Bisoltussin

BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 11/02/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Bisoltussin®
bromidrato de dextrometorfano
Xarope 2 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Xarope
Embalagens com 120 mL, acompanhado de copo-medida

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Bisoltussin contém:

bromidrato de dextrometorfano monoidratado (correspondentes a 1,47 mg de dextrometorfano) 2 mg
excipiente q.s.p. 1 mL

Excipientes: maltitol líquido, sacarina1 sódica di-hidratada, propilenoglicol, aroma de baunilha, aroma de damasco, metilparabeno e água purificada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Bisoltussin é indicado para tratamento sintomático2 da tosse seca irritativa (tosse sem produção de catarro), de diferentes origens inclusive infecciosas (como gripes e resfriados).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A substância ativa de Bisoltussin é o bromidrato de dextrometorfano, que tem efeito antitussígeno (combate a tosse). Seu efeito se inicia dentro de 15-30 minutos após ingestão e a duração do efeito é de cerca de 3-6 horas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Bisoltussin se tiver alergia3 à substância ativa ou a outros componentes da fórmula; em tratamento concomitante ou tratamento nas 2 semanas anteriores com inibidores da MAO4 (como, por exemplo, antidepressivos à base de fluoxetina, paroxetina, tranilcipromina, moclobemida); asma5 brônquica; doençapul monar obstrutiva crônica (diminuição crônica da capacidade de respirar); pneumonia6; insuficiência respiratória7 (diminuição do oxigênio e elevação de gás carbônico no sangue8); depressão respiratória (diminuição grave da respiração).

Bisoltussin é contraindicado para pacientes9 com intolerância à frutose10 (contém maltitol). Este medicamento é contraindicado para uso durante a amamentação11.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O dextrometorfano tem baixo potencial de causar dependência. Após o seu uso prolongado (isto é, que ultrapassa o período de tratamento recomendado), os pacientes podem desenvolver tolerância (ou seja, precisar de doses cada vez maiores), assim como dependência mental e física. Assim, se você tiver tendência ao uso abusivo ou dependência (vício), só deve usar Bisoltussin por curtos períodos e sob estrita supervisão médica.

Casos de abuso de dextrometorfano foram relatados, predominantemente em adolescentes.

Bisoltussin deve ser usado com precaução caso você esteja recebendo medicamentos serotoninérgicos (exceto inibidores da MAO4), tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) (por exemplo, fluoxetina, paroxetina) ou antidepressivos tricíclicos (como tranilcipromina, moclobemida).

Bisoltussin deve ser usado com precaução caso você apresente comprometimento da função hepática12 ou renal13, particularmente com insuficiências graves.

Devido ao potencial de liberação de histamina14 (um importante mediador das respostas alérgicas), Bisoltussin deve ser evitado no caso de mastocitose (acúmulo de mastócitos15 que produzem histamina14). Tosse crônica (persistente) pode ser um sinal16 inicial de asma5, portanto Bisoltussin não deve ser usado, particularmente em crianças.

Bisoltussin não deve ser usado em crianças menores de 12 anos.

Se você tiver tosse com catarro e com produção considerável dele (por exemplo, em doenças como bronquiectasia17 e fibrose cística18) ou em doença neurológica associada com uma acentuada diminuição do reflexo de tosse, tais como acidente vascular cerebral19, doença de Parkinson20 e demência21, Bisoltussin deve ser usado com particular cuidado e somente após avaliação do médico.

Bisoltussin contém 28,6 g de maltitol por dose diária máxima recomendada para adultos e adolescentes acima de 12 anos. Se você tiver condição hereditária rara de intolerância à frutose10, não deve tomar este medicamento. Pode ocorrer um leve efeito laxativo22.

Este medicamento contém metilparabeno (conservante), que pode causar reações alérgicas, às vezes tardias (algum tempo depois da ingestão do medicamento).

Não administrar o medicamento por mais de 3–5 dias.

Mesmo sob orientação de seu médico, o tratamento não deve ser continuado por mais de 2 a 3 semanas.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Bisoltussin pode provocar leve sonolência e alterar os tempos de reação, principalmente se usado com álcool ou com outras medicações que podem por si mesmas comprometer os tempos de reação; assim, sua capacidade de dirigir ou de operar máquinas pode ficar prejudicada.

Gravidez23 e Amamentação11

Bisoltussin só deve ser usado durante a gravidez23 em casos excepcionais, após o médico fazer uma cuidadosa avaliação considerando os benefícios em relação aos riscos. Doses elevadas podem causar problemas respiratórios em recém-nascidos, mesmo que só administradas por um curto período.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Bisoltussin é contraindicado durante a amamentação11, pois não se pode afastar a possibilidade de causar problemas respiratórios ao bebê.

Interações Medicamentosas

O dextrometorfano pode aumentar o risco de toxicidade24 à serotonina (síndrome25 serotonínica) particularmente se tomado com outros agentes serotoninérgicos, tais como os inibidores da MAO4 ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Especialmente no tratamento prévio ou junto com medicamentos que prejudicam o metabolismo26 da serotonina, tais como antidepressivos (inibidores da MAO4, como tranilcipromina, moclobemida) pode causar problemas motores como tremores, contrações musculares intensas e repentinas, suor excessivo, febre27, alteração do ritmo do coração28 e da respiração e dilatação da pupila e alterações mentais (como agitação, excitação, confusão).

Bisoltussin usado junto com medicamentos de efeitos supressores ou depressores no sistema nervoso29, como antidepressivos (como fluoxetina) e hipnóticos (como clonazepam), poderá aumentar o efeito de ambos. Medicamentos como amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina, ritonavir, berberina, bupropiona, cinacalcete, flecainida e terbinafina, podem aumentar a concentração de dextrometorfano no sangue8, se recentemente usado, mesmo não estando mais em uso.

Bisoltussin usado juntamente com medicamentos que fluidificam as secreções (como carbocisteína e ambroxol) em pacientes com doença pré-existente que acomete os pulmões30, como a fibrose cística18 e bronquiectasia17 que são afetadas pela hipersecreção de muco, a diminuição da tosse pode levar a um grave acúmulo de catarro.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Mantenha em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Bisoltussin é um líquido viscoso, límpido, incolor ou ligeiramente amarelado, com odor de damasco e baunilha.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Adultos e pacientes acima de 12 anos: A dose diária máxima é de 60 mL de xarope (120 mg de bromidrato de dextrometorfano) a ser tomada como:

  • 5 a 10 mL do xarope (10-20 mg de bromidrato de dextrometorfano) a cada 4 horas, ou
  • 15 mL do xarope (30 mg de bromidrato de dextrometorfano) a cada 6 a 8 horas.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas31, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações comuns: tontura32, cansaço, enjoo, vômito33, problemas no trato digestivo.

Reações muito raras: sonolência, alucinações34, dependência (vício) de droga em indivíduos que fizeram uso abusivo de dextrometorfano.

Reação com frequência desconhecida: reações de hipersensibilidade (alergia3 ou intolerância) incluindo reação anafilática35 (reação alérgica36 grave que pode levar à morte), angioedema37 (inchaço38 em região da boca39, língua40 e garganta41), urticária42 (erupção43 na pele44, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), prurido45 (coceira com ou sem ardência), erupção43 cutânea46 (pequenas bolhas na pele44) e eritema47 (distúrbio da pele44), erupção43 fixa por droga (mancha avermelhada, que coça e que aparece no mesmo local cada vez que a substância que provoca alergia3 é usada).

Atenção: este produto é um medicamento que possuí nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião- dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de superdose, conhecidas reações adversas podem ocorrer com maior frequência ou gravidade: náuseas48, vômitos49 e distúrbios gastrintestinais, tonturas50, fadiga51 e sonolência e alucinações34. Da mesma forma, nervosismo e excitação podem evoluir para agitação com o aumento na superdose. Adicionalmente, podem ocorrer sintomas31 como dificuldade de concentração e da consciência até ao coma52 como um sinal16 de intoxicação grave; alterações de humor, tais como disforia53 (mudança repentina e transitória do estado de ânimo) e euforia; distúrbios psicóticos, como delírios e desorientação até estados de confusão ou paranoia; aumento do tônus muscular54 (estado de tensão permanente); ataxia55 (falta de coordenação de movimentos musculares); disartria56 (incapacidade de articular as palavras); nistagmo57 (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos58) e distúrbios da visão59; bem como depressão respiratória (diminuição da respiração), alterações na pressão arterial60 e taquicardia61.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas31 procure orientação médica.
 

MS-1.0367.0161
Farm. Resp.: Dímitra Apostolopoulou – CRF-SP 08828

Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 6633

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
2 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
3 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
4 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
5 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
6 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
7 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
10 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
11 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
15 Mastócitos: Células granulares que são encontradas em quase todos os tecidos, muito abundantes na pele e no trato gastrointestinal. Como os BASÓFILOS, os mastócitos contêm grandes quantidades de HISTAMINA e HEPARINA. Ao contrário dos basófilos, os mastócitos permanecem normalmente nos tecidos e não circulam no sangue. Os mastócitos, provenientes das células-tronco da medula óssea, são regulados pelo FATOR DE CÉLULA-TRONCO.
16 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
17 Bronquiectasia: Sinônimo de “dilatação dos brônquios”. Há uma dilatação anormal e permanente dos brônquios cartilaginosos de médio calibre, da quinta à décima divisão brônquica. A dilatação está associada a uma destruição inflamatória dos tecidos musculares e elásticos das paredes brônquicas.
18 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
19 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
20 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
21 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
22 Laxativo: Mesmo que laxante. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamento que trata da constipação intestinal; purgante, purgativo, solutivo.
23 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
24 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
25 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
26 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
27 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
28 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
29 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
30 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
31 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
32 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
33 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
34 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
35 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
36 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
37 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
38 Inchaço: Inchação, edema.
39 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
40 Língua:
41 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
42 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
43 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
44 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
45 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
46 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
47 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
48 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
49 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
50 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
51 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
52 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
53 Disforia: Estado caracterizado por ansiedade, depressão e inquietude.
54 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
55 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
56 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
57 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
58 Olhos:
59 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
60 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
61 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.

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