

Glyxambi
BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Glyxambi®
empagliflozina linagliptina
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 10 mg/5 mg: embalagens com 30 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 25 mg/5 mg: embalagens com 10 ou 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
GLYXAMBI 10 mg/5 mg: cada comprimido revestido contém 10 mg de empagliflozina e 5 mg de linagliptina.
Excipientes: manitol, amido (pré-gelatinizado e de milho), copovidona, crospovidona, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro amarelo.
GLYXAMBI 25 mg/5mg: cada comprimido revestido contém 25 mg de empagliflozina e 5 mg de linagliptina.
Excipientes: manitol, amido (pré-gelatinizado e de milho), copovidona, crospovidona, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro vermelho.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
GLYXAMBI é indicado para melhorar o controle da glicose1 (açúcar2) no sangue3 em adultos com diabetes mellitus4 tipo 2, associado ao tratamento com metformina5, dieta e exercícios físicos. GLYXAMBI pode ser usado como tratamento inicial em pacientes não elegíveis ao tratamento com metformina5.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
GLYXAMBI é um medicamento que possui duas substâncias ativas associadas, a empagliflozina e a linagliptina, as quais atuam juntas e de forma complementar no controle da glicose1 (açúcar2) no sangue3.
A empagliflozina inibe a reabsorção do excesso de glicose1 no sangue3 pelo rim6, aumentando a eliminação desse açúcar2 pela urina7, levando também a uma perda de calorias8 e de peso.
A linagliptina aumenta a produção de insulina9, que é o hormônio10 responsável pela redução de açúcar2 no sangue3, e diminui a produção de glucagon11, que é um dos hormônios que aumenta o açúcar2 no sangue3, resultando em uma melhora geral na regulação da glicose1 (açúcar2) no sangue3.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não usar GLYXAMBI se você for alérgico à empagliflozina ou à linagliptina ou a quaisquer excipientes da formulação do medicamento. Você também não deve usar GLYXAMBI se tiver comprometimento renal12 grave (TFGe < 30 mL/min/1,73m2), inclusive se estiver fazendo diálise13. A experiência terapêutica14 de GLYXAMBI em pacientes com comprometimento renal12 grave é limitada.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
GLYXAMBI não deve ser utilizado em pacientes com diabetes mellitus4 tipo 1.
Foram relatados casos de cetoacidose diabética15, uma condição grave com risco de vida e com necessidade de hospitalização urgente em pacientes tratados com empagliflozina, incluindo casos fatais.
Em casos de aparecimento de sintomas16 como náuseas17, vômitos18, anorexia19, dor abdominal, sede excessiva, dificuldade em respirar, confusão, cansaço incomum ou sonolência ao tomar GLYXAMBI, informe imediatamente seu médico, para que o mesmo possa verificar a existência de cetoacidose, independentemente do seu nível de açúcar2 no sangue3. Em caso de cetoacidose, seu médico poderá interromper seu tratamento com GLYXAMBI.
GLYXAMBI deve ser usado com precaução em pacientes que podem estar sob risco maior de cetoacidose enquanto estiverem tomando este medicamento, como aqueles em dieta com restrição de carboidratos, pacientes com doenças agudas, doenças no pâncreas20, redução da dose de insulina9, consumo excessivo de álcool, desidratação21 grave e pacientes com histórico de cetoacidose. Seu médico avaliará a necessidade de reduzir a dose de insulina9, caso você a utilize. Você poderá ser monitorado por seu médico para o risco de cetoacidose e ter o tratamento com GLYXAMBI interrompido temporariamente caso esteja em situações clínicas que possam levar à cetoacidose (por exemplo, jejum prolongado devido à doença aguda ou cirurgia). Nestas situações, considerar junto a seu médico a necessidade de avaliar os níveis de cetonas, mesmo que o tratamento com GLYXAMBI tenha sido interrompido.
Foram relatados casos pós-comercialização de fasciíte necrosante22 do períneo23 (também conhecida como gangrena24 de Fournier), uma infecção25 rara, porém grave e com risco de vida, caracterizada por uma necrose26 tecidual, ou seja, a morte da pele27 próxima à região genital, glúteo, virilha e ânus28, por falta de irrigação sanguínea, em pacientes tratados com empagliflozina (um dos componentes de GLYXAMBI) e outros medicamentos da mesma classe. Esses relatos incluíram casos graves com hospitalização, cirurgias e morte. Você deve procurar seu médico para avaliar seu quadro clínico no caso de dor ou sensibilidade, vermelhidão, inchaço29 na região ao redor dos órgãos genitais, glúteos30, virilha e/ou ânus28, febre31 e mal-estar. Se houver suspeita de gangrena24 de Fournier, seu médico deve interromper o uso de GLYXAMBI e iniciar o tratamento imediatamente.
Deve-se tomar cuidado quando GLYXAMBI for utilizado em associação com uma sulfonilureia (como glimepirida32, glibenclamida, gliclazida) ou insulina9, pois estas substâncias são conhecidas por causar hipoglicemia33.
Se houver suspeita de pancreatite34 (inflamação35 aguda do pâncreas20), GLYXAMBI deve ser descontinuado. Seu médico deverá avaliar a continuidade do tratamento com GLYXAMBI caso ocorram algumas condições clínicas agudas que possam causar um comprometimento renal12 significativo.
Exames da função renal12 poderão ser solicitados por seu médico antes do início do tratamento com GLYXAMBI e periodicamente durante o tratamento.
Deve-se tomar cuidado quando GLYXAMBI for utilizado em pacientes com doença cardiovascular conhecida, pacientes em terapia anti-hipertensiva com histórico de hipotensão36 ou pacientes com 75 anos de idade ou mais.
A perda de água e de eletrólitos37 deve ser monitorada por seu médico, e corrigida por ele, se necessário. Em caso de infecção25 urinária (infecções38 graves do trato urinário39, incluindo pielonefrite40, que é uma infecção25 nos rins41, e urosepse, que é uma infecção25 generalizada de origem renal12), seu médico avaliará a interrupção temporária de GLYXAMBI.
Se houver suspeita de penfigoide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper), deve-se descontinuar o uso de GLYXAMBI.
A experiência terapêutica14 em pacientes com 75 anos de idade ou mais é limitada e o início da terapia com GLYXAMBI nesta população não é recomendado.
GLYXAMBI não é recomendado para uso em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Artralgia42 grave e debilitante foi reportada em pacientes que utilizam medicamentos da mesma classe de GLYXAMBI. Portanto, informe seu médico caso sinta dores graves nas articulações43, para que ele avalie a necessidade de descontinuar o uso do medicamento, se apropriado.
Gravidez44 e Amamentação45
Os efeitos de GLYXAMBI durante a gestação e lactação46 são desconhecidos.
Como medida de precaução, recomenda-se evitar o uso de GLYXAMBI durante a gestação, a menos que seu médico julgue ser claramente necessário.
Recomenda-se descontinuar a amamentação45 durante o tratamento com GLYXAMBI.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações Medicamentosas
Não foram observadas interações entre empagliflozina e linagliptina, as duas substâncias ativas de GLYXAMBI, em estudos clínicos.
Não foram observadas interações quando empagliflozina ou linagliptina foram administradas com outros medicamentos normalmente utilizados. Não é necessário nenhum ajuste de dose quando GLYXAMBI é administrado juntamente com medicamentos normalmente prescritos, exceto quando se utiliza insulina9, alguns medicamentos para diabetes47 (como sulfonilureias48 e alguns diuréticos49), indutores e inibidores das enzimas da família das uridinas – UGTs (como ritonavir, fluconazol e ácido valproico) e rifampicina. Não foram estudadas possíveis interações com carbamazepina, fenobarbital e fenitoína.
O monitoramento do controle da glicemia50 (nível de açúcar2 no sangue3) com teste de 1,5-AG (anidroglucitol) não é recomendado em pacientes em uso de GLYXAMBI. Portanto devem ser utilizados métodos alternativos para monitoramento do controle glicêmico nesses pacientes.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde51.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Mantenha em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos revestidos de GLYXAMBI 10 mg/5 mg são amarelo-claros, triangulares arcados, planos em ambas as faces, com bordas chanfradas. Em um lado está gravado o símbolo da empresa Boehringer Ingelheim e no outro está gravado “10/5”.
Os comprimidos revestidos de GLYXAMBI 25 mg/5 mg são rosa-claros, triangulares arcados, planos em ambas as faces, com bordas chanfradas. Em um lado está gravado o símbolo da empresa Boehringer Ingelheim e no outro está gravado “25/5”.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A dose inicial recomendada de GLYXAMBI é 10 mg/5 mg (empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg), uma vez ao dia.
Em pacientes que toleram GLYXAMBI 10 mg/5 mg (empagliflozina 10 mg/linagliptina 5 mg) uma vez ao dia e que requerem controle glicêmico adicional, seu médico poderá aumentar a dose para GLYXAMBI 25 mg/5 mg (empagliflozina 25 mg/linagliptina 5 mg), uma vez ao dia. GLYXAMBI pode ser ingerido com ou sem alimento.
Não é necessário ajuste de dose para pacientes52 com comprometimento renal12 com TFGe >= 30mL/min/1,73 m2 ou com comprometimento hepático. Não é necessário ajuste de dose com base na idade, porém o início da terapia com GLYXAMBI não é recomendado em pacientes com 75 anos ou mais, pois a experiência terapêutica14 é limitada nesta população.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
GLYXAMBI pode causar as seguintes reações adversas que estão classificadas por frequência:
GLYXAMBI 10 mg/5 mg (empagliflozina/linagliptina):
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): monilíase vaginal (infecção25 por fungos na vagina53), vulvovaginite54 (infecção25 na vulva55 e na vagina53), balanite (inflamação35 ou infecção25 da glande peniana) e outras infecções38 genitais, infecção25 do trato urinário39 (infecção25 nos rins41, bexiga56 ou uretra57, incluindo pielonefrite40, que é uma infecção25 nos rins41, e urosepse, que é uma infecção25 generalizada de origem renal12), nasofaringite (infecção25 de nariz58 e faringe59), hipoglicemia33 (redução da quantidade de glicose1 no sangue3 para níveis muito baixos, quando usado com sulfonilureia ou insulina9), aumento da frequência e volume de urina7, tosse, erupção60 cutânea61 (vermelhidão, descamação62 e coceira na pele27), lipase ou amilase aumentadas (enzimas que podem ser verificadas em exame de sangue3 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas20), aumento de um tipo de gordura63 (lipídeos) no sangue3.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (reação alérgica64), urticária65 (placas66 avermelhadas e elevadas na pele27, geralmente com coceira), prurido67 (coceira), disúria68 (dificuldade para urinar), pancreatite34 (inflamação35 do pâncreas20), hipovolemia69 (diminuição do volume sanguíneo) e taxa de filtração glomerular diminuída (diminuição da filtração realizada pelos rins41).
Reações de frequência desconhecida: angioedema70 (inchaço29 da língua71, lábios e garganta72), cetoacidose (doença em que o sangue3 fica repleto de cetonas, que são substâncias que o corpo produz quando utiliza gordura63 em vez de glicose1 para obter energia), ulceração73 da boca74 (aftas), sede, aumento da creatinina75 no sangue3, aumento da concentração dos glóbulos vermelhos do sangue3 (aumento do hematócrito76), penfigoide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper) e fasciíte necrosante22 do períneo23 (também conhecida como gangrena24 de Fournier, que é uma infecção25 grave na região genital, glúteos30, virilha e ânus28 com lesão77 na pele27).
GLYXAMBI 25 mg/5 mg (empagliflozina/linagliptina):
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): monilíase vaginal (infecção25 por fungos na vagina53), vulvovaginite54 (infecção25 na vulva55 e na vagina53), balanite (inflamação35 ou infecção25 da glande peniana) e outras infecções38 genitais, infecção25 do trato urinário39 (infecção25 nos rins41, bexiga56 ou uretra57, incluindo pielonefrite40, que é uma infecção25 nos rins41, e urosepse, que é uma infecção25 generalizada de origem renal12), nasofaringite (infecção25 de nariz58 e faringe59), hipoglicemia33 (redução da quantidade de glicose1 no sangue3 para níveis muito baixos, quando usado com sulfonilureia ou insulina9), aumento da frequência e volume de urina7, tosse, prurido67 (coceira), lipase aumentada (enzima78 que pode ser verificada em exame de sangue3 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas20) e aumento de um tipo de gordura63 (lipídeos) no sangue3.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (reação alérgica64), angioedema70 (inchaço29 da língua71, lábios e garganta72), disúria68 (dificuldade para urinar), erupção60 cutânea61 (vermelhidão, descamação62 e coceira na pele27), hipovolemia69 (diminuição do volume sanguíneo), sede, aumento da creatinina75 no sangue3, taxa de filtração glomerular diminuída (diminuição da filtração realizada pelos rins41), amilase aumentada (enzima78 que pode ser verificada em exame de sangue3 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas20).
Reações de frequência desconhecida: urticária65 (placas66 avermelhadas e elevadas na pele27, geralmente com coceira), cetoacidose (doença em que o sangue3 fica repleto de cetonas, que são substâncias que o corpo produz quando utiliza gordura63 em vez de glicose1 para obter energia), pancreatite34 (inflamação35 do pâncreas20), ulceração73 da boca74 (aftas), aumento da concentração dos glóbulos vermelhos do sangue3 (aumento do hematócrito76), penfigoide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper) e fasciíte necrosante22 do períneo23 (também conhecida como gangrena24 de Fournier, que é uma infecção25 grave na região genital, glúteos30, virilha e ânus28 com lesão77 na pele27).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
No caso de uma superdosagem, o médico tomará as medidas de suporte comuns, por exemplo, remoção de material não absorvido do trato gastrointestinal, monitoramento clínico e medidas clínicas conforme necessário.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Venda sob prescrição médica.
MS 1.0367.0176
Farm. Resp.: Ana Carolina Scandura Cardillo – CRF-SP 22440
Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda. Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra - SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG Ingelheim am Rhein – Alemanha
SAC 0800 7016633
