Bula do paciente Bula do profissional

Furoato de Mometasona (Spray nasal 50 mcg)
(Bula do profissional de saúde)

GLENMARK FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 07/04/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

furoato de mometasona monoidratado
Spray nasal 50 mcg
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Suspensão spray nasal
Frasco de 9 g de peso líquido equivalente a 60 acionamentos ou frasco de 18 g de peso líquido equivalente a 120 acionamentos.

USO NASAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada aplicação da suspensão spray nasal libera aproximadamente:

furoato de mometasona 50 mcg
excipiente q.s.p. 1 aplicação

Excipientes: celulose microcristalina, carmelose sódica, glicerol, ácido cítrico monoidratado, citrato de sódio, polissorbato 80, cloreto de benzalcônio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Rinite2 alérgica

O furoato de mometasona é indicado para o tratamento dos sintomas3 de rinite2 alérgica sazonal e perene, como congestão nasal, coriza4, coceira e espirros, em pacientes adultos e pediátricos (a partir de 2 anos de idade). Também é indicado para a profilaxia dos sintomas3 nasais de rinite2 alérgica sazonal em pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais.

Para pacientes5 com histórico de sintomas3 de rinite2 alérgica sazonal de intensidade moderada a grave, recomenda-se o tratamento profilático com furoato de mometasona durante duas a quatro semanas antes do início da época de maior exposição aos alérgenos6.

Tratamento complementar nos episódios agudos de rinossinusite

O furoato de mometasona é indicado para adultos e adolescentes com 12 anos de idade ou mais como tratamento complementar aos antibióticos nos episódios agudos de rinossinusite.

Pólipos7 nasais

O furoato de mometasona é indicado para pacientes5 acima de 18 anos no tratamento de pólipos7 nasais e seus sintomas3, incluindo congestão nasal e diminuição do olfato.

Rinossinusite

O furoato de mometasona é indicado para pacientes5 acima de 12 anos no tratamento de rinossinusite aguda.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos

A eficácia e a segurança do furoato de mometasona na profilaxia e no tratamento da rinite2 alérgica sazonal e rinite2 alérgica perene foram avaliadas em 18 estudos controlados e em um estudo clínico não controlado em aproximadamente 3.000 adultos (idades entre 17 e 85 anos) e adolescentes (idades entre 12 e 16 anos). Foram incluídos 1.757 homens e 1.453 mulheres, com um total de 283 adolescentes (182 meninos e 101 meninas) com rinite2 alérgica sazonal ou perene, tratados com furoato de mometasona 50 mcg em doses variando de 50 a 800 mcg/dia. A maioria dos pacientes foi tratada com 200 mcg/dia. Esses estudos avaliaram os escores sintomáticos nasais totais que incluíam obstrução, rinorreia8, prurido9 e espirros. Os pacientes tratados com furoato de mometasona 200 mcg/dia apresentaram redução significativa no escore total de sintomas3 nasais em comparação aos pacientes tratados com placebo10. Não se observou nenhum benefício adicional com as doses de furoato de mometasona acima de 200 mcg/dia. Um total de 350 pacientes foi tratado com furoato de mometasona 50 mcg durante 1 ano ou mais.

A eficácia e a segurança do furoato de mometasona no tratamento de rinite2 alérgica sazonal e perene em pacientes pediátricos (idades entre 3 e 11 anos) foram avaliadas em quatro estudos controlados. Foram incluídos aproximadamente 990 pacientes pediátricos com idades entre 3 e 11 anos (606 meninos e 384 meninas) com rinite2 alérgica sazonal ou perene tratados com spray nasal de furoato de mometasona em doses variando de 25 a 200 mcg/dia. Os pacientes pediátricos tratados com furoato de mometasona (dose diária total de 100 mcg, 374 pacientes) apresentaram uma redução significativa no escore total de sintomas3 nasais (congestão, rinorreia8, prurido9 e espirros), em comparação aos pacientes que receberam placebo10. Não se observou nenhum benefício adicional com a dose diária total de 200 mcg de furoato de mometasona em pacientes pediátricos (idades entre 3 e 11 anos). Um total de 163 pacientes pediátricos foi tratado durante 1 ano.

Em pacientes com rinite2 alérgica sazonal, furoato de mometasona promoveu melhora dos sintomas3 nasais (em relação ao placebo10) em um período de 11 horas após a primeira dose, com base em um estudo de dose única em grupos paralelos com pacientes em um parque ao ar livre (estudo “parque”) e em um estudo de unidade de exposição ambiental (EEU) e, no período de 2 dias, em dois estudos randomizados, duplos-cegos, controlados com placebo10, em grupos paralelos, na rinite2 alérgica sazonal. O benefício máximo geralmente é atingido no período de 1 a 2 semanas depois do início da administração.

A profilaxia da rinite2 alérgica sazonal para pacientes5 com 12 anos de idade ou mais com furoato de mometasona administrado em dose de 200 mcg/dia foi avaliada em dois estudos clínicos que incluíram 284 pacientes. Esses estudos foram delineados de tal forma que os pacientes recebessem 4 semanas de profilaxia com furoato de mometasona antes do início previsto da estação do pólen; no entanto, alguns pacientes receberam apenas 2 a 3 semanas de profilaxia. Os pacientes que receberam 2 a 4 semanas de profilaxia com furoato de mometasona demonstraram um aumento médio menor, de forma estatisticamente significativa, no escore total de sintomas3 nasais com o início da estação do pólen se comparados aos pacientes com placebo10.

Em dois estudos com 1954 pacientes com idade superior a 12 anos, furoato de mometasona 200 mcg duas vezes ao dia foi eficaz em melhorar significativamente os sintomas3 da rinossinusite em comparação ao placebo10, conforme avaliado pelo escore de sintomas3 maiores (MSS) (soma dos escores de dor/pressão/sensibilidade facial, cefaleia11 sinusal, rinorreia8, gotejamento pós-nasal e congestão/obstrução nasal) durante o período de tratamento de 15 dias (P02683, p < 0,001; P02692, p = 0,038). Um grupo tratado com amoxicilina 500 mg três vezes ao dia não foi significativamente diferente do placebo10 na redução dos sintomas3 de rinossinusite, conforme avaliado pelo MSS. O médico avaliou e considerou um número bem menor de indivíduos tratados com furoato de mometasona 200 mcg duas vezes ao dia como falhas de tratamento em relação aos tratados com placebo10 (p = 0,0074). Além disso, durante o período de acompanhamento pós-tratamento, o número de recorrências12 observadas com furoato de mometasona foi baixo e comparável ao grupo tratado com amoxicilina e placebo10. Não houve avaliação da duração de tratamento além de 15 dias nos casos de rinossinusite aguda.

Referências bibliográficas:

  • Estudo No. C92-011 Dose Ranging Study of the Safety and Efficacy of Mometasone Furoate (SCH 32088) in Seasonal Allergic Rhinitis.
  • Estudo No. C93-013 Safety and Efficacy of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/spray vs. Vancenase®AQ Beclomethasone Dipropionate) 42 mcg/spray and Placebo10 in Seasonal Allergic Rhinitis.
  • Estudo No. C93-184 Onset of Action of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/Spray vs. Placebo10 in Seasonal Allergic Rhinitis.
  • Estudo No. C94-145 Safety and Efficacy of Mometasone Furoate Nasal Spray with the Addition of Loratadine versus Placebo10 in the Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis.
  • Estudo No. I92-200 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Aqueous Nasal Spray in Seasonal Allergic Rhinitis.
  • Estudo No. I94-001 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs. Placebo10 and Flonase® (Fluticasone Propionate) in Seasonal Allergic Rhinitis Patients.
  • Estudo No. C92-280 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray50 mcg/spray vs. Vancenase® AQ (Beclomethasone Dipropionate) 42 mcg/spray and Placebo10 in Perennial Rhinitis.
  • Estudo No. C94-092 Safety and Efficacy of Mometasone Furoate Nasal Spray vs. Placebo10 in the Treatment of Elderly Patients with Perennial Rhinitis.
  • Estudo No. I92-293 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs. Beconase AQ® and Placebo10 in the Treatment of Perennial Rhinitis.
  • Estudo No. I94-079 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs. Placebo10 and Fluticasone Propionate Aqueous Nasal Spray in the Treatment of Patients with Perennial Rhinitis.
  • Estudo No. C93-014 Long-Term Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/Spray in Perennial Rhinitis (Protocol No. C93-014).
  • Estudo No. C94-052 A Long-Term Safety Study of SCH 32088 vs. Nasacort® in Perennial Rhinitis.
  • Estudo No. I93-018 Long-term Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray in Perennial Rhinitis Patients.
  • Estudo No. I93-180 Assessment by Nasal Biopsy of Long-term Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs. Fluticasone Propionate (Flixonase®) in Perennial Rhinitis Patients.
  • Estudo No. C93-193 Effect of Mometasone Furoate Nasal Spray on Early and Late Phase Inflammation during In-Vivo Ragweed Provocation in Patients with Seasonal Allergic Rhinits.
  • Estudo No. I94-139 A Pilot Study to Evaluate the Effect of Mometasone Furoate (MF) Nasal Spray on the Early and Late Phase Reactions Following Allergen-Specific Nasal Challenge in Patients with Pollen Allergy.
  • Estudo No. P97-019 Onset of Action of Mometasone Furoate Nasal Spray vs. Placebo10 in Seasonal Allergic Rhinitis during an Acute Outdoor Exposure.
  • Estudo No. I97-341 Onset of Action of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray (MFNS) vs. Placebo10 in Seasonal Allergic Rhinitis Utilizing the Environmental Exposure Unit.
  • Estudo No. I93-221 Six Month Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray in Perennial Rhinitis Patients.
  • C95-161. Dose-Ranging Study of Mometasone Furoate Nasal Spray (SCH 32088) in the Treatment of Children (Ages 6-11) with Seasonal Allergic Rhinitis. December 1996.
  • I96-090. Four-Week, Double-Blind Efficacy and Safety Study of Mometasone Furoate (SCH 32088) Aqueous Nasal Spray vs. Placebo10, Followed by Six-Month, Open-Label Safety in Children with Perennial Rhinitis. October 1998.
  • C96-091. One-Year Evaluator – Blind Safety Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray Versus Beclomethasone Dipropionate in Children (Ages 6-11) with Perennial Rhinitis. October 1998.
  • C96-094. One-year, Double-blind Study of the Effects of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray Versus Placebo10 on Growth of Children with Perennial Rhinitis. September 1998.
  • Estudo No. C93-215 Prophylactic Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis with Mometasone Furoate (SCH 32088) Aqueous Nasal Spray.
  • Estudo No. I93-133 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray (MFNS) in the Prophylactic Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis.
  • P02683 Efficacy and Safety of 200 mcg QD or 200 mcg BID Mometasone Furoate Nasal Spray (MFNS) vs. Amoxicillin vs. Placebo10 as Primary Treatment of Subjects With Acute Rhinosinusitis.
  • P02692 Efficacy and Safety of 200 mcg QD or 200 mcg BID Mometasone Furoate Nasal Spray (MFNS) vs. Amoxicillin vs. Placebo10 as Primary Treatment of Subjects with Acute Rhinosinusitis.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O furoato de mometasona é um glicocorticoide tópico13 com propriedades anti-inflamatórias locais. Na maioria dos casos, as doses recomendadas não são ativas sistemicamente.

O furoato de mometasona é um corticosteroide com propriedades anti-inflamatórias. Não se conhece exatamente como os corticosteroides funcionam na rinite2 alérgica. Os corticosteroides demonstraram ter uma ampla gama de efeitos em diversas células14 (p. ex. mastócitos15, eosinófilos16, neutrófilos17, macrófagos18 e linfócitos) e mediadores (p. ex., histamina19, eicosanoides, leucotrienos20 e citocinas21) envolvidos em inflamação22.

Farmacocinética

Absorção: o furoato de mometasona monoidratado administrado em spray nasal é praticamente indetectável no plasma23 de adultos e crianças, apesar do uso de um ensaio sensível com um menor limite de quantificação (LOQ) de 50 pg/mL.

Distribuição: a ligação proteica descrita in vitro para o furoato de mometasona foi de 98% a 99% em intervalo de concentração de 5 a 500 ng/mL.

Metabolismo24: estudos mostraram que qualquer porção de uma dose de furoato de mometasona deglutida e absorvida sofre metabolismo24 extenso em múltiplos metabólitos25. Não existem metabólitos25 importantes detectáveis no plasma23. Durante a incubação26 in vitro, um dos metabólitos25 menores formados é o furoato de 6β-hidroxi-mometasona. Nos microssomos hepáticos do homem, a formação de metabólito27 é regulada pelo citocromo P-450 3A4 (CYP3A4).

Eliminação: depois da administração intravenosa, a meia-vida de eliminação plasmática efetiva do furoato de mometasona é de 5,8 horas. Toda droga absorvida é excretada na forma de metabólitos25, principalmente na bile28 e, em quantidade limitada, pela urina29.

Farmacodinâmica

Foram conduzidos três estudos de farmacologia30 clínica em seres humanos para avaliar o efeito de furoato de mometasona em diversas doses na função adrenal. Em um estudo, doses diárias de 200 e 400 mcg de furoato de mometasona e de 10 mg de prednisona foram comparadas ao placebo10 em 64 pacientes com rinite2 alérgica. A função adrenal, antes e depois de 36 dias consecutivos de tratamento, foi avaliada pela dosagem dos níveis de cortisol plasmático depois da infusão de Cortrosyn (ACTH) durante 6 horas e dosagem dos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas. Furoato de mometasona , nas doses de 200 e 400 mcg, não se associou a nenhuma redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático após a infusão de Cortrosyn, nem nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas em comparação ao placebo10. Foi detectada redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático após a infusão de Cortrosyn e nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas no grupo tratado com prednisona em comparação ao placebo10.

Um segundo estudo avaliou a resposta adrenal ao furoato de mometasona (400 e 1.600 mcg/dia), prednisona (10 mg/dia) e placebo10, administrados durante 29 dias em 48 voluntários do sexo masculino. A área sob a curva de cortisol plasmático em 24 horas (AUC31 0-24), durante e após uma infusão de Cortrosyn durante 8 horas, e os níveis de cortisol livre urinário em 24 horas foram determinados no período basal e depois de 29 dias de tratamento. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas na função adrenal com furoato de mometasona em comparação ao placebo10.

Um terceiro estudo avaliou doses únicas crescentes de furoato de mometasona suspensão spray nasal (1.000, 2.000 e 4.000 mcg/dia), furoato de mometasona administrado por via oral (2.000, 4.000 e 8.000 mcg/dia), dexametasona administrada por via oral (200, 400 e 800 mcg/dia) e placebo10 (administrado no final de cada série de doses) em 24 voluntários do sexo masculino. As administrações de cada dose foram separadas por intervalos de, pelo menos, 72 horas. A determinação de níveis seriados de cortisol plasmático às 08h e durante o período de 24 horas depois de cada tratamento foi usada para calcular a área sob a curva do cortisol plasmático (AUC0-24). Além disso, foram coletados níveis de cortisol livre urinário em 24 horas antes da administração inicial do tratamento e durante o período imediatamente posterior a cada dose. Não foram observadas reduções estatisticamente significativas na AUC31 do cortisol plasmático, níveis de cortisol às 08h ou níveis de cortisol livre urinário em 24 horas nos voluntários tratados com furoato de mometasona suspensão spray nasal ou mometasona oral em comparação ao tratamento com placebo10. Por outro lado, praticamente todos os voluntários tratados com as três doses de dexametasona demonstraram níveis alterados de cortisol às 08h (definidos como nível de cortisol < 10 mcg/dL), valores reduzidos de AUC31 plasmática em 24 horas e níveis reduzidos de cortisol livre urinário em 24 horas, em comparação ao tratamento com placebo10.

Três estudos de farmacologia30 clínica foram conduzidos em pacientes pediátricos para avaliar o efeito do spray nasal de furoato de mometasona na função adrenal em doses diárias de 50, 100 e 200 mcg versus placebo10. Em um estudo, a função adrenal antes e depois de 7 dias consecutivos de tratamento foi avaliada em 48 pacientes pediátricos com rinite2 alérgica (idades entre 6 e 11 anos) pela dosagem do cortisol plasmático pela manhã e pelos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas. O spray nasal de furoato de mometasona, nas três doses, não se associou a nenhuma redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático, nem a uma redução estatisticamente significativa nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas, em comparação ao placebo10. No segundo estudo, a função adrenal, antes e depois de 14 dias consecutivos de tratamento, foi avaliada em 48 pacientes pediátricos (idade entre 3 e 5 anos) com rinite2 alérgica, pela dosagem dos níveis de cortisol plasmático depois de uma infusão de Cortrosyn durante 30 minutos. O spray nasal de furoato de mometasona 50 mcg, nas três doses (50, 100 e 200 mcg/dia) não se associou a redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático após a infusão de Cortrosyn em comparação ao placebo10. Todos os pacientes apresentaram uma resposta normal a Cortrosyn. No terceiro estudo, a função adrenal foi avaliada em 52 pacientes com rinite2 alérgica (idades entre 2 e 5 anos) antes e depois de até 42 dias consecutivos de tratamento uma vez ao dia, com 28 recebendo spray nasal de furoato de mometasona 50 mcg em cada narina (dose diária total de 100 mcg), pela dosagem dos níveis de cortisol plasmático de manhã e dos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas. O furoato de mometasona em spray nasal não se associou a nenhuma redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático, nem a uma redução estatisticamente significativa nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas, em comparação ao placebo10.

Em estudos clínicos para pólipos7 nasais, furoato de mometasona demonstrou melhora significativa da congestão, redução do tamanho do pólipo32 nasal e da perda do olfato quando comparado ao placebo10.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade ao furoato de mometasona ou a qualquer um dos seus componentes.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

A substituição de um corticosteroide sistêmico33 por um tópico13 pode ser acompanhada por sinais34 de insuficiência35 adrenal, e alguns pacientes podem apresentar sintomas3 de abstinência, isto é, dor articular e/ou muscular, cansaço e depressão. Deve-se prestar muita atenção quando pacientes previamente tratados com corticosteroides sistêmicos36 por períodos prolongados são transferidos para os tópicos, com cuidadosa monitoração para insuficiência35 adrenal aguda em resposta ao estresse. Isto é particularmente importante nos pacientes com asma37 associada ou outros quadros clínicos em que a redução excessivamente rápida da administração de corticosteroide sistêmico33 pode provocar uma exacerbação sintomática38 intensa.

Se as doses recomendadas de corticosteroides intranasais forem excedidas ou se os indivíduos forem particularmente sensíveis ou predispostos em virtude de tratamento sistêmico33 recente com esteroides, podem ocorrer sintomas3 de hipercorticismo, incluindo casos muito raros de irregularidades menstruais, lesões39 acneiformes e características cushingoides. Se essas alterações ocorrerem, os corticosteroides tópicos devem ser interrompidos lentamente, de

acordo com os procedimentos recomendados para interrupção da terapia oral com esteroides. Pessoas que estejam recebendo drogas que suprimem o sistema imunológico40 são mais suscetíveis a infecções41 do que indivíduos saudáveis. Varicela42 e sarampo43, por exemplo, podem ter uma evolução mais grave ou mesmo fatal em crianças não imunes ou adultos recebendo corticosteroides. Nessas crianças ou nesses adultos que não tenham adquirido essas doenças previamente, deve-se tomar cuidado especial para evitar a exposição. Não se sabe como a dose, a via e a duração da administração de corticosteroides afetam o risco de desenvolvimento de infecção44 disseminada. A contribuição da doença de base e/ou tratamento anterior com corticosteroides para o risco ainda é desconhecida. Em caso de exposição à varicela42, pode estar indicada profilaxia com imunoglobulina45 específica contra varicela42-zóster. Em caso de exposição ao sarampo43, pode-se indicar profilaxia com imunoglobulina45 humana intramuscular. Se houver aparecimento de varicela42, pode ser considerado o tratamento com antivirais.

Precauções

Em estudos clínicos com furoato de mometasona , o desenvolvimento de infecções41 do nariz46 e da faringe47 causadas por Candida albicans ocorreu apenas raramente. Quando há o desenvolvimento dessa infecção44, o uso do produto deve ser interrompido e deve ser instituída terapia local ou sistêmica apropriada, se necessário.

Corticosteroides nasais devem ser usados com cautela ou evitados em pacientes com tuberculose48 ativa ou latente das vias respiratórias, ou infecções41 fúngicas49, bacterianas ou virais sistêmicas não tratadas ou herpes simples ocular.

Raramente, podem ocorrer reações de hipersensibilidade imediata depois da administração intranasal de furoato de mometasona monoidratado. Foram descritos casos extremamente raros de sibilos.

Foram relatados, também, raros casos de perfuração de septo nasal50 ou aumento da pressão intraocular51 depois da aplicação de corticosteroide spray intranasal. Como com qualquer tratamento tópico13 prolongado da cavidade nasal52, os pacientes usando furoato de mometasona devem ser examinados periodicamente, para verificar possíveis alterações na mucosa53 nasal.

Distúrbios visuais podem ser relatados com o uso de corticosteroides sistêmicos36 ou tópicos (incluindo as vias intranasal, inalatória e intraocular). Se o paciente apresentar sintomas3 como visão54 turva ou outros distúrbios visuais, o paciente deve ser encaminhado a um oftalmologista55 para avaliar as possíveis causas desses distúrbios visuais, os quais podem incluir: catarata56, glaucoma57 ou doenças raras como a corioretinopatia central serosa (CCS), reportada após o uso de corticosteroides sistêmicos36 ou tópicos.

Por causa do efeito inibidor dos corticosteroides na cicatrização de ferimentos, os pacientes que tenham apresentado úlceras58 recentes no septo nasal50, passado por cirurgia nasal ou sofrido traumatismo59 nasal não devem usar um corticosteroide nasal até que tenha ocorrido a cicatrização.

A formação de glaucoma57 e catarata56 foi avaliada em um estudo controlado de 12 semanas e outro não controlado de 12 meses de duração, em pacientes tratados com furoato de mometasona na dose de 200 mcg/dia, usando medidas de pressão intraocular51 e exame com lâmpada de fenda. Não se observou nenhuma alteração significativa desde o período basal nas medidas de pressão intraocular51 média nos 141 pacientes tratados com furoato de mometasona no estudo de 12 semanas em comparação aos 141 tratados com placebo10. Nenhum paciente tratado com monoterapia de furoato de mometasona desenvolveu elevação significativa da pressão intraocular51 ou catarata56 nesse estudo de 12 semanas. Da mesma forma, não foi observada nenhuma alteração significativa em relação ao período basal nas medidas da pressão intraocular51 média para os 139 pacientes tratados com furoato de mometasona no estudo de 12 meses e, novamente, não foi detectada catarata56 nesses pacientes. Apesar disso, corticosteroides nasais e inalatórios estão associados com o desenvolvimento de glaucoma57 e/ou catarata56. Portanto, indica-se um acompanhamento cuidadoso nos pacientes com alteração visual e com história de glaucoma57 e/ou catarata56.

Quando são usados corticosteroides nasais em doses excessivas, podem surgir os efeitos sistêmicos36 dos corticosteroides, como hipercorticismo e supressão adrenal. Se essas alterações ocorrerem, o uso do medicamento furoato de mometasona deve ser interrompido lentamente, de acordo com os procedimentos recomendados para a interrupção de terapia oral com esteroides.

Não há evidência de supressão do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA) após tratamento prolongado com furoato de mometasona; no entanto, pacientes que estão substituindo a administração de corticosteroides sistemicamente ativos de longo prazo por furoato de mometasona exigem atenção cuidadosa. A remoção do corticosteroide sistêmico33 nesses pacientes pode resultar em insuficiência35 adrenal por alguns meses, até a recuperação da função do eixo HPA. Se esses pacientes exibirem sinais34 e sintomas3 de insuficiência35 adrenal, deve-se interromper a administração do corticosteroide sistêmico33 e instituir outros procedimentos terapêuticos além de medidas apropriadas.

Rinossinusite aguda

Se forem observados sinais34 ou sintomas3 de infecção44 bacteriana grave (como febre60, dor facial/dentária unilateral grave e persistente, edema61 facial orbital ou periorbital, ou agravamento dos sintomas3 após melhora inicial), o paciente deverá consultar seu médico imediatamente.

Carcinogênese, mutagênese e prejuízo da fertilidade

Em um estudo de 2 anos de carcinogenicidade em ratos Sprague-Dawley, o furoato de mometasona não demonstrou aumento estatisticamente significativo na incidência62 de tumores em doses inalatórias de até 67 mcg/kg (aproximadamente 3 e 2 vezes a dose intranasal diária máxima recomendada em adultos e crianças, respectivamente, com base em mcg/m2). Em outro estudo sobre carcinogenicidade realizado durante 19 meses em camundongos Swiss CD-1, o furoato de mometasona não demonstrou aumento estatisticamente significativo na incidência62 de tumores em doses inalatórias de até 160 mcg/kg (aproximadamente 3 e 2 vezes a dose intranasal diária máxima recomendada em adultos e crianças, respectivamente, com base em mcg/m2).

O furoato de mometasona aumentou as aberrações cromossômicas em um ensaio in vitro com células14 ovarianas de hamster chinês, mas não aumentou as aberrações cromossômicas em um ensaio in vitro com células14 pulmonares de hamster chinês. O furoato de mometasona não foi mutagênico no teste de Ames ou no ensaio de linfoma63 de camundongo, e não foi clastogênico em um ensaio in vivo com micronúcleo de camundongo, no ensaio de aberração cromossômica em medula óssea64 de rato ou em um ensaio de aberração cromossômica de células germinativas65 masculinas de camundongo. O furoato de mometasona também não induziu síntese de DNA não prevista in vivo em hepatócitos de rato.

Em estudos reprodutivos com ratos, não houve comprometimento da fertilidade com o uso de doses subcutâneas de até 15 mcg/kg (menos do que a dose intranasal diária máxima recomendada em adultos, com base em mcg/m2).

Uso pediátrico

Estudos clínicos controlados mostraram que corticosteroides intranasais podem provocar redução na velocidade de crescimento em pacientes pediátricos. Esse efeito foi observado na ausência de evidência laboratorial de supressão do eixo HPA, sugerindo que a velocidade de crescimento é um indicador mais sensível da exposição a corticosteroides sistêmicos36 em pacientes pediátricos do que alguns testes habitualmente empregados de função do eixo HPA. Desconhecem-se os efeitos a longo prazo dessa redução na velocidade de crescimento associada aos corticosteroides intranasais, inclusive o impacto na altura final do adulto. O potencial de "recuperação" do crescimento depois da interrupção do tratamento com corticosteroides intranasais, não foi adequadamente estudado. O crescimento de pacientes pediátricos que recebem corticosteroides intranasais, inclusive furoato de mometasona, deve ser acompanhado regularmente (p.ex., por estadiometria). Os efeitos potenciais do tratamento prolongado no crescimento devem ser pesados em relação aos benefícios clínicos obtidos e a disponibilidade de alternativas terapêuticas seguras e eficazes com não corticosteroides. Para reduzir os efeitos sistêmicos36 de corticosteroides intranasais, incluindo furoato de mometasona, cada paciente deve ter sua dose titulada para a menor dose eficaz.

A segurança e a eficácia em crianças menores de 2 anos não foram estabelecidas.

Um estudo clínico foi conduzido durante um ano com pacientes pediátricos (idade entre 3 e 9 anos) para avaliar o efeito do furoato de mometasona (dose diária total de 100 mcg) na velocidade de crescimento. Não foi observado efeito estatisticamente significativo na velocidade de crescimento com furoato de mometasona em comparação ao placebo10. Não se observou nenhuma evidência de supressão clinicamente relevante do eixo HPA depois de infusão de cosintropina durante 30 minutos.

Não se pode descartar o potencial do furoato de mometasona para provocar supressão de crescimento em pacientes suscetíveis ou quando administrado em doses mais elevadas.

A segurança e a eficácia do tratamento de pólipos7 nasais em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

A segurança e a eficácia no tratamento dos sintomas3 de rinossinusite em pacientes menores de 12 anos não foram estabelecidas.

Uso geriátrico

Um total de 203 pacientes acima de 64 anos de idade (média de 64 a 85) foi tratado com furoato de mometasona por até 3 meses. As reações adversas relatadas nesse grupo foram similares, em tipo e incidência62, às relatadas em pacientes mais jovens.

Gravidez66 e Lactação67

Categoria C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais68 no feto69, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez66.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres gestantes. O furoato de mometasona, assim como os demais corticosteroides, deve ser usado na gravidez66 apenas se os benefícios justificarem o risco em potencial ao feto69. A experiência com corticosteroides orais desde sua introdução na farmacologia30, ao contrário do que ocorre em doses fisiológicas70, sugere que os roedores são mais propensos a efeitos teratogênicos71 dos corticosteroides do que o ser humano. Além disso, como existe um aumento natural de produção de corticosteroide durante a gestação, a maioria das mulheres precisará de dose menor de corticosteroide exógeno e muitas poderão não necessitar de tratamento com corticosteroide durante a gravidez66.

Efeitos não teratogênicos71: pode ocorrer hipoadrenalismo em lactentes72 de mães que receberam corticosteroides durante a gravidez66; eles devem ser monitorados cuidadosamente.

Não se sabe se o furoato de mometasona é excretado no leite humano. Porém, uma vez que os outros corticosteroides o são, deve-se tomar cuidado quando furoato de mometasona for utilizado durante a amamentação73.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Furoato de mometasona pode ser administrado concomitantemente à loratadina, sem que se registrem alterações nas concentrações plasmáticas da loratadina ou de seus metabólitos25 principais. As concentrações plasmáticas do furoato de mometasona não são detectáveis. O tratamento associado foi bem tolerado.

O furoato de mometasona é metabolizado pela CYP3A4.

A coadministração de furoato de mometasona com fortes inibidores da CYP3A4 (por exemplo, produtos que contenham cetoconazol, itraconazol, claritromicina, ritonavir e cobicistate) pode levar ao aumento da concentração plasmática dos corticosteroides e potencialmente aumentar o risco de efeitos colaterais68 sistêmicos36 dos corticosteroides. Considere o benefício da coadministração versus esse risco potencial de efeitos sistêmicos36. Para esses casos, os pacientes devem ser monitorados quanto aos efeitos colaterais68 sistêmicos36 dos corticosteroides.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar o produto em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz.

O prazo de validade é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação. Após aberto, o produto contendo 60 acionamentos é válido por 30 dias e o produto contendo 120 acionamentos é válido por 60 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

O medicamento é apresentado como uma suspensão espessa translúcida, de cor branca a esbranquiçada, contida num frasco de plástico opaco branco, que contém um dispositivo de pulverização nasal dosimetrada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

A administração adequada do produto é essencial para que se alcance sua máxima eficácia. Para melhor adesão ao tratamento, as diretrizes sobre posologia e administração do produto devem ser reforçadas pelo médico no início do tratamento.

Instruções de uso:

Agitar bem o frasco antes de utilizá-lo. Leia atentamente as instruções de uso e utilize apenas conforme indicado.

  1. Assoar vagarosamente o nariz46 para desobstruir as narinas antes da aplicação.
  2. Agitar bem o frasco antes de cada aplicação.
  3. Remover a tampa protetora.
  4. Quando utilizar o medicamento pela primeira vez, iniciar a função do dispositivo spray, pressionando-o para baixo na altura do anel branco, usando os dedos indicador e médio. Fixar a base do frasco com o polegar. Pressionar para baixo, até que o jato saia uniformemente (normalmente até 10 vezes). A bomba fica, assim, pronta para ser utilizada. Se o aplicador do tipo spray ficar sem ser utilizado por pelo menos 14 dias, antes do uso, deverá ser repetido o procedimento de inicialização do dispositivo spray com dois acionamentos, até que um spray uniforme seja observado. O furoato de mometasona vem pronto para uso. Não é necessário romper ou aumentar o orifício no bico aplicador.

    Não perfure o aplicador nasal.
  5. Fechar uma das narinas, inclinar a cabeça74 ligeiramente para frente e, mantendo o frasco em posição vertical voltado para região lateral da narina, inserir o aplicador nasal na outra narina.
  6. Realizar a aplicação em cada narina, conforme prescrito.
  7. Em cada aplicação, pressionar o anel branco para baixo, com firmeza, utilizando os dedos indicador e médio, e fixar a base do frasco com o polegar. Aspirar suavemente o medicamento para dentro através da narina.
  8. Repetir a operação na outra narina.
  9. Recolocar a tampa protetora.

LIMPEZA

É importante limpar o spray nasal regularmente, caso contrário ele poderá não funcionar corretamente. Para limpar o aplicador nasal, a tampa plástica deve ser removida e o anel branco deve ser pressionado delicadamente para cima, liberando o aplicador nasal. O aplicador e a tampa protetora devem ser lavados em água morna potável e depois enxaguados em água corrente. Não se deve tentar desobstruir o aplicador nasal através da inserção de um alfinete ou outro objeto pontiagudo pois isto poderá estragar o aplicador e fazer com que a dose certa do medicamento não seja liberada. Deixar secar em um lugar quente. Deve- se empurrar o aplicador nasal de volta para o frasco e colocar a tampa de plástico. O spray precisará ser iniciado novamente com 2 jatos quando for ser usado pela primeira vez após a limpeza.

Os pacientes devem ser advertidos a não aplicar este produto nos olhos75 ou diretamente no septo nasal50.

Os pacientes devem ser orientados a usar furoato de mometasona em intervalos regulares, pois sua eficácia depende disso. Também devem ser orientados a não aumentar a dose prescrita na tentativa de aumentar a eficácia e entrar em contato com seu médico se os sintomas3 não melhorarem ou se o quadro clínico piorar.

Posologia

Depois da preparação inicial do furoato de mometasona (normalmente 10 acionamentos até que se obtenha um spray uniforme), cada acionamento libera aproximadamente 100 mg de suspensão spray de furoato de mometasona, que contém furoato de mometasona monoidratado equivalente a 50 mcg de furoato de mometasona. Se o spray não for utilizado por pelo menos 14 dias, antes do uso, efetue 2 acionamentos até que se obtenha um spray uniforme.

Rinite2 alérgica

  • Adultos (inclusive pacientes geriátricos) e adolescentes: A dose habitual recomendada para profilaxia e tratamento é de dois acionamentos (50 mcg/acionamento) em cada narina, uma vez por dia (dose total de 200 mcg). Quando os sintomas3 estiverem controlados, a redução da dose a uma aplicação em cada narina (dose total de 100 mcg) poderá ser eficaz para manutenção.
    Se os sintomas3 não puderem ser controlados de forma adequada, a dose poderá ser aumentada para um máximo de quatro aplicações em cada fossa nasal76 (total de 400 mcg). Depois de controlar os sintomas3, recomenda-se reduzir a dose.
  • Crianças com idades entre 2 e 11 anos: A dose habitual recomendada para tratamento de sintomas3 nasais de rinite2 alérgica sazonal e perene é de um acionamento (50 mcg/acionamento) em cada narina uma vez por dia (dose total de 100 mcg).
    A administração em crianças deve ser auxiliada por um adulto.

Tratamento complementar nos episódios agudos de rinossinusite

  • Adultos (inclusive pacientes geriátricos) e adolescentes (acima de 12 anos): A dose habitual recomendada é de dois acionamentos (50 mcg/acionamento) em cada narina duas vezes por dia (dose total de 400 mcg).
    Se os sintomas3 não forem adequadamente controlados, a dose poderá ser aumentada para 4 acionamentos (50 mcg/acionamento) em cada fossa nasal76 duas vezes por dia (dose total de 800 mcg).

Pólipos7 nasais

  • Adultos (inclusive pacientes geriátricos): A dose habitual recomendada é de dois acionamentos (50 mcg/acionamento) em cada narina duas vezes por dia (dose total de 400 mcg). Quando os sintomas3 forem adequadamente controlados, recomenda-se a redução da dose para duas aplicações em cada narina uma vez por dia (dose total de 200 mcg).

Rinossinusite aguda: A dose habitual recomendada é de dois acionamentos (50 mcg/acionamento) em cada narina, duas vezes por dia (dose diária total de 400 mcg). Se não houver melhora, o paciente deve consultar o seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS

Em estudos clínicos controlados, norte-americanos e internacionais, um total de 3.210 pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais recebeu tratamento com furoato de mometasona em doses de 50 a 800 mcg/dia. A maioria dos pacientes (n = 2.103) foi tratada com 200 mcg/dia. Em estudos controlados norte-americanos e internacionais, um total de 990 pacientes pediátricos (com idades entre 3 e 11 anos) recebeu tratamento com furoato de mometasona em doses de 25 a 200 mcg/dia. A maioria dos pacientes pediátricos (720) foi tratada com 100 mcg/dia. Um total de 513 pacientes adultos, adolescentes e pediátricos foi tratado durante 1 ano ou mais. A incidência62 global de eventos adversos para pacientes5 tratados com furoato de mometasona foi comparável à dos tratados com placebo10. Além disso, os eventos adversos não foram significativamente diferentes de acordo com a idade, o sexo ou a raça. Três por cento ou menos dos pacientes em estudos clínicos interromperam seu tratamento por causa de eventos adversos; essa porcentagem foi semelhante para placebo10 e comparativos ativos.

Na tabela a seguir, são apresentados todos os eventos adversos (independentemente da relação com o tratamento) descritos por 5% ou mais dos pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais que receberam furoato de mometasona 200 mcg/dia e por pacientes pediátricos com idades entre 3 e 11 anos que receberam furoato de mometasona 100 mcg/dia em estudos clínicos com placebo10, e que foram mais comuns com furoato de mometasona do que com placebo10.

Porcentagem de pacientes que apresentaram eventos adversos nos estudos clínicos controlados em rinite2 alérgica sazonal e perene

 

Pacientes adultos e adolescentes (≥ 12 anos)

Pacientes pediátricos (3 a 11 anos)

 

furoato de mometasona
200 mcg
(N = 2.103)

PLACEBO10
(N = 1.671)

furoato de mometasona
100 mcg
(N = 374)

PLACEBO10
(N = 376)

Cefaleia11

26

22

17

18

Infecção44 viral

14

11

8

9

Faringite77

12

10

10

10

Epistaxe78/Muco com estrias de sangue79

11

6

8

9

Tosse

7

6

13

15

Infecção44 de vias aéreas superiores

6

2

5

4

Dismenorreia80

5

3

1

0

Dor musculoesquelética

5

3

1

1

Sinusite81

5

3

4

4

Vômitos82

1

1

5

4

Outros eventos adversos que ocorreram em menos de 5%, mas em pelo menos 2% dos pacientes adultos e adolescentes (com 12 anos ou mais) tratados com doses de 200 mcg de furoato de mometasona (independentemente da relação com o tratamento) e com maior frequência do que no grupo placebo10, incluíram: artralgia83, asma37, bronquite, dor torácica, conjuntivite84, diarreia85, dispepsia86, otalgia87, sintomas3 gripais, mialgia88, náusea89 e rinite2.

Outros eventos adversos que ocorreram em menos de 5%, mas em pelo menos 2% dos pacientes pediátricos com idade entre 3 e 11 anos tratados com doses de 100 mcg de furoato de mometasona versus placebo10 (independentemente da relação com o tratamento) e com maior frequência do que no grupo placebo10, incluíram: diarreia85, irritação nasal, otite média90 e sibilos.

O evento adverso (independentemente da relação com o tratamento) relatado por 5% dos pacientes pediátricos com idade entre 2 e 5 anos que receberam furoato de mometasona 100 mcg/dia, em um estudo clínico versus placebo10, que compreendeu 56 indivíduos (28 cada para furoato de mometasona e placebo10) e que foi mais comum com furoato de mometasona do que com o placebo10, incluiu: infecção44 das vias aéreas superiores (7% versus 0%, respectivamente). O outro evento adverso que ocorreu em menos de 5%, mas em pelo menos 2% dos pacientes pediátricos com idade entre 2 e 5 anos tratados com doses de 100 mcg de furoato de mometasona versus placebo10 (independentemente da relação com o tratamento) e com maior frequência com o grupo placebo10, incluiu: trauma cutâneo91.

Casos raros de úlceras58 nasais e candidíase92 oral e nasal também foram descritos em pacientes tratados com furoato de mometasona, principalmente em pacientes tratados durante mais de 4 semanas.

Após a comercialização deste produto, foram descritos casos de queimação e irritação nasais, anafilaxia93, angioedema94 e visão54 turva, e casos raros de perfuração de septo nasal50.

No tratamento complementar de episódios agudos de rinossinusite, a incidência62 de efeitos adversos foi comparável à do placebo10, incluindo cefaleia11 (2%), faringite77 (1%), ardência nasal (1%) e irritação nasal (1%). Epistaxe78 foi de intensidade leve e ocorreu em incidência62 comparável ao placebo10 (5% vs. 4%, respectivamente).

No tratamento de pólipos7 nasais, a incidência62 de efeitos adversos foi comparável à do placebo10, ocorrendo sintomas3 semelhantes aos do paciente que tratavam rinite2 alérgica.

No tratamento de rinossinusite aguda, a incidência62 de efeitos adversos foi comparável à do placebo10, ocorrendo sintomas3 semelhantes aos dos pacientes que tratavam rinite2 alérgica.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não existem dados disponíveis nos efeitos de superdose aguda ou crônica com furoato de mometasona. Pela baixa biodisponibilidade sistêmica e ausência de achados sistêmicos36 agudos relacionados à droga em estudos clínicos, é pouco provável que a superdose necessite de alguma terapia além de observação. A administração intranasal de 1.600 mcg (8 vezes a dose recomendada de furoato de mometasona) diariamente durante 29 dias em voluntários humanos saudáveis foi bem tolerada, sem aumento de incidência62 de eventos adversos. Doses intranasais únicas de até 4.000 mcg foram estudadas em voluntários humanos sem nenhuma notificação de efeitos adversos. Doses orais únicas de até 8.000 mcg também foram estudadas em voluntários humanos sem nenhuma notificação de efeitos adversos. A superdose crônica de qualquer corticosteroide pode resultar em sinais34 e sintomas3 de hipercorticismo. A superdose aguda com essa apresentação é improvável, já que um frasco de furoato de mometasona contém aproximadamente 8.500 mcg de furoato de mometasona.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.


 

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.1013.0287
Farmacêutica Responsável: Gisele Castrillon CRF/SP nº 19.825

Fabricado por:
Glenmark Pharmaceuticals Ltd.
Baddi, Índia

Registrado por:
Glenmark Farmacêutica Ltda.
São Paulo/SP
CNPJ nº 44.363.661/0001-57

Importado e distribuído por:
Glenmark Farmacêutica Ltda.
Rua Edgar Marchiori, 255 Distrito Industrial - Vinhedo/SP
CNPJ nº 44.363.661/0005-80


SAC 0800 773 0130

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
5 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
6 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
7 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
8 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
9 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
10 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
11 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
12 Recorrências: 1. Retornos, repetições. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
13 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
14 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
15 Mastócitos: Células granulares que são encontradas em quase todos os tecidos, muito abundantes na pele e no trato gastrointestinal. Como os BASÓFILOS, os mastócitos contêm grandes quantidades de HISTAMINA e HEPARINA. Ao contrário dos basófilos, os mastócitos permanecem normalmente nos tecidos e não circulam no sangue. Os mastócitos, provenientes das células-tronco da medula óssea, são regulados pelo FATOR DE CÉLULA-TRONCO.
16 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
17 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
18 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
19 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
20 Leucotrienos: É qualquer um dos metabólitos dos ácidos graxos poli-insaturados, especialmente o ácido araquidônico, que atua como mediador em processos alérgicos e inflamatórios.
21 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
22 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
23 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
24 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
25 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
27 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
29 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
30 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
31 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
32 Pólipo: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
33 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
34 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
35 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
36 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
37 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
38 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
39 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
40 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
41 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
42 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
43 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
44 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
45 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
46 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
47 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
48 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
49 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
50 Septo Nasal: A divisão que separa as duas cavidades nasais no plano medial, composta de cartilagens, membranas e partes ósseas.
51 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
52 Cavidade Nasal: Porção proximal da passagem respiratória em cada lado do septo nasal, revestida por uma mucosa ciliada extendendo-se das narinas até a faringe.
53 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
54 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
55 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
56 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
57 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
58 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
59 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
62 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
63 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
64 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
65 Células Germinativas: São as células responsáveis pela reprodução sexuada e contêm metade do número total de cromossomos de uma espécie. Os espermatozoides (homem) e os ovócitos (mulher) são células germinativas.
66 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
67 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
68 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
69 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
70 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
71 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
72 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
73 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
74 Cabeça:
75 Olhos:
76 Fossa Nasal: Porção proximal da passagem respiratória em cada lado do septo nasal, revestida por uma mucosa ciliada extendendo-se das narinas até a faringe.
77 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
78 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
79 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
80 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
81 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
82 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
83 Artralgia: Dor em uma articulação.
84 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
85 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
86 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
87 Otalgia: Dor localizada no ouvido. Pode ser produzida por alterações nas estruturas do mesmo (otite, traumatismos, corpo estranho) ou em estruturas circunvizinhas ao mesmo que produzem dor referida nos ouvidos.
88 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
89 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
90 Otite média: Infecção na orelha média.
91 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
92 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
93 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
94 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).

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