Preço de Invokana em Fairfield/SP: R$ 164,65

Invokana

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 18/01/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Invokana®
canagliflozina
Comprimidos 100 mg e 300 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos revestidos
Embalagens com 10 e 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Invokana® 100 mg contém:

canagliflozina (equivalente a 102 mg de canagliflozina hemi-hidratada) 100 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 anidra, croscarmelose sódica, hiprolose, estearato de magnésio, álcool polivinílico parcialmente hidrolisado, dióxido de titânio, macrogol, talco e óxido de ferro amarelo.


Cada comprimido de Invokana® 300 mg contém:

canagliflozina (equivalente a 306 mg de canagliflozina hemi-hidratada) 300 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1, croscarmelose sódica, hiprolose, estearato de magnésio, álcool polivinílico parcialmente hidrolisado, dióxido de titânio, macrogol e talco.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é usado para diminuir o açúcar2 no sangue3 em adultos com diabetes tipo 24. Ele pode ser usado sozinho ou em combinação com outros medicamentos indicados para diminuir o açúcar2 no sangue3. É importante seguir as orientações do médico quanto à dieta e à prática de exercícios.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Invokana® atua aumentando a quantidade de açúcar2 removida do organismo através da urina5, levando à redução do açúcar2 no sangue3.

A taxa de glicose6 no sangue3 diminui no primeiro dia de tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade (alergia7) ao princípio ativo ou aos excipientes da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento não é indicado para o tratamento de diabetes tipo 18 (quando o organismo não produz insulina9) ou de uma condição denominada cetoacidose diabética10 (uma complicação do diabetes11 com nível alto de açúcar2 no sangue3, perda de peso rápida, náusea12 ou vômito13). Ele não deve ser usado, também, por pessoas com doença grave dos rins14 ou que fazem diálise15.

Informe ao médico se você:

  • tem diabetes tipo 18 (uma doença em que o seu organismo não produz insulina9).

Invokana® não deve ser usado para tratar esta condição;

  • tem cetoacidose diabética10 (uma complicação da diabetes11 com açúcar2 elevado no sangue3, rápida perda de peso, náusea12 ou vômito13). Invokana® não deve ser usado para tratar esta condição;
  • tem mais do que 75 anos de idade;
  • tem úlceras16 no pé diabético, infecções17 ou feridas nos membros inferiores ou se já sofreu uma amputação18 dos membros inferiores;
  • tem problemas nos rins14;
  • tem problemas graves do fígado19;
  • faz uso de qualquer medicamento anti-hiperglicemiante conhecido como sulfonilureia (por exemplo, glimepirida20, glipizida21, gliburida, entre outros) ou insulina9. Seu médico poderá reduzir a dose de sulfonilureia ou insulina9 quando utilizado em conjunto com Invokana®, para evitar que o seu nível de açúcar2 no sangue3 se torne muito baixo (hipoglicemia22);
  • está tomando algum diurético23 (usado para remover líquidos do organismo);
  • tem intolerância à lactose1. Os comprimidos revestidos de Invokana® apresentam lactose1 em sua formulação. Você não deve utilizar este medicamento se apresentar problemas hereditários raros de intolerância à galactose24, deficiência de Lapp para lactase, ou se apresentar má absorção de glicose6- galactose24.

Cetoacidose diabética10

Pacientes com história de cetoacidose diabética10 (acúmulo de substâncias no organismo que deixam o sangue3 ácido, por descontrole do diabetes11, podendo causar sintomas25 tais como dificuldade em respirar, náuseas26, vômitos27, dor abdominal, sensação de confusão, hálito com cheiro frutado e fadiga28 ou sonolência incomum) foram excluídos dos ensaios clínicos29. Invokana® deve ser usado com precaução em doentes com história de cetoacidose diabética10.

Diabetes mellitus30 tipo 1

Existe um risco aumentado de cetoacidose diabética10 em pacientes com diabetes mellitus30 tipo 1 que tomam Invokana®. Condições concomitantes (por exemplo, infecção31, cessação da terapia com insulina9) conhecidas por aumentar o risco de desenvolvimento de cetoacidose diabética10 foram identificadas na maioria dos pacientes.

Diabetes mellitus30 tipo 2

Foi relatada cetoacidose diabética10 (acúmulo de substâncias no organismo que deixam o sangue3 ácido, por descontrole do diabetes11, podendo causar sintomas25 tais como dificuldade em respirar, náuseas26, vômitos27, dor abdominal, sensação de confusão, hálito com cheiro frutado e fadiga28 ou sonolência incomum, e chegar a quadros graves) em pacientes com diabetes mellitus30 tipo 2 com o uso de Invokana®. No programa de desenvolvimento clínico, eventos adversos graves de cetoacidose diabética10, cetoacidose, acidose metabólica32 e acidose33, foram relatados nos pacientes tratados com Invokana®, todos os quais foram hospitalizados. Cetoacidose diabética10 também foi relatada durante a vigilância pós-comercialização e ocorreu mesmo em pacientes com valores de glicose6 no sangue3 inferior a 250 mg/dL34.

Portanto, em pacientes com diabetes tipo 24 que apresentam acidose metabólica32, um diagnóstico35 de cetoacidose diabética10 deve ser considerado, mesmo quando os níveis de glicose6 no sangue3 estejam inferiores a 250 mg/dL34. Pacientes em tratamento com Invokana® devem ser testados para cetonas (substância que pode ser testada para avaliar presença ou não de cetoacidose diabética10) quando apresentam sinais36 e sintomas25 de acidose metabólica32, tais como dificuldade em respirar, náuseas26, vômitos27, dor abdominal, sensação de confusão, hálito com cheiro frutado e fadiga28 ou sonolência incomum, a fim de prevenir o diagnóstico35 tardio e para assegurar o manejo adequado do paciente.

Em pacientes com diabetes tipo 24 com cetoacidose diabética10, o tratamento com Invokana® deve ser interrompido imediatamente. O médico pode considerar interromper o tratamento com Invokana® em pacientes com diabetes tipo 24 que são hospitalizados para grandes procedimentos cirúrgicos ou doenças graves e agudas. O tratamento com Invokana® pode ser reiniciado quando a condição do paciente estiver estabilizada.

Volume intravascular37 reduzido

Devido ao seu mecanismo de ação, Invokana® aumenta excreção pela urina5 da glicose6 e induz a diurese38 osmótica39, que pode reduzir o volume intravascular37. Pacientes mais susceptíveis a reações adversas relacionadas ao volume intravascular37 reduzido (por exemplo, tontura40 postural – tontura40 que ocorre com a mudança da postura, hipotensão41 ortostática – queda da pressão sanguínea ao se levantar, ou hipotensão41 – pressão sanguínea baixa) incluem pacientes fazendo uso de diuréticos42 de alça, pacientes com insuficiência renal43 moderada, e pacientes ? 75 anos de idade.Nos estudos clínicos de Invokana®, essas reações foram mais comuns com a dose de 300 mg e ocorreram com maior frequência nos primeiros três meses. Em pacientes susceptíveis a maiores reduções no volume intravascular37, conforme descrito anteriormente, diminuições maiores na eTFG (> 30%) (medida relacionada ao funcionamento dos rins14) foram observadas algumas vezes, que posteriormente melhoraram, e raramente foi necessária interrupção do tratamento com Invokana®.

Hipoglicemia22 (baixo açúcar2 no sangue3) na terapia combinada44 com outros agentes anti-hiperglicemiantes

Quando usado isolado ou como terapia combinada44 com agentes anti-hiperglicemiantes não associados com hipoglicemia22, Invokana® mostrou baixa incidência45 de hipoglicemia22. A insulina9 e os secretagogos de insulina9, como a sulfonilureia, sabidamente causam hipoglicemia22. Quando Invokana® foi usado como terapia combinada44 com insulina9 ou um secretagogo de insulina9 (por exemplo: sulfonilureia) houve aumento da incidência45 de hipoglicemia22 em relação ao placebo46. Portanto, para diminuir o risco de hipoglicemia22, a redução da dose de insulina9 ou do secretagogo de insulina9 deve ser considerada.

Infecções17 genitais micóticas

Consistente com o mecanismo de inibição de SGLT2 com excreção aumentada de glicose6 na urina5, foram relatados em estudos clínicos candidíase47 vulvovaginal (infecção31 por fungo48 na vulva49 e vagina50) em mulheres e balanite ou balanopostite51 (inflamação52 da glande ou cabeça53 do pênis54) em homens. Homens e mulheres com histórico de infecções17 micóticas genitais (infecções17 genitais causadas por fungo48) eram mais susceptíveis a desenvolver uma infecção31. Balanite ou balanopostite51 (inflamação52 da glande ou cabeça53 do pênis54) ocorreram principalmente em homens não circuncidados; foi relatada também ocorrências de fimose55 [dificuldade ou impossibilidade de expor a glande (ou cabeça53 do pênis54) porque o prepúcio56 (prega de pele57 que envolve a glande) estreita a passagem]. A maioria das infecções17 micóticas genitais foram tratadas com terapias antifúngicas tópicas durante o tratamento com Invokana®.

Intolerância à lactose1

Os comprimidos revestidos de Invokana® apresentam lactose1 em sua formulação. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose24, deficiência de Lapp lactase, ou que apresentam má absorção de glicose6-galactose24 não devem utilizar este medicamento.

Exercício físico

Exercício físico de intensidade moderada e de longa duração é conhecido por aumentar o risco de hipoglicemia22 e de desidratação58 em pacientes com diabetes11 fazendo uso de medicações anti- hiperglicemiantes, especialmente em pacientes mais velhos. Em pacientes com eventos de hipoglicemia22, o exercício físico foi eventualmente identificado como um fator de risco59 associado, mas foi relatado com menor frequência em pacientes utilizando Invokana® (canagliflozina) quando comparado ao grupo controle.

Aumento de lipoproteína de baixa densidade (LDL60-C)

Ocorrem aumentos de LDL60-C relacionados à dose com o uso de Invokana®.

Deve-se realizar o monitoramento de LDL60-C e utilizar um tratamento padrão após o início do uso de Invokana®.

Gravidez61 e Lactação62

Não há estudos adequados e controlados em mulheres grávidas. Os estudos em animais não mostraram efeitos prejudiciais diretos ou indiretos de toxicidade63 para a reprodução64.

Se você estiver grávida, converse com seu médico sobre o uso de outros medicamentos para controlar o açúcar2 no sangue3, especialmente durante o segundo e terceiro trimestres. Invokana® deve ser usado durante a gravidez61 somente se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto65.

Os estudos em animais mostraram que a canagliflozina, princípio ativo de Invokana®, é excretada no leite. Não se sabe se canagliflozina é excretada no leite humano.

Portanto, seu uso não é recomendado por mulheres que estão amamentando.

Se você estiver amamentando, converse com seu médico sobre a possibilidade de parar o tratamento com Invokana® ou interromper a amamentação66.

Fertilidade

O efeito da canagliflozina sobre a fertilidade não foi estudado em seres humanos. Não foram observados efeitos na fertilidade em estudos em animais.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

A canagliflozina não tem influência conhecida sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, pode haver risco de hipoglicemia22 (nível baixo de açúcar2 no sangue3) quando Invokana® é usado como terapia combinada44 com insulina9 ou um secretagogo de insulina9 (medicamentos denominados sulfonilureias67), e risco elevado de reações adversas relacionadas ao volume intravascular37 reduzido, como vertigem68 postural (tontura40 rápida e momêntanea).

Interações com outros medicamentos

Informe seu médico se você estiver tomando ou se seu médico prescreveu outro(s) medicamento(s). Em particular, informe seu médico se estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

  • outros medicamentos que possam diminuir o açúcar2 no seu sangue3;
  • digoxina ou digitoxina (medicamentos usados para certos problemas do coração69). Pode ser necessário monitorar os níveis de digoxina ou digitoxina no seu sangue3 durante o tratamento com Invokana®;
  • rifampicina (um antibiótico usado para tratar tuberculose70);
  • carbamazepina, fenitoína, ou fenobarbital (usados para controlar convulsões);
  • efavirenz ou ritonavir (usados para o tratamento da infecção31 pelo HIV71);
  • erva de São João (um medicamento fitoterápico para tratar depressão).

O uso de Invokana® em combinação com outros medicamentos para diabetes11 chamados sulfonilureias67 ou insulina9 pode aumentar o risco de apresentar baixo açúcar2 no sangue3 (hipoglicemia22). Sinais36 incluem visão72 turva, formigamento dos lábios, tremor, sudorese73, aparência pálida, mudança no humor, ou sentir-se ansioso ou confuso. Avise seu médico o mais rápido possível se você apresentar qualquer um dos sinais36 de baixo açúcar2 no sangue3.

Se você não estiver seguro se alguma das situações anteriores se aplica a você, converse com seu médico antes de usar Invokana®.

Avaliações laboratoriais de urina5

Devido ao seu mecanismo de ação, pacientes fazendo uso de Invokana® irão apresentar teste positivo para glicose6 na urina5.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde74.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve conservar Invokana® em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

  • Invokana® 100 mg é um comprimido amarelo em formato de cápsula.
  • Invokana® 300 mg é um comprimido branco em formato de cápsula.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Adultos com 18 anos de idade ou mais: A dose recomendada de Invokana® é de um comprimido de 100 mg ou um comprimido de 300 mg uma vez ao dia. A dose de 300 mg pode ser considerada para pacientes75 com uma eTFG ≥ 60 mL/min/1,73m2 (CrCl ≥ 60 mL/min), que necessitam de maior controle glicêmico e que apresentam baixo risco de reações adversas associadas ao volume intravascular37 reduzido com o tratamento com Invokana®.

A dose inicial de 100 mg uma vez ao dia deve ser administrada em pacientes fazendo uso de diuréticos42 de alça e em pacientes ≥ 75 anos de idade. Em pacientes com evidência de volume intravascular37 reduzido, recomenda-se a correção desta condição antes do início do tratamento com Invokana®. Para estes pacientes que estão tolerando 100 mg de Invokana® e que necessitam de maior controle glicêmico, a dose pode ser aumentada para 300 mg de Invokana®.

Modo de usar

Invokana® deve ser administrado por via oral uma vez ao dia, de preferência antes da primeira refeição do dia. Os comprimidos devem ser ingeridos por inteiro.

Populações especiais

Uso em crianças (< 18 anos de idade): A segurança e a eficácia de Invokana® não foram estabelecidas em crianças.

Uso em idosos: Em pacientes com idade de 75 anos ou mais, a dose inicial de Invokana® é de 100 mg uma vez ao dia. Deve-se levar em consideração a função renal76 e o risco de depleção77 de volume.

Uso em pacientes com insuficiência78 dos rins14: Em pacientes com uma taxa de filtração glomerular estimada (eTFG) de 45 a < 60 mL/min/1,73m2 (CrCl < 60 mL/min), a dose de Invokana® é limitada para 100 mg uma vez ao dia. Invokana® não deve ser iniciado em pacientes com uma eTFG < 45 mL/min/1,73m2 (CrCl < 45 mL/min). Invokana® deve ser descontinuado quando a eTFG for constantemente < 45 mL/min/1,73 m2 (CrCl < 45 mL/min).

Invokana® não deve ser usado em pacientes com uma eTFG < 45 mL/min/1,73m2 (CrCl < 45 mL/min), pois não seria efetivo nesta população de pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar uma dose de Invokana®, você deve tomá-la assim que lembrar. No entanto, se você lembrar próximo à dose seguinte, não tome a dose esquecida.

Não tome duas doses do medicamento no mesmo dia para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Invokana® pode causar reações adversas, embora não em todas as pessoas.

Se você tiver qualquer reação adversa, converse com o médico. Essa reação pode incluir efeito não descrito nesta bula.

Cetoacidose diabética10

Cetoacidose diabética10 foi identificada como uma reação adversa rara durante a vigilância pós- comercialização.

Volume intravascular37 reduzido

Na análise agrupada dos quatro estudos de 26 semanas, controlados por placebo46, a incidência45 de todas as reações adversas relacionadas ao volume intravascular37 reduzido [por exemplo, tontura40 postural (tontura40 que ocorre com a mudança da posturahipotensão ortostática) queda da pressão sanguínea ao se levantar (ou hipotensão41) pressão sanguínea baixa, desidratação58 e síncope79 (perda súbita e transitória da consciência após mudança da postura)] foi 1,2% para Invokana® 100 mg, 1,3% para Invokana® 300 mg e 1,1% para o placebo46. A incidência45 com o tratamento com Invokana® nos dois estudos controlados por ativo foi semelhante aos comparadores.

Hipoglicemia22 (baixo açúcar2 no sangue3) na terapia combinada44 com insulina9 ou secretagogos de insulina9

A frequência de hipoglicemia22 foi baixa entre os grupos de tratamento quando usada em monoterapia ou como um complemento aos agentes anti-hiperglicêmicos não associados à hipoglicemia22. Quando Invokana® foi usado como terapia combinada44 com insulina9 ou sulfonilureia, hipoglicemia22 foram relatadas mais frequentemente, o que é consistente com o aumento esperado da hipoglicemia22 quando um agente não associado com hipoglicemia22 é adicionado à insulina9 ou a um secretagogo de insulina9 (como sulfonilureia).

Infecções17 micóticas genitais

Candidíase47 vulvovaginal (incluindo vulvovaginite80 e infecções17 micóticas vulvovaginais) foi relatada em 10,4% e 11,4% das mulheres tratadas com 100 mg de Invokana® e com 300 mg de Invokana®, respectivamente, comparado com 3,2% das mulheres no grupo placebo46.

A maioria dos relatos de candidíase47 vulvovaginal ocorreu durante os primeiros quatro meses de tratamento com canagliflozina. Entre os homens foram relatados casos de balanite por Cândida ou balanopostite51.

Infecções17 do trato urinário81

Infecções17 do trato urinário81 foram mais frequentemente relatadas para Invokana® 100 mg e 300 mg. A maioria das infecções17 foram de intensidade leve a moderada sem aumento na ocorrência de reações adversas graves. Os indivíduos respondiam ao tratamento padrão enquanto continuavam o tratamento com canagliflozina. A incidência45 de infecções17 recorrentes não foi aumentada com canagliflozina.

Fratura82 óssea

Em estudo, pacientes que receberam Invokana® 100mg ou 300mg,, com doença cardiovascular conhecida ou de alto risco, apresentaram incidência45 de fratura82 óssea maior do que os pacientes que receberam placebo46, o que ocorreu inicialmente dentro das primeiras 26 semanas de tratamento. Em outros estudos, que envolveram a população em geral, não foi observada diferença no risco de fratura82 óssea nos grupos de pacientes que receberam Invokana® em comparação aos que não receberam. Após 104 semanas de tratamento, a canagliflozina não afetou de maneira adversa a densidade mineral óssea (medida da massa).

Exames de laboratório

Valores laboratoriais, descritos a seguir, são derivados da análise agrupada de estudos clínicos de 26 semanas, controlados por placebo46, exceto se indicado de outra forma.

Aumentos do potássio sérico

Episódios de potássio sérico elevado (> 5,4 mEq/L e 15% acima da linha de base) foram observados em 4,4% dos pacientes tratados com Invokana® 100 mg, 7,0% dos pacientes tratados com Invokana® 300 mg e 4,8% dos pacientes tratados com placebo46. Em geral, as elevações foram médias (< 6,5 mEq/L), transitórias, e não necessitaram de tratamento específico.

Aumentos da creatinina83 sérica e do nitrogênio ureico no sangue3 (BUN)

As alterações percentuais médias da creatinina83, a partir da linha de base, com reduções proporcionais na eTFG, foram de 2,8% e 4,0% para 100 mg e 300 mg de Invokana®, respectivamente, comparado a 1,5% para o placebo46. As alterações percentuais médias do nitrogênio ureico no sangue3, a partir da linha de base, foram de 17,1% e 18,0% para 100 mg e 300 mg de Invokana®, respectivamente, comparado a 2,7% para o placebo46.

Alterações de lipídios

As alterações percentuais médias a partir da linha de base relativa ao placebo46 para o colesterol84 de lipoproteína de baixa densidade (LDL60-C) foram 4,4 mg/dL34 (4,5%) e 8,2 mg/dL34 (8,0%) com Invokana® 100 mg e Invokana® 300 mg, respectivamente. Foram observados aumentos menores no colesterol84 total de 2,5% e 4,3% relativos ao placebo46 para Invokana® 100 mg e

Invokana® 300 mg, respectivamente. Aumentos no colesterol84 de lipoproteína de alta densidade (HDL85-C) foram de 5,4% e 6,3% relativos ao placebo46 para Invokana® 100 mg e Invokana® 300 mg, respectivamente. Aumentos no colesterol84 não HDL85 em relação ao placebo46 foram de 1,5% e 3,6% com Invokana® 100 mg e Invokana® 300 mg, respectivamente.

Aumentos da hemoglobina86

As alterações médias (alterações percentuais) a partir da linha de base nas concentrações de hemoglobina86 (proteína presente nos glóbulos vermelhos do sangue3) foram 4,7 g/L (3,5%) com Invokana® 100 mg, 5,1 g/L (3,8%) com Invokana® 300 mg, e – 1.8 g/L (-1,1%) com placebo46.

Aumentos pequenos proporcionados na variação percentual média da linha de base foram observados nos eritrócitos87 e hematócrito88. No final do tratamento, 4,0%, 2,7% e 0,8% dos pacientes tratados com Invokana® 100 mg, Invokana® 300 mg, e placebo46, respectivamente, apresentaram níveis de hemoglobina86 acima do limite superior do normal.

Aumentos no fosfato sérico

Foram observados aumentos relacionados à dose nos níveis de fosfato sérico com Invokana®.

Diminuições do urato sérico

Diminuição moderada na variação percentual média do urato sérico da linha de base foram observadas nos grupos Invokana® 100 mg e 300 mg (-10,1% e -10,6%, respectivamente) comparado com placebo46, onde foi observado um ligeiro aumento da linha de base (1,9%).

Segurança cardiovascular

Não houve evidência de aumento do risco cardiovascular com Invokana® 100 mg ou Invokana® 300 mg em relação aos comparadores.

Reações adversas em populações específicas

Pacientes idosos

O perfil de segurança em pacientes idosos foi geralmente consistente com aquele para pacientes75 mais jovens. Pacientes ≥ 75 anos de idade apresentaram maior incidência45 de reações adversas relacionadas ao volume intravascular37 reduzido.

Reação muito comum (pode ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • nível baixo de açúcar2 no sangue3 quando usado com sulfonilureia (como glimepirida20, glipizida21, gliburida, entre outros) ou insulina9 (por exemplo, formigamento dos lábios, tremor, sudorese73, aparência pálida ou uma mudança no humor e/ou sentir-se ansioso ou confuso).
  • infecção31 vaginal causada por fungos (por exemplo, odor vaginal, corrimento vaginal branco ou amarelado, e/ou prurido89 vaginal).

Reação comum (pode ocorrer em até 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • erupção90 cutânea91 ou vermelhidão do pênis54 ou prepúcio56 (infecção31 causada por fungos).
  • infecção31 do trato urinário81 (por exemplo, sensação de queimação ao urinar, urina5 turva e/ou urinar com frequência alta em pequenas quantidades, odor forte).
  • alterações da micção92 (incluindo urinar mais frequentemente ou maior quantidade de urina5, urgência93 para urinar, necessidade de urinar durante a noite).
  • constipação94 (intestino preso).
  • náusea12.
  • sede.

Reação incomum (pode ocorrer em até 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • desidratação58 (não ter quantidade suficiente de água no seu corpo) com sintomas25 tais como tontura40 ou vertigem68 devido a uma queda na pressão arterial95 ao ficar em pé, pressão arterial95 baixa, sede, sentir-se fraco ou cansado, e/ou pouca ou nenhuma micção92. Fale com seu médico sobre como você pode se manter adequadamente hidratado;
  • erupção90 cutânea91;
  • urticária96;
  • Insuficiência renal43 (diminuição do funcionamento dos rins14) (devido à perda demasiada de líquido do seu corpo).
  • Amputações dos membros inferiores (principalmente do dedo do pé e antepé97), especialmente se você apresenta risco elevado de doença cardíaca. É recomendado um bom cuidado dos pés e beber uma quantidade adequada de líquido.

Reação rara (pode ocorrer em até 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Cetoacidose diabética10 (uma condição médica rara, mas grave, que pode levar à morte em pacientes com diabetes11) apresentando sintomas25 tais como dificuldade respirar, náuseas26, vômitos27, dor abdominal, sensação de confusão, hálito com cheiro frutado, e sensação de muito cansaço ou sonolência. Enquanto pacientes com diagnóstico35 de cetoacidose diabética10 normalmente têm níveis de glicose6 no sangue3 igual ou superior a 13,9 mmol / L [250 mg / dL], alguns pacientes podem apresentar essa condição mesmo quando os níveis de glicose6 no sangue3 são inferiores a 13,9 mmol / L [250 mg / dL ]. Converse com seu médico se você apresentar algum destes sintomas25, mesmo que o seu nível de glicose6 no sangue3 não esteja alto. Informe o seu médico se você for hospitalizado para uma cirurgia ou doença grave.
  • Reação alérgica98 grave (pode incluir inchaço99 da face100, lábios, boca101, língua102 ou garganta103 que pode levar à dificuldade em respirar ou engolir).
  • Infecção31 renal76, infecção31 grave (sépsis) que se propaga a partir do trato urinário81 em todo o corpo.

Dados de Pós-comercialização

Em adição às reações adversas identificadas em estudos clínicos, as seguintes reações adversas foram identificadas durante a experiência pós-comercialização. Estas reações foram notificadas voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com segurança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição à droga. As frequências são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:

Frequência e Categoria Estimada a partir de Estudos clínicos:

Reação incomum (pode ocorrer em até 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Insuficiência renal43 (diminuição do funcionamento dos rins14) (relacionada à diminuição de volume)

Reação rara (pode ocorrer em até 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Cetoacidose diabética10 (acúmulo de substâncias no organismo que deixam o sangue3 ácido, por descontrole do diabetes11, podendo causar sintomas25 como tais como dificuldade em respirar, náuseas26, vômitos27, dor abdominal, sensação de confusão, hálito com cheiro frutado e fadiga28 ou sonolência incomum)
  • Reações Anafiláticas104 (reações alérgicas agudas)
  • angioedema105 (inchaço99 na pele57)
  • Pielonefrite106 (infecção31 urinária que atinge os rins14)
  • Urosepse (infecção31 grave que se propaga a partir do tracto urinário em todo o corpo)

Frequência e Categoria Estimadas a partir de Relatos espontâneos:

Reação muito rara (pode ocorrer em até 0,0001% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Cetoacidose diabética10 (acúmulo de substâncias no organismo que deixam o sangue3 ácido, por descontrole do diabetes11, podendo causar sintomas25 como tais como dificuldade em respirar, náuseas26, vômitos27, dor abdominal, sensação de confusão, hálito com cheiro frutado e fadiga28 ou sonolência incomum)
  • Reações Anafiláticas104 (reações alérgicas agudas)
  • angioedema105 (inchaço99 na pele57)
  • Pielonefrite106 (infecção31 urinária que atinge os rins14)
  • Insuficiência renal43 (diminuição do funcionamento dos rins14) (relacionada à diminuição de volume)
  • Urosepse (infecção31 grave que se propaga a partir do tracto urinário em todo o corpo)

Exames de laboratório

Segundo dados de estudos clínicos, houve incidências de valores anormais de laboratório para os parâmetros citados a seguir:

  • Aumentos do potássio sérico
  • Aumentos da creatinina83 sérica e do nitrogênio ureico no sangue3 (BUN)
  • Aumento colesterol84 de lipoproteína de baixa densidade (LDL60-C)
  • Aumentos da hemoglobina86 (proteína presente nos glóbulos vermelhos do sangue3)
  • Aumentos no fosfato sérico
  • Diminuições do urato sérico

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião- dentista.

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Se alguém tomar uma dose maior que a recomendada de Invokana® procure o médico imediatamente. As medidas de suporte usuais, como remoção do material não absorvido do trato gastrintestinal, acompanhamento clínico e tratamento de suporte de acordo com o estado do paciente, devem ser empregadas. A remoção da canagliflozina foi insignificante durante sessão de 4 horas de hemodiálise107. Não é esperado que a canagliflozina seja dialisável por diálise peritoneal108.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Janssen Cilag Spa.
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Importado e embalado (emb. secundária) por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
5 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
6 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
9 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
10 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
11 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
12 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
13 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
14 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
15 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
16 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
17 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
18 Amputação: 1. Em cirurgia, é a remoção cirúrgica de um membro ou segmento de membro, de parte saliente (por exemplo, da mama) ou do reto e/ou ânus. 2. Em odontologia, é a remoção cirúrgica da raiz de um dente ou da polpa. 3. No sentido figurado, significa diminuição, restrição, corte.
19 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
20 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
21 Glipizida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosina-trifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
22 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
23 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
24 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
27 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
28 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
29 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
30 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
31 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
33 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
34 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
35 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
36 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
37 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
38 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
39 Osmótica: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
40 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
41 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
42 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
43 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
44 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
45 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
46 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
47 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
48 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
49 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
50 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
51 Balanopostite: Inflamação da glande e do prepúcio. Produz dor e secreção de pus. Pode ser de origem traumática ou infecciosa.
52 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
53 Cabeça:
54 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
55 Fimose: Estreitamento no prepúcio do pênis que impede sua exposição. Geralmente é congênita ou secundária a uma infecção.
56 Prepúcio: Prega cutânea que recobre a glande do pênis.
57 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
58 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
59 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
60 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
61 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
62 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
63 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
64 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
65 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
66 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
67 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
68 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
69 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
70 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
71 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
72 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
73 Sudorese: Suor excessivo
74 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
75 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
76 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
77 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
78 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
79 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
80 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.
81 Trato Urinário:
82 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
83 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
84 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
85 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
86 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
87 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
88 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
89 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
90 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
91 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
92 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
93 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
94 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
95 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
96 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
97 Antepé: Parte anterior do pé incluindo os ossos metatársicos e os DEDOS DO PÉ.
98 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
99 Inchaço: Inchação, edema.
100 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
101 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
102 Língua:
103 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
104 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
105 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
106 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
107 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
108 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.

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