

Voriconazol (Injetável 200 mg)
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
voriconazol
Injetável 200 mg
Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó liófilo para solução injetável
Embalagens contendo 1 frasco-ampola de 200 mg
SOMENTE USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola contém:
voriconazol | 200 mg |
excipiente q.s.p. | 1 frasco-ampola |
Excipientes: hidroxipropil betaciclodextrina e lactose1 monoidratada.
Após reconstituição com 19 mL de água para injetáveis, cada mL da solução contém o equivalente a 10 mg de voriconazol e um volume extraível de 20 mL.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O voriconazol (intravenoso – na veia) é indicado para o tratamento de aspergilose invasiva (infecção2 produzida por um fungo3 da espécie Aspergillus), infecções4 invasivas graves causadas por Candida, incluindo candidemia (presença de fungos da espécie Candida no sangue5) e candidíase6 esofágica (infecção2 do esôfago7 por fungos da espécie Candida, inclusive por C. krusei) e por Scedosporium spp. e Fusarium spp (outras espécies de fungos). O voriconazol deve ser administrado principalmente a pacientes com infecções4 progressivas e com risco de vida.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O voriconazol é um medicamento antifúngico (medicação que combate fungos) usado para tratar uma ampla variedade de infecções4 fúngicas8 (por fungos). O voriconazol age eliminando ou interrompendo o crescimento desses fungos causadores das infecções4. O mecanismo de ação do voriconazol se dá através da inibição de um processo dentro da célula9 do fungo3 na formação do ergosterol, um componente da membrana celular10 dos fungos.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (reação alérgica11 grave) conhecida ao voriconazol ou a qualquer componente da fórmula.
Informe ao seu médico se você já teve alguma reação alérgica11 a outros azólicos (medicamentos antifúngicos como fluconazol, itraconazol entre outros).
É também contraindicada a coadministração de voriconazol com os medicamentos que contenham terfenadina, astemizol, cisaprida, pimozida, quinidina, rifabutina, rifampicina, carbamazepina, barbitúricos de longa ação (ex.: fenobarbital), alcaloides do ergot (ergotamina, diidroergotamina), sirolimo, ritonavir, efavirenz e Erva de São João.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos de idade.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Outros medicamentos podem interferir no efeito de voriconazol ou vice-versa; portanto, informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Informe ao seu médico caso você esteja usando medicamentos contendo ciclosporina, oxicodona, fentanila e tacrolimo, pois a dose desses medicamentos deve ser ajustada antes, durante e após o tratamento com voriconazol.
O uso de voriconazol com metadona pode causar problemas no ritmo cardíaco, por isso a redução da dose de metadona pode ser necessária.
Pode ser necessária redução da dose dos opioides de ação curta (ex: alfentanila, sufetanila e fentanila), quando estes forem utilizados concomitantemente ao voriconazol.
O uso de voriconazol com fenitoína deve ser evitado, a menos que o benefício ao paciente supere o risco.
Pode ser necessário ajuste de dose tanto de voriconazol como de efavirenz quando estas duas medicações forem utilizadas concomitantemente.
Recomenda-se monitoração cuidadosa do tempo de protrombina12 (exame de coagulação13), quando a varfarina e o voriconazol forem coadministrados.
No uso com anticoagulantes14 orais os pacientes recebendo derivados cumarínicos (ex. femprocumona, acenocumarol) que forem tratados simultaneamente com voriconazol, o tempo de protrombina12 (tempo de coagulação13 do sangue5) deve ser monitorado em curtos intervalos de tempo e o regime posológico dos anticoagulantes14 deve ser ajustado apropriadamente. Recomenda-se cuidadosa monitoração da glicose sanguínea15 (taxa de açúcar16 no sangue5) durante a coadministração de voriconazol e sulfonilureias17 (ex. tolbutamida, glipizida18, gliburida).
Recomenda-se ajuste da dose da estatina (ex. lovastatina) seja considerado, durante a coadministração de voriconazol e estatinas.
Recomenda-se ajuste da dose dos benzodiazepínicos (ex. midazolam, triazolam, alprazolam) seja considerado durante a coadministração com voriconazol.
Recomenda-se ajuste de dose de alcaloides da vinca seja considerado na coadministração com voriconazol.
Recomenda-se frequentemente monitoramento de eventos adversos e toxicidade19 relacionada aos AINES (antiinflamatórios não esteroidais (ex. ibuprofeno e diclofenaco)). O ajuste de dose do AINE pode ser necessário.
Quando o tratamento com voriconazol for iniciado em pacientes que já estejam recebendo omeprazol, recomenda-se que a dose de omeprazol seja reduzida à metade. O metabolismo20 de outros inibidores da bomba protônica (espécie de protetor gástrico), também pode ser inibido pelo voriconazol.
Avise seu médico caso esteja em tratamento com medicamentos para HIV21 (remédios que fazem parte do coquetel para o tratamento do vírus22 do HIV21, como lopinavir, ritonavir, darunavir, saquinavir, atazanavir, efavirenz, nevirapina e etravirina). Você deverá ser cuidadosamente monitorado por seu médico durante o tratamento com voriconazol e remédios para tratamento do vírus22 HIV21 em relação à toxicidade19 ou falta de eficácia do tratamento.
O voriconazol pode causar alterações transitórias e reversíveis na visão23, incluindo visão23 embaçada, alteração ou aumento da percepção visual e/ou aumento da sensibilidade à luz. Devem-se evitar tarefas potencialmente perigosas, tais como dirigir ou operar máquinas, enquanto estes sintomas24 estiverem presentes. Não dirija à noite durante o tratamento com voriconazol.
Uma vez que voriconazol foi associado a reações de fotossensibilidade cutânea25 (sensibilidade exagerada da pele26 à luz), deve- se evitar exposição à luz solar durante o tratamento. Em pacientes com reações cutâneas27 devido à fotossensibilidade (pele26 com sensibilidade exagerada à luz) e fatores de risco adicionais, carcinoma28 de pele26 de células29 escamosas e melanoma30 foram relatados durante terapias de longo prazo. Caso ocorram reações fototóxicas (reações de pele26 relacionadas à exposição à luz), deve-se buscar aconselhamento multidisciplinar e o paciente deve ser encaminhado a um dermatologista. A descontinuação de voriconazol deve ser considerada. Avaliações dermatológicas devem ser realizadas de forma sistemática e regular sempre que voriconazol for continuado apesar da ocorrência de lesões31 relacionadas à fototoxicidade, de forma a permitir a detecção antecipada e o gerenciamento de lesões31 prémalignas. A frequência das reações de fototoxicidade é mais alta na população pediátrica. Uma vez que uma evolução para um carcinoma28 de pele26 de células29 escamosas foi relatada, medidas rigorosas de fotoproteção são justificadas para essa população de pacientes. Em crianças com lesões31 de fotoenvelhecimento, como lentigo ou nevus, recomenda-se evitar exposição ao sol e acompanhamento dermatológico mesmo após a descontinuação do tratamento. Distúrbios de eletrólitos32 (alta ou queda dos elementos sanguíneos que regulam o corpo) como hipocalemia33 (baixo nível de potássio no sangue5), hipomagnesemia (redução da concentração de magnésio no sangue5) e hipocalcemia34 (baixo nível de cálcio no sangue5), devem ser monitorados e corrigidos, se necessário, antes do início e durante a terapia com o voriconazol.
Pacientes que estejam recebendo voriconazol devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade19 hepática35 (alteração da função do fígado36). O acompanhamento clínico deve incluir avaliação laboratorial da função hepática35 (especificamente AST e ALT – TGO/TGP) durante o tratamento com voriconazol.
O voriconazol não deve ser utilizado durante a gravidez37, a menos que o benefício para a mãe supere claramente o risco potencial para o feto38. As mulheres com potencial para engravidar devem sempre utilizar um método contraceptivo (para evitar gravidez37) eficaz durante o tratamento.
A amamentação39 deve ser interrompida ao iniciar o tratamento com voriconazol.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez37.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde40.
Este medicamento contém LACTOSE1.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
O medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.
Uma vez reconstituído, o produto deve ser utilizado imediatamente após reconstituição e diluição. Se não for utilizado imediatamente, o período e as condições de armazenamento “em uso” são de responsabilidade do usuário e normalmente não deve exceder 24 horas quando armazenado a 2–8°C, a menos que a reconstituição e a diluição sejam realizadas em condições assépticas controladas e validadas.
A estabilidade física e química após a reconstituição foi demonstrada para 24 horas entre 2 e 8°C.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Sólido branco. Após reconstituição: solução incolor e límpida.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O medicamento sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde40 especializado.
As instruções para administração, reconstituição, diluição e infusão estão disponibilizadas na bula destinada aos Profissionais de Saúde40, pois somente um médico ou um profissional de saúde40 especializado poderá preparar e administrar a medicação.
Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.
Uso em Adultos
As informações detalhadas das recomendações de dosagem são apresentadas na tabela a seguir:
Infecção2 |
Dose de Ataque |
Dose de Manutenção |
Aspergilose invasiva |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
4 mg/kg a cada 12 horas |
Infecções4 invasivas graves por Candida, inclusive candidemia |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
3–4 mg/kg a cada 12 horas* |
Candidíase6 esofágica |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
não recomendado (utilizar tratamento oral se possível) |
Scedosporioses e Fusarioses |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
4 mg/kg a cada 12 horas |
*Em estudos clínicos, pacientes com candidemia (presença do fungo3 Candida no sangue5) receberam como terapia inicial 3 mg/kg a cada 12 horas, enquanto pacientes com outras infecções4 profundas por Candida receberam 4 mg/kg como terapia de salvamento. Dose apropriada deve basear-se na gravidade e natureza da infecção2.
Ajuste de Dose
Se os pacientes não tolerarem o tratamento de 4 mg/kg a cada 12 horas, reduzir a dose intravenosa de manutenção para o mínimo de 3 mg/kg a cada 12 horas.
A fenitoína pode ser coadministrada com voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada para 5 mg/kg por via intravenosa, a cada 12 horas.
Quando voriconazol é coadministrado com doses ajustadas de efavirenz, a dose de manutenção de voriconazol deve ser aumentada para 400 mg a cada 12 horas.
A duração do tratamento depende da resposta clínica e micológica (relativa a fungos) dos pacientes. A duração do tratamento com a formulação intravenosa não deve ser superior a 6 meses.
Populações especiais
Uso em Pacientes Idosos: Não é necessário ajuste da dose em pacientes idosos.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal41 (falência da função dos rins42): Em pacientes com insuficiência renal41 (diminuição da função dos rins42) moderada a grave (clearance de creatinina43 < 50 mL/min) deve ser administrada a formulação oral de voriconazol, exceto quando a avaliação de risco-benefício para o paciente justifique o uso da formulação intravenosa. As concentrações séricas (no sangue5) de creatinina43 (exame que verifica a função dos rins42) devem ser rigorosamente monitoradas nestes pacientes.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática44 (falência da função do fígado36): Para pacientes45 com cirrose46 hepática35 (processo que leva a destruição gradual das células29 do fígado36) de grau leve a moderado (classe A e B de Child-Pugh), em tratamento com voriconazol, recomenda-se o uso dos regimes de dose de ataque padrão, mas somente metade da dose de manutenção.
O voriconazol não foi estudado em pacientes com cirrose46 hepática35 crônica grave (classe C de Child-Pugh).
Uso em Crianças: A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos com idade inferior a 2 anos não foi estabelecida. Portanto, voriconazol não está recomendado para crianças com menos de 2 anos de idade.
- Dose recomendada em pacientes pediátricos de 2 a < 12 anos:
Dose |
Intravenosa* |
7 mg/kg a cada 12 horas |
* Baseada na análise farmacocinética da população de 82 pacientes imunocomprometidos com idade entre 2 a <12 anos. Não se recomenda dose de ataque em pacientes pediátricos. Se o paciente pediátrico não tolerar uma dose intravenosa de 7 mg/kg duas vezes ao dia, deve-se reduzir a dose para 4 mg/kg duas vezes ao dia. Não foi estudado o uso de voriconazol em pacientes pediátricos com idade de 2 a < 12 anos com insuficiência renal41 e hepática35.
- Adolescentes (12 a 16 anos de idade): devem seguir o regime posológico indicado para os adultos.
O voriconazol deve ser reconstituído e posteriormente diluído antes da administração. Recomenda-se que voriconazol pó liófilo para solução injetável para infusão, seja administrado a uma velocidade de infusão máxima equivalente a 3mg/kg por hora, durante 1 a 2 horas. A solução não deve ser administrada em “bolus” (direto na veia) ou injeção intramuscular47. A solução reconstituída não utilizada deve ser descartada.
Os medicamentos para administração parenteral devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de micropartículas antes da administração. Se houver evidência de micropartículas nos líquidos reconstituídos, a solução deve ser descartada.
Diluir essa solução imediatamente antes da administração.
Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, exceto as soluções descritas a seguir:
- cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%) para infusão intravenosa;
- ringer lactato48 para infusão intravenosa;
- glicose49 5% e ringer lactato48 de sódio para infusão intravenosa;
- glicose49 5% e cloreto de sódio a 0,45% para Infusão Intravenosa;
- glicose49 5% para Infusão Intravenosa;
- glicose49 5% em 20 mEq de cloreto de potássio para Infusão Intravenosa;
- cloreto de sódio 0,45% para Infusão Intravenosa;
- glicose49 5% e cloreto de sódio a 0,9% para Infusão Intravenosa.
Medicação suplementar não deve ser adicionada (exceto as soluções citadas anteriormente) e não deve ser utilizada a mesma linha intravenosa para administração de outra medicação simultaneamente.
O voriconazol não deve ser infundido concomitantemente com qualquer derivado sanguíneo ou qualquer infusão rápida de suplementação50 eletrolítica (eletrólitos32 que são componentes do sangue5, como sódio e potássio).
O voriconazol pode ser infundido simultaneamente com outras soluções eletrolíticas intravenosas (não concentradas), porém deve ser infundido através de linha separada.
O voriconazol pode ser infundido simultaneamente com nutrição parenteral51 total (nutrição52 administrada diretamente na veia), porém deve ser infundido através de linha separada.
O voriconazol não deve ser diluído com infusão intravenosa de bicarbonato de sódio a 4,2%.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como voriconazol é um medicamento que sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde40 especializado, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas listadas a seguir são apresentadas por categorias de frequência.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): edema53 periférico (inchaço54), dor de cabeça55, distúrbio visual, diarreia56, vômitos57, náusea58, teste de função hepática35 anormal, rash59 (erupção60 cutânea25), pirexia61 (febre62).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sinusite63 (infecção2 dos seios64 da face65), agranulocitose66 (inclui neutropenia67 febril e neutropenia67 (ausência de células29 de defesa: neutrófilos68, basófilos e eosinófilos69)), pancitopenia70 (diminuição de todas as células29 do sangue5), trombocitopenia71 (inclui púrpura72 trombocitopênica imune (diminuição das células29 de coagulação13 do sangue5: plaquetas73)), leucopenia74 (redução de células29 de defesa no sangue5), anemia75 (diminuição da quantidade de células29 vermelhas do sangue5), hipoglicemia76 (diminuição da glicose49 no sangue5), hipocalemia33 (diminuição do potássio no sangue5), hiponatremia77 (redução da concentração de sódio no sangue5), depressão, alucinação78, ansiedade, insônia, agitação, estado de confusão, síncope79 (desmaio), tremor, hipertonia80 (inclui rigidez de nuca e tétano81 (aumento da contração muscular)), parestesia82 (dormência83 e formigamento), sonolência, tontura84, hemorragia85 (sangramento) da retina86 (fundo do olho87), arritmia88 supraventricular, taquicardia89 (aceleração dos batimentos cardíacos), bradicardia90 (diminuição dos batimentos cardíacos), hipotensão91 (pressão baixa), flebite92 (inflamação93 da veia), síndrome94 do desconforto respiratório agudo95 (acúmulo de líquido nos pulmões96, provocando o enrijecimento pulmonar e falta de ar intensa), edema pulmonar97 (acúmulo de líquidos nos pulmões96), queilite (inflamação93 nos lábios), dispepsia98 (má digestão99), dor abdominal, constipação100 (prisão de ventre), gengivite101 (inflamação93 da gengiva), icterícia102 (coloração amarelada da pele26 e mucosas103 por acúmulo de pigmentos biliares), icterícia102 colestática (coloração amarelada da pele26 e mucosas103 por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução), dermatite104 esfoliativa (descamação105 da pele26), alopecia106 (perda de cabelo107), púrpura72 (manchas causadas por extravasamento de sangue5 na pele26), rash59 maculopapular108 (formação de manchas vermelhas e sobrelevadas na pele26), prurido109 (coceira), dor nas costas110, insuficiência renal41 aguda (diminuição aguda da função dos rins42), hematúria111 (sangue5 na urina112), dor no peito113, edema53 (inchaço54) de face65 (inclui edema53 periorbital, edema53 de lábios e edema53 de boca114), astenia115 (cansaço), calafrios116, creatinina43 sanguínea elevada.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite117 pseudomembranosa (infecção2 do intestino grosso118 causada pela bactéria119 Clostridium difficile), insuficiência120 de medula óssea121 (diminuição da função da medula óssea121), linfadenopatia (ínguas), eosinofilia122 (aumento do número de um tipo de célula9 de defesa do sangue5 chamado eosinófilo123), hipersensibilidade (reação alérgica11), insuficiência120 adrenal, hipotireoidismo124 (diminuição da função da tireoide125), edema53 cerebral (inchaço54 do cérebro126), encefalopatia127 (inclui encefalopatia127 hipóxico-isquêmica e encefalopatia127 metabólica (conjunto de sintomas24 incapacitantes permanentes, resultantes de danos a áreas do cérebro126)), distúrbio extrapiramidal (inclui acatisia128 e parkinsonismo (distúrbios do equilíbrio, distúrbios da movimentação, aumento do tônus muscular129)), neuropatia periférica130 (lesão131 de um nervo periférico), ataxia132 (dificuldade em coordenar os movimentos), hipoestesia133 (diminuição da sensibilidade), disgeusia (alteração do paladar134), papiledema (inchaço54 da papila, estrutura do fundo do olho87), crise oculogírica (quando os olhos135 são forçadamente desviados para cima), diplopia136 (visão23 dupla), esclerite137 (inflamação93 da esclera138 – parte branca do olho87), blefarite139 (inflamação93 da pálpebra), hipoacusia140 (diminuição da audição), vertigem141, zumbido, fibrilação ventricular, extra-sístole ventricular142, taquicardia89 ventricular, prolongamento QT no eletrocardiograma143, taquicardia89 supraventricular, tromboflebite144 (formação de um coágulo145 dentro de uma veia inflamada), linfangite146, peritonite147 (inflamação93 do peritônio148, camada que recobre os órgãos abdominais), pancreatite149 (inflamação93 do pâncreas150), língua151 inchada, duodenite (inflamação93 do duodeno152), gastroenterite153 (inflamação93 do estômago154 e intestino delgado155), glossite156 (inflamação93 da língua151), insuficiência hepática44 (falência da função do fígado36), hepatite157 (inclui lesão131 hepática35 induzida por medicamentos, hepatite157 tóxica, lesão131 hepatocelular e hepatotoxicidade158 (inflamação93 do fígado36)), hepatomegalia159 (aumento do tamanho do fígado36), colecistite160 (inflamação93 da vesícula biliar161), colelitíase162 (formação de pedras na vesícula163), síndrome de Stevens-Johnson164 (reação alérgica11 grave com bolhas na pele26 e mucosas103), reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele26 à luz), urticária165 (alergia166 da pele26), artrite167, necrose168 tubular renal169 (doença caracterizada pela degeneração170 de parte do rim171), proteinúria172 (proteína aumentada na urina112 / eliminação de proteínas173 pela urina112), nefrite174 (inflamação93 dos rins42), reação no local da infusão, sintomas24 de gripe175, ureia176 no sangue5 aumentada, colesterol177 no sangue5 aumentado.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): coagulação13 (formação de um coágulo145 dentro dos vasos sanguíneos178) intravascular179 disseminada, reação anafilactoide180 (reação alérgica11 grave), hipertireoidismo181 (aumento da função da tireoide125), encefalopatia127 hepática35, síndrome94 de Guillain-Barré (doença caracterizada pela deterioração dos nervos periféricos), nistagmo182 (movimentação involuntária183 dos olhos135), atrofia184 óptica (alteração da função visual e palidez da papila), distúrbios do nervo óptico (neurite185 óptica prolongada tem sido relatada pós- comercialização), opacidade da córnea186 (esbranquiçamento da membrana transparente da frente do olho87), torsade de pointes (arritmia88 cardíaca), bloqueio atrioventricular completo, bloqueio de ramo (bloqueio das vias que estimulam o batimento do coração187), ritmo nodal, necrólise epidérmica tóxica188 (descamação105 grave da camada superior da pele26), angioedema189 (inchaço54 das partes mais profundas da pele26 ou da mucosa190, geralmente de origem alérgica), pseudoporfiria (enfermidades de pele26 com rugosidade e endurecimento tipo cicatriz191 parecendo um quadro de outra doença de pele26 conhecida como porfiria192), eritema multiforme193 (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações194 em todo o corpo), psoríase195 (lesões31 avermelhadas e descamativas na pele26), erupção60 medicamentosa, eczema196 (irritação na pele26 na qual ela fica vermelha, escamosa197 e algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas).
Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): carcinoma28 de células29 escamosas, lúpus198 eritematoso199 cutâneo200.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há antídoto201 conhecido para o voriconazol. É recomendado que o tratamento da superdose seja sintomático202 (para os sintomas24) e de suporte (leva a redução dos efeitos adversos).
O voriconazol é hemodialisável com um clearance (clareamento da circulação203 sanguínea) de 121 mL/min. O veículo utilizado na formulação intravenosa (na veia) é hemodialisado com um clearance de 55 mL/min. Em caso de superdose, a hemodiálise204 pode contribuir na remoção do voriconazol e do veículo do organismo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS Nº – 1.0298.0452.
Farmacêutico Responsável: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP N.º 10.446
Fabricado por:
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 7011918

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