Orap

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 29/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Orap®
pimozida
Comprimidos 1 mg e 4 mg

APRESENTAÇÕES

Comprimido
Embalagens com 20 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Orap 1 mg contém:

pimozida 1 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, celulose microcristalina, amarelo crepúsculo, laca de alumínio; fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, óleo vegetal hidrogenado, óxido de ferro amarelo, povidona e talco.


Cada comprimido de Orap 4 mg contém:

pimozida 1 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, celulose microcristalina, azul de indigotina, laca de alumínio; fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, óleo vegetal hidrogenado, óxido de ferro amarelo, povidona e talco.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Orap® alivia distúrbios que afetam seus pensamentos, sentimentos ou seu comportamento. Estas doenças podem fazer com que você tenha uma desconfiança anormal, acreditando em coisas que não são verdadeiras (delírios); escute, veja ou sinta de forma diferente alguma coisa que não é real (alucinações1); ou tenha dificuldade em se relacionar com outras pessoas.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Orap® é um medicamento neuroléptico2 que possui a propriedade de bloquear seletivamente um tipo de receptor denominado receptor dopaminérgico. A melhora dos sintomas3 é observada progressivamente com o decorrer do tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Orap® não deve ser tomado se você:

  • tiver sonolência e lentidão decorrentes da doença, ou do uso de medicamentos, ou álcool.
  • tem uma conhecida sensibilidade exacerbada à Orap® (alergia4);
  • tem depressão;
  • toma certos medicamentos (veja em “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”);
  • tem Doença de Parkinson5;
  • possui batimentos cardíacos com frequência muito baixa;
  • possui problemas de coração6, principalmente, batimentos irregulares do coração6, anormalidades na atividade elétrica do coração6 (às vezes conhecida como “prolongamento do intervalo QT”), histórico familiar de anormalidades nas atividades elétricas do coração6, ou se você estiver usando medicamentos que possam alterar a atividade elétrica do coração6;
  • tem níveis mais baixos de minerais no sangue7 (eletrólitos8) que o normal. Seu médico irá orientá-lo. Em caso de dúvida, contate seu médico.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Crianças

A experiência de uso em crianças abaixo de 3 anos é muito limitada. A dose recomendada para crianças é menor do que a de adultos. O médico irá indicar a dose exata para o tratamento.

Pacientes idosos com demência9

Se você é um paciente idoso com demência9, que é uma doença que causa diminuição da atividade mental com sintomas3 como perda de memória, perda de atenção e maior dificuldade para falar; tomar Orap® pode ser associado a riscos adicionais. Seu médico irá discutir isto com você.

Exame de sangue7

Se o seu médico achar necessário administrar doses maiores que 4 mg/dia (pacientes adultos ou idosos) ou maiores que 0,05 mg/kg/dia (pacientes pediátricos), ele poderá solicitar um exame de sangue7 para decidir se a dose de Orap® pode ser aumentada.

Tome cuidado especial com Orap®

Verifique com o seu médico antes de tomar Orap® se:

  • você tem epilepsia10 ou qualquer outro problema que pode causar convulsões;
  • você pratica exercícios físicos pesados, vai para algum lugar muito quente ou não bebe o suficiente;
  • você tem problemas no fígado11.

Informe seu médico imediatamente se você apresentar:

  • febre12, rigidez muscular intensa, suor ou diminuição dos níveis de consciência (uma doença também chamada de “síndrome neuroléptica maligna”). Tratamento médico imediato poderá ser necessário;
  • movimentos involuntários rítmicos da língua13, boca14 e face15. A descontinuação de Orap® é necessária.

Informe seu médico se você apresentar:

  • anormalidades de coordenação ou movimentos musculares involuntários (também conhecidos como “sintomas extrapiramidais - SEP” ou Parkinsonismo). Os sintomas3 podem incluir movimentos lentos, rigidez ou movimentos bruscos dos membros, pescoço16, face15, olhos17 ou boca14 e língua13, que podem resultar postura involuntária18 ou expressões faciais incomuns. Pode ser necessário iniciar medicação para acabar com estes efeitos adversos;
  • alterações hormonais que podem causar: em algumas mulheres pode causar produção de leite materno inesperada; inchaço19 das mamas20, menstruação21 irregular, menstruação21 rara ou muito leve ou ausência de menstruação21; alguns homens podem apresentar inchaço19 das mamas20 ou dificuldade de ereção22.

Iniciar ou descontinuar Orap®:

Após o início do tratamento com Orap® pode levar algum tempo para os sintomas3 começarem a desaparecer e iniciar o efeito do medicamento. Somente pare de tomar Orap® se o seu médico permitir. Se o seu médico pedir para você parar o tratamento, você deverá parar gradualmente, especialmente se você estiver tomando uma dose alta. Se você parar de tomar Orap® de repente, você poderá sentir os seguintes sintomas3: dor de estômago23, vômito24, movimentos espasmódicos temporários e sonolência. Então mantenha contato com o seu médico a partir do momento que você parar de tomar o medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

No início do tratamento, Orap® pode produzir sonolência. Isto pode fazer com que você fique menos atento e reduzir sua capacidade de dirigir e operar máquinas. Então, você só deverá dirigir ou operar máquinas se o seu médico permitir.

Gravidez25 e amamentação26

Não se aconselha o uso de Orap® durante a gestação e a amamentação26. Informe seu médico a ocorrência de gravidez25 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos (incluindo pimozida) durante o terceiro trimestre de gravidez25 correm o risco de apresentar sintomas3 extrapiramidais e/ou de retirada, que podem variar em gravidade após o parto. Estes sintomas3 em recém-nascidos podem incluir agitação, aumento ou redução anormal do tônus muscular27, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou transtornos alimentares.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Antes de tomar Orap® informe seu médico se você estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

  • certos medicamentos denominados azólicos que são usados para infecções28 causadas por fungos. Exemplos de azólicos são cetoconazol, itraconazol, miconazol e fluconazol e alguns antibióticos denominados macrolídeos, tais como eritromicina, claritromicina ou troleandomicina. No entanto, a associação de Orap® com as formas para uso tópico29 destas substâncias (por exemplo cremes, loções, óvulos vaginais) não apresenta problema.
  • certas drogas anti-AIDS;
  • certos antidepressivos, tais como a nefazodona, amitriptilina maprotilina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram;
  • algumas outras drogas utilizadas no tratamento de doença mental, tais como a clorpromazina e o sertindol;
  • certos medicamentos que atuam no coração6, tais como a quinidina, disopiramida, procainamida, amiodarona, sotalol e bepridil;
  • certos anti-histamínicos, tais como o astemizol e a terfenadina;
  • cisaprida, uma droga utilizada para certos problemas digestivos;
  • o antimalárico halofantrina;
  • o antibacteriano esparfloxacino;
  • certos medicamentos que alteram o nível de minerais (eletrólitos8) no sangue7 e alguns usados para tirar o excesso de água do organismo e aumentar o volume de urina30.

Orap® pode alterar os efeitos de medicamentos para Doença de Parkinson5.

Informe seu médico se você está tomando algum destes medicamentos. Ele decidirá quais os medicamentos você poderá tomar junto com Orap®.

Interação com álcool

Orap® potencializa os efeitos do álcool. Portanto, você não deve ingerir bebidas alcoólicas se estiver tomando Orap®.

Interação com alimento

Você deve evitar consumir suco de “grapefruit” (também conhecido como pomelo ou toranja) junto à Orap®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde31.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve conservar Orap® em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

  • Os comprimidos de Orap® 1 mg possuem coloração alaranjada e são circulares.
  • Os comprimidos de Orap® 4 mg possuem coloração verde e são circulares.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Orap® deve ser tomado uma vez ao dia de preferência pela manhã.

A dose ideal deve ser estabelecida pelo médico responsável pelo tratamento. É muito importante que você tome a quantidade certa de Orap®. Seu médico pode solicitar um exame de sangue7 para decidir se a dose de Orap® pode ser aumentada. As quantidades a seguir somente fornecem uma ideia de quantos comprimidos você precisará tomar. Seu médico dirá exatamente quantos comprimidos você deve tomar.

Adultos

Em geral, o tratamento é iniciado com 2 a 4 mg uma vez ao dia. O médico pode aumentar a dose até obter o efeito desejado. A quantidade máxima que você pode tomar por dia é 20 mg (ou seja, 20 comprimidos de Orap® 1 mg ou 5 comprimidos de Orap® 4 mg).

Idosos

O tratamento é iniciado com metade da dose recomendada para adultos. O médico pode ajustar a dose de acordo com o efeito obtido.

Crianças

Orap® tem sido usado principalmente em crianças maiores de 3 anos. A dose recomendada para crianças é menor do que a de adultos. O médico irá indicar a dose exata para o tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo médico. Não tome o dobro da dose.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • tontura32, sonolência, suor excessivo, micções33 excessivas durante a noite.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • perda de apetite, boca14 seca, produção de saliva em excesso, vômito24, constipação34, ganho de peso;
  • depressão, dificuldade para iniciar ou manter o sono, nervosismo ou inquietação;
  • anormalidades da coordenação, movimentos involuntários do músculo (também conhecido como “sintomas extrapiramidais - SEP” ou Parkinsonismo), dor de cabeça35 e tremores;
  • lentidão;
  • rigidez ou inflexibilidade dos músculos36;
  • visão37 embaçada,
  • pele38 oleosa;
  • micções33 frequentes;
  • impotência39 ou disfunção erétil (“DE”);
  • exaustão extrema.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • lentidão, rigidez ou solavanco nos movimentos dos membros, movimentos do tipo roda denteada dos músculos36 quando a força é utilizada na tentativa de dobrar um dos membros, postura incomum, involuntária18 ou expressões faciais, fala arrastada, movimento espástico do globo ocular40 em uma posição fixa, geralmente para cima.
  • coceira na pele38, erupção41 cutânea42;
  • atraso do período menstrual;
  • inchaço19 da face15.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • aumento do açúcar43 sanguíneo em pacientes diabéticos, açúcar43 na urina30;
  • aumento dos níveis no sangue7 do hormônio44 prolactina45, aumento das mamas20, mesmo em homens, saída de secreção pelos mamilos46, perda do desejo sexual;
  • diminuição da temperatura do corpo;
  • níveis de sódio no sangue7 insuficientes;
  • urticária47;
  • rigidez dos músculos do pescoço48;
  • SEP intensos associados à febre12 alta;
  • convulsões;
  • movimentos involuntários dos músculos36 da face15, olhos17, ou boca14 e língua13 com efeitos de longa duração que, algumas vezes, podem continuar após a interrupção do medicamento ou aparecer após a descontinuação do medicamento;
  • distúrbios graves no ritmo cardíaco resultando em perda da efetividade dos batimentos cardíacos;
  • anormalidades no traçado cardíaco (eletrocardiograma49, ECG);
  • anormalidades no exame das atividades elétricas do cérebro50 (EEG).

Importante

ê apresentar palpitações51, tontura32, desmaio, febre12 alta, rigidez muscular, respiração rápida, suor excessivo ou diminuição do alerta mental, entre em contato com seu médico imediatamente. Seu corpo pode não estar reagindo de maneira adequada ao medicamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Contate seu médico se você ingeriu uma quantidade maior de Orap®. Os possíveis sinais52 de uma superdose são: rigidez muscular pronunciada, batimento cardíaco irregular, incapacidade de se movimentar ou inabilidade de se manter sentado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS – 1.1236.0006
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira CRF-SP n° 12.304

Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo – SP
CNPJ 51.780.468/0001-87

Fabricado por:
Lusomedicamenta - Sociedade Técnica Farmacêutica S.A.
Queluz de Baixo, Portugal

Importado e Embalado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos, SP
CNPJ 51.780.468/0002-68
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 1851

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
2 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
5 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
6 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
9 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
10 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
13 Língua:
14 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
15 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
16 Pescoço:
17 Olhos:
18 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
19 Inchaço: Inchação, edema.
20 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
21 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
22 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
23 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
24 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
25 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
26 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
27 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
28 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
29 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
30 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
31 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
32 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
33 Micções: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
34 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
35 Cabeça:
36 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
37 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
38 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
39 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
40 Globo ocular: O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Ele possui em seu exterior seis músculos, que são responsáveis pelos movimentos oculares, e por três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa (protetora) é constituída pela córnea e a esclera. A camada média (vascular) é formada pela íris, a coroide e o corpo ciliar. A camada interna (nervosa) é constituída pela retina.
41 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
42 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
43 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
44 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
45 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
46 Mamilos: Órgãos cônicos os quais usualmente fornecem passagem ao leite proveniente das glândulas mamárias.
47 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
48 Músculos do Pescoço: Os músculos do pescoço consistem do platisma, esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo, longo do pescoço (longo cervical), escaleno anterior, médio e posterior, digástrico, estilo-hióideo, milo-hióideo, gênio-hióideo, esterno-hióideo, omo-hióideo, esternotireóideo e tireo-hióideo.
49 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
50 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
51 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
52 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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