Preço de Sulfato de Atazanavir (Cápsula 200 mg e 300 mg) em Fairfield/SP: R$ 0,00

Sulfato de Atazanavir (Cápsula 200 mg e 300 mg)

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Atualizado em 17/03/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

sulfato de atazanavir
Cápsulas 200 mg e 300 mg
Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula gelatinosa dura
Ebalagem com 30 ou 60 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de sulfato de atazanavir 200 mg contém:

sulfato de atazanavir (equivalente a 200 mg de atazanavir base) 227,79 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lactose1 monoidratada, crospovidona e estearato de magnésio, gelatina e corante FD&C azul n°2 e dióxido de titânio.


Cada cápsula de sulfato de atazanavir 300 mg contém:

sulfato de atazanavir (equivalente a 300 mg de atazanavir base) 341,69 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lactose1 monoidratada, crospovidona e estearato de magnésio, gelatina, corante FD&C azul n°2, dióxido de titânio, óxido de ferro preto, óxido de ferro vermelho e óxido de ferro amarelo.

As cápsulas são impressas com tinta contendo goma-laca, dióxido de titânio, corante FD&C azul n°2, álcool isopropílico, hidróxido de amônio, propilenoglicol, álcool n-butílico, simeticona e álcool desidratado.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Sulfato de atazanavir é indicado em combinação com outros agentes antirretrovirais para o tratamento da infecção2 pelo HIV3.

A eficácia de sulfato de atazanavir é baseada na análise do nível de replicação do HIV3 no sangue4 e na contagem de linfocitos CD4+ de estudos em pacientes sem e com tratamento anterior com antirretrovirais.

Sulfato de atazanavir deverá ser utilizado durante a gravidez5 somente se o benefício potencial justificar o risco potencial.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O sulfato de atazanavir é um tipo de medicamento anti-HIV3 da classe dos inibidores de protease.

A infecção2 por HIV3 destrói os linfócitos CD4+ que são importantes para o sistema imunológico6. Depois que um grande número de linfócitos CD4+ é destruído, a AIDS se desenvolve. O sulfato de atazanavir ajuda a bloquear seletivamente o processamento de uma enzima7 viral, necessária para o vírus8 do HIV3 se multiplicar, prevenindo, assim, a formação de vírus8 de HIV3 maduros.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sulfato de atazanavir está contraindicado a pacientes com alergia9 conhecida a qualquer um dos componentes da fórmula, incluindo atazanavir.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ALERTA: Veja os medicamentos que NÃO devem ser administrados com sulfato de atazanavir em interações medicamentosas.

Resistência/resistência cruzada

Vários graus de resistência cruzada entre inibidores de protease têm sido observados. A resistência ao atazanavir não impede o consequente uso de outros inibidores de protease.

Diabetes10 e aumento de açúcar11 no sangue4 (hiperglicemia12)

Poderá ocorrer o desenvolvimento de diabetes10 e hiperglicemia12 se você utiliza medicamentos inibidores de protease como sulfato de atazanavir. Alguns pacientes já tinham diabetes10 antes de tomar inibidores de protease, enquanto outros não. Alguns pacientes podem necessitar de alteração em seu tratamento da diabetes10.

Efeitos sobre o eletrocardiograma13

Foi observado prolongamento do intervalo PR (alteração leve na condução do impulso cardíaco) no eletrocardiograma13 dependente da dose e da concentração em voluntários sadios recebendo atazanavir. Há informações limitadas sobre o potencial de interações medicamentosas em humanos entre atazanavir e outros medicamentos que prolongam o intervalo PR no eletrocardiograma13 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).

Notifique seu médico se você estiver tomando algum medicamento conhecido como indutor do prolongamento do intervalo PR (p. ex., atenolol, diltiazem, verapamil) juntamente com sulfato de atazanavir (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).

Pele14 ou olhos15 amarelados

Estes efeitos podem ocorrer devido ao aumento do nível de bilirrubina16 no sangue4 (a bilirrubina16 é feita pelo fígado17). Embora não sejam prejudiciais ao fígado17, pele14 ou olhos15, informe imediatamente ao seu médico se sua pele14 ou a parte branca de seus olhos15 ficarem amareladas.

Rash18 (erupção19)

Erupção19 cutânea20 leve (vermelhidão e coceira), sem outros sintomas21, algumas vezes ocorrem em pacientes que tomam sulfato de atazanavir, na maioria das vezes nas primeiras semanas de uso do medicamento. As erupções desaparecem dentro de 2 semanas sem qualquer alteração no tratamento. Informe ao seu médico a ocorrência de erupção19 cutânea20.

Erupção19 cutânea20 grave: erupção19 cutânea20 pode ocorrer em associação com outros sintomas21 que podem ser graves e potencialmente levar à morte. Se você apresentar erupção19 cutânea20 com qualquer um dos seguintes sintomas21 a seguir, interrompa o uso de sulfato de atazanavir e entre em contato com seu médico imediatamente: falta de ar, mal estar generalizado ou sintomas21 de gripe22, febre23, dores musculares e articulares, conjuntivite24, bolhas, feridas na boca25 e inchaço26 no rosto.

Insuficiência27 ou falência hepática28 e toxicidade29 hepática28

O atazanavir é principalmente metabolizado pelo fígado17, portanto, deve-se ter cuidado quando da administração deste fármaco30 a pacientes com insuficiência hepática31, uma vez que pode haver aumento das concentrações de atazanavir (vide “6. Como devo usar este medicamento? – Pacientes com Insuficiência27 Hepática”). Pacientes coinfectados por hepatite32 B ou C viral ou com elevações marcantes de transaminases (enzimas do fígado17), que ocorreram antes do tratamento, podem estar sujeitos a um maior risco de desenvolvimento de elevação de transaminases ou descompensação hepática28.

Doença renal33 crônica

Durante o período pós-comercialização foi relatada doença renal33 crônica em pacientes infectados por HIV3 tratados com atazanavir, com ou sem ritonavir. Sulfato de atazanavir deve ser utilizado com cautela, particularmente em pacientes com outros fatores de risco para doença renal33 crônica.

Nefrolitíase e Colelitíase34 (cálculos ou pedras nos rins35)

Casos de nefrolitíase e/ou colelitíase34 foram relatados no período pós-comercialização em pacientes portadores de HIV3 recebendo terapia com atazanavir. Alguns pacientes necessitaram de internação para tratamento adicional e alguns tiveram complicações. Se sinais36 ou sintomas21 de nefrolitíase e/ou colelitíase34 ocorrerem, interrupção temporária ou descontinuação da terapia deve ser considerada.

Hemofilia37

Alguns pacientes com hemofilia37 apresentam aumento de problemas de sangramentos quando tratados com inibidores de protease como sulfato de atazanavir.

Redistribuição de gordura38

A redistribuição/acúmulo de gordura38 corporal, incluindo obesidade39, aumento da gordura38 dorsocervical (corcunda-de-búfalo), perda de gordura38 periférica e na face40, alargamento peitoral e “aparência cushingoide”, foram observados em pacientes que recebem terapia antirretroviral. O mecanismo e as consequências a longo prazo destes eventos são atualmente desconhecidos. Uma relação causal não foi estabelecida.

Síndrome41 de reconstituição imune

Em alguns pacientes com infecção2 avançada pelo HIV3 (AIDS) e histórico de infecções42 oportunistas, sinais36 e sintomas21 de inflamação43 de infecções42 anteriores podem ocorrer logo após o início do tratamento anti-HIV3, incluindo sulfato de atazanavir. As doenças autoimunes44 também podem ocorrer após diversos meses do início do tratamento.

Gravidez5

Se você estiver grávida ou planeja engravidar, o uso de sulfato de atazanavir durante a gravidez5 não foi associado com um aumento de defeitos congênitos45. Mulheres grávidas apresentaram efeitos colaterais46 graves quando tomaram sulfato de atazanavir com outros medicamentos para tratar o HIV3, chamados análogos de nucleosídeos. Seu médico decidirá se sulfato de atazanavir é adequado para você. Após o nascimento, se a pele14 ou a parte branca dos olhos15 do bebê ficarem amareladas, o médico deverá ser comunicado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Amamentação47

Você não deve amamentar se você for HIV3-positivo porque existe a possibilidade de transmitir o HIV3 para o seu bebê. Além disso, sulfato de atazanavir foi detectado no leite humano. No entanto, não há dados disponíveis sobre os efeitos de sulfato de atazanavir na produção de leite.

Medidas de higiene

Este medicamento não cura a infecção2 pelo HIV3 ou AIDS. Pacientes podem continuar a adquirir infecções42 oportunistas ou outras condições associadas à infecção2 pelo HIV3. Infecções42 oportunistas são aquelas que se desenvolvem porque a imunidade48 (sistema de defesa do seu organismo) está baixa. Portanto, você deve permanecer sob contínua supervisão médica. Sulfato de atazanavir não reduz a possibilidade de transmitir o HIV3 para outras pessoas através do contato sexual, compartilhamento de agulhas, ou exposição ao seu sangue4. Para a sua saúde49 e de outros, é importante sempre praticar sexo seguro, utilizando preservativo ou outro tipo de barreira para diminuir a chance de contato com o esperma50, secreções vaginais ou sangue4. Nunca use ou compartilhe seringas contaminadas.

Uso pediátrico

Sulfato de atazanavir não deve ser administrado em pacientes pediátricos com menos de 3 meses de idade. Para informações sobre a dose recomendada em pacientes pediátricos maiores que 6 anos de idade vide “6. Como devo usar este medicamento?”

Uso geriátrico

Estudos clínicos de sulfato de atazanavir não incluíram número suficiente de pacientes com 65 anos de idade ou mais para determinar se eles respondem diferentemente dos pacientes jovens. Ajuste devido à idade não é recomendado. Em geral, deve-se ter cuidado apropriado na administração e monitoramento de sulfato de atazanavir em pacientes idosos, refletindo a maior frequência nesta população da função hepática28, renal33 ou cardíaca diminuída, de doença concomitante ou outras terapias medicamentosas.

Efeito na habilidade de dirigir máquinas

Nenhum estudo sobre efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas foi efetuado, quando utilizado sulfato de atazanavir.

Interações Medicamentosas

Você não deve tomar sulfato de atazanavir se estiver utilizando os seguintes medicamentos.

Sulfato de atazanavir pode causar sérios efeitos colaterais46 e há risco de morte quando utilizado com os seguintes medicamentos:

  • Derivados do ergot: diidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina (utilizados para dor de cabeça51);
  • pimozida (neuroléptico52);
  • cisaprida (agente de motilidade gastrointestinal);
  • triazolam (utilizado para insônia);
  • midazolam (utilizado como sedativo) quando administrado por via oral.


Não tome os seguintes medicamentos com sulfato de atazanavir, você poderá apresentar efeitos colaterais46 sérios:

  • irinotecano (utilizado no tratamento do câncer53);
  • indinavir (inibidor de protease utilizado para tratamento da AIDS): sulfato de atazanavir e indinavir, algumas vezes levam ao aumento de bilirrubina16 no sangue4;
  • lovastatina e sinvastatina (antilipêmicos, utilizados para diminuir o colesterol54 no sangue4);
  • alfuzosina (utilizada no tratamento do aumento benigno de próstata55);
  • sildenafila (quando utilizado no tratamento da hipertensão arterial56 pulmonar);
  • elbasvir/grazoprevir e glecaprevir/pibrentasvir (utilizado no tratamento da hepatite32 C).


Não tome os medicamentos abaixo com sulfato de atazanavir porque eles podem diminuir os níveis de sulfato de atazanavir no seu sangue4:

  • rifampicina (utilizada no tratamento da tuberculose57);
  • Erva de São João (Hypericum perforatum), um medicamento fitoterápico;
  • nevirapina (utilizada no tratamento da AIDS);
  • boceprevir (utilizado no tratamento da hepatite32 C);
  • carbamazepina (anticonvulsivante);
  • fenitoína (anticonvulsivante);
  • fenobarbital (anticonvulsivante, hipnótico e sedativo);
  • omeprazol (antiulceroso).


Não é recomendado o uso dos seguintes medicamentos com sulfato de atazanavir:

  • salmeterol; salmeterol com fluticasona (utilizados para tratar asma58, enfizema/ doença pulmonar obstrutiva crônica).
  • voxilaprevir (utilizado no tratamento da hepatite32 C).


Você não deve tomar o seguinte medicamento, se estiver utilizando sulfato de atazanavir e ritonavir juntos:

  • voriconazol (antifúngico).
  • lurasidona (antipsicótico).


Os seguintes medicamentos podem precisar de acompanhamento médico mais rigoroso e pode ser necessária alteração de dose e horário de administração:

  • tadalafil, vardenafil ou sildenafila (usados para tratar a disfunção erétil): sulfato de atazanavir pode aumentar o risco de efeitos colaterais46 que ocorrem com estes medicamentos como hipotensão59 (queda da pressão arterial60), síncope61 (desmaio), distúrbio visual e priapismo62 (ereção63 peniana prolongada). Portanto, não os utilize enquanto estiver em tratamento com sulfato de atazanavir, a menos que seu médico permita;
  • tadalafil ou bosentana (quando usados para tratar hipertensão arterial56 pulmonar);
  • atorvastatina ou rosuvastatina: Há um aumento na chance de ocorrência de efeitos colaterais46 sérios se você estiver utilizando sulfato de atazanavir com estes medicamentos utilizados para reduzir o nível de colesterol54 no sangue4;
  • amiodarona, lidocaína, quinidina (medicamentos antiarrítmicos);
  • rifabutina (antibiótico utilizado para tratar a tuberculose57);
  • buprenorfina ou buprenorfina/naloxona (utilizadas para tratar a dor e a dependência de analgésicos64 narcóticos);
  • bepridil (bloqueador de canal de cálcio, antiarrítmico65), utilizado para dor no peito66 de origem cardíaca.
  • varfarina (anticoagulante67);
  • amitriptilina, desipramina, doxepina, trimipramina, imipramina ou protriptilina (antidepressivos tricíclicos);
  • ciclosporina, sirolimus ou tacrolimus [medicamentos utilizados para prevenir rejeição de órgãos transplantados (imunossupressores)];
  • trazodona (antidepressivo);
  • fluticasona: corticoesteroide administrado por via nasal ou inalatória para tratar sintomas21 de alergia9 ou asma58. Seu médico poderá optar em não utilizar fluticasona, principalmente se você estiver tomando também ritonavir;
  • colchicina: utilizada na prevenção e para tratar gota68 ou febre23 mediterrânea familiar;
  • cetoconazol, itraconazol (antifúngicos);
  • lamotrigina (anticonvulsivante).


Os seguintes medicamentos podem precisar de alteração na dose ou de seu horário de administração, ou mudança do horário estabelecido para sulfato de
atazanavir: Saquinavir, ritonavir, efavirenz, antiácidos69 e medicamentos tamponados, didanosina, fumarato de tenofovir desoproxila, rifabutina, diltiazem, verapamil ou outros bloqueadores do canal de cálcio, claritromicina (antibiótico macrolídeo), nizatidina, famotidina, cimetidina ou ranitidina (antagonistas de receptores H2, utilizados para indigestão, azia70 ou úlceras71), lurasidona.

Converse com seu médico sobre a escolha de um método contraceptivo efetivo. Sulfato de atazanavir pode afetar a segurança e efetividade de contraceptivos hormonais (etinilestradiol, norgestimato ou noretindrona) como pílulas ou adesivos contraceptivos. Contraceptivos hormonais não previnem a transmissão do vírus8 da AIDS para outros.

Interação com alimentos

Você deve tomar sulfato de atazanavir com alimentos para ajudar na absorção do medicamento.

Interação com exames laboratoriais

Ver o item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar? – anormalidades laboratoriais”.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde49.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Sulfato de atazanavir deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Mantenha o frasco bem fechado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

  • A cápsula do sulfato de atazanavir 200 mg possui: tampa azul impressa “BMS 200 mg” em branco e corpo azul impresso “3631” em branco.
  • A cápsula do sulfato de atazanavir 300 mg possui: tampa vermelha impressa “BMS 300 mg” em branco e corpo azul impresso “3622” em branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sulfato de atazanavir cápsulas deve ser administrado com alimentos. A dose oral recomendada de sulfato de atazanavir é a seguinte:

Pacientes adultos:

Pacientes sem tratamento prévio:

  • sulfato de atazanavir 300 mg uma vez ao dia mais ritonavir 100 mg uma vez ao dia concomitantemente com alimentos.
    OU
  • sulfato de atazanavir 400 mg (duas cápsulas de 200 mg) deve ser administrado uma vez ao dia concomitantemente com alimentos.

Pacientes com tratamento prévio:

  • sulfato de atazanavir 300 mg deve ser administrado com ritonavir 100 mg uma vez ao dia concomitantemente com alimentos.

O tratamento de sulfato de atazanavir sem ritonavir não é recomendado para pacientes72 com tratamento prévio com falha virológica anterior.

Eficácia e segurança de sulfato de atazanavir com ritonavir em doses maiores do que 100 mg uma vez ao dia não foram estabelecidas. O uso de doses maiores de ritonavir pode alterar o perfil de segurança de atazanavir (efeitos cardíacos, hiperbilirrubinemia) e, portanto, não é recomendado.

Para medicamentos e outros agentes retrovirais, nos quais uma modificação na dosagem pode ser apropriada, vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”

Pacientes com insuficiência renal73

Para pacientes72 com insuficiência renal73, incluindo aqueles com insuficiência renal73 severa que não sofrem hemodiálise74, nenhum ajuste de dose é requerido para sulfato de atazanavir. Pacientes sem tratamento prévio que sofrem hemodiálise74, devem receber 300 mg de sulfato de atazanavir com 100 mg de ritonavir. Sulfato de atazanavir não deve ser administrado a pacientes com tratamento prévio para HIV3 com insuficiência renal73 severa sob hemodiálise74. Sulfato de atazanavir sem ritonavir não deve ser administrado em pacientes sem tratamento prévio que sofrem hemodiálise74.

Pacientes com insuficiência hepática31

Sulfato de atazanavir deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática31 leve a moderada. Deve ser considerada uma redução da dose para 300 mg uma vez ao dia, em pacientes com insuficiência hepática31 moderada que não apresentaram falha anterior ao tratamento. Sulfato de atazanavir não deve ser administrado em pacientes com insuficiência hepática31 grave. Sulfato de atazanavir + ritonavir não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática31 (e não é recomendado) e devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência hepática31 leve. Sulfato de atazanavir + ritonavir não é recomendado para pacientes72 com insuficiência27 moderada a severa (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?  Insuficiência Hepática31 e Toxicidade”).

Pacientes pediátricos e adolescentes

A dose diária recomendada de sulfato de atazanavir para pacientes72 pediátricos (6 a 18 anos de idade) é baseada no peso corporal, conforme descrito a seguir e não deve exceder a dose recomendada para pacientes72 adultos:

  • de 20 a 40 kg: sulfato de atazanavir 200 mg + ritonavir 100 mg;
  • acima de 40 kg: sulfato de atazanavir 300 mg + ritonavir 100 mg;

A dose de sulfato de atazanavir e ritonavir devem ser ingeridas ao mesmo tempo, uma vez ao dia, com alimentos.

Não foi estabelecido a dose recomendada de sulfato de atazanavir nas situações a seguir:

  • pacientes menores de 6 anos de idade;
  • sem ritonavir em qualquer paciente pediátrico menor de 13 anos de idade; e
  • pacientes com menos que 40 kg recebendo concomitantemente tenofovir, antagonista75 de receptor H2 ou inibidores da bomba de prótons.

Para pacientes72 sem tratamento prévio a partir de 13 anos de idade e no mínimo 40 kg, intolerantes a ritonavir, a dose recomendada de sulfato de atazanavir é 400 mg (sem ritonavir) uma vez ao dia, administrado com alimentos.

Para pacientes72 a partir de 13 anos de idade e no mínimo 40 kg, recebendo concomitantemente tenofovir, antagonista75 de receptor H2 ou inibidores da bomba de protons, sulfato de atazanavir não deve ser administrado sem ritonavir.

Pacientes geriátricos

Baseada em comparações farmacocinéticas, o ajuste de dose levando-se em consideração a idade não é recomendada.

Gravidez5

Posologia durante a gravidez5 e o período pós-parto:

  • Sulfato de atazanavir não deve ser administrado sem ritonavir.
  • Para pacientes72 grávidas, não é necessário ajuste de dose de sulfato de atazanavir, exceto, quando administrado com antagonista75 de receptor H2 ou tenofovir. Seu médico definirá a posologia adequada para você nestes casos.
  • Nenhum ajuste de dose é requerido para pacientes72 no pós-parto.

No entanto, as pacientes devem ser monitoradas para eventos adversos porque a concentração de atazanavir pode ser maior durante os 2 primeiros meses após o nascimento.

Para segurança e eficácia desta apresentação, sulfato de atazanavir não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esqueceu de tomar sulfato de atazanavir, tome assim que possível e depois tome a próxima dose no horário habitual. No entanto, se estiver dentro de 6 horas da sua próxima dose, não tome a dose esquecida. Espere e tome a próxima dose na hora certa. Não tome duas doses de uma só vez. É importante que você não se esqueça de tomar sulfato de atazanavir ou outros medicamentos anti-HIV3 que você esteja utilizando.

Em caso de dúvidas, procure orientação de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Sulfato de atazanavir foi avaliado para segurança e tolerabilidade em terapia de combinação com outros medicamentos antirretrovirais em estudos clínicos controlados em pacientes adultos que receberam sulfato de atazanavir 400 mg uma vez ao dia ou sulfato de atazanavir 300 mg uma vez ao dia com ritonavir 100 mg uma vez ao dia. A Tabela 3 mostra os eventos adversos associados ao uso de sulfato de atazanavir, agrupados de acordo com a frequência, seguindo as seguintes categorias:

As reações podem ser classificadas em:

Categoria Frequência
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%

 

Tabela 3. Frequência das reações adversas

Classe de sistemas orgânicos

Frequência

Eventos adversos

Desordens cardíacas

Incomum

Desmaio

Raro

Edema76, palpitação77

Desordens do sistema nervoso78

Comum

Dor de cabeça51

Incomum

Sintomas21 neurológicos periféricos (dor, formigamento nas extremidades), amnésia79 (perda da memória), sono, tontura80, rouquidão

Desordens do olho81

Comum

Icterícia82 da esclera83 (cor amarelada dos olhos15)

Desordens respiratórias, torácicas e mediastinais

Incomum

Dificuldade para respirar

Desordens

gastrointestinais

Comum

Dor abdominal, diarreia84, indigestão, náusea85, vômito86

Incomum

Boca25 seca, flatulência, gastrite87, pancreatite88, estomatite89 (inflamação43 da boca25), afta90, distensão abdominal

Desordens renais e urinárias

Incomum

Hematúria91 (sangue4 na urina92), poliúria93 (aumento do volume de urina92), proteinúria94 (proteínas95 na urina92), nefrolitíase (cálculos ou pedras nos rins35)

Raro

Dor renal33

Desordens cutâneas96 e subcutâneas

Comum

Rash18 (Erupção19)

Incomum

Alopécia97 (perda de cabelo98), prurido99 (coceira), urticária100

Raro

Vasodilatação, rash18 (erupção19) vesiculo-bolhoso, eczema101 (irritação na pele14)

Desordens musculares e do tecido conjuntivo102

Incomum

Artralgia103 (dor na articulação104), atrofia105 muscular (emaciação ou perda de tecido106 muscular), mialgia107 (dor muscular)

Raro

Miopatia108 (doença muscular)

Desordens metabólicas e nutricionais

Incomum

Anorexia109 (perda do apetite), aumento do apetite, redução e ganho de peso

Desordens vasculares110

Incomum

Hipertensão111

Desordens gerais

Comum

Astenia112 (debilidade), fadiga113

Incomum

Dor no peito66, febre23, mal-estar, distúrbios da marcha

Desordens do sistema

imunológico

Incomum

Reação alérgica114

Desordens hepatobiliares115

Comum

Icterícia82 (cor amarelada da pele14 e mucosas116)

Incomum

Hepatite32

Raro Hepatoesplenomegalia117 (aumento de tamanho do fígado17 e baço118)

Desordens do sistema reprodutor e das mamas119

Incomum

Ginecomastia120 (crescimento dasmamas  nos homens)

Desordens psiquiátricas

Incomum

Ansiedade, depressão, desordens do sono, insônia, alteração do sonho, desorientação

Anormalidades laboratoriais

A anormalidade laboratorial mais frequentemente reportada em pacientes recebendo regimes contendo sulfato de atazanavir foi elevação de bilirrubina16 total relatada predominantemente como bilirrubina16 indireta (não conjugada) aumentada (87%). Elevação de bilirrubina16 total grau 3 ou 4 foi notada em 37% (6% grau 4, severo). Descontinuação do tratamento devido à bilirrubina16 elevada foi de <1%.

Outras anormalidades laboratoriais clinicamente marcantes que foram relatados em 2% dos pacientes tratados com sulfato de atazanavir e um ou mais ITRNs incluíram: creatina quinase elevada (7%), TGP ou ALT elevada (5%), neutropenia121 (5%), TGO ou AST elevada (3%) e lipase elevada (3%). Dois por cento (2%) dos pacientes tratados com sulfato de atazanavir apresentaram elevações simultâneas de AST/ALT grau 3–4 e elevações de bilirrubina16 total grau 3–4.

Em estudos clínicos, a dislipidemia (alteração dos lipídeos) observada foi menor com sulfato de atazanavir do que os outros comparados. No entanto, o impacto clínico destes achados não foi demonstrado.

Pacientes pediátricos

Os eventos adversos mais comuns reportados em pacientes pediátricos foram: tosse (21%), febre23 (18%), icterícia82 (cor amarelada da pele14 e mucosas116)/icterícia82 escleral (cor amarelada dos olhos15) (15%), rash18 (erupção19) (14%), vômito86 (12%), diarreia84 (9%), dor de cabeça51 (8%), edema76 periférico (inchaço26) (7%), dor nas extremidades (6%), nariz122 entupido (6%), dor de garganta123 (6%), chiado (6%), rinorreia124 (nariz122 escorrendo) (6%), bloqueio de grau intermediário, sem sintomas21, no sistema de condução do coração125 (2%). As anormalidades laboratoriais de Grau 3–4 mais comuns em pacientes pediátricos foram elevação de bilirrubina16 total (responsável pela cor amarelada do corpo) (≥3,2 mg/dL126, 58%), neutropenia121 (células127 de defesa contra infecções42) (9%) e hipoglicemia128 (baixa taxa de açúcar11 no sangue4) (4%). As demais anormalidades laboratoriais Grau 3–4 ocorreram com frequência menor que 3%.

Pacientes coinfectados com o vírus8 da hepatite32 B e/ou hepatite32 C

Se você apresenta doença hepática28, incluindo hepatite32 B ou C, pode haver piora da doença no fígado17 quando você utilizar medicamentos para o tratamento da AIDS como sulfato de atazanavir.

Experiência pós-comercialização

Os eventos adversos descritos abaixo foram identificados durante o uso de sulfato de atazanavir após a aprovação. Uma estimativa da frequência não pôde ser feita pois os eventos adversos foram relatados voluntariamente de uma população de tamanho desconhecido. Os seguintes eventos foram incluídos devido à seriedade, frequência de relato ou relação causal com sulfato de atazanavir, ou ainda uma combinação destes fatores.

Organismo como um todo: edema76 (inchaço26).

Sistema cardiovascular129: arritmias130 cardíacas, retardo na condução do impulso cardíaco.

Sistema gastrointestinal: pancreatite88.

Sistema hepático: funções anormais.

Disfunções hepatobiliares115: colelitíase34 (cálculos ou pedras na vesícula131), colecistite132 (inflamação43 da vesícula131), colestase133 (diminuição do fluxo da bile134).

Sistema metabólico e distúrbios nutricionais: hiperglicemia12 (aumento de glicemia135 no sangue4), diabetes mellitus136 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?  Diabetes Mellitus136/Hiperglicemia”).

Sistema musculoesquelético: artralgia103 (dor na articulação104).

Sistema renal33: nefrolitíase (cálculo137 ou pedra nos rins35), nefrite138 intersticial139, doença renal33 crônica (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Nefrolitíase”).

Pele14 e apêndices: prurido99 (coceira), alopecia97 (perda de cabelo98), rash18 (erupção19) maculopapular140, angioedema141 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? Rash”).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país (300 mg) e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou farmacêutico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A experiência humana de superdose aguda com sulfato de atazanavir é limitada. Doses únicas de até 1200 mg foram administradas a voluntários sadios sem efeitos sintomáticos desfavoráveis. Uma superdose única de 29,2 g de sulfato de atazanavir autoadministrada por um paciente infectado pelo HIV3 (73 vezes a dose recomendada de 400 mg) foi associada com bloqueio bifascicular (alteração na condução do impulso cardíaco) assintomático e prolongamento do intervalo PR (alteração na condução do impulso cardíaco). Estes eventos resolveram-se espontaneamente. Com altas doses, que produzem exposições elevadas ao fármaco30, podem ser observadas icterícia82 (cor amarelada de pele14 e mucosas116), devido à hiperbilirrubinemia não-conjugada (indireta) (sem alterações no teste de função hepática28 associada) ou prolongamento do intervalo PR.

Tratamento da superdose

O tratamento da superdose com sulfato de atazanavir deve consistir de medidas de suporte gerais, incluindo monitoramento dos sinais vitais142 e eletrocardiograma13, e observações do estado clínico do paciente. Se indicado, a eliminação do atazanavir não absorvido deve ser realizada por meio de êmese143 (indução de vômito86) ou lavagem gástrica144. A administração de carvão ativado pode também ser usada a fim de auxiliar na remoção do medicamento não absorvido. Não há antídoto145 específico para a superdose com sulfato de atazanavir. A diálise146 não é comumente benéfica na remoção significativa deste medicamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
 

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
7 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
8 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
11 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
12 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
13 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Olhos:
16 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
19 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
20 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
23 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
24 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
25 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
26 Inchaço: Inchação, edema.
27 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
28 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
29 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
30 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
31 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
32 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
33 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
34 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
35 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
36 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
37 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
38 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
39 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
40 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
41 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
42 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
43 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
44 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
45 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
46 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
47 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
48 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
49 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
50 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
51 Cabeça:
52 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
53 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
54 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
55 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
56 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
57 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
58 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
59 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
60 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
61 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
62 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
63 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
64 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
65 Antiarrítmico: Medicamento usado para tratar altrações do ritmo cardíaco
66 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
67 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
68 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
69 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
70 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
71 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
72 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
73 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
74 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
75 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
76 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
77 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
78 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
79 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
80 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
81 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
82 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
83 Esclera: Túnica fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera. Sinônimos: Esclerótica
84 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
85 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
86 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
87 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
88 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
89 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
90 Afta: Perda de substância no epitélio mucoso causando ulceração superficial. Geralmente ocorre na cavidade oral.
91 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
92 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
93 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
94 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
95 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
96 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
97 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
98 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
99 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
100 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
101 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
102 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
103 Artralgia: Dor em uma articulação.
104 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
105 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
106 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
107 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
108 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
109 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
110 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
111 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
112 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
113 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
114 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
115 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
116 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
117 Hepatoesplenomegalia: Aumento de volume do fígado e do baço.
118 Baço:
119 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
120 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
121 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
122 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
123 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
124 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
125 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
126 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
127 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
128 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
129 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
130 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
131 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
132 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
133 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
134 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
135 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
136 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
137 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
138 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
139 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
140 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
141 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
142 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
143 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
144 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
145 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
146 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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