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Clize
(Bula do profissional de saúde)

HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA

Atualizado em 07/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Clize®
cloridrato de clonidina
Injetável 150 mcg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução Injetável
Cartucho contendo 25 ampolas de vidro com 1 mL

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: INTRATECAL, EPIDURAL1, INTRAMUSCULAR E INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Clize® contém:

cloridrato de clonidina (D.C.B.: 02303) (equivalente a 129,482 mcg de clonidina) 150 mcg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: cloreto de sódio, ácido clorídrico2, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3

INDICAÇÕES

Clize® solução injetável possui ação analgésica e ação sinérgica com anestésicos opioides lipofílicos, morfina e anestésicos locais. Atua na estabilização hemodinâmica4.

Dentre suas aplicações podemos destacar:

  • Analgésico5 potente de curta duração (4 a 6 horas) por via intratecal ou epidural1.
  • Adjuvante em analgesia intratecal ou epidural1: potencializa a ação de anestésicos tais como a lidocaína e a bupivacaína, favorecendo diminuição de dose e prolongamento da ação. Associada à bupivacaína isobárica, diminui a incidência6 de “Tourniquet Pain”.
  • Adjuvante em analgesia pós-operatória: redução de morfina e opioides lipofílicos com consequente diminuição de seus efeitos colaterais7.

A medicação pré-anestésica com cloridrato de clonidina já é rotineira e inclui ainda as seguintes indicações:

  • Promover estabilização hemodinâmica4
  • Reduzir níveis plasmáticos de catecolaminas
  • Reduzir a demanda por anestésicos opioides e anestésicos gerais
  • Prolongar a anestesia8 intratecal por tetracaína
  • Reduzir a pressão intraocular9 em cirurgia oftálmica

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A clonidina foi comparada com benzodiazepínicos e mostrou-se superior na pré-medicação (OR = 0,49 [0,27, 0,89]). Clonidina apresentou maior efeito na indução da sedação10, diminuiu a incidência6 de agitação (OR = 0,25 [0,11, 0,58]) e produziu uma analgesia pós-operatória mais efetiva (OR = 0,33 [0,21, 0,58]). Dahmani S, Brasher C, Stany I, Golmard J, Skhiri A, Bruneau B, Nivoche Y, Constant I, Murat I. Premedication with clonidine is superior to benzodiazepines. A meta analysis of published studies. Acta Anaesthesiol Scand. 2010; 54(4):397-402.

Em cirurgias oftálmicas, a clonidina reduziu a pressão intraocular9 de 20 +/- 3 para 12 +/- 3 mmHg (P menor que 0,01), sistólica e diastólica, a frequência cardíaca de forma não significante, além de apresentar características sedativas e ansiolíticas. Ghignone M, Noe C, Calvillo O, Quintin L. Anesthesia for Ophtalmic surgery in elderly: the effects of clonidine in intraocular pressure, perioperative hemodynamics, and anesthetic requirements. Anesth. 1988; 68: 707-716.

A clonidina tem ação de potencializar os efeitos dos anestésicos locais, venosos e inalatórios.

Simonetti MPB, Valinetti EA, Ferreira FMC. Clonidina: de descongestionante nasal a analgésico5 potente. Considerações históricas e farmacológicas. Rev. Bras Anestesiol, 1997; 47(1): 37-47.Stocche RM, Klamt JG, Rodrigues AM, Garcia LV. Clonidina por via venosa diminui a dose de indução do Propofol. RevBras Anestesiol, 1999: 49(24): cba 015b.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A clonidina é um agonista11 α2 adrenérgico12 parcial (α2 / α1 = 200:1), interagindo também com receptores imidazolínicos. O perfil farmacológico é complexo, tendo como variáveis principais: a dose; a distribuição dos receptores no SNC13, tecidos vasculares14 e órgãos; via de administração e interação com outros fármacos. Em doses terapêuticas pela via sistêmica age de forma sinérgica com anestésicos opioides lipofílicos e com benzodiazepínicos. A demanda de oxigênio é diminuída.

Através das vias intratecal e epidural1, a clonidina exerce efeito analgésico5 de ação opioide, por interação com receptores adrenérgicos15 localizados no corno dorsal da medula16.

Atua sinergicamente com opioides lipofílicos e anestésicos locais.

Em doses baixas, o efeito hipotensivo é predominante e está relacionado com a inibição dos neurônios17 catecolaminérgicos na região dos núcleos reticulares18 no tronco cerebral19. Receptores imidazolínicos, situados ventro-lateralmente na medula16 oblonga também estariam envolvidos neste efeito.

A elevada lipossolubilidade da clonidina (coeficiente de partição octanol/água de 114:1) explica a sua distribuição predominante no sistema nervoso20.

Após 10 minutos de infusão intravenosa de 300 mcg de clonidina a cinco voluntários do sexo masculino, os níveis plasmáticos de clonidina mostraram uma fase de distribuição inicial rápida (média ± DP t1/2 = 11 ± 9 minutos) seguido de uma fase de eliminação mais lenta (t1/2 = 9 ± 2 horas) durante 24 horas.

A meia-vida de eliminação está entre 9 a 12 horas. Cerca de 50% são metabolizados para componentes inativos no fígado21 e o restante é eliminado inalterado pelos rins22. O desempenho insuficiente da função renal23 pode alterar estes valores, prolongando a retenção do fármaco24.

O efeito analgésico5 inicia-se 15 minutos após a aplicação intratecal, epidural1, intramuscular ou intravenosa.

A analgesia é potente e de curta duração (4 a 6 horas) para as aplicações intratecais e epidurais; é menos consistente nas aplicações intramuscular e intravenosa.

Apenas a administração intratecal segue um perfil dose-dependente: o tempo para o início da analgesia pode ser reduzido para 3 minutos e a duração prolongada para até 14 horas em função da dose.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado em pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à clonidina, bem como a outros componentes do medicamento.

A administração epidural1 é contraindicada na presença de infecção25 no local da injeção26, em pacientes sob terapia anticoagulante27 e naqueles com diátese hemorrágica28.

A administração de cloridrato de clonidina acima de C4 é contraindicada uma vez que não existem dados de segurança suficientes para este uso.

O medicamento também é contraindicado em caso de:

  • Diferentes formas de agitação e perturbações do coração29, como por exemplo, "síndrome de Sinusknoten" ou bloqueio átrio- ventricular II e III
  • Pacientes portadores de doença no nó sinusal30
  • Frequência cardíaca abaixo de 50 batidas por minuto
  • Período de amamentação31
  • Depressão

Gravidez32: categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

As indicações para o produto não preveem tratamento prolongado.

O uso prolongado (6 ou mais dias) requer cuidados especiais: o tratamento não deve ser interrompido abruptamente; pode haver efeito rebote, com desestabilização do quadro hemodinâmico. Em portadores de hipertensão33, a interrupção brusca pode levar as crises hipertensivas graves, de consequências imprevisíveis.

O fármaco24 deve ser usado com cautela em portadores de doenças vasculares14 cerebrais, nos casos de insuficiência34 coronária ou de infarto do miocárdio35 recente, nos portadores de distúrbios vasculares14 periféricos oclusivos tais como a doença de Raynaud36 e em casos de histórico depressivo.

Durante o tratamento com Clize®, a frequência cardíaca não deve estar abaixo de 56 batimentos por minuto. Os portadores de lentes de contato devem ocasionalmente observar a diminuição do fluxo lacrimal.

Gerais

Efeitos Cardíacos: a clonidina epidural1 causa frequentemente diminuição na frequência cardíaca. A bradicardia37 sintomática38 pode ser tratada com atropina. Raramente foi relatado bloqueio atrioventricular maior do que o do I Grau. O fármaco24 não altera a resposta hemodinâmica4 ao exercício, mas pode mascarar o aumento do batimento cardíaco associado com a hipovolemia39.

Depressão Respiratória e Sedação10: a administração de clonidina pode resultar em sedação10 através da ativação dos alfa- adrenoceptores no tronco cerebral19. Altas doses de clonidina causam sedação10 e anormalidades ventilatórias normalmente moderadas. Pode haver desenvolvimento de tolerância a esses efeitos com a administração crônica. Esses efeitos têm sido relatados com doses em bolus40, que são significativamente maiores que a velocidade de infusão recomendada para o tratamento da dor no câncer41.

Depressão: tem ocorrido depressão em pequena porcentagem de pacientes tratados com clonidina oral ou transdérmica. A depressão ocorre normalmente em pacientes com câncer41 e pode ser exacerbada pelo tratamento com a clonidina. Os pacientes, especialmente aqueles com história conhecida de desordens afetivas, devem ser monitorados em relação aos sinais42 e sintomas43 de depressão.

Dor de Origem Visceral ou Somática: em pesquisas clínicas, nas doses testadas, a clonidina mostrou-se mais efetiva na dor neuropática44 bem localizada, caracterizada como de natureza elétrica, de queimação, pontada, localizada nos dermátomos45 ou distribuída ao longo do nervo periférico. O medicamento pode ser menos efetivo, ou possivelmente inefetivo no tratamento da dor difusa, pouco localizada ou de origem visceral.

Hipotensão46

Pode ocorrer grave hipotensão46 após a administração de Clize® e, portanto, cuidados devem ser tomados com todos os pacientes. O produto não é recomendado na maioria dos pacientes com doença cardiovascular grave ou para aqueles que são hemodinamicamente instáveis. O benefício de sua administração nesses pacientes deve ser cuidadosamente calculado contra os potenciais riscos resultantes da hipotensão46.

Os sinais vitais47 devem ser frequentemente monitorados, especialmente durante os primeiros dias da terapia epidural1 com cloridrato de clonidina. Quando a clonidina é infundida nos segmentos espinhais torácicos superiores, podem ser verificadas quedas mais pronunciadas na pressão sanguínea.

A clonidina diminui o estímulo simpático48 do sistema nervoso central49 resultando em diminuição da resistência periférica50, resistência vascular51 renal23, frequência cardíaca e pressão sanguínea. Contudo, na ausência de hipotensão46 profunda, o fluxo arterial renal23 e a taxa de filtração glomerular permanecem essencialmente inalterados.

Em um estudo duplo-cego52, aleatório, de pacientes com câncer41, no qual foi administrado por via epidural1 a 38 pacientes, 30 mcg/h de clonidina, após administração de morfina epidural1, houve ocorrência de hipotensão46 em cerca de 45% dos pacientes. A maioria dos episódios de hipotensão46 ocorreu nos primeiros quatro dias após o início da administração epidural1 de clonidina. Entretanto, episódios de hipotensão46 ocorreram durante todo o estudo. Estes episódios tenderam a ocorrer mais comumente em mulheres e com pacientes com níveis séricos mais altos de clonidina. Os pacientes que apresentaram hipotensão46 tendiam a ser mais leves do que

aqueles que não tiveram hipotensão46. A hipotensão46 responde normalmente aos fluídos intravenosos e, se necessário, à efedrina parenteral. Os relatos publicados sobre o uso de clonidina epidural1 na analgesia intra e pós-operatória, também demonstram hipotensão46 consistente e marcante como resposta ao fármaco24. Pode ocorrer hipotensão46 grave mesmo se houver pré-tratamento com fluído intravenoso.

Abstinência

A interrupção repentina do tratamento com clonidina, independente da via de administração, tem resultado, em alguns casos, em sintomas43 como nervosismo, agitação, cefaleia53 e tremor, acompanhado ou seguido por uma rápida elevação na pressão sanguínea. A probabilidade de tais reações parece ser maior com o uso de doses mais altas ou com o tratamento concomitante com betabloqueadores. Nestas situações devem ser tomados cuidados especiais. Após a retirada abrupta de clonidina foram relatados casos raros de encefalopatia hipertensiva54, acidentes cerebrovasculares e óbito55. Pacientes com histórico de hipertensão33 e/ou outras condições cardiovasculares subjacentes podem estar sob risco das consequências da descontinuação abrupta da clonidina. Em estudo randomizado56 e duplo-cego de dor em pacientes com câncer41, dos 38 pacientes que receberam 720 mcg de clonidina por dia, 4 apresentaram hipertensão33 de rebote após retirada abrupta da clonidina.

O monitoramento cuidadoso do funcionamento da bomba de infusão e a inspeção57 do cateter, verificando a existência de obstrução ou deslocamento, pode reduzir o risco de supressão abrupta inadvertida de clonidina epidural1. Os pacientes devem comunicar imediatamente seu médico se houver interrupção inadvertida, por qualquer razão, da administração de clonidina. Os pacientes também devem ser instruídos para não descontinuar a terapia sem consultar o médico.

Quando houver descontinuação da terapia epidural1 com clonidina, o médico deve reduzir a dose gradualmente por 2 a 4 dias para evitar os sintomas43 de abstinência.

Um excessivo aumento na pressão arterial58, após a descontinuação da clonidina epidural1, pode ser tratado com clonidina ou fentolamina intravenosa. Se a terapia tiver que ser descontinuada em pacientes sob tratamento concomitante com clonidina e betabloqueadores, o betabloqueador deve ser interrompido vários dias antes da descontinuação gradual da clonidina epidural1.

Infecções59

As infecções59 relacionadas com os cateteres epidurais implantados são um sério risco. A ocorrência de febre60 em paciente que esteja recebendo clonidina epidural1 deve incluir a possibilidade de infecção25 relacionada com o cateter, tal como a meningite61 ou abcesso epidural1.

Informação para pacientes62

Os pacientes devem ser instruídos sobre os riscos da hipertensão33 rebote e avisados para não descontinuar o Clize®, exceto sob a supervisão de um médico. Os pacientes devem notificar o seu médico imediatamente se o uso de Clize® for inadvertidamente interrompido por qualquer razão. Os pacientes que se envolvem em atividades potencialmente perigosas, tais como a utilização de máquinas ou de condução, devem ser aconselhados sobre os efeitos sedativo e hipotensor potenciais da clonidina epidural1. Eles também devem ser informados de que os efeitos sedativos podem ser aumentados por fármacos depressores do SNC13 como o álcool e barbitúricos, e que os efeitos hipotensores podem ser aumentados por opiaceos.

Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Diminuição da Fertilidade

Em um estudo de 132 semanas em ratos, o cloridrato de clonidina administrado como mistura dietética, em concentrações de 5 a 8 vezes (baseado na superfície corporal) a dose máxima humana recomendada diária de 50 mcg/kg, para hipotensão46, não mostrou nenhum potencial carcinogênico. A clonidina mostrou-se negativa no teste de mutagenicidade de Ames.

A fertilidade de ratos machos ou fêmeas não foi afetada pelas doses de cloridrato de clonidina de 150 mcg/kg, ou cerca de 0,5 vez a dose máxima humana recomendada. A fertilidade de ratos fêmeas, contudo, pareceu ser afetada em outra experiência com níveis de doses orais de 500 a 2000 mcg/kg, ou 2 a 7 vezes a dose máxima humana recomendada.

Uso em Analgesia Pós-Operatória ou Obstétrica

Clize® não é recomendado para o controle da analgesia do parto, pós-parto ou perioperatória. O risco de instabilidade hemodinâmica4, especialmente hipotensão46 e bradicardia37, após clonidina epidural1, pode ser inaceitável nesses pacientes.

Gravidez32 e Lactação63

Gravidez32: categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais7 no feto64, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez32.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Os estudos de reprodução65 em coelhos, com doses de cloridrato de clonidina em concentrações de até a dose máxima humana recomendada, não demonstraram evidência de potencial teratogênico66 ou embriotóxico. Em ratos, contudo, doses baixas de até 1/3 da dose máxima humana recomendada, foram associadas com reabsorções aumentadas, em um estudo no qual as ratas foram tratadas continuamente dois meses antes do acasalamento. As reabsorções aumentadas não foram associadas com o tratamento, com a mesma ou maior dose de até 0,5 vezes da dose máxima humana recomendada, quando as ratas foram tratadas entre 6 e 15 dias da gestação. As reabsorções aumentadas foram observadas em níveis maiores (7 vezes a dose máxima humana recomendada em ratos e camundongos tratados entre 1 e 14 dias de gestação).

A clonidina atravessa rapidamente a placenta e suas concentrações são similares no plasma67 materno e no do cordão umbilical68; as concentrações do fluído amniótico podem ser 4 vezes àquelas encontradas no soro69. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas durante o início da gestação, quando ocorre a formação dos órgãos. Os estudos utilizando clonidina epidural1 durante o parto, não têm demonstrado reações adversas aparentes na criança no momento do parto. Contudo, esses estudos não monitoram os efeitos hemodinâmicos na criança, nos dias após o parto. Clize® injetável deve ser usado durante a gravidez32 somente se os potenciais benefícios justificarem o potencial risco ao feto64.

Parto e trabalho de parto: Não existem estudos clínicos adequadamente controlados avaliando a segurança, eficácia e dose da clonidina em procedimentos obstétricos. O uso de Clize® como analgésico5 durante o parto e trabalho de parto não é indicado, pelo fato de a perfusão materna da placenta ser criticamente dependente da pressão sanguínea.

Amamentação31As concentrações de clonidina no leite humano são de aproximadamente duas vezes àquelas encontradas no plasma67 materno. Deve haver muito cuidado ao se administrar Clize® a mulheres em fase de amamentação31. Deve-se tomar a decisão de descontinuar a amamentação31 ou a administração de clonidina, em função do potencial para a ocorrência de reações adversas nas crianças lactentes70.

Populações especiais

Uso pediátrico: A segurança e a eficácia da clonidina, nesta indicação e população clínica é limitada.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Durante o tratamento com Clize® o paciente não deve dirigir veículos, operar máquinas ou trabalhar em serviços contínuos, pois a sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A clonidina potencializa os efeitos depressivos do SNC13 do álcool, barbitúricos ou outros fármacos sedativos. Os analgésicos71 narcóticos podem potencializar os efeitos hipotensivos da clonidina.

Não deve ser usada com antidepressivos tricíclicos, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos15. Os primeiros podem antagonizar os efeitos hipotensivos da clonidina, sendo que seus efeitos sobre a ação analgésica da clonidina são desconhecidos. Os agentes betabloqueadores podem contribuir com a hipotensão46 aguda e também podem exacerbar a resposta hipertensiva verificada com a supressão da clonidina. Também, devido ao potencial para efeitos aditivos como a bradicardia37 e o bloqueio AV, cuidados devem ser tomados em pacientes recebendo Clize® que estejam sob tratamento com agentes que afetem a função do nó sinusal30 ou a condução AV nodal, isto é, digitálicos, bloqueadores do canal de cálcio e betabloqueadores.

Existe um relato de caso de paciente com delírio72 agudo73 associado com o uso simultâneo de flufenazina e clonidina oral. Os sintomas43 cessaram quando houve a suspensão da clonidina e houve recorrência74 quando a clonidina foi reinstituída.

A clonidina epidural1 pode prolongar a duração dos efeitos farmacológicos dos anestésicos locais epidurais, incluindo tanto o bloqueio sensitivo quanto o motor.

Nota: O medicamento é restrito ao uso hospitalar e sua administração somente deve ser feita por profissionais familiarizados com os procedimentos anestésicos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz e umidade. O medicamento não contém conservantes.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução límpida, incolor, isenta de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas conforme a indicação e perfil clínico do paciente.

Na medicação pré-anestésica: as aplicações mais aconselháveis são IM profunda, IV lenta (7 a 10 minutos) ou diluída, por gotejamento intravenoso. Clonidina é compatível com cloreto de sódio 0,9% para diluição. Em procedimentos cirúrgicos de longa duração, dose adicional de 150 mcg ou manutenção por gotejamento intravenoso pode ser necessário.

Na analgesia pós-operatória: a dose inicial recomendada de cloridrato de clonidina para infusão epidural1 contínua é de 30 mcg/h. Embora a dose possa ser titulada para mais ou menos, dependendo do alívio da dor e ocorrência de reações adversas, a experiência com doses acima de 40 mcg/h é limitada. É essencial estar familiarizado com os dispositivos de infusão epidural1 contínua, e os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados nos primeiros dias, avaliando sua resposta. A dose usual está entre 2-4 mcg/kg por via epidural1 e 0,5-1 mcg/kg por via intratecal produz analgesia de curta duração (4 a 6 horas) e deverá ser repetida de acordo com as respostas do paciente. Na aplicação intratecal, a analgesia é de duração dose dependente.

Em associação com outros fármacos: a posologia deve ser individualizada para cada caso. Nas associações com anestésicos locais (lidocaína, bupivacaína e mepivacaína) o procedimento e a dose mais usual consiste na adição de 150 mcg de cloridrato de clonidina solução injetável à dose escolhida do anestésico local, antes da aplicação.

Posição adequada para abertura da ampola de vidro:

REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (>1/10): Hipotensão46, hipotensão46 ortostática, náuseas75, xerostomia76, astenia77, confusão, tontura78, sonolência.

Reação comum (>1/100 e <1/10): Bradiarritmia, precordialgia, diminuição ou aumento do débito cardíaco79, taquicardia80, sudorese81, obstipação82, zumbido, agitação, nervosismo, alucinações83, disfunção erétil, diminuição da atividade sexual, perda da libido84, fadiga85.

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100): Palpitação86, alopecia87, erupções na pele88, Prurido89, rash90, urticaria91, ginecomastia92, pseudo- obstrução intestinal crônica, parotidite93, cefaléia53, insônia, depressão, dificuldade de micção94, noctúria, retenção urinária95, angioedema96, mal-estar.

Reação rara (>1/10.000 e <1.000): Bloqueio atrioventricular, bradicardia37 atrioventricular - nó sinoatrial97, insuficiência cardíaca congestiva98, fenômeno de Raynaud99, bradicardia37 sinusal, ritmo nodal sinusal, síncope100, trombocitopenia101, hepatite102, acidente vascular cerebral103, visão104 embaçada, sensação de queimação nos olhos105, olhos105 ressecados, delírio72, distúrbios do sonho, inquietação, ressecamento de mucosa106 nasal, acidente vascular cerebral103 após abrupta interrupção do tratamento com clonidina, morte após abrupta interrupção do tratamento com clonidina.

Relatos de casos: Prolongamento do intervalo QT, hipertensão33 rebote, obstrução gastrointestinal, aumento da pressão intracraniana, episódios de apneia107, abuso do fármaco24, arritmias108 ventriculares sérias após abruptas interrupções do tratamento com clonidina.

Sem informação detalhada: Diminuição da pressão arterial diastólica109 e sistólica, lúpus110 eritematoso111 sistêmico112, desordens psicóticas agudas (exacerbação de tiques ou alucinações83 visuais e auditivas), depressão respiratória, retirada da droga: o aumento agudo73 da pressão arterial58 (crise hipertensiva) após a interrupção abrupta da terapêutica113 clonidina é bem documentado, síndrome114 de abstinência aguda da clonidina (dor de cabeça115, tonturas116, transpiração117, palpitações118, ansiedade, insônia, tremores, dispneia119 e compressão do peito120, aumento da excreção de adrenalina121 e noradrenalina122 urinária (catecolaminas) e aumento da atividade da renina plasmática), eventos adversos neurológicos associados com a privação de clonidina (cefaleia53), eventos adversos psiquiátricos associados com a privação de clonidina (ansiedade, suor, palpitações118 e tremores).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Pode haver desenvolvimento de hipertensão33 precoce seguida de hipotensão46, bradicardia37, depressão respiratória, hipotermia123, sonolência, reflexos diminuídos ou ausentes, irritabilidade e miose124. Com doses orais excessivas foram relatadas alterações na condução cardíaca reversível ou arritmias108, apneia107, coma125 e convulsões.

Inexiste antídoto126 específico para a superdose de Clize®. A terapia de suporte pode incluir sulfato de atropina para a bradicardia37, fluídos intravenosos e/ou agentes vasopressores para a hipotensão46. A hipertensão33 associada com a superdose tem sido tratada com furosemida intravenosa, diazóxido ou agentes alfa-bloqueadores como a fentolamina. A naloxona pode ser um auxiliar no tratamento da hipotensão46 e/ou coma125 induzida pela clonidina; a pressão arterial58 deve ser monitorada pois a administração de naloxona pode resultar ocasionalmente em hipertensão33 paradoxal127. A administração de tolazolina forneceu resultados inconsistentes e não é recomendada como terapia de primeira linha. A diálise128 não parece aumentar significativamente a eliminação de clonidina. A maior superdose relatada até agora envolveu um paciente branco de 28 anos de idade, que ingeriu 100 mg de cloridrato de clonidina em pó. Este paciente desenvolveu hipertensão33 seguida de hipotensão46, bradicardia37, apneia107, alucinações83, semicoma e contrações ventriculares prematuras. O paciente recuperou-se completamente após tratamento intensivo. Os níveis plasmáticos de

clonidina foram de 60 ng/mL após 1 hora, 190 ng/mL após 1,5 horas, 370 ng/mL após 2 horas e 120 ng/mL após 5,5 e 6,5 horas. Em camundongos e ratos a DL50 oral de clonidina é de 206 e 465 mg/kg, respectivamente.

Em casos de superdose observa-se uma baixa considerável da pressão arterial58 (sem colapso129) acompanhada de uma sonolência profunda, podendo levar a um estado semicomatoso com hipotermia123 e bradicardia37. Este estado é revertido espontaneamente em 24 a 48 horas.

A normalização dos valores tensionais pode ser obtida rapidamente por administração de agentes alfa-inibidores.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. MS nº: 1.0311.0174
Resp. Técnico: Caroline Fagundes do Amaral Lenza CRF-GO nº 5554

HALEXISTAR Indústria Farmacêutica S/A
Br 153, Km 3, Conjunto Palmares, Goiânia-GO - CEP: 74775-027
C.N.P.J.: 01.571.702/0001-98 - Insc. Estadual: 10.001.621-9
Indústria Brasileira


SAC 0800 646 6500

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epidural: Mesmo que peridural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
2 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
5 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
7 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
8 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
9 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
10 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
11 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
12 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
13 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
14 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
15 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
16 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
17 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
18 Reticulares: Dar formato de rede a alguma coisa ou guarnecer de retículo ou retícula.
19 Tronco Cerebral: Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais à medula espinhal. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e MEDULA OBLONGA.
20 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
23 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
24 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
25 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
26 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
27 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
28 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
29 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
30 Nó sinusal: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
31 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
34 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
35 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
36 Doença de Raynaud: Condição hereditária, não associada a outras doenças (Raynaud primário), que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo humano quando submetido a baixas temperaturas ou estresse. Ocorre pela redução do suprimento de oxigênio. A pele fica esbranquiçada, empalidecida, fria e pode ficar dormente. Quando o oxigênio é totalmente consumido pelas células, a pele começa a adquirir uma coloração azulada ou roxa (chamada cianose). Estes eventos são episódicos, com duração variável de acordo com a gravidade da doença. No final do episódio, a pele é aquecida e volta a ficar avermelhada por vasodilatação. Na variação mais comum da doença de Raynaud há três mudanças de cores (branca ou pálida; azul, roxa ou cianótica; e avermelhada ou rubra). Alguns pacientes não apresentam todas as fases de mudanças de cores.
37 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
38 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
39 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
40 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
41 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
42 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
43 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
44 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
45 Dermátomos: É uma área da pele que é inervada por fibras nervosas que se originam de um único gânglio nervoso dorsal. Cada dermátomo é nomeado de acordo com o nervo espinal que o inerva.
46 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
47 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
48 Simpático: 1. Relativo à simpatia. 2. Que agrada aos sentidos; aprazível, atraente. 3. Em fisiologia, diz-se da parte do sistema nervoso vegetativo que põe o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação.
49 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
50 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
51 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
52 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
53 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
54 Encefalopatia hipertensiva: É o aumento difuso da pressão intracraniana que pode resultar de uma complicação da má evolução da hipertensão arterial.
55 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
56 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
57 Inspeção: 1. Ato ou efeito de inspecionar; exame, vistoria, inspecionamento. 2. Ato ou efeito de fiscalizar; fiscalização, supervisão, observação. 3. Exame feito por inspetor (es).
58 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
59 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
62 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
63 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
64 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
65 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
66 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
67 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
68 Cordão Umbilical: Estrutura flexível semelhante a corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
69 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
70 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
71 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
72 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
73 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
74 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
75 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
76 Xerostomia: Ressecamento da boca provocado em geral pela secreção insuficiente de saliva pelas glândulas salivares. É ocasionado como efeito colateral de algumas drogas (anticolinérgicos) ou por diversos transtornos locais ou gerais.
77 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
78 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
79 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
80 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
81 Sudorese: Suor excessivo
82 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
83 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
84 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
85 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
86 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
87 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
88 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
89 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
90 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
91 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
92 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
93 Parotidite: Inflamação da glândula parótida.
94 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
95 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
96 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
97 Nó Sinoatrial: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
98 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
99 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
100 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
101 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
102 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
103 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
104 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
105 Olhos:
106 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
107 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
108 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
109 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
110 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
111 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
112 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
113 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
114 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
115 Cabeça:
116 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
117 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
118 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
119 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
120 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
121 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
122 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
123 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
124 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
125 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
126 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
127 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
128 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
129 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.

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