Kyleena

BAYER S.A.

Atualizado em 06/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Kyleena™
levonorgestrel
Sistema intrauterino 19,5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Sistema intrauterino (SIU) com liberação de levonorgestrel
Embalagem com 1 cartucho contendo 1 blíster estéril com 1 sistema intrauterino (SIU) e 1 insertor

USO INTRAUTERINO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada SIU de Kyleena™ contém:

levonorgestrel 19,5 mg
excipiente q.s.p. 1 SIU

Excipientes: núcleo de elastômero de polidimetilsiloxano, sílica de enchimento de elastômero de polidimetilsiloxano, estrutura em T, fios de remoção e anel de prata.

INFORMAÇÕES À PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Kyleena™ é indicado para contracepção1 (prevenção de gravidez2) por até 5 anos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Kyleena™ é um sistema intrauterino (SIU) em forma de T que, após a inserção, libera aos poucos uma pequena quantidade do hormônio3 levonorgestrel dentro do útero4. Desta forma, o mecanismo de ação de Kyleena™ é principalmente local, ou seja, dentro do útero4, e somente pequenas quantidades de hormônio3 passam para corrente sanguínea.

Qual é a eficácia de Kyleena™?

Kyleena™ apresenta uma taxa de falha de aproximadamente 0,2% no primeiro ano, ou seja, cerca de 2 em 1.000 mulheres que utilizam corretamente Kyleena™ ficam grávidas durante o primeiro ano de uso, e uma taxa de falha cumulativa de aproximadamente 1,4% em 5 anos, ou seja, cerca de 15 em 1.000 mulheres que utilizam corretamente Kyleena™ ficam grávidas durante os 5 anos de uso. O índice de falha também inclui as gestações devido a expulsões e perfurações não detectadas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

  • Se você está grávida ou suspeita de estar;
  • Se você tem doença inflamatória pélvica5 atual ou recorrente (infecção6 nos órgãos reprodutores femininos);
  • Se você tem condições associadas com aumento de susceptibilidade7 a infecções8 pélvicas9;
  • Se você tem infecção6 no trato genital inferior (infecção6 na vagina10 ou colo do útero11) que não foi tratada;
  • Se você teve infecção6 no útero4 após parto ou abortamento12 ocorrido durante os últimos 3 meses;
  • Se você tem anormalidades celulares no colo do útero11;
  • Se você tem ocorrência ou suspeita de câncer13 do colo do útero11 ou no útero4;
  • Se você tem tumores que dependem do hormônio3 progestógeno para se desenvolver;
  • Se você tem sangramento uterino anormal não-diagnosticado;
  • Se você tem anormalidade no colo do útero11 ou no útero4, incluindo leiomiomas (miomas), que cause deformação da cavidade uterina;
  • Se você tem doença hepática14 (do fígado15) ou tumor16 hepático (do fígado15);
  • Se você tem hipersensibilidade (alergia17) ao levonorgestrel ou a qualquer componente de Kyleena™.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes que você possa iniciar o uso de Kyleena™, seu médico irá lhe fazer algumas perguntas sobre seu histórico pessoal de saúde18.

Nesta bula estão descritas diversas situações em que Kyleena™ deve ser removido ou em que a eficácia do medicamento pode estar diminuída. Nestes casos, você não deve ter relação sexual ou deve utilizar proteção contraceptiva adicional não-hormonal, como, por exemplo, preservativo ou outro método de barreira. Kyleena™, como outros contraceptivos hormonais, não protege contra infecção6 por HIV19 (AIDS) ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.

Kyleena™ não é adequado para uso como contracepção1 de emergência20 (contracepção1 após a relação sexual).

Cuidados especiais a serem observados com Kyleena™

Se qualquer uma das condições citadas a seguir existir ou apresentar-se pela primeira vez durante o uso de Kyleena™, consulte seu médico, que irá considerar se é apropriado o uso ou a continuação do uso de Kyleena™:

  • enxaqueca21, com distúrbios visuais ou outros sintomas22 que possam indicar uma isquemia23 cerebral transitória (bloqueio temporário do fornecimento de sangue24 ao cérebro25);
  • dor de cabeça26 excepcionalmente muito intensa;
  • icterícia27 (amarelamento da pele28, do branco dos olhos29 e/ou das unhas30);
  • aumento acentuado da pressão sanguínea;
  • doença arterial grave, tal como derrame31 ou infarto32.

Informe seu médico se você apresenta doença cardíaca congênita33 ou doença de válvula cardíaca34.

Se você tem diabetes35, geralmente, não há necessidade de alterar a medicação durante o uso de Kyleena™, mas isso deve ser verificado pelo seu médico.

Consultas/exames médicos

Antes da inserção, devem ser realizados exames médicos, que podem incluir citologia cervical (Papanicolau36), exame das mamas37 e outros testes, tais como pesquisa de infecções8, incluindo doenças sexualmente transmissíveis, se necessário. Deve-se excluir a possibilidade de gravidez2. Seu médico irá realizar exame ginecológico para determinar posição e tamanho do útero4.

Desmaio / Convulsão38

Algumas usuárias sentem tontura39 após a inserção ou remoção de Kyleena™. Esta é uma resposta fisiológica40 normal. Seu médico irá lhe dizer para repousar durante algum tempo após a inserção ou remoção de Kyleena™. Informe seu médico se você tem epilepsia41, pois pode ocorrer uma crise (convulsão38) durante a inserção ou remoção do SIU.

Sangramentos irregulares ou pouco frequentes

Você pode ter sangramentos e gotejamentos entre os períodos menstruais, especialmente durante os primeiros 3 a 6 meses. No início, algumas vezes o sangramento é mais intenso do que o habitual. No entanto, o sangramento geralmente se torna mais leve do que o normal podendo se tornar irregular e/ou pouco frequente. Consulte seu médico se o sangramento permanecer mais intenso do que o habitual ou se o sangramento se tornar intenso após ter sido de intensidade leve por um período.

Infecção6 pélvica42

Tanto o insertor quanto o próprio Kyleena™ são estéreis e foram desenhados para diminuir o risco de infecção6. Apesar disso, no momento de inserção e durante as primeiras três semanas de uso há um risco aumentado de infecções8 pélvicas9 (infecções8 no revestimento do útero4 e nas tubas uterinas). Infecção6 pélvica42 foi relatada durante o uso de qualquer sistema ou dispositivo intrauterino (SIU ou DIU). Nos estudos clínicos, doença inflamatória pélvica5 foi observada mais frequentemente no início do uso de Kyleena™, que é consistente com os dados publicados para DIUs de cobre, onde a taxa mais elevada de doença inflamatória pélvica5 ocorre durante as primeiras 3 semanas após a inserção e diminuem após esse período. Infecções8 pélvicas9 em usuárias de SIUs geralmente estão relacionadas a doenças sexualmente transmissíveis. O risco de infecção6 é aumentado se você ou seu parceiro tem múltiplos parceiros sexuais ou se você já teve infecção6 pélvica42 anteriormente. A infecção6 pélvica42 deve ser tratada imediatamente. Infecções8 pélvicas9, como a doença inflamatória pélvica5 (DIP), podem trazer consequências graves e isto pode comprometer a fertilidade e aumentar o risco de gravidez ectópica43 (localizada fora do útero4) no futuro. Em casos extremamente raros, pode ocorrer infecção6 grave ou sepse44 (infecção6 muito grave que pode ser fatal), imediatamente após a inserção do DIU. Kyleena™ deve ser removido se ocorrerem infecções8 pélvicas9 recorrentes ou se uma infecção6 aguda for grave ou não responder ao tratamento.Consulte seu médico imediatamente no caso de ocorrer dor persistente no abdome45 inferior, febre46, dor relacionada à relação sexual ou sangramento anormal. Dor grave ou desenvolvimento de febre46 imediatamente após a inserção podem significar que você tem uma infecção6 grave, e que deve ser tratada imediatamente.

Expulsão

As contrações musculares do útero4 durante a menstruação47 podem, algumas vezes, deslocar o SIU ou expulsá-lo, o que significa que ele sai por si só. Isso é mais comum de ocorrer caso você esteja acima do peso ou tenha períodos intensos. Se o SIU estiver fora do lugar, ele pode não apresentar o efeito esperado e, portanto, o risco de gravidez2 é aumentado. Se o SIU for expulso, você não está mais protegida contra gravidez2. Sintomas22 possíveis de uma expulsão são dor e sangramento anormal, mas Kyleena™ pode ser expulso sem que você perceba. Como Kyleena™ usualmente diminui o fluxo menstrual com o tempo, um aumento do fluxo pode ser indicativo de expulsão do SIU. Ver item “Como devo usar este medicamento?”, subitem “Como posso saber se Kyleena™ está no lugar?” para como confirmar se Kyleena™ está no lugar e o que fazer se suspeitar que Kyleena™ não está mais no lugar.

Perfuração

Penetração ou perfuração da parede do útero4 pode ocorrer mais frequentemente durante a inserção, embora a perfuração possa não ser detectada até que se passe algum tempo depois.

Quando Kyleena™ se encontrar fora da cavidade do útero4, não é eficaz para prevenção da gravidez2. Pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para remoção de Kyleena™. O risco de perfuração é aumentado em mulheres que estejam amamentando e em mulheres que tiveram um parto até 36 semanas antes da inserção, e pode aumentar em mulheres com o útero4 fixo e inclinado para trás (útero4 retrovertido fixo).

Gravidez ectópica43 (fora do útero4)

É muito raro engravidar durante o uso de Kyleena™. Entretanto, se ocorrer gravidez2 durante o uso do medicamento, o risco de que o feto48 esteja localizado fora do útero4 (gravidez2 extrauterina ou ectópica49) é aumentado. Nos estudos clínicos fase III cerca de 2 em 1.000 mulheres por ano utilizando Kyleena™ corretamente apresentam gravidez ectópica43. Este índice é menor do que em mulheres que não utilizam nenhum método contraceptivo (aproximadamente 3 a 5 em 1.000 mulheres por ano). Usuárias que já tiveram gravidez ectópica43, infecção6 pélvica42 ou que foram submetidas à cirurgia das tubas uterinas apresentam risco mais elevado para esse tipo de gravidez2. A gravidez2 localizada fora do útero4 é uma condição grave que requer atenção médica imediata.

Os sintomas22 citados a seguir podem significar a existência de gravidez ectópica43 e o médico deve ser consultado imediatamente:

  • ocorrência de sangramento persistente ou dor, após um período de interrupção do sangramento menstrual;
  • dor no abdome45 inferior;
  • sinais50 naturais de gravidez2, mas também presença de sangramento e tontura39.

Cistos ovarianos

Uma vez que o efeito contraceptivo de Kyleena™ é devido principalmente ao seu efeito local no útero4, a ovulação51 (liberação do óvulo52) geralmente continua em mulheres em idade fértil durante o uso de Kyleena™. Algumas vezes, um cisto de ovário53 pode se desenvolver. Na maioria dos casos, não há sintomas22, embora em alguns possa ocorrer dor pélvica42 ou dor durante a relação sexual. Este cisto pode exigir atenção médica ou, mais raramente, intervenção cirúrgica, mas geralmente desaparece sozinho.

Posso engravidar durante o uso de Kyleena™?

Kyleena™ é contraindicado em caso de gravidez2 confirmada ou suspeita de gravidez2.

É muito raro ocorrer gravidez2 com Kyleena™ corretamente posicionado no útero4. Algumas usuárias podem não apresentar sangramento enquanto estiverem usando Kyleena™. A ausência de sangramento não é necessariamente um sinal54 de gravidez2. Se não ocorrer sangramento e apresentarem-se outros sintomas22 de gravidez2 (por exemplo, náusea55, cansaço, sensibilidade nas mamas37), deve-se consultar o médico para realização de exame e teste de gravidez2.

Se ocorrer gravidez2 com Kyleena™ inserido no útero4, o sistema deve ser removido tão logo quanto possível. Há risco de abortamento12 espontâneo se Kyleena™ for removido durante a gravidez2. Se Kyleena™ for deixado no local durante a gravidez2, o risco de abortamento12, infecção6 ou parto prematuro será aumentado. Converse com seu médico sobre os riscos de uma gravidez2 com Kyleena™ e possíveis efeitos do hormônio3 no desenvolvimento do bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento (Categoria X).

Estudos revelaram anormalidades no feto48 ou evidências de risco para o feto48. Os riscos durante a gravidez2 são superiores aos potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez2.

Posso amamentar durante o uso de Kyleena™?

Pode-se amamentar durante o uso de Kyleena™. O levonorgestrel, substância ativa de Kyleena™, tem sido identificado em pequenas quantidades no leite de mulheres amamentando (0,1% da dose é transferida ao lactente56). Parece não haver qualquer efeito deletério sobre o crescimento ou desenvolvimento do lactente56 quando se usa Kyleena™ 6 semanas após o parto. O levonorgestrel não parece afetar a quantidade ou a qualidade do leite materno.
Consulte seu médico sobre recomendações/cuidados a serem tomados antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez2 ou amamentação57.

Após a remoção de Kyleena™ a fertilidade retorna ao normal?

O uso de Kyleena não altera o curso da fertilidade futura. Após a  remoção do SIU, a fertilidade retorna ao normal.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não são conhecidos efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Outros medicamentos interferem com o uso de Kyleena™?

O mecanismo de ação de Kyleena™ é principalmente local e, desta forma, não se espera que a ingestão de outros medicamentos aumente o risco de gravidez2 durante o uso de Kyleena™. Entretanto, informe seu médico se você usou recentemente ou está usando qualquer medicamento, incluindo medicamentos sem prescrição médica.

Kyleena™ e exame de Imagem por Ressonância Magnética58 (IRM)

Exames de Imagem por Ressonância Magnética58 sob as condições padrões podem ser realizados com segurança durante o uso de Kyleena™. Seu médico pode consultar a bula do profissional de saúde18 de Kyleena™ para informar-se sobre as condições adequadas para realização do exame de Ressonância Magnética58.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde18.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Como o produto é estéril, a embalagem só deve ser aberta pelo médico no momento da inserção.

Características físicas e organolépticas do produto

Kyleena™ é um sistema intrauterino (SIU) em formato de T que após inserção no útero4, libera o hormônio3 levonorgestrel. O formato de T da estrutura do SIU é para ajustá-lo ao formato do útero4. O braço vertical da estrutura em T possui um reservatório de levonorgestrel. Dois fios de remoção azuis estão presos a um gancho na parte inferior da haste vertical. Além disso, a haste vertical contém um anel de prata localizado próximo dos braços horizontais, que é visível em exames de ultrassom.

A estrutura em T de Kyleena™ contém sulfato de bário, que o torna visível em exames de raio-X.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Quando Kyleena™ deve ser inserido?

Kyleena™ pode ser inserido no período de 7 dias a partir do início do sangramento menstrual. Nesse caso, não é necessário utilizar nenhum método contraceptivo de barreira adicional.

É possível inserir Kyleena™ em qualquer momento do ciclo menstrual, se houver certeza de que você não esteja grávida. Informe seu médico se você teve relação sexual sem proteção desde seu último ciclo menstrual. Se Kyleena™ for inserido mais de 7 dias após o início do sangramento menstrual, utilize um método de barreira como preservativo ou diafragma59 ou se abstenha de relações sexuais pelos próximos 7 dias. Kyleena™ não pode ser utilizado como contraceptivo de emergência20. O SIU também pode ser inserido imediatamente após abortamento12 de primeiro trimestre, contanto que não existam infecções8 genitais. Depois do parto, o SIU deve ser inserido somente após o útero4 retornar ao seu tamanho normal e não deve ser inserido antes de 6 semanas após o parto (ver “O que devo saber antes de usar este medicamento?”, subitem “Perfuração”). Kyleena™ pode ser substituído por um novo SIU em qualquer momento de um ciclo menstrual.

Como Kyleena™ é inserido?

Após exame ginecológico, um instrumento chamado espéculo60 é inserido na vagina10 e é utilizada uma solução asséptica para limpar o colo do útero11. O SIU é inserido no útero4 por meio de um tubo de plástico fino e flexível (tubo de inserção). Pode ser aplicada anestesia61 local no colo do útero11 antes da inserção.

Algumas mulheres podem sentir dor e tontura39 durante ou após a inserção. Se isto não passar em meia hora, estando a usuária em posição de repouso, Kyleena™ pode não estar posicionado corretamente. Seu médico irá examiná-la para verificar se Kyleena™ deve ser removido ou substituído.

Você pode apresentar algum sangramento e/ou dor durante ou logo após a inserção.

Após a inserção de Kyleena™ você pode receber do seu médico um cartão de lembrete da paciente para exames de acompanhamento. Traga este cartão com você a cada consulta agendada.

Quando devo consultar o médico?

Kyleena™ deve ser verificado 4 - 12 semanas após a inserção e depois regularmente, pelo menos uma vez por ano. Se você recebeu do seu médico o cartão de lembrete da paciente, traga este cartão com você a cada consulta agendada.

Além disso, o médico deve ser consultado em qualquer uma das seguintes ocorrências:

  • Se não sentir mais os fios de remoção na vagina10;
  • Se sentir a extremidade inferior de Kyleena™;
  • Suspeita de gravidez2;
  • Dor abdominal persistente, febre46 ou corrimento vaginal incomum;
  • A usuária ou o parceiro sentir dor ou desconforto durante relação sexual;
  • Alterações repentinas no período menstrual (por exemplo, após um período de sangramento reduzido ou ausência de sangramento ocorrer sangramento persistente, dor ou sangramento intenso);
  • Outros problemas clínicos, tais como dores de cabeça26 do tipo enxaqueca21 ou com frequência e intensidade fora do habitual, problemas repentinos da visão62, pele28 amarelada (icterícia27) ou pressão sanguínea elevada;
  • Qualquer condição mencionada no item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

Por quanto tempo posso usar Kyleena™?

Kyleena™ oferece prevenção de gravidez2 por até 5 anos, sendo que, após este período, ele deve ser removido. Se desejar, um novo Kyleena™ pode ser inserido quando o antigo for removido.

O que fazer caso queira engravidar ou remover Kyleena™ por outra razão?

Kyleena™ pode ser facilmente removido a qualquer momento por seu médico. Após a remoção a gravidez2 é possível. A fertilidade retorna ao nível normal após a remoção de Kyleena™.

Se não desejar engravidar, Kyleena™ não deve ser removido após o 7º dia do início do ciclo menstrual, a menos que a contracepção1 seja obtida por outros métodos (por exemplo, preservativo) por pelo menos, 7 dias antes da remoção. Se você tem períodos irregulares (menstruação47) ou nenhum período, você deve usar método contraceptivo de barreira por 7 dias antes da remoção e até que sua menstruação47 retorne.

Um novo Kyleena™ também pode ser inserido imediatamente após a remoção do anterior sendo aconselhável aguardar cerca de 24 horas antes de ter relação sexual. Neste caso, não é necessária qualquer proteção adicional.

Posso engravidar após interromper o uso de Kyleena™?

Sim, você pode engravidar após a remoção de Kyleena™.

Kyleena™ pode afetar meus períodos menstruais?

Sim, Kyleena™ pode afetar seu ciclo menstrual. Ele pode mudar seus períodos menstruais, de forma que pode ocorrer gotejamento (uma pequena quantidade de sangue24), períodos de sangramento irregulares, mais curtos ou mais prolongados, sangramento de maior ou menor intensidade ou mesmo ausência de sangramento.

Muitas usuárias apresentam frequentemente gotejamento ou sangramento leve, além do sangramento menstrual, nos primeiros 3 - 6 meses após a inserção de Kyleena™. Algumas mulheres podem apresentar sangramento intenso ou prolongado durante este período. O médico deve ser informado, especialmente se estes sintomas22 permanecerem.

De maneira geral, é provável que ocorra redução gradual no número de dias de sangramento e na quantidade de sangue24 a cada mês. Algumas mulheres eventualmente apresentam interrupção total do sangramento.

Quando o SIU é removido, o sangramento menstrual retorna ao normal.

É anormal não ter sangramento menstrual?

Não quando se está usando Kyleena™. O espessamento mensal da camada de revestimento interno do útero4 (endométrio63) não ocorre devido ao efeito do hormônio3 e, portanto, não há sangramento menstrual. Isto não significa necessariamente que se tenha chegado à menopausa64 ou que esteja grávida. Os níveis hormonais próprios da usuária permanecem normais.

Como saber se estou grávida?

É improvável que ocorra gravidez2 em mulheres que estão usando Kyleena™, mesmo quando não haja sangramento menstrual.

Se não ocorrer sangramento por 6 semanas e você estiver preocupada, faça um teste de gravidez2. Se o resultado for negativo, não há qualquer necessidade de realizar outro teste a menos que existam outros sinais50 de gravidez2 como, por exemplo, enjoo, cansaço ou sensibilidade mamária.

Kyleena™ causa dor ou desconforto?

Algumas mulheres sentem dor (semelhante a cólicas65 menstruais) após a inserção. Se houver dor intensa ou que dure mais de poucas semanas após a inserção de Kyleena™, o médico deve ser consultado. Você pode sentir alguma dor durante a remoção de Kyleena™.

Kyleena™ interfere na relação sexual?

Kyleena™ não deve interferir na relação sexual. Se você ou seu parceiro sentirem o SIU durante a relação sexual, deve-se evitar relação até que o médico verifique se o SIU se mantém na posição correta.

Quanto tempo devo esperar para ter relações sexuais após a inserção de Kyleena™?

É aconselhável aguardar cerca de 24 horas após a inserção de KyleenaTM antes de ter relação sexual.

Posso usar tampões ou coletores menstruais?

Recomenda-se o uso de absorventes higiênicos. Se tampões ou coletores menstruais forem usados, você deve realizar trocas com cuidado de forma a não puxar os fios de remoção de Kyleena™. Se achar que você pode ter puxado Kyleena™ do lugar (ver “Como devo usar este medicamento?”, subitem “Quando devo consultar o médico?” para possíveis sinais50), você deve evitar relações sexuais ou utilizar um método contraceptivo de barreira (por exemplo, preservativo), e consultar seu médico.

O que ocorre se Kyleena™ sair sozinho?

É raro, mas é possível que Kyleena™ saia durante o período menstrual sem que seja percebido. Um aumento incomum na quantidade de sangramento durante a menstruação47 pode significar que Kyleena™ foi expulso. Também é possível que Kyleena™ saia parcialmente do útero4 (você e seu parceiro podem, neste caso, sentir o SIU durante a relação sexual). Se Kyleena™ for expulso, parcial ou completamente, não haverá prevenção de gravidez2.

Como posso saber se Kyleena™ está no lugar?

Consulte seu médico para obter instruções sobre como saber se Kyleena™ está no lugar.
Não se deve puxar os fios porque Kyleena™ pode ser removido acidentalmente. Se você não sentir os fios de remoção, isto pode indicar que tenha ocorrido uma expulsão ou perfuração. Neste caso, você deve evitar relações sexuais ou utilizar um método contraceptivo de barreira (por exemplo, preservativo), e consultar seu médico.

Se você tiver qualquer dúvida com relação a esse medicamento, consulte seu médico.

Populações especiais

Crianças e adolescentes: A eficácia e segurança de KyleenaTM não foram avaliadas em mulheres com menos de 18 anos.

Pacientes idosas (65 anos ou mais): KyleenaTM(levonorgestrel) não é indicado para uso em mulheres na pós-menopausa64.

Pacientes com insuficiência hepática66KyleenaTM não deve ser usado em mulheres com doença hepática14 aguda ou tumor16 hepático. Se você tem insuficiência hepática66, consulte seu médico (ver “Quando não devo usar este medicamento?”).

Pacientes com insuficiência renal67KyleenaTM não foi estudado em mulheres com insuficiência renal67.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como ocorre com outros medicamentos, Kyleena™ pode causar reações adversas, embora nem todas as usuárias apresentem-nas.

Abaixo, seguem algumas reações adversas associadas ao uso de Kyleena™.

Muito Comum: pode afetar mais de 1 em 10 usuárias:

  • dor de cabeça26;
  • dor abdominal/pélvica42;
  • acne68/seborreia69 (pele28 oleosa);
  • alterações no sangramento incluindo aumento e diminuição no sangramento menstrual, gotejamento, oligomenorreia70 (menstruações pouco frequentes) e amenorreia71 (ausência de sangramento);
  • cisto ovariano;
  • vulvovaginite72 (inflamação73 do órgão genital externo ou vagina10).

Comum: pode afetar até 1 em 10 usuárias:

  • humor deprimido/ depressão;
  • enxaqueca21;
  • náusea55;
  • alopecia74 (queda de cabelo75);
  • infecção6 no trato genital superior;
  • dismenorreia76 (menstruação47 dolorosa/cólica menstrual);
  • dor /desconforto nas mamas37;
  • expulsão do SIU (completa ou parcial);
  • corrimento genital.

Incomum: pode afetar até 1 em 100 usuárias:

  • hirsutismo77 (excesso de pelos pelo corpo);
  • perfuração do útero4.

Descrição das possíveis reações adversas selecionadas

Foram relatados casos de hipersensibilidade incluindo “rash” (vermelhidão/descamação78 da pele28), urticária79 (coceira) e angioedema80 (inchaço81 da face82, lábios, bochechas, língua83 ou garganta84) com o uso de SIUs de levonorgestrel.

Os fios de remoção podem ser sentidos pelo parceiro durante a relação sexual.

Caso você engravide enquanto estiver usando Kyleena™, existe a possibilidade de que a gravidez2 ocorra fora do útero4 (ver “O que devo saber antes de usar este medicamento?”, subitem “Gravidez ectópica49 (fora do útero4)”).

Foram relatados casos de sepse44 (infecção6 sistêmica muito grave que pode ser fatal), após a inserção do DIU.

As seguintes possíveis reações adversas foram relatadas durante os procedimentos de inserção ou remoção de Kyleena™:

Dor e sangramento durante o procedimento, reações vasovagais relacionadas à inserção, como tonturas85 ou síncope86 (desmaio). O procedimento pode precipitar convulsão38 (crise) em paciente epiléptica.

Caso qualquer reação adversa se agrave ou ocorra alguma reação adversa que não esteja listada nessa bula, consulte seu médico.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não relevante.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS-1.7056.0118
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF–SP nº 16.532

Fabricado por:
Bayer Oy
Turku – Finlândia

Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
04779-900 – Socorro – São Paulo – SP C.N.P.J. nº 18.459.628/0001-15


SAC 0800 7021241

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
4 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
5 Doença inflamatória pélvica: Infecção aguda que compromete o trato genital feminino (ovários, trompas de Falópio, útero). Manifesta-se por dor, febre e descarga purulenta pela vagina.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
8 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Pélvicas: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
10 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
11 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
12 Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal (Aborto). Pode ser precedido por perdas sangüíneas através da vagina.
13 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
14 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
15 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
16 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
17 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
18 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
19 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
20 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
21 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
22 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
23 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
24 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
25 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
26 Cabeça:
27 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
28 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
29 Olhos:
30 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
31 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
32 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
33 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
34 Válvula cardíaca: Estrutura normal que separa as cavidades e grandes vasos cardíacos, assegurando que o fluxo de sangue produza-se apenas em um sentido. Pode ser sede de doenças infecciosas (endocardite bacteriana) ou auto-imunes (endocardite reumática).
35 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
36 Papanicolau: Método de coloração para amostras de tecido, particularmente difundido por sua utilização na detecção precoce do câncer de colo uterino.
37 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
38 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
39 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
40 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
41 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
42 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
43 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
44 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
45 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
46 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
47 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
48 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
49 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
50 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
51 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
52 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
53 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
54 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
55 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
56 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
57 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
58 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
59 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
60 Espéculo: Instrumento destinado a dilatar a entrada de certas cavidades do corpo, para facilitar a visualização e exame de seu interior. Mais usado para exames ginecológicos, para visualizar-se a vagina e o colo do útero.
61 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
62 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
63 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
64 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
65 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
66 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
67 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
68 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
69 Seborréia: Também conhecida como dermatite seborreica, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale. Manifesta-se sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo, mas que pode também aparecer na região das fraldas. Não é contagiosa.
70 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
71 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
72 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.
73 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
74 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
75 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
76 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
77 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
78 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
79 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
80 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
81 Inchaço: Inchação, edema.
82 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
83 Língua:
84 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
85 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
86 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.

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