Clopin Duo

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A

Atualizado em 12/08/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Clopin Duo
bissulfato de clopidogrel + ácido acetilsalicílico
Comprimido 75 mg + 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens com 10 e 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Clopin Duo contém:

bissulfato de clopidogrel (equivalente a 75 mg de clopidogrel base) 97,875 mg
ácido acetilsalicílico 100 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, manitol, macrogol, hiprolose, celulose microcristalina, estearilfumarato de sódio, dióxido de silício, ácido esteárico, óxido de ferro vermelho, hipromelose, dióxido de titânio e polissorbato 80.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Clopin Duo é indicado para a prevenção secundária de eventos aterotrombóticos em (complicações relacionadas à obstrução de artérias1 por processo de deposição de gordura2) em pacientes adultos que já tomam clopidogrel e ácido acetilsalicílico com:

Síndrome3 Coronariana Aguda (SCA) sem elevação do segmento ST (angina4 instável ou infarto do miocárdio5 (IM) sem onda Q), incluindo aqueles submetidos à Intervenção Coronária Percutânea (angioplastia6) com colocação de stent.

Infarto do miocárdio5 com elevação do segmento ST em pacientes tratados com terapia trombolítica (terapia destinada a dissolver trombos7 que podem obstruir a circulação8 em uma artéria9 coronária), exceto na fase aguda.

Clopin Duo é indicado para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral10 (AVC) em pacientes com fibrilação atrial (FA) documentada (FA permanente ou pelo menos dois episódios de FA

intermitente11 nos últimos 6 meses), que não podem fazer uso de terapia com antagonistas da vitamina12 K (anticoagulantes13) ou que o uso destes é inapropriado, e que possuem pelo menos um dos seguintes fatores de risco para AVC:

  • idade maior ou igual a 75 anos;
  • hipertensão14 sistêmica tratada;
  • acidente vascular cerebral10 (AVC) anterior;
  • ataque isquêmico15 transitório (AIT), ou embolia16 sistêmica fora do sistema nervoso central17;
  • disfunção ventricular esquerda com fração de ejeção do ventrículo esquerdo <45%;
  • doença vascular periférica18 documentada;
  • idade de 55 a 74 anos e diabetes mellitus19 ou doença arterial coronariana necessitando de medicamento.

Clopin Duo é indicado para prevenção secundária de eventos aterotrombóticos em pacientes adultos. Não deve ser utilizado na dose de ataque (dose maior que a dose recomendada para uso diário).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Clopin Duo é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada bissulfato de clopidogrel e pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários. As plaquetas20 são estruturas muito pequenas do sangue21, menores que as células sanguíneas22 vermelhas e brancas, que se agrupam durante a coagulação23 sanguínea. Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age no sangue21 reduzindo a chance de formação de trombos7 (coágulos sanguíneos). Por isso, Clopin Duo é prescrito pelo médico para prevenir a ocorrência de infarto do miocárdio5, acidente vascular cerebral10 isquêmico15 (“derrame”) ou outras doenças decorrentes da obstrução dos vasos sanguíneos24.

O uso repetido de bissulfato de clopidogrel produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro dia, aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de tratamento. Uma vez descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento retornam gradualmente aos valores apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em geral.

Clopin Duo possui também em sua fórmula o ácido acetilsalicílico, que inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas20. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da ciclo-oxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas20, porque estas não são capazes de sintetizar novamente essa enzima25.

A combinação desses dois agentes potencializa a antiagregação das plaquetas20, agindo por dois mecanismos diferentes e auxiliando a prevenir eventos causados pela formação de trombos7 (coágulos sanguíneos) no interior das artérias1 coronarianas e cerebrais.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Clopin Duo não deve ser utilizado caso você apresente alergia26 ou intolerância ao clopidogrel ou ácido acetilsalicílico ou mesmo a qualquer outro componente do produto.

Outras situações em que este medicamento não deve ser utilizado:

  • Sangramento ativo, como úlcera péptica27 (estômago28 ou duodeno29) ou hemorragia30 intracraniana (sangramento cerebral);
  • Histórico de asma31 induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente fármacos anti-inflamatórios não esteroides;
  • Diátese hemorrágica32 (situações que propiciam a ocorrência de sangramento);
  • Insuficiência renal33 grave;
  • Insuficiência hepática34 grave (insuficiência35 da função do fígado36);
  • Insuficiência cardíaca37 grave;
  • Combinação com metotrexato em dose de 15 mg/semana ou mais;
  • Último trimestre de gravidez38;
  • Alergia26 ou intolerância a outros anti-inflamatórios não esteroidais;
  • Presença de asma31, rinite39 e pólipos40 nasais (tipo de tumor41 benigno nas narinas).

Clopin Duo é contraindicado para o tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos.

Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue42.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O início do tratamento deve ser realizado sob supervisão médica.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Distúrbios hematológicos e sangramento

Devido ao risco de sangramento e efeitos hematológicos indesejáveis, a contagem de células sanguíneas22 e/ou outros testes apropriados devem ser considerados sempre que surgirem sintomas43 clínicos suspeitos durante o tratamento e devido ao risco aumentado de sangramento.

Deve ser utilizado com cautela caso se encontre sob risco aumentado de sangramento decorrente de trauma, cirurgia ou outras condições patológicas. Se for submetido a uma cirurgia eletiva44 e não for desejável o efeito antiplaquetário, o clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.

O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela em pacientes que tiveram lesões45 com propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular).

Clopin Duo pode demorar mais que o usual para parar o sangramento. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao médico.

Informe aos seus médicos e dentistas que está tomando clopidogrel e ácido acetilsalicílico antes que qualquer cirurgia seja marcada e antes de tomar qualquer outro medicamento.

Deve ser usado com cautela caso tenha histórico de úlceras46 gastrintestinais, incluindo úlcera47 crônica ou recidivas48 ou ainda histórico de sangramentos gastrintestinais.

Acidente vascular cerebral10 recente

Em pacientes com alto risco de eventos isquêmicos recorrentes com ataque isquêmico15 transitório ou AVC recente, a associação de AAS e clopidogrel pode acarretar aumento de sangramentos maiores. O médico sempre deverá ser informado do uso de Clopin Duo em tais situações.

Púrpura49 Trombocitopênica Trombótica50 – PTT (tipo de distúrbio das plaquetas20 que resulta em pequenas manchas avermelhadas no corpo)

Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura49 trombocitopênica trombótica50, uma doença funcional das plaquetas20 (PTT) após o uso de clopidogrel).

Hemofilia51 adquirida

Hemofilia51 (doença que afeta a coagulação23 do sangue21) adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Pacientes com diagnóstico52 confirmado de hemofilia51 adquirida devem ser monitorados e tratados por especialistas e clopidogrel deve ser descontinuado.

Insuficiência Renal33 ou cardiovascular

Em pacientes com insuficiência renal33 ou pacientes com insuficiência35 cardiovascular, o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de dano renal53 ou insuficiência renal33 aguda.

Portadores de Doenças Respiratórias Obstrutivas

O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo54 e induzir ataques de asma31 ou outras reações de hipersensibilidade.

Hiperuricemia (aumento do ácido úrico)

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico. Essa redução pode desencadear crises de gota55 em pacientes predispostos.

Portadores de deficiência da G6PD (glicose56-6-fosfato desidrogenase)

Em pacientes que sofrem com deficiência da enzima25 G6PD, doença hereditária que afeta as células57 vermelhas do sangue21, podendo induzir a hemólise58 (destruição das células sanguíneas22) ou anemia hemolítica59, com risco aumentado nos casos de dose alta, febre60 ou infecções61 agudas.

Infecções61 virais

Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela62 e vírus63 influenza64 A e B, pode haver risco de alterações plaquetárias devendo-se avaliar o quadro.

Hipersensibilidade a analgésicos65, anti-inflamatórios ou antirreumáticos e Síndrome3 de Reye

Deve-se avaliar o histórico de hipersensibilidade prévia e em casos de suspeita de Síndrome3 de Reye, que é uma doença muito rara e que pode afetar todos os órgãos do corpo, sendo mais prejudicial ao cérebro66 e fígado36 e com potencial risco para a vida do paciente, e que exige necessidade de ação médica imediata.

Farmacogenética

Em pacientes metabolizadores lentos da enzima25 hepática67 CYP2C19, clopidogrel nas doses recomendadas forma menos do metabólito68 ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função plaquetária.

Populações especiais

Insuficiência renal33: a experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com insuficiência renal33 grave. Portanto, clopidogrel deve ser usado com cautela nesta população.

Doença hepática67: a experiência é limitada em pacientes com doença hepática67 grave que possam apresentar diátese hemorrágica32. Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nesta população.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Clopin Duo não tem ou tem uma influência mínima sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas. Observe a ocorrência de sensação de tontura69 ou vertigem70 durante a terapia com Clopin Duo; em caso positivo, você deve evitar essas tarefas.

Gravidez38 e Lactação71

Se você estiver grávida ou sob suspeita, converse com seu médico imediatamente. Ele irá avaliar os benefícios para você e os riscos para o bebê do uso de Clopin Duo durante a gravidez38.

A ação do ácido acetilsalicílico se dá pela inibição da síntese de prostaglandinas72 e isto pode afetar adversamente a gravidez38 e/ou o desenvolvimento embrio/fetal.

Durante a gravidez38, o uso de salicilatos devem ser tomados somente após rigorosa avaliação de risco-benefício. Clopidogrel e ácido acetil salicílico não devem ser usados durante a gravidez38 a menos que na opinião do médico seja evidente a sua necessidade. Clopin Duo não deve ser utilizado durante os dois primeiros trimestres da gravidez38, a menos que as condições clínicas da gestante requeiram tratamento com clopidogrel em associação com o ácido acetilsalicílico.

Clopin Duo é contraindicado no terceiro trimestre da gravidez38 pelo potencial de ocorrência de risco fetal humano.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez38.

Os componentes de Clopin Duo podem passar pelo leite materno. A amamentação73 deve ser descontinuada durante o tratamento com Clopin Duo.

Interações medicamentosas

Você deve informar ao seu médico se estiver tomando ou tenha tomado os seguintes medicamentos:

Defibrotida: pode ocorrer risco aumentado de sangramento devido ao aumento da capacidade de prevenir a coagulação23; o uso concomitante de Clopin Duo com este medicamento é desaconselhado;

Vacina74 da gripe75 (influenza64): pode ocorrer aumento do risco de desenvolvimento da Síndrome3 de Reye (doença rara que pode afetar o sangue21, fígado36 e cérebro66 em crianças e adolescentes de 2 a 17 anos de idade); o uso concomitante de Clopin Duo com este medicamento é desaconselhado;

Diclofenamida: pode resultar no aumento dos níveis de salicilato (derivado do ácido acetilsalicílico). O uso concomitante de Clopin Duo com este medicamento é desaconselhado.

Medicamentos que podem aumentar o risco de sangramento, tais como:

  • Agentes antiplaquetários orais (usados para prevenir a formação de coágulos no sangue21), como: dipiridamol, cloridrato de prasugrel, ticagrelor, cloridrato de ticlopidina;
  • Agentes antiplaquetários injetáveis, tais como: abciximabe, eptifibatida, tirofibana;
  • Anticoagulantes13 orais (medicamentos usados para reduzir a coagulação23 sanguínea), tais como: apixabana, dabigatrana, rivaroxabana, varfarina, cumarina;
  • Anticoagulantes13 injetáveis (medicamentos usados para reduzir a coagulação23 sanguínea), tais como: argatrobana, bemiparina, bivalirudina, certoparina sódica, dalteparina sódica, enoxaparina, fondaparinux sódico, heparina, nadroparina cálcica;
  • Agentes fibrinolíticos (medicamentos que dissolvem coágulos no sangue21): alteplase recombinante, reteplase, tenecteplase, estreptoquinase;
  • Vasodilatadores (medicamentos para melhorar a circulação8): pentoxifilina, treprostinila, cilostazol;
  • Antagonistas da trombina76 (medicamento usado para distúrbios das plaquetas20): anagrelida;
  • Outros medicamentos que podem aumentar o risco de sangramento: cloranfenicol, modafinila, isoniazida; nitroglicerina, quinidina; vitamina12 A, sulfimpirazona;
  • Medicamentos com propriedades semelhantes às da heparina (usados para evitar a formação de coágulos): polissulfato sódico de pentosana;
  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (diclofenaco, dipirona, naproxeno, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, loxoprofeno, ácido mefenâmico, meloxicam, naproxeno, nimesulida, piroxicam, tenoxicam, ácido tolfenâmico, valdecoxibe), incluindo os inibidores da COX-2 geralmente usados no tratamento de condições dolorosas e/ou inflamatórias de músculos77 e/ou articulações78 (celecoxibe, etoricoxibe): o uso concomitante destes medicamentos com Clopin Duo não é recomendado;
  • Fitoterápicos (medicamentos à base de plantas): Ginkgo biloba, dente79-de-leão (Taraxacum spp.), kava (Piper methysticum), astragalus (Astragalus propinquus), óleo de borragem (Borago officinalis), óleo de semente de groselha negra (Ribes nigrum), anis (Pimpinella anisum), mirtilo (Vaccinium myrtillus), prímula (Oenothera biennis L.), guggul (Commiphora wightii), ulmária (Filipendula ulmaria), chaparral (Larrea tridentata), alho (Allium sativum), Leonurus cardiaca, óleo de cravo (Syzygium aromaticum), angélica (Angelica archangelica), cúrcuma (Curcuma longa), bodelha ou fava-do-mar (Fucus vesiculosus), Scutellaria sp., espinheiro (Crataegus ssp.), unha-de-gato (Uncaria tomentosa), alcaçus (Glycyrrhiza sp.), boldo (Plectranthus barbatus), Menyanthes trifoliata, gengibre (Zingiber officinale), Arnica sp, Tanacetum parthenium (Feverfew).

Medicamentos usados para o tratamento de depressão e ansiedade: tais como antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, doxepina, imipramina, nortriptilina, protriptilina, trimipramina, maprotilina); inibidores seletivos de neurotransmissores (desvenlafaxina, venlafaxina); inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram, escitalopram, vortioxetina, vilazodona); inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina e serotonina (duloxetina, milnaciprana, sibutramina, levomilnaciprana); e outros medicamentos para o tratamento da depressão, como a moclobemida: o uso concomitante de clopidogrel com estes medicamentos deve ser realizado com cautela.

Medicamentos usados para o tratamento de gastrite80 e úlceras46 gástricas (omeprazol, esomeprazol, lansoprazol, rabeprazol): o uso concomitante de Clopin Duo com estes medicamentos é desaconselhado.

Metotrexato: este medicamento é usado para o tratamento da artrite reumatoide81 ou psoríase82 e, devido à presença de ácido acetilsalicílico, Clopin Duo pode inibir a depuração nos rins83 do metotrexato, o que pode levar à toxicidade84 da medula óssea85 (ou seja, a diminuição da “filtragem” do metotrexato nos rins83 pode ser reduzida, e seu acúmulo no organismo pode causar dano ao tecido86 responsável pela produção das células57 do sangue21).

Acetazolamida: este é um medicamento usado para tratar o glaucoma87 (aumento da pressão ocular) ou para aumentar o fluxo de urina88: devido à presença de ácido acetilsalicílico, o uso concomitante deste medicamento com Clopin Duo deve ser realizado com cautela, pois existe um risco aumentado de acidose metabólica89 (condição na qual há mudança no equilíbrio do sangue21 por excesso de componentes ácidos, provocando distúrbios do metabolismo90).

Nicorandil, um medicamento usado para tratar angina4 (dor no peito91): por conter ácido acetilsalicílico, o uso concomitante com Clopin Duo pode resultar em aumento do risco de complicações graves, como ulceração92 (ferida), perfuração ou hemorragia30 gastrintestinal; o uso concomitante de Clopin Duo com este medicamento é desaconselhado.

Medicamentos usados para o tratamento de gota55 (probenecida, benzobromarona, sulfinpirazona): o uso concomitante deste medicamento com Clopin Duo deve ser realizado com cautela, pois o ácido acetilsalicílico pode reduzir o efeito destes medicamentos.

Medicamentos usados para o tratamento de infecções61 causadas por HIV93 (vírus63 da imunodeficiência94 humana), como o efavirenz, etravirina ou tenofovir: o uso concomitante de Clopin Duo com estes medicamentos deve ser realizado com cautela, pois o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de insuficiência renal33.

Medicamentos usados para o tratamento de algumas formas de epilepsia95 (ácido valproico, valproato de sódio, carbamazepina): o uso concomitante de Clopin Duo com estes medicamentos deve ser realizado com cautela, pois o ácido acetilsalicílico pode aumentar os níveis sanguíneos destes medicamentos.

Vacina74 contra o vírus63 da varicela62 (catapora96): recomenda-se que os pacientes não recebam medicamentos contendo salicilatos (tais como o ácido acetilsalicílico do Clopin Duo) por um intervalo de seis semanas após receberem a vacina74 contra varicela62. Casos de síndrome3 de Reye [doença rara que pode afetar o sangue21, fígado36 e cérebro66; com sintomas43 como náusea97, vômito98, mudança de personalidade com irritabilidade, combatividade ou confusão, delírio99, convulsões e perda de consciência; podendo levar a coma100 ou morte cerebral101] ocorreram após o uso de salicilatos durante infecções61 pelo vírus63 da varicela62.

Substâncias químicas que podem reduzir a eficácia do ácido acetilsalicílico: carbonato de alumínio, hidróxido de alumínio, fosfato de alumínio, cálcio, aminoacetato de di- hidroxialumínio, carbonato de sódio de di-hidroxialumínio, carbonato de magnésio, hidróxido de magnésio, óxido de magnésio, trissilicato de magnésio, bicarbonato de sódio

Diclofenamida: este medicamento é usado para tratamento de uma condição hereditária que causa ataques de fraqueza muscular ou perda de movimento muscular que vêm e vão: devido à presença de ácido acetilsalicílico, o uso concomitante deste medicamento com Clopin Duo é contraindicado, por poder resultar em níveis elevados deste medicamento.

Medicamentos usados para tratar a hipertensão14 (pressão alta): da classe dos bloqueadores do canal de cálcio (anlodipino, clevidipino, nifedipino, nisolpidino, nicardipino, isradipino, felodipino, nimodipino, verapamil) ou benzodiazepínicos (diltiazem): devido à presença de clopidogrel, o uso concomitante deste medicamento com Clopin Duo pode resultar em diminuição do efeito antiplaquetário e aumento do risco de trombose102 (formação de coágulos).

Medicamentos utilizados para inibir a imunidade103: (ciclosporina, tacrolimo): o uso concomitante com Clopin Duo deve ser utilizado com cautela pois pode resultar em risco aumentado de dano aos rins83.

Medicamentos utilizados para controle da pressão do sangue21, da classe dos inibidores da conversão de angiotensina II (alacepril, benazepril, captopril, cilazapril, cloridrato de delapril, enalaprilate, fosinopril, imidapril, lisinopril, moexipril, pentopril, perindopril, quinapril, ramipril, espirapril, temocapril, trandolapril, zofenopril); dos betabloqueadores (acebutolol, atenolol, betaxolol, bisoprolol, carteolol, carvedilol, celiprolol, esmolol, labetalol, levobunolol, metipranolol, metoprolol, nadolol, nebivolol, oxprenolol, pembutolol, pindolol, practolol, propranolol, sotalol, timolol); ou magaldrato: por conter ácido acetilsalicílico, o uso concomitante com Clopin Duo pode resultar na redução da eficácia destes medicamentos e possível aumento da pressão do sangue21.

Medicamentos da classe dos corticosteroides (betametasona, cortisona, dexametasona, hidrocortisona, parametasona, triancinolona) ou o fitoterápico Ephedra (Ma Huang): por conter ácido acetilsalicílico, o uso concomitante com Clopin Duo pode aumentar o risco de dano ou ferida na parede do intestino.

Antibióticos (levofloxacino, norfloxacino, ofloxacino): por conter ácido acetilsalicílico, o uso concomitante com Clopin Duo pode aumentar o risco de convulsão104.

Medicamentos usados no tratamento da diabetes105 (tais como insulina106, pranlintida, tolbutamida): por conter ácido acetilsalicílico, o uso concomitante com Clopin Duo pode aumentar o risco de hipoglicemia107.

Medicamentos que podem ter sua concentração no organismo aumentada quando em uso concomitante com ácido acetilsalicílico ou clopidogrel podendo resultar em efeitos colaterais108 ou toxicidade84: repaglinida, amiodarona, pralatrexato, selexipague, digoxina, bupropiona, medicamentos utilizados para tratar determinados tipos de câncer109 (paclitaxel, pemetrexede); transtorno bipolar (lítio).

Medicamentos que podem aumentar a concentração de clopidogrel no organismo e resultar em efeitos colaterais108: analgésicos65 potentes (morfina, fentanil, codeína).

Medicamentos que, quando administrados concomitantemente com clopidogrel, podem reduzir sua eficácia: cimetidina; cetoconazol; fluconazol; felbamato.

Diuréticos110 (medicamentos utilizados para aumentar a excreção de água e sódio pelos rins83): amilorida, bendroflumetiazida, benzotiazida, bumetanida, clorotiazida, clortalidona, clopamida, ciclopentiazida, diazóxido, eplerenona, espironolactona, ácido etacrínico, furosemida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, indapamida, meticlotiazida, metolazona, politiazida, triantereno, torasemida, triclormetiazida, xipamida - o uso concomitante com Clopin Duo pode resultar em redução da eficácia diurética, hipercalemia111 (altos níveis de potássio) ou possível dano aos rins83.

Interações entre Clopin Duo e alimentos:

  • Suco de toranja: o uso concomitante com Clopin Duo, por conter clopidogrel, pode resultar na redução da exposição do organismo à forma ativa do clopidogrel;
  • Alimentos que podem aumentar risco de sangramento com clopidogrel: suco de toranja, mirtilo, alho, ômega 3, aipo;
  • Tamarindo: o uso concomitante com Clopin Duo, por conter ácido acetilsalicílico, pode resultar no aumento da toxicidade84 dos salicilatos (componentes derivados do ácido acetilsalicílico).

Interações entre Clopin Duo e álcool: Por conter ácido acetilsalicílico, Clopin Duo, quando utilizado concomitantemente com álcool, pode resultar em risco aumentado de sangramento gastrintestinal (no estômago28 ou intestino).

Interações entre Clopin Duo e resultados de exames laboratoriais:

  • Por conter ácido acetilsalicílico, o uso de Clopin Duo pode levar a resultados falso positivos de hemocultura fecal (teste de Guaiac) devido à possibilidade de ocorrência de sangramento gastrintestinal;
  • Por conter ácido acetilsalicílico, o uso de Clopin Duo pode interferir em ensaios de mensuração, resultando em um falso aumento de determinadas substâncias, como acetaminofeno e glicose56.

Interação entre Clopin Duo e tabaco: Por conter clopidogrel, o uso concomitante de Clopin Duo e tabaco pode resultar em aumento dos efeitos antiplaquetários (de prevenção da formação de coágulos) do clopidogrel.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde112.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Clopin Duo apresenta-se na forma de comprimido revestido rosa, circular, biconvexo e liso em ambas as faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Dependendo da sua condição, o seu médico irá determinar o período de tempo durante o qual você precisa tomar Clopin Duo.

Modo de usar

Clopin Duo deve ser administrado com um pouco de líquido, por via oral, com ou sem alimentos.

Clopin Duo deve ser administrado em dose única diária (1 comprimido no mesmo horário).

Você deve tomar o medicamento regularmente e no mesmo horário todos os dias. Caso tenha uma cirurgia programada (inclusive dentária), informe seu médico e/ou cirurgião- dentista que você toma Clopin Duo.

Posologia

Pacientes com síndrome3 coronariana aguda (SCA) sem elevação do segmento ST, angina4 instável ou infarto do miocárdio5 (IM) sem onda Q: a administração consiste em 1 comprimido ao dia de Clopin Duo. A duração ideal do tratamento não foi estabelecida. Estudos clínicos suportam o uso do medicamento por 12 meses e o benefício máximo foi alcançado com 3 meses de uso.

Pacientes com infarto do miocárdio5 com elevação do segmento ST: a administração consiste em 1 comprimido ao dia de Clopin Duo. A terapêutica113 deve ser iniciada o mais cedo possível, após o início dos sintomas43 e prolongada por, pelo menos, quatro semanas. O benefício da combinação de clopidogrel e AAS por mais de quatro semanas não foi estudado.

Prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral10 (AVC) em pacientes com fibrilação atrial (FA) documentada do tipo permanente ou que tenha ocorrido em pelo menos dois episódios intermitentes114 nos últimos 6 meses, que não podem fazer uso de terapia com anticoagulantes13 orais (antagonistas da vitamina12 K) a dose recomendada é de 1 comprimido de Clopin Duo ao dia.

Dosagens especiais

Pacientes Pediátricos: a segurança e a eficácia não foram estabelecidas na população pediátrica.

Pacientes idosos: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário para os pacientes idosos.

Pacientes com Insuficiência Renal33: Clopin Duo não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência renal33 grave; e a experiência terapêutica113 é limitada em pacientes com insuficiência renal33 leve e moderada.

Pacientes com Insuficiência Hepática34: Clopin Duo não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência hepática34 grave; e a experiência terapêutica113 é limitada em pacientes com doença hepática67 moderada, que podem ter risco aumentado de hemorragias115.

Pacientes que estejam atualmente controlados com doses terapêuticas equivalentes e concomitantes de ácido acetilsalicílico e clopidogrel: nesta situação, a terapia pode ser mudada diretamente para Clopin Duo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar uma dose de Clopin Duo, mas se lembre até 12 horas do horário habitual, tome sua dose assim que possível e continue o tratamento no horário habitual. Caso você se lembre após 12 horas do horário habitual, simplesmente espere pelo horário e tome a próxima dose, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Não tome duas doses com intervalo menor que 12 horas, e nunca tome duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O sangramento é a reação mais comum relatada tanto em estudos clínicos quanto na experiência pós-comercialização; principalmente durante o primeiro mês de tratamento. O sangramento pode ocorrer como sangramento no estômago28 ou intestino, em contusões, hematoma116 (sangramento anormal ou hematomas117 sob a pele118), sangramento nasal e sangue21 na urina88. Em um pequeno número de casos, sangramento no olho119, dentro da cabeça120 (especialmente em idosos), no pulmão121 ou nas articulações78 também foi relatado. Se você cortar ou se ferir, pode levar mais tempo do que o normal para que o sangramento pare. Isto acontece devido à forma como o medicamento funciona, uma vez que o medicamento impede a formação de coágulos sanguíneos. Se você estiver preocupado com a sua hemorragia30, deve procurar o seu médico imediatamente.

Procure o seu médico imediatamente se sentir:

  • febre60, sinais122 de infecção123 ou cansaço extremo. Estes sinais122 podem ser devidos a uma diminuição rara de algumas células sanguíneas22.
  • sinais122 de problemas hepáticos, como amarelecimento da pele118 e/ou olhos124 (icterícia125), associados ou não a sangramento que aparece sob a pele118, como pontos vermelhos; e ou confusão.
  • inchaço126 na boca127 ou distúrbios da pele118, como erupções cutâneas128, coceira e bolhas na pele118. Estes podem ser sinais122 de uma reação alérgica129.

As reações adversas que ocorreram com clopidogrel e ácido acetilsalicílico, isolados ou em combinação, durante estudos clínicos ou relatadas espontaneamente, foram descritas abaixo e classificadas conforme frequência de ocorrência como comum (> 1/100 e ? 1/10), incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100), rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000), muito rara (≤ 1/10.000) ou desconhecida (cuja frequência não pode ser determinada).

Reação comum

  • Distúrbios vasculares130: hematoma116 (manchas arroxeadas na pele118). Distúrbios respiratórios, torácicos ou do mediastino131: sangramento nasal. Distúrbios da pele118 e tecidos subcutâneos: contusão132.
  • Distúrbios gerais e do local de administração: sangramento no local da punção de um vaso sanguíneo.
  • Distúrbios gastrintestinais: dor abdominal, diarreia133, sangramento gastrintestinal, indigestão.

Reação incomum

  • Distúrbios do sangue21 e sistema linfático134: aumento do número de eosinófilos135 (um tipo de células brancas do sangue136), leucopenia137 (contagem de leucócitos138 baixa), trombocitopenia139 (contagem de plaquetas20 baixa).
  • Distúrbios do sistema nervoso140: dor de cabeça120, sangramento na parte interna do crânio141 especialmente em pacientes idosos), sensação de dormência142/formigamento, tontura69.
  • Distúrbios oftalmológicos: sangramento ocular (pode ocorrer em diferentes partes do olho119).
  • Distúrbios gastrintestinais: úlcera47 (ferida) no estômago28 e duodeno29, gastrite80 (inflamação143 no estômago28), vômito98, náusea97, constipação144, flatulência (gases).
  • Distúrbios dermatológicos: prurido145 (coceira), erupção146 cutânea147 (vermelhidão), púrpura49 (sangramento, manchas ou placas148 vermelhas ou roxas na pele118).
  • Distúrbios renais e urinários: sangue21 na urina88.
  • Exames complementares de diagnóstico52: tempo de sangramento prolongado, diminuição da contagem de neutrófilos149 (células brancas do sangue136), diminuição da contagem de plaquetas20 (componentes do sangue21 importantes para a coagulação23).

Reação rara

  • Distúrbios do sangue21 e sistema linfático134: neutropenia150, incluindo neutropenia150 grave (redução do número de neutrófilos149, um tipo de célula151 branca no sangue21).
  • Distúrbios do ouvido e labirinto152: vertigem70 (sensação de que você ou os objetos à sua volta se encontram em movimento quando na realidade não estão).
  • Distúrbios gastrintestinais: sangramento na região abdominal.
  • Distúrbios mamários e do sistema reprodutivo: ginecomastia153 (aumento de mamas154).

Reação muito rara

  • Distúrbios do sangue21 e sistema linfático134: púrpura49 trombótica50 trombocitopênica (caracterizada por redução do número de plaquetas20 e anemia155, associadas a febre60, problemas neurológicos ou renais), insuficiência35 da medula óssea85 (redução ou parada da produção de células57 do sangue21 pela medula óssea85), anemia155 aplástica (produção insuficiente de células sanguíneas22 de todos os tipos pela medula óssea85), pancitopenia156 (redução do número de células sanguíneas22 de todos os tipos), bicitopenia (diminuição do número de dois tipos de células57 do sangue21), agranulocitose157 ou granulocitopenia (diminuição do número de células57 brancas do tipo granulócito158 no sangue21), trombocitopenia139 grave (contagem de plaquetas20 muito baixa), hemofilia51 A adquirida (dificuldade de coagulação23 do sangue21), anemia155 (quantidade de hemoglobina159, substância que transporta o oxigênio no sangue21, abaixo do normal), anemia hemolítica59 em pacientes com deficiência de glicose56-6-fosfato desidrogenase (G6PD) (anemia155 devida à ruptura das células57 vermelhas do sangue21 em pacientes com uma determinada alteração genética, que causa deficiência da enzima25 G6PD)*.
  • Distúrbios cardíacos: síndrome3 de Kounis (reação alérgica129 ao ácido acetilsalicílico ou clopidogrel, que pode causar dor no peito91, vasoespasmo e infarto do miocárdio5).
  • Distúrbios do sistema imunológico160: choque anafilático161 (reação alérgica129 grave), reações anafilactoides (reação alérgica129 grave), doença do soro162 (reação alérgica129 imunológica que ocorre no soro162 sanguíneo), reação cruzada de hipersensibilidade ao fármaco163 entre tienopiridinas (reação alérgica129 com o uso concomitante com outras drogas da mesma classe do clopidogrel, como ticlopidina e prasugrel); síndrome3 autoimune164 da insulina106, que pode levar a hipoglicemia107 grave, particularmente em pacientes com subtipo HLA DRA4; piora dos sintomas43 alérgicos da alergia26 alimentar.
  • Distúrbios do metabolismo90 e nutricionais: hipoglicemia107 (nível de açúcar165 no sangue21 baixo), gota55 (acúmulo de ácido úrico no sangue21, que gera inflamação143 e dor nas juntas). Distúrbios psiquiátricos: alucinações166 (sensações atribuídas a causas objetivas que, na realidade, não existem), confusão mental (pensamento caótico, dificuldade de pensar com clareza e agilidade).
  • Distúrbios do sistema nervoso140: alterações do paladar167, perda ou diminuição do paladar167. Distúrbios do ouvido e labirinto152: perda de audição, zumbido.
  • Distúrbios vasculares130: sangramento grave, sangramento no corte da cirurgia, vasculite168 [inflamação143 na parede dos vasos sanguíneos24 (incluindo púrpura49 de Henoch-Schönlein*, um tipo de vasculite168)], pressão baixa.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino131: sangramento do trato respiratório, sangramento no pulmão121, broncoespasmo54 (contração das vias aéreas que causa dificuldade de respirar), inflamação143 no pulmão121, edema pulmonar169 não cardiogênico (inchaço126 do pulmão121 que não é devido a um problema no coração170) com uso crônico171 e no contexto de uma reação de hipersensibilidade devido ao ácido acetilsalicílico, pneumonia172 eosinofílica (doença na qual um tipo de célula151 branca do sangue21 chamado eosinófilo173 se acumula no pulmão121).
  • Distúrbios gastrintestinais: sangramento no estômago28 ou intestino, pancreatite174 (inflamação143 no pâncreas175), inflamação143 no esôfago176, ulceração92 esofágica (ferida no esôfago176), perfuração, gastrite80 erosiva (inflamação143 no estômago28 que causa feridas ou sangramento), inflamação143 no duodeno29 (parte inicial do intestino), úlcera47 gastroduodenal com ou sem perfurações (feridas ou perfurações no estômago28 e duodeno29), úlceras46 (feridas) no intestino delgado177 (jejuno178 e íleo179) e grosso (cólon180 e reto181), colite182 (inflamação143 no intestino) e perfuração intestinal, dor de estômago28. As reações gastrintestinais relacionadas ao ácido acetilsalicílico podem ou não estar associadas a sangramento e podem ocorrer com qualquer dose de ácido acetilsalicílico e em pacientes com ou sem sintomas43 de alerta ou história prévia de eventos gastrintestinais. Colite182 (inflamação143 no intestino), estomatite183 (inflamação143 da mucosa184 da boca127), pancreatite174 (inflamação143 no pâncreas175) aguda no contexto de uma reação de hipersensibilidade (alergia26) ao ácido acetilsalicílico.
  • Distúrbios hepatobiliares185: insuficiência hepática34 aguda (fígado36), lesão186 hepática67, principalmente hepatocelular (tipo de lesão186 no fígado36 causada por medicamentos), hepatite187 (inflamação143 do fígado36), elevação de enzimas hepáticas188 (aumento da quantidade de enzimas produzidas pelo fígado36 no sangue21), alterações dos parâmetros laboratoriais de função hepática67 (resultados alterados de exames que avaliam a função do fígado36), hepatite187 crônica (inflamação143 crônica do fígado36).
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo189: dermatite190 bolhosa (reação inflamatória da pele118 que se manifesta em forma de bolhas e que pode ser de vários tipos, denominados necrose191 epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson192, eritema multiforme193, ou pustulose exantemática generalizada aguda), angioedema194 (inchaço126 das camadas mais internas da pele118), síndrome3 de hipersensibilidade induzida por medicamentos (reação que se manifesta por erupções na pele118, febre60 e comprometimento de diversos órgãos), erupção146 medicamentosa com eosinofilia195 e sintomas43 sistêmicos196 (reação grave caracterizada por manchas na pele118, febre60 e mal estar e que pode afetar diversos órgãos internos), erupção146 eritematosa197 ou esfoliativa (reação alérgica129 de origem imunológica manifestada por lesões45 na pele118, febre60 e mal estar), urticária198 (irritação da pele118 manifestada por vergões e coceira), eczema199 (inflamação143 na pele118 que gera sintomas43 como coceira, inchaço126 e vermelhidão), líquen plano (doença inflamatória que afeta a pele118, mucosas200, unhas201 e couro cabeludo), erupção146 fixa medicamentosa (lesão186 na pele118 que ocorre sempre no mesmo local quando em contato com uma determinada droga).
  • Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: hemartrose (sangramento músculoesquelético), artrite202 (inflamação143 nas juntas), artralgia203 (dor nas juntas), mialgia204 (dor muscular).
  • Distúrbios renais e urinários: falência renal53 (parada de funcionamento dos rins83), insuficiência renal33 aguda (mau funcionamento dos rins83, especialmente em pacientes com insuficiência renal33 existente, descompensação cardíaca, síndrome nefrítica205 ou tratamento concomitante com diuréticos110), glomerulonefrite206 (inflamação143 nos rins83), creatinina207 no sangue21 aumentada.
  • Distúrbios gerais e alterações no local de administração: febre60, edema208 (inchaço126).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A superdosagem com clopidogrel pode levar a um aumento do tempo de sangramento e resultar em hemorragia30. Procure um serviço de saúde112 em caso de ingestão de dose maior que a recomendada, ou a qualquer indício de sangramento.

A ingestão de até 150 mg/kg ou 6,5 g de ácido acetilsalicílico não foi associada a toxicidade84 significativa. Os principais sintomas43 que podem ser observados são desconforto gastrintestinal, zumbido, taquipneia209 (respiração acelerada).

Doses muito altas de ácido acetilsalicílico podem resultar em morbidade210 e mortalidade211 significativas. Pode ocorrer hiperpneia212 (respiração muito acelerada), diaforese213 (sudorese214 intensa), febre60, estado mental alterado, convulsões, coma100, edema208 (inchaço126) no cérebro66 ou pulmão121 e morte.

A ingestão contínua de doses acima da indicada pode causar, especialmente em idosos, manifestações neurológicas, como confusão, delírio99 e agitação. Coagulopatia (problemas na coagulação23 do sangue21), lesão186 do fígado36 e arritmias215 (alterações no padrão de batimento do coração170) são complicações raras de sobredosagem grave.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
2 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
5 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
6 Angioplastia: Método invasivo mediante o qual se produz a dilatação dos vasos sangüíneos arteriais afetados por um processo aterosclerótico ou trombótico.
7 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
8 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
9 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
10 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
11 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
12 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
13 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
14 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
15 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
16 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
17 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
18 Doença vascular periférica: Doença dos grandes vasos dos braços, pernas e pés. Pode ocorrer quando os principais vasos dessas áreas são bloqueados e não recebem sangue suficiente. Os sinais são: dor e cicatrização lenta de lesões nessas áreas.
19 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
20 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
23 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
24 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
25 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
26 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
27 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
28 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
29 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
30 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
31 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
32 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
33 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
34 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
35 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
36 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
37 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
38 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
39 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
40 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
41 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
42 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
43 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
44 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
45 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
46 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
47 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
48 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
49 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
50 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
51 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
52 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
53 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
54 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
55 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
56 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
57 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
58 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
59 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
62 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
63 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
64 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
65 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
66 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
67 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
68 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
69 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
70 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
71 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
72 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
73 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
74 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
75 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
76 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
77 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
78 Articulações:
79 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
80 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
81 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
82 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
83 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
84 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
85 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
86 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
87 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
88 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
89 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
90 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
91 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
92 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
93 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
94 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
95 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
96 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
97 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
98 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
99 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
100 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
101 Morte cerebral: Um dos conceitos aceitos para MORTE CEREBRAL é o de que “O indivíduo que apresenta cessação irreversível das funções cardíaca e respiratória OU cessação irreversível de TODAS as funções de TODO o encéfalo, incluindo o tronco cerebral, está morto“. Esta definição estabeleceu a sinonímia entre MORTE ENCEFÁLICA e MORTE DO INDIVÍDUO. A nomenclatura MORTE ENCEFÁLICA tem sido preferida ao termo MORTE CEREBRAL, uma vez que para o diagnóstico clínico, existe necessidade de cessação das atividades do córtex e necessariamente, do tronco cerebral. Havendo qualquer sinal de persistência de atividade do tronco encefálico, não existe MORTE ENCEFÁLICA, portanto, o indivíduo não pode ser considerado morto. Como exemplos desta situação, podemos citar os anencéfalos, o estado vegetativo persistente e os casos avançados da Doença de Alzheimer. Ainda existem vários pontos de discussão sobre o conceito de MORTE CEREBRAL.
102 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
103 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
104 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
105 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
106 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
107 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
108 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
109 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
110 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
111 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
112 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
113 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
114 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
115 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
116 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
117 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
118 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
119 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
120 Cabeça:
121 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
122 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
123 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
124 Olhos:
125 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
126 Inchaço: Inchação, edema.
127 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
128 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
129 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
130 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
131 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
132 Contusão: Lesão associada a um traumatismo que pode produzir desvitalização de tecidos profundos.
133 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
134 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
135 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
136 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
137 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
138 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
139 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
140 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
141 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
142 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
143 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
144 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
145 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
146 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
147 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
148 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
149 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
150 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
151 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
152 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
153 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
154 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
155 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
156 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
157 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
158 Granulócito: Qualquer um dos três tipos de leucócitos presentes no sangue, com núcleo de forma irregular e grânulos citoplasmáticos; leucócito polimorfonuclear.
159 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
160 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
161 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
162 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
163 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
164 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
165 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
166 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
167 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
168 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
169 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
170 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
171 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
172 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
173 Eosinófilo: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
174 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
175 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
176 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
177 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
178 Jejuno: Porção intermediária do INTESTINO DELGADO, entre o DUODENO e o ÍLEO. Representa cerca de 2/5 da porção restante do intestino delgado após o duodeno.
179 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
180 Cólon:
181 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
182 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
183 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
184 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
185 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
186 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
187 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
188 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
189 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
190 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
191 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
192 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
193 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
194 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
195 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
196 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
197 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
198 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
199 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
200 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
201 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
202 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
203 Artralgia: Dor em uma articulação.
204 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
205 Síndrome nefrítica: É uma afecção renal caracterizada pelo aparecimento de edema, hipertensão arterial e hematúria (geralmente macroscópica). Caracteristicamente a proteinúria é discreta, sendo menor que 3,0 gramas ao dia. Pode ser causada por vários tipos de glomerulonefrites.
206 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
207 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
208 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
209 Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
210 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
211 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
212 Hiperpnéia: Respiração superficial e rápida, associada a processos fisiológicos (exercícios, parto) ou anormais como a insuficiência respiratória aguda, estados de choque, etc.
213 Diaforese: Sudação, transpiração intensa.
214 Sudorese: Suor excessivo
215 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.

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