em bebês43, chamada de hipertensão44 pulmonar persistente do recém-nascido (HPPN) fazendo o bebê respirar mais rápido e apresentar um tom azulado. Estes sintomas5 geralmente começam nas primeiras 24 horas após o nascimento do bebê. Se isso acontecer com seu bebê, o obstetra e/ou médico deverá ser consultado imediatamente.

Se usado durante a gravidez36, Espran® não deve nunca ser interrompido abruptamente. Espran® pode ser excretado no leite materno.

O citalopram, um medicamento parecido com Espran®, mostrou reduzir a qualidade do esperma45 em estudos em animais. Teoricamente, isto pode afetar a fertilidade, mas até o momento nenhum impacto sobre a fertilidade em humanos foi observado.

Se você está grávida, amamentando, desconfia que esteja grávida ou planeja engravidar, consulte seu médico ou farmacêutico antes de usar Espran®.

Vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem a orientação médica ou do cirurgião dentista.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas até saber se Espran® afeta ou não a sua atenção. Sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde11.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido de coloração branca a quase branca, redondo, biconvexo, sulcado em um dos lados, gravado com “11” e “36” em um dos lados e “10” do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? INSTRUÇÕES DE USO

Os comprimidos de Espran® são administrados por via oral, uma única vez ao dia. Os comprimidos de Espran® podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Preferencialmente tomar sempre no mesmo horário. Engolir os comprimidos com água, sem mastigá-los.

Se necessário iniciar o tratamento com 5 mg para melhor adesão ao tratamento, o comprimido poderá ser partido ao meio. Para isso, coloque-o sobre uma superfície lisa e seca, mantenha a parte sulcada para cima, coloque os dedos indicadores nas extremidades de cada lado do comprimido e pressione para baixo.

POSOLOGIA

Para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência1 da depressão

A dose recomendada normalmente é 10 mg ao dia. Dependendo da resposta individual, a dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg ao dia. Usualmente 2-4 semanas são necessárias para obter uma resposta antidepressiva. Após remissão dos sintomas5, tratamento por pelo menos 6 meses é requerido para consolidação da resposta.

Para o tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia2

A dose inicial para a 1ª semana é de 5 mg ao dia (apenas para iniciar o tratamento), aumentada a seguir para 10 mg ao dia, a dose terapêutica46. Esta dose também pode ser aumentada até um máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico, se ele achar necessário.

Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo após o início do tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso do medicamento. Uma dose inicial menor é recomendada para evitar ou amenizar esse efeito. A melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses. O tratamento é de longa duração.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

A dose inicial usual é de 10 mg ao dia. Pode ser aumentada até um máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico.

Tratamento por 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento por no mínimo 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo médico, pois a resposta é individual. Por isso, seu médico deve lhe avaliar regularmente.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia3 social)

A dose usual terapêutica46 é de 10 mg ao dia. Conforme a resposta individual, a dose pode ser diminuída para 5 mg ao dia (para proporcionar melhor tolerabilidade ao tratamento) ou aumentada até um máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico (dose terapêutica46 que também pode ser utilizada se necessário).

Geralmente, para o alívio dos sintomas5, é necessário um período mínimo de 2 a 4 semanas. Tratamento por no mínimo 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento por até 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo médico, pois a resposta é individual. Por isso, seu médico deve lhe avaliar regularmente.

Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC)

A dose inicial usual é de 10 mg ao dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg ao dia.

Como o TOC é uma doença crônica, você deve ser tratado por um período suficiente até estar livre dos sintomas5. Este período pode ser durante vários meses, de acordo com o critério de seu médico. Os benefícios do tratamento e a dose devem ser reavaliados regularmente.

Pacientes idosos (> 65 anos de idade)

Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com Espran® com metade da dose mínima usualmente recomendada, ou seja, 5 mg/dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até 10 mg por dia.

Crianças e adolescentes (< 18 anos)

Espran® não é recomendado para crianças e adolescentes.

Uso em crianças e em adolescentes

Espran® normalmente não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Você também deve saber que os pacientes com menos de 18 anos de idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento opositor e raiva47), se fizerem uso desta classe de medicamentos. Apesar disto, seu médico pode prescrever Espran® para pacientes48 com menos de 18 anos se achar necessário. Se o seu médico prescreveu o Espran® para um paciente com menos de 18 anos de idade, por favor, volte ao seu médico e converse com ele. Você deve informar ao seu médico se algum dos sintomas5 mencionados acima surgir ou piorar em pacientes com menos de 18 anos. Os efeitos a longo prazo em relação ao desenvolvimento do crescimento, maturação, aprendizado e comportamento em pacientes desta faixa etária e Espran® ainda não foram demonstrados.

Este medicamento não é recomendado em crianças.

Função renal49 reduzida

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal49 leve ou moderado.

Deve-se ter cuidado com pacientes com função renal49 gravemente reduzida (depuração de creatinina50 < 30 mL/min).

Função hepática51 reduzida

Recomenda-se que os pacientes com problemas no fígado14 leves ou moderados utilizem uma dose inicial de 5 mg ao dia durante as duas primeiras semanas do tratamento. Dependendo da resposta individual, seu médico pode aumentar para 10 mg ao dia, a dose terapêutica46 usual.

Duração do tratamento com Espran®

Como ocorre com outros medicamentos para depressão e transtorno do pânico, a ação do medicamento demora algumas semanas para ser percebida.

Nunca trocar a dose do medicamento sem antes falar com seu médico.

A duração do tratamento é individual. Usualmente, o período mínimo do tratamento é de 6 meses.

Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes por vários anos, para a prevenção de novos episódios.

Não interrompa o uso de Espran® até que o seu médico lhe diga para fazê-lo.

Quando você tiver terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que a dose de Espran® seja gradualmente reduzida por algumas semanas.

Quando você interrompe o tratamento com Espran®, especialmente se de forma abrupta, você pode sentir sintomas5 de descontinuação. Eles são comuns quando o tratamento com o Espran® é interrompido. O risco é maior quando se usa o Espran® por períodos longos, em doses altas ou quando a dose é reduzida muito rápido. A maioria das pessoas acha que estes sintomas5 são amenos e toleráveis, e permanecem assim por até 2 semanas. Porém, em alguns pacientes eles podem ser de grande intensidade ou prolongados (2-3 meses ou mais). Se você apresentar sintomas5 de descontinuação graves quando parar de usar Espran®, por favor, contate o seu médico. Ele poderá pedir para você retomar o uso de Espran® e retirá-lo mais lentamente. Esses sintomas5 não são indicativos de vício.

Os sintomas5 de descontinuação incluem: sensação de tontura23 (instabilidade), sensações de agulhas na pele38, sensações de queimação e de choques elétricos (menos comuns) – inclusive na cabeça52, alterações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, dificuldade para dormir), ansiedade, dores de cabeça52, náusea53, suor aumentado (inclui suores noturnos), inquietude ou agitação, tremores, confusão ou desorientação, inconstância emocional, irritabilidade, diarreia19, alterações visuais, palpitações54.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Espran® pode ser partido.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esqueceu-se de tomar uma dose, e lembrou-se até antes de deitar-se para dormir, pode fazer uso da dose excepcionalmente neste momento. No dia seguinte, retome o horário usual de uso do medicamento. Se você lembrar-se somente no meio da noite, ou no dia seguinte, ignore a dose esquecida e retome o tratamento como de costume. Não tomar a dose em dobro.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Espran® pode causar efeitos adversos, apesar do que, nem todos os pacientes os apresentam.

Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns dias de tratamento. Por favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas5 podem ser da sua doença e desaparecerão quando você melhorar.

Procure o seu médico se você apresentar algum dos efeitos adversos listados abaixo durante o seu tratamento:

Reação muito comum – ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Náusea53.
  • Dor de cabeça52.

Reação comum – ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Nariz55 entupido ou com coriza56 (sinusite57);
  • Aumento ou diminuição do apetite;
  • Ansiedade, inquietude, sonhos anormais, dificuldades para dormir, sonolência diurna, tonturas58, bocejos, tremores, sensação de agulhadas na pele38;
  • Diarreia19, constipação59, vômitos20, boca60 seca;
  • Aumento do suor;
  • Dores musculares e nas articulações61 (mialgias62 e artralgias63);
  • Distúrbios sexuais (retardo ejaculatório, dificuldades de ereção64, diminuição do desejo sexual e, em mulheres, dificuldades para chegar ao orgasmo);
  • Cansaço, febre65;
  • Aumento do peso.

Reação incomum – ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;
  • Urticária66, eczemas67 (rash68), coceira (prurido69);
  • Ranger de dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado confusional;
  • Alterações no sono, alterações no paladar70 e desmaio;
  • Pupilas aumentadas (midríase24), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus71);
  • Perda de cabelo72;
  • Sangramento vaginal;
  • Diminuição de peso;
  • Aceleração dos batimentos cardíacos;
  • Inchaços nos braços ou pernas;
  • Sangramento nasal.

Reação rara – ocorre entre 0,01% e 0,1% (> 1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Se você sentir inchaço73 na pele38, língua74, lábios ou face75, ou apresentar dificuldades para respirar ou engolir (reação alérgica76), contate o seu médico ou vá diretamente para um hospital com serviço de emergência77;
  • Se você apresentar febre65 alta, agitação, confusão, espasmos78 e contrações abruptas dos músculos40, esses podem ser sinais79 de uma condição rara denominada síndrome serotoninérgica80. Se você se sentir assim, contate o seu médico imediatamente;
  • Agressividade, despersonalização, alucinação81;
  • Diminuição dos batimentos do coração10;

Desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • Pensamentos suicidas e de autoflagelação, (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Níveis diminuídos de sódio no sangue18 (os sintomas5 são náuseas82, mal-estar, fraqueza muscular e confusão)
  • Tontura23 ao levantar-se por queda da pressão (hipotensão83 ortostática)
  • Alterações nos exames de função hepática51 (aumento das enzimas hepáticas84 no sangue18)
  • Transtornos do movimento (movimentos involuntários dos músculos40)
  • Ereção64 dolorosa (priapismo85)
  • Alterações de coagulação31, que incluem sangramentos da pele38 e mucosas86 (equimoses87) e diminuição do número de plaquetas88 no sangue18 (trombocitopenia89)
  • Edema90 agudo91 da pele38 ou mucosas86 (angioedemas)
  • Aumento da quantidade de urina92 excretada (secreção inadequada do hormônio93 antidiurético)
  • Presença de leite em mulheres que não estão amamentando
  • Mania
  • Um aumento do risco de fraturas ósseas foi observado em pacientes que utilizam este tipo de medicamento.
  • Alteração do ritmo cardíaco (chamada “Prolongamento do intervalo QT”, observada em exame de eletrocardiograma9, exame que avalia a atividade elétrica do coração10).

Outros efeitos adversos ocorrem com todos os medicamentos que agem de forma semelhante ao escitalopram (o ingrediente ativo do Espran®). São eles:

  • Inquietude (acatisia94)
  • Anorexia95

Se você apresentar algum dos efeitos adversos abaixo listados, você deve contatar imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de emergência77:

  • Dificuldade para urinar.
  • Convulsões (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Cor amarelada da pele38 ou no branco dos olhos96. Podem ser sinais79 de problemas no fígado14/hepatite97.
  • Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, desmaios que podem ser sintomas5 de uma condição que causa risco à vida conhecida como Torsade de Pointes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Contatar o médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais79 de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto98 específico. O tratamento é sintomático99 e de suporte. Levar a caixa de Espran® ao médico ou hospital.

Sintomas5 de superdose incluem tonturas58, tremores, agitação, vômitos20 convulsões, coma100, náuseas82, mudança no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial101 e alteração do equilíbrio líquido/sal do corpo.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS - 1.0525.0044
Farmacêutica Responsável: Dra. Ana Carolina P. Forti – CRF-SP nº 47.244

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad - India

OU

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi – Índia

OU

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi – Índia

Embalado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad – Índia

Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 – Módulos A4, A5 e A6
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32


SAC 0800 7708818

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
2 Agorafobia: Estado de medo mórbido de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos. Também conhecida como cenofobia.
3 Fobia: Medo exagerado, falta de tolerância, aversão.
4 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
7 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
8 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
9 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
10 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
11 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
12 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
13 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
14 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
15 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
16 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
17 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
18 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
21 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
22 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
23 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
24 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
25 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
26 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
27 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
28 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
29 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
30 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
31 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
32 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
33 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
34 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
35 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
38 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
39 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
40 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
41 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
42 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
43 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
44 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
45 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
46 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
47 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
48 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
49 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
50 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
51 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
52 Cabeça:
53 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
54 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
55 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
56 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
57 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
58 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
59 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
60 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
61 Articulações:
62 Mialgias: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
63 Artralgias: Dor em articulações.
64 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
65 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
66 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
67 Eczemas: Afecções alérgicas da pele, elas podem ser agudas ou crônicas, caracterizadas por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
68 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
69 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
70 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
71 Tinnitus: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
72 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
73 Inchaço: Inchação, edema.
74 Língua:
75 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
76 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
77 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
78 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
79 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
80 Síndrome serotoninérgica: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
81 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
82 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
83 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
84 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
85 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
86 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
87 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
88 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
89 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
90 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
91 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
92 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
93 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
94 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
95 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
96 Olhos:
97 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
98 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
99 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
100 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
101 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.

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