Preço de Cloridrato de Cinacalcete (Comprimidos 30 mg e 60 mg) em Fairfield/SP: R$ 201,67

Bula do paciente Bula do profissional

Cloridrato de Cinacalcete (Comprimidos 30 mg e 60 mg)
(Bula do profissional de saúde)

DR. REDDYS FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 03/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

cloridrato de cinacalcete
Comprimidos 30 mg e 60 mg
Medicamento Genérico Lei n° 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens com 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de 30 mg contém:

cloridrato de cinacalcete (equivalente a 30 mg de cinacalcete) 33,06 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, celulose microcristalina, povidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, opadry II Green (hipromelose, dióxido de titânio, triacetina, óxido de ferro amarelo, azul de indigotina e lactose1 monohidratada).


Cada comprimido de 60 mg contém:

cloridrato de cinacalcete (equivalente a 60 mg de cinacalcete) 66,12 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, celulose microcristalina, povidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, opadry II Green (hipromelose, dióxido de titânio, triacetina, óxido de ferro amarelo, azul de indigotina e lactose1 monohidratada).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Tratamento do hiperparatiroidismo secundário (HPT) em pacientes com doença renal3 em estágio final (ESRD = end-stage renal3 disease) em diálise4 de manutenção.

O cloridrato de cinacalcete pode ser usado como parte de um regime terapêutico que inclua quelantes de fósforo e/ou análogos de Vitamina5 D, se adequado (vide “Farmacodinâmica”).

Redução da hipercalcemia em pacientes com:

  • carcinoma6 da paratireóide.
  • HPT primário para aqueles cuja paratireoidectomia seria indicada em função dos níveis de cálcio, porém não é clinicamente apropriada ou é contraindicada.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Hiperparatiroidismo (HPT) secundário

Foram conduzidos três ensaios clínicos7, controlados por placebo8, duplo-cegos, com duração de 6 meses, em pacientes com ESRD, com HPT secundário não controlado, submetidos a procedimento de diálise4 (n = 1.136). As características demográficas basais foram representativas da população de pacientes submetidos à diálise4 com HPT secundário. As concentrações de PTH intacto (PTHi) basais médias, nos três estudos, foram 733 pg/mL e 683 pg/mL (77,8 pmol/L e 72,4 pmol/L) para os grupos de cinacalcete e placebo8, respectivamente. Sessenta e seis por cento (66%) dos pacientes recebiam análogos de vitamina5 D, no início do estudo, e > 90% recebiam quelantes de fósforo. Foram observadas reduções significativas no PTHi, no produto cálcio-fósforo séricos (Ca x P), no cálcio e no fósforo, nos pacientes tratados com cinacalcete, comparado com os tratados com placebo8, recebendo terapia padrão, e os resultados foram consistentes nos três estudos. Em cada um dos estudos, os desfechos primários (proporção de pacientes com um PTHi ≤ 250 pg/mL (≤ 26,5 pmol/L)) foram alcançados por 41%, 46% e 35% dos pacientes que receberam cinacalcete, comparados com 4%, 7% e 6% dos que receberam placebo8. Aproximadamente 60% dos pacientes tratados com cinacalcete atingiram uma redução ≥ 30% nos níveis de PTHi e este efeito foi consistente em todo o espectro de níveis basais de PTHi. As reduções médias noproduto Ca x P, cálcio e fósforo foram, respectivamente, de 14%, 7% e 8%.

Foram mantidas reduções no PTHi e Ca x P, até os 12 meses de tratamento. O cinacalcete diminuiu os níveis de PTHi, Ca x P, do cálcio e fósforo, independentemente dos níveis basais de PTHi ou Ca x P, da modalidade de diálise4 (diálise peritoneal9 versus hemodiálise10), da duração da diálise4 e da administração ou não de análogos de vitamina5 D.

As reduções do PTH foram associadas a reduções não significativas dos marcadores do metabolismo11 ósseo (fosfatase alcalina12 óssea, N-telopeptídeo, turnover ósseo e fibrose13 óssea). Na análise post-hoc de dados conjuntos dos ensaios clínicos7 com duração de 6 e 12 meses, as estimativas de Kaplan-Meier de fratura14 óssea e paratiroidectomia foram significativamente mais baixas no grupo cinacalcete comparadas com o grupo controle.

Estudos investigativos em pacientes com Doença Renal3 Crônica (DRC) e HPT secundário não inseridos em programa de diálise4 indicaram que cinacalcete reduz os níveis de PTH para valores semelhantes aos dos pacientes em programa de diálise4 com ESRD e HPT secundário.No entanto, a eficácia, segurança, dose ótima e objetivos do tratamento não foram estabelecidos para o tratamento de pacientes com insuficiência renal15, em fase pré-dialítica. Esses estudos demonstraram que os pacientes com DRC, não submetidos à diálise4, tratados com cinacalcete têm um risco aumentado para desenvolver hipocalcemia16 comparado com os pacientes tratados com cinacalcete com ESRD, o que pode ser devido a níveis basais de cálcio mais baixos e/ou a presença de função renal3 residual.

EVOLVE (EValuation Of Cinacalcet Therapy to Lower CardioVascular Events) foi um estudo clínico randomizado17, duplo-cego avaliando cinacalcete versus placebo8 para a redução do risco de mortalidade18 por causas gerais e eventos cardiovasculares em 3.883 pacientes com HPT secundário e DRC recebendo diálise4. O estudo não alcançou os objetivos primários de demonstrar uma redução no risco de morte por causas gerais ou eventos cardiovasculares incluindo infarto do miocárdio19, hospitalização por angina20 instável, insuficiência cardíaca21 ou evento vascular22 periférico (HR 0,93; 95% CI: 0,85, 1,02; p = 0,112). Após ajuste para as características basais, numa análise secundária, o HR do desfecho do composto primário foi 0,88; 95% CI: 0,79, 0,97.

Desfechos Primários e Secundários

Desfechos

cinacalcete N = 1.948 n (%)

Placebo8 N = 1.935 n (%)

Hazard Ratio (95% CI)

Desfecho primário composto

938 (48)

952 (49)

0,93 (0,85, 1,02)

Componentes do Desfecho Primario Composto

 

 

 

Mortalidade18 por causas gerais

703 (36)

718 (37)

0,94 (0,85, 1,04)

Infarto do miocárdio19

187 (10)

183 (9)

0,97 (0,79, 1,19)

Hospitalização por angina20 instável

56 (3)

66 (3)

0,82 (0,58, 1,18)

Insuficiência cardíaca21

206 (11)

236 (12)

0,82 (0,68, 0,99)

Evento vascular22 periférico

184 (9)

200 (10)

0,87 (0,72, 1,07)

Desfechos Secundários

 

 

 

Mortalidade18 CV

377 (19)

391 (20)

0,92 (0,80, 1,07)

Palpitação23

115 (6)

102 (5)

1,07 (0,82, 1,40)

Fratura14 óssea

238 (12)

255 (13)

0,89 (0,75, 1,07)

Paratireoidectomia

140 (7)

278 (14)

0,44 (0,36, 0,54)

Hiperparatiroidismo (HPT) Primário e Carcinoma6 de Paratireóide

Duzentos e vinte e sete pacientes com HPT primário ou carcinoma6 de paratireóide participaram em estudos clínicos com cinacalcete.

Quarenta e seis pacientes participaram de um estudo aberto de braço único: 29 pacientes apresentavam carcinoma6 de paratireóide e 17 pacientes apresentavam HPT primário após cirurgia sem sucesso ou contraindicações para cirurgia, ou seja, aqueles cuja paratireoidectomia não é uma opção de tratamento. Os pacientes foram tratados por até 3 anos. O tempo médio de acompanhamento foi de 328 dias para os pacientes com carcinoma6 de paratireóide e 347 dias para os pacientes com HPT primário. O cinacalcete foi administrado em doses que variavam de 30 mg duas vezes ao dia a 90 mg quatro vezes ao dia. O desfecho primário do estudo foi uma redução do cálcio sérico de ≥ 1 mg/dL24 (0,25 mmol/L25). Dezoito dos 29 pacientes (62%) com carcinoma6 de paratireóide, e 15 de 17 pacientes (88%) com HPT primário alcançaram uma redução do cálcio sérico de ≥ 1 mg/dL24 (0,25 mmol/L25). Em pacientes com carcinoma6 da paratireóide, o cálcio sérico diminuiu de 14,1 mg/dL24 para 12,4 mg/dL24 (3,5 mmol/L25 para 3,1 mmol/L25) no fim da fase de titulação (até 16 semanas). Em pacientes com HPT primário, os níveis de cálcio sérico diminuíram de 12,7 mg/dL24 para 10,4 mg/dL24 (3,2 mmol/L25 para 2,6 mmol/L25) no fim da fase de titulação (até 16 semanas).

Cento e quatorze pacientes com HPT primário, incluindo 25 pacientes com HPT primário recorrente após paratireoidectomia, foram incluídos em quatro estudos. Em um estudo com 45 pacientes com HTP primário, incluindo 12 pacientes com HTP primário recorrente após paratireoidectomia, cinacalcete normalizou o cálcio sérico em aproximadamente 80% dos pacientes, e este foi mantido por até 4,5 anos.

Sessenta e sete pacientes com HPT primário, que preencheram os critérios de paratiroidectomia com base no cálcio sérico total corrigido > 11,3 mg/dL24 (2,82 mmol/L25) e ≤ 12,5 mg/dL24 (3,12 mmol/L25), mas que não foram capazes de se submeter à paratireoidectomia, participaram de um estudo controlado por placebo8, randomizado17, duplo-cego. O cinacalcete foi iniciado com uma dose de 30 mg duas vezes por dia e ajustado para manter uma concentração no soro26 de cálcio total corrigido dentro do intervalonormal. Pacientes que completaram 28 semanas no estudo irão permanecer por mais 24 semanas em um estudo aberto de extensão de segurança com cinacalcete totalizando 52 semanas de duração. Uma porcentagem significativamente maior de pacientes tratados com cinacalcete atingiram uma concentração média de cálcio sérico total corrigido ≤ 10,3 mg/dL24 (2,57 mmol/L25) e uma queda na concentração média de cálcio sérico total corrigido de ≥ 1 mg/dL24 (0,25 mmol/L25) quando comparado com pacientes tratados com placebo8 (75,8% versus 0%, p < 0,001 and 84,8% versus 5,9%, p < 0,001, respectivamente).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico: Homeostase cálcica, agentes antiparatiróide.

Mecanismo de ação: O receptor sensível ao cálcio da superfície celular da glândula27 paratiróide é o mais importante regulador da secreção de PTH. O cinacalcete é um agente calcimimético que reduz diretamente os níveis de PTH por aumentar a sensibilidade do receptor ao cálcio extracelular. A redução do PTH está associada a uma diminuição concomitante dos níveis séricos de cálcio.

As reduções dos níveis de PTH correlacionam-se com as concentrações de cinacalcete. Logo após a ingestão, o PTH começa a diminuir até ao valor mais baixo, aproximadamente 2 a 6 horas após a administração, correspondendo à concentração plasmática máxima (Cmax) de cinacalcete. Daí em diante, como os níveis de cinacalcete começam a diminuir, os níveis de PTH aumentam até 12 horas após a administração e, a partir desse ponto, a supressão do PTH mantém-se aproximadamente constante até ao fim do intervalo da dose diária.

Os níveis de PTH, nos ensaios clínicos7 com o cloridrato de cinacalcete, foram medidos no final do intervalo entre administrações.

Após ser atingido o estado estacionário, as concentrações séricas de cálcio mantêm-se constantes ao longo do intervalo entre as administrações.

Farmacocinética

Após a administração oral de cloridrato de cinacalcete, a concentração plasmática máxima de cinacalcete é atingida em aproximadamente 2 a 6 horas.

Baseada na comparação de estudos, a biodisponibilidade absoluta de cinacalcete, em pacientes em jejum, foi estimada em 20% a 25%. A administração de cloridrato de cinacalcete com alimentos resulta em um aumento aproximado de 50% a 80% na biodisponibilidade do cinacalcete. Os aumentos na concentração plasmática de cinacalcete são semelhantes independentemente do teor de gordura28 da refeição.

Depois da absorção, as concentrações de cinacalcete diminuem de um modo bifásico com uma meia-vida inicial de aproximadamente 6 horas e uma meia-vida final de 30 a 40 horas. Os níveis do fármaco29, no estado estacionário, são alcançados no prazo de 7 dias com uma acumulação mínima. A AUC30 e a Cmax de cinacalcete aumentam de forma aproximadamente linear dentro da variação de dose entre 30 mg a 180 mg uma vez por dia. Para doses superiores a 200 mg, a absorção foi saturada, provavelmente devido a uma solubilidade pobre. A farmacocinética do cinacalcete não se altera ao longo do tempo. O volume de distribuição é elevado (aproximadamente 1.000 litros), indicando uma distribuição extensa. O cinacalcete liga-se às proteínas31 plasmáticas em aproximadamente 97% e distribui-se de forma mínima nos glóbulos vermelhos.

O cinacalcete é metabolizado por várias enzimas, predominantemente CYP3A4 e CYP1A2 (a contribuição da CYP1A2 não foi clinicamente caracterizada). Os metabólitos32 circulantes mais importantes são inativos.

Baseado em dados in vitro, cinacalcete é um forte inibidor da CYP2D6, mas não é um inibidor de outras enzimas CYP em concentrações alcançadas clinicamente, incluindo CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 e nem é um indutor das CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4.

Após a administração de uma dose radiomarcada de 75 mg em voluntários saudáveis, cinacalcete foi rápida e extensamente metabolizado por oxidação seguida de conjugação. A excreção renal3 de metabólitos32 foi a via prevalente de eliminação de radioatividade.

Aproximadamente 80% da dose foi recuperada na urina33 e 15% nas fezes.

Populações especiais

Idosos: Não existem diferenças clinicamente relevantes devidas à idade na farmacocinética do cinacalcete.

Insuficiência Renal15: O perfil farmacocinético do cinacalcete, em pacientes com insuficiência renal15, leve, moderada e grave e nos que estão submetidos à hemodiálise10 ou à diálise peritoneal9, é comparável ao perfil de voluntários saudáveis.

Insuficiência Hepática34: A insuficiência hepática34 leve não afetou de forma notável a farmacocinética de cinacalcete. Comparado com indivíduos com função hepática35 normal, a AUC30 média de cinacalcete foi aproximadamente duas vezes mais elevada em indivíduos com insuficiência36 moderada e aproximadamente quatro vezes superior em indivíduos com insuficiência hepática34 grave. A meia-vida média do cinacalcete é prolongada em 33% e 70% em pacientes com insuficiência hepática34 moderada e grave, respectivamente. A ligação do cinacalcete às proteínas31 não é afetada pela insuficiência hepática34. Dado que as doses são ajustadas para cada indivíduo, baseando-se em parâmetros de segurança e eficácia, não é necessário qualquer ajuste de dose para indivíduos com insuficiência hepática34 (vide “POSOLOGIA E MODO DE USAR” e “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Gênero: A depuração do cinacalcete pode ser mais baixa nas mulheres do que nos homens. Uma vez que as doses são ajustadas para cada paciente, não são necessários ajustes de dose adicionais baseados no sexo.

População Pediátrica: A farmacocinética de cinacalcete foi estudada em pacientes pediátricos com ESRD recebendo diálise4 de 3 a 17 anos de idade. Após dose única e doses múltiplas diárias de cinacalcete, as concentrações plasmáticas de cinacalcete (valores de Cmáx e AUC30 após normalização por dose e peso) foram semelhantes às observadas em pacientes adultos. Uma análise farmacocinética populacional foi realizada para avaliar os efeitos das características demográficas. Esta análise não demonstrou impacto significativo da idade, sexo, raça, área de superfície corporal e peso corporal na farmacocinética de cinacalcete.

Fumantes: A depuração do cinacalcete é mais elevada em fumantes que em não fumantes, devido à indução do metabolismo11 mediado pela CYP1A2. Se um paciente parar ou começar a fumar, os níveis plasmáticos de cinacalcete podem alterar-se e pode ser necessário ajuste de dose.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes.

Hipocalcemia16 (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e “POSOLOGIA E MODO DE USAR”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos devido à insuficiência36 de dados de segurança e eficácia.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Convulsão37

Casos de convulsão37 foram relatados em pacientes tratados com cloridrato de cinacalcete (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). O limiar convulsivo é diminuído por reduções significativas nos níveis séricos de cálcio. Portanto, os níveis de cálcio sérico devem ser monitorados de perto em pacientes que recebem cloridrato de cinacalcete, particularmente em pacientes com histórico de distúrbio convulsivo.

Hipotensão38 e/ou Agravamento da Insuficiência Cardíaca21

Foram relatados casos de hipotensão38 e/ou agravamento da insuficiência cardíaca21 em pacientes com comprometimento da função cardíaca, nos quais uma relação causal com o cinacalcete não pode ser inteiramente descartada e que podem ser mediados por reduções nos níveis séricos de cálcio (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).

Cálcio sérico

Foram relatados eventos que ameaçam a vida e desfechos fatais associados a hipocalcemia16 em pacientes tratados com o cloridrato de cinacalcete, incluindo pacientes pediátricos. Manifestações de hipocalcemia16 podem incluir parestesias39, mialgias40, câimbras41, tetania42 e convulsões. Diminuição no cálcio sérico também pode prolongar o intervalo QT, resultando potencialmente em arritimia ventricular. Foram relatados casos de prolongamento do QT e arritimia ventricular, secundários à hipocalcemia16, em pacientes tratados com cloridrato de cinacalcete (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). Aconselha-se cautela aos pacientes com outros fatores de risco ao prolongamento do QT, como pacientes com síndrome43 congênita44 do QT longo disgnosticada ou pacientes usando medicamentos que conhecidamente podem prolongar o QT.

Uma vez que o cinacalcete reduz o cálcio sérico, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para a ocorrência de hipocalcemia16 (vide “POSOLOGIA E MODO DE USAR”). O cálcio sérico deve ser mensurado 1 semana após o início ou ajuste de dose do cloridrato de cinacalcete.

O cloridrato de cinacalcete não deve ser iniciado em pacientes com cálcio sérico (corrigido para albumina45) abaixo do limite inferior da normalidade.

Em pacientes com DRC em diálise4 e que receberam cloridrato de cinacalcete, aproximadamente 30% dos pacientes tiveram pelo menos um valor de cálcio sérico abaixo de 7,5 mg/dL24 (1,875 mmol/L25).

O cinacalcete não é indicado para pacientes46 com DRC que não estejam em diálise4. Estudos investigativos demonstraram que pacientes adultos com DRC que não se encontram em diálise4 e em tratamento com cinacalcete apresentam um maior risco de hipocalcemia16 (níveis séricos de cálcio < 8,4 mg/dL24 [2,1 mmol/L25]), em comparação com pacientes com DRC em diálise4 em tratamento com cinacalcete, que pode ser decorrente de níveis basais de cálcio menores e/ou a presença de função renal3 residual.

Administração concomitante com outros medicamentos

Administre cloridrato de cinacalcete com precaução em pacientes que recebam outros medicamentos conhecidos por baixarem o cálcio sérico. Monitore de perto o cálcio sérico (vide “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).

Geral

O desenvolvimento de doença óssea adinâmica pode ocorrer se os níveis de PTH se mantiverem cronicamente abaixo de aproximadamente 1,5 vezes o limite superior da normalidade com o teste do PTHi. Se os níveis de PTH caírem abaixo dos intervalos recomendados, em pacientes tratados com cloridrato de cinacalcete, a dose de cloridrato de cinacalcete e/ou análogos de vitamina5 D deve ser reduzida ou a terapêutica47 interrompida.

Eventos Neoplásicos48

Em um estudo clínico randomizado17, duplo-cego, placebo8-controle de 3.883 pacientes sob diálise4, foram relatados eventos neoplásicos48 em 2,9 e 2,5 pacientes por 100 pacientes-ano nos grupos tratados com cloridrato de cinacalcete e placebo8, respectivamente. Não foi estabelecida uma relação causal com cloridrato de cinacalcete.

Níveis de testosterona 

Os níveis de testosterona estão habitualmente abaixo do intervalo normal em pacientes adultos com doença renal3 em estágio final. Em um ensaio clínico de pacientes em diálise4 com ESRD, os níveis de testosterona livre diminuíram em média 31,3% nos pacientes tratados com cloridrato de cinacalcete e 16,3% nos tratados com placebo8, após 6 meses de tratamento. Uma extensão em regime aberto desse estudo demonstrou não haver redução adicional das concentrações de testosterona livre e testosterona total, após um período de 3 anos, nos pacientes tratados com cloridrato de cinacalcete. O significado clínico destas reduções na testosterona sérica é desconhecido.

Insuficiência hepática34

Dada a possibilidade dos níveis plasmáticos de cinacalcete serem 2 a 4 vezes superiores nos pacientes com insuficiência hepática34 moderada a grave (classificação Child-Pugh), o cloridrato de cinacalcete deve ser usado com cuidado nestes pacientes, devendo o tratamento ser cuidadosamente monitorizado.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose49, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose50-galactose49 não devem usar este medicamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, certas reações adversas podem afetar a habilidade de dirigir e operar máquinas (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).

Gravidez51 e Lactação52

Não há dados clínicos sobre o uso de cinacalcete em mulheres grávidas. Estudos em animais não indicam quaisquer efeitos prejudiciais diretos no que diz respeito à gravidez51, parto ou ao desenvolvimento pós-natal. Não foi observada toxicidade53 no desenvolvimento embrionário/fetal, em estudos com fêmeas de ratos e coelhos gestantes, com exceção da diminuição do peso corporal fetal em ratos com doses associadas a toxicidades maternas. O cloridrato de cinacalcete só deve ser usado durante a gravidez51 se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto54.

Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Lactação52: É desconhecido se cinacalcete é excretado no leite humano. O cinacalcete é excretado no leite de ratas lactantes55 com uma elevada taxa leite/plasma56. Após uma avaliação cuidadosa do risco/benefício, deve ser tomada uma decisão sobre suspender a amamentação57 ou o tratamento com cloridrato de cinacalcete.

Efeitos na Fertilidade: Não há dados clínicos sobre o efeito de cinacalcete na fertilidade. Em estudos com animais não houve efeito na fertilidade.

Populações especiais

Uso Pediátrico: cloridrato de cinacalcete não é indicado para uso em pacientes pediátricos.

Idosos: Não existem diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética de cinacalcete devido à idade.

Um desfecho fatal foi relatado em um estudo clínico pediátrico em paciente com hipocalcemia16 grave.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamentos conhecidos por reduzir o cálcio sérico

A administração concomitante de outros medicamentos conhecidos por reduzir o cálcio sérico e cloridrato de cinacalcete pode resultar num risco aumentado de hipocalcemia16 (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Efeito de outros medicamentos sobre cinacalcete

O cinacalcete é metabolizado em parte pela enzima58 CYP3A4. A administração concomitante de 200 mg de cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, duas vezes ao dia, causou um aumento aproximado de 2 vezes nos níveis de cinacalcete. Pode ser necessário um ajuste da dose de cloridrato de cinacalcete, se o paciente iniciar ou suspender tratamento com um potente inibidor (exemplos: cetoconazol, itraconazol, telitromicina, voriconazol, ritonavir) ou indutor (exemplo: rifampicina) desta enzima58.

Dados in vitro indicam que cinacalcete é, em parte, metabolizado pela CYP1A2. O cigarro induz a CYP1A2; foi observado que a depuração de cinacalcete é 36% a 38% superior em fumantes que em não fumantes. O efeito de inibidores da CYP1A2 (exemplos: fluvoxamina, ciprofloxacina) nos valores plasmáticos de cinacalcete não foi estudado. O ajuste de dose pode ser necessário em pacientes que iniciam ou deixam de fumar ou quando se inicia ou se interrompe um tratamento concomitante com potentes inibidores da CYP1A2.

Carbonato de cálcio: A administração concomitante de carbonato de cálcio (1.500 mg em dose única) não alterou a farmacocinética de cinacalcete.

Sevelamer: A administração concomitante de sevelamer (2.400 mg três vezes ao dia) não alterou a farmacocinética de cinacalcete.

Pantoprazol: A administração concomitante de pantoprazol (80 mg uma vez ao dia) não alterou a farmacocinética de cinacalcete. Efeito de cinacalcete em outros medicamentos

Medicamentos metabolizados pela enzima58 P450 2D6 (CYP2D6): O cinacalcete é um potente inibidor da CYP2D6. Podem ser necessários ajustes de doses de medicações concomitantes quando o cloridrato de cinacalcete é administrado com medicamentos de janela terapêutica47 estreita que são predominantemente metabolizados pela CYP2D6 (exemplos: flecainida, propafenona, metoprolol, desipramina, nortriptilina, clomipramina).

Desipramina: A administração concomitante de 90 mg de cinacalcete, uma vez ao dia, com 50 mg de desipramina, um antidepressivo tricíclico metabolizado primariamente pela CYP2D6, aumenta significativamente a exposição da desipramina em 3,6 vezes (IC 90% 3,0;4,4) nos metabolizadores extensivos da CYP2D6.

Dextrometorfano: Múltiplas doses de 50 mg de cinacalcete aumentaram a AUC30 de 30 mg de dextrometorfano (metabolizado primariamente pela CYP2D6) em 11 vezes nos metabolizadores extensivos da CYP2D6.

Varfarina: Doses orais múltiplas de cinacalcete não afetaram a farmacocinética ou farmacodinâmica (medida pelo tempo de protrombina59 e fator de coagulação60 VII) da varfarina.
A ausência de efeito de cinacalcete sobre a farmacocinética da varfarina R e S e a ausência de autoindução, em pacientes com administrações múltiplas, indicam que cinacalcete não é indutor da CYP3A4, CYP1A2 ou CYP2C9 em seres humanos.

Midazolam: A administração concomitante de cinacalcete (90 mg) com midazolam (2 mg) por via oral, um substrato das enzimas CYP3A4 e CYP3A5, não altera a farmacocinética do midazolam. Estes dados sugerem que o cinacalcete não irá afetar a farmacocinética desta classe de medicamentos que são metabolizados por CYP3A4 e CYP3A5, como certos imunossupressores, incluindo ciclosporina e tacrolimo.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

O cloridrato de cinacalcete deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos revestidos de cloridrato de cinacalcete são de cor verde-clara, ovais, gravados, de um lado “C” e do outro, a concentração do comprimido (30 ou 60).

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

POSOLOGIA

Hiperparatiroidismo (HPT) secundário

Adultos e idosos (> 65 anos): A dose inicial recomendada para adultos é de 30 mg uma vez por dia. cloridrato de cinacalcete deve ser ajustado a cada 2 a 4 semanas até a dose máxima de 180 mg, uma vez ao dia, para atingir um valor de hormônio61 paratiroideano (PTH) entre 150 pmol/L a 300 pg/mL (15,9 pmol/L a 31,8 pmol/L) no teste do PTH intacto (PTHi), em pacientes dialisados. Os valores da PTH devem ser analisados pelo menos 12 horas após a dose de cloridrato de cinacalcete. Devem ser consideradas as atuais normas orientadoras de tratamento.

O PTH deve ser medido 1 a 4 semanas após o início ou quando do ajuste de dose de cloridrato de cinacalcete. O PTH deve ser monitorado aproximadamente a cada 1 a 3 meses durante a manutenção. Tanto o PTH intacto (PTHi) como o PTH bio-intacto (PTHbi) podem ser utilizados para medir os níveis de PTH; o tratamento com cloridrato de cinacalcete não altera a relação entre o PTHi e o PTHbi.

Ajuste de dose baseado nos níveis de cálcio sérico - O cálcio sérico corrigido deve ser medido e monitorado e deve estar no limite mínimo da faixa normal antes da administração da primeira dose de cloridrato de cinacalcete (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). A faixa normal de cálcio pode variar dependendo dos métodos usados pelo seu laboratório local.

Durante o ajuste da dose, os níveis de cálcio sérico devem ser monitorados frequentemente e dentro de 1 semana após o início de cloridrato de cinacalcete ou do ajuste de dose. Uma vez estabelecida a dose de manutenção, o cálcio sérico deve ser medido aproximadamente 1 vez por mês. No caso de níveis corrigidos de cálcio sérico abaixo de 8,4 ng/dL (2,1 mmol/L25) e/ou sintomas62 de hipocalcemia16 ocorrerem, recomenda-se o seguinte tratamento: 

Nível de cálcio sérico corrigido ou sintomas62 clínicos de hipocalcemia16

Recomendações

< 8,4 mg/dL24 (2,1 mmol/L25) e > 7,5 mg/dL24 (1,9 mmol/L25), ou na presença de sintomas62 clínicos de hipocalcemia16.

Quelante de fósforo a base de cálcio, esteróides de vitamina5 D e/ou ajustar a concentração de cálcio fluído na diálise4 a fim de aumentar o nível de cálcio sérico de acordo com o julgamento clínico.

< 8,4 mg/dL24 (2,1 mmol/L25) e > 7,5 mg/dL24 (1,9 mmol/L25), ou sintomas62 persistentes de hipocalcemia16 apesar das tentativas de aumentar o cálcio sérico.

Reduzir ou descontinuar a dose de cloridrato de cinacalcete.

< 7,5 mg/dL24 (1,9 mmol/L25) ou sintomas62 persistentes de hipocalcemia16 e Vitamina5 D não possa ser aumentada.

Suspenda a administração de cloridrato de cinacalcete até o nível de cálcio sérico alcançar 8,0 mg/dL24 (2,0 mmol/L25) e/ou os sintomas62 de hipocalcemia16 serem resolvidos. O tratamento deve ser re-iniciado usando a próxima menor dose de cloridrato de cinacalcete.

Crianças e adolescentes: cloridrato de cinacalcete não é indicado para uso em pacientes pediátricos. (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Carcinoma6 de Paratireóide/Hiperparatiroidismo (HPT) Primário Intratável

Adultos e Idosos (> 65 anos) - A dose inicial recomendada de cloridrato de cinacalcete para adultos é de 30 mg duas vezes por dia. A dose de cloridrato de cinacalcete deve ser ajustada a cada 2 a 4 semanas através de doses sequencias de 30 mg duas vezes ao dia, 60 mg duas vezes ao dia, 90 mg duas vezes ao dia e 90 mg, três ou quatro vezes ao dia, conforme necessidade para normalização do cálcio sérico.

O cálcio sérico deve ser medido dentro de 1 semana após o início ou ajuste da dose de cloridrato de cinacalcete. Uma vez que os níveis da dose de manutenção foram estabelecidos, o cálcio sérico deve ser medido a cada 2 a 3 meses. Após ajuste para a dose máxima de cloridrato de cinacalcete o cálcio sérico deve ser monitorado periodicamente; se reduções clinicamente relevantes no cálcio sérico não forem mantidas, a descontinuação de cloridrato de cinacalcete deve ser considerada (vide “CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS”).

Crianças e Adolescentes: A segurança e eficácia de cloridrato de cinacalcete em crianças com menos de 3 anos de idade para o tratamento de hiperparatiroidismo secundário não foi estabelecido. Dados insuficientes disponíveis.

Insuficiência hepática34: Não são necessárias alterações na dose inicial. O cloridrato de cinacalcete deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática34 moderada a grave e o tratamento deve ser cuidadosamente monitorado durante o ajuste de dose e o tratamento contínuo (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e “CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS”).

Modo de usar: Para uso oral. Os comprimidos devem ser tomados inteiros e não devem ser mastigados, esmagados ou divididos. É recomendado que cloridrato de cinacalcete seja tomado com alimento ou logo após as refeições, uma vez que os estudos demonstraram que a biodisponibilidade do cinacalcete é aumentada quando tomado juntamente com alimentos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

Hiperparatiroidismo secundário, Carcinoma6 de Paratireóide e Hiperparatiroidismo (HPT) Primário

Com base nas informações disponíveis de pacientes recebendo cinacalcete em estudos placebo8-controle e em estudos de braço único, as reações adversas mais comumente relatadas foram náusea63 e vômito64. Náusea63 e vômito64 foram consideradas de severidade média a moderada e de natureza transitória para a maioria dos pacientes. A descontinuação da terapia como resultados de efeitos indesejáveis foi principalmente devido a náusea63 e vômito64.

Lista tabelada de reações adversas - As reações adversas, consideradas ao menos possivelmente relacionadas ao tratamento com cinacalcete em estudos placebo8-controle e estudos de braço único, baseadas na evidência da análise de causalidade estão listadas abaixo, seguindo a seguinte convenção: muito comum (> 1/10); comum (> 1/100 e < 1/10); incomum (> 1/1.000 e < 1/100); rara (> 1/10.000 e < 1/1.000); muito rara (< 1/10.000).

A incidência65 de reações adversas a partir de estudos clínicos controlados e experiência pós-comercialização é: 

Classe de sistema de orgão do MedDRA

Incidência65 da reação

Reação adversa

Distúrbios do sistema imunológico66

Comum*

Reações de hipersensibilidade

Distúrbios do metabolismo11 e nutrição67

Comum

Anorexia68

 

 

Diminuição do apetite

Distúrbios do sistema nervoso69

Comum

Convulsões†

 

 

Tontura70

 

 

Parestesia71

 

 

Dor de cabeça72

Distúrbios cardíacos

Desconhecido*

Agravamento de insuficiência36 cardíaca†

 

 

Prolongamento do QT e arritmia73 ventricular secundária à hipocalcemia†

Distúrbios Vasculares74

Comum

Hipotensão38

Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal

Comum

Infecção75 respiratória superior

 

 

Dispnéia76

 

 

Tosse

Distúrbios gastrintestinais

Muito comum

Náusea63

 

 

Vômito64

 

Comum

Dispepsia77

 

 

Diarréia78

 

 

Dor abdominal

 

 

Dor abdominal – superior

 

 

Constipação79

Distúrbios de pele80 e do tecido subcutâneo81

Comum

Rash82

Distúrbio musculoesquelético e do tecido conectivo83

Comum

Mialgia84

 

 

Espasmo85 muscular

 

 

Dor nas costas86

 

Desconhecido

Condrocalcinose de pirofosfato

Distúrbios gerais e condições de no local de administração

Comum

Astenia87

Investigações

Comum

Hipocalcemia†

 

 

Hipercalemia88

 

 

Níveis reduzidos de testosterona†

† vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”

* vide “Descrição das reações adversas selecionados”

Descrição das reações adversas selecionadas

Reações de hipersensibilidade: Reações de hipersensibilidade incluindo angioedema89 e urticária90 têm sido identificadas durante o uso pós-comercialização de cloridrato de cinacalcete. A frequência indidual dos termos designados inclundo angioedema89 e urticária90 não puderam ser estimados a partir das informações disponíveis.

Hipotensão38 e/ou agravamento de insuficiência cardíaca21: Houve relatos de casos idiossincráticos de hipotensão38 e/ou agravamento de insuficiência cardíaca21 em pacientes tratados com cinacalcete com a função cardíaca prejudicada na vigilância de segurança durante a comercialização, as respectivas frequências não puderam ser estimadas a partir das informações disponíveis.

Prolongamento do QT e arritmia73 ventricular secundária à hipocalcemia16: Prolongamento do QT e arritmia73 ventricular secundária à hipocalcemia16 têm sido identificados durante o uso de cloridrato de cinacalcete no pós-comercialização, as respectivas frequências não puderam ser estimadas a partir das informações disponíveis (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

População pediátrica: A segurança de cloridrato de cinacalcete no tratamento de HPT secundário em pacientes pediátricos com ESRD em diálise4 foi avaliada em dois estudos clínicos controlados randomizados e em um estudo de braço único91. Entre todos os pacientes pediátricos expostos ao cinacalcete nos estudos clínicos um total de 19 pacientes (24,1%; 64,5 por 100 pacientes ano) teve ao menos um evento de hipocalcemia16. Um desfecho fatal foi relatado em um estudo clínico pediátrico em um paciente com hipocalcemia16 severa (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica47 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Doses ajustadas até 300 mg, uma vez por dia, foram administradas em pacientes adultos em diálise4 sem desfecho adverso. Uma dose diária de 3,9 mg/kg foi prescrita a um paciente pediátrico que recebeu diálise4 em estudos clínicos, com posterior dor de estômago92 leve, náusea63 e vômito64.

A superdose de cloridrato de cinacalcete pode conduzir a hipocalcemia16. No caso de superdose, os pacientes devem ser monitorados para os sinais93 e sintomas62 de hipocalcemia16, e o tratamento deve ser sintomático94 e de suporte. Uma vez que cinacalcete se liga fortemente às proteínas31, a hemodiálise10 não é um tratamento eficaz para a superdose.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA / USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.5143.0026
Farm. Resp.: Meire H. Fujiwara CRF-SP: 35.146

Fabricado por:
Dr. Reddy's Laboratories Ltd.
FTO Unit II, Survey No. 42, 45 & 46, Bachupally Village, Bachupally Mandal, Medchal-Malkajgiri District, 500 090, Telangana State, Índia.

Importado por:
Dr. Reddy’s Farmacêutica do Brasil Ltda. Av. Guido Caloi, 1985 - Galpão 11
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
5 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
6 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
7 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
8 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
9 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
10 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
11 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
12 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
13 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
14 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
15 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
16 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
17 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
18 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
19 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
20 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
21 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
22 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
23 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
24 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
25 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
26 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
27 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
28 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
29 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
30 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
31 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
32 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
35 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
36 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
37 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
38 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
39 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
40 Mialgias: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
41 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
42 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
43 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
44 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
45 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
46 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
47 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
48 Neoplásicos: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
49 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
50 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
53 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
54 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
55 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
56 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
57 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
58 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
59 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
60 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
61 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
62 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
63 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
64 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
65 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
66 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
67 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
68 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
69 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
70 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
71 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
72 Cabeça:
73 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
74 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
75 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
76 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
77 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
78 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
79 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
80 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
81 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
82 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
83 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
84 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
85 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
86 Costas:
87 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
88 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
89 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
90 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
91 Estudo de braço único: É aquele no qual todos os participantes participam recebendo a mesma intervenção. Neste tipo de estudo não há comparação de um grupo com outro grupo.
92 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
93 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
94 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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