Medvitd3

SANOFI MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 25/04/2022

INFORMAÇÕES DO MEDICAMENTO

MEDVITD3
colecalciferol (vitamina1 D3)

APRESENTAÇÕES

Medvitd3 7.000 UI - caixa com 8 cápsulas gelatinosas moles.
Medvitd3 50.000 UI - caixa com 4 cápsulas gelatinosas moles.

USO ORAL. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula gelatinosa mole contém

Medvitd3 (colecalciferol) 7.000 UI
Colecalciferol (equivalente a 7.000 UI).................................................7,0 mg por cápsula
Excipientes: racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol, amarelo crepúsculo, dióxido de titânio e água purificada.

Medvitd3 (colecalciferol) 50.000 UI
Colecalciferol (equivalente a 50.000 UI...........................................50,0 mg por cápsula
Excipientes: racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol, vermelho amaranto, vermelho 40, amarelo crepúsculo, óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio e água purificada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTES

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Medvitd3 (colecalciferol) é um medicamento a base de vitamina1 D3 (colecalciferol), indicado para prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea (perda dos minerais do osso), do raquitismo2 (depósito deficiente de cálcio nos ossos durante o crescimento), osteomalácia3 (alteração do depósito de minerais nos ossos que pode ocorrer no adulto e idoso) e prevenção no risco de quedas e fraturas.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Medvitd3 (colecalciferol) atua na absorção intestinal do cálcio e fósforo, fundamental para a mineralização óssea (processo em que os ossos incorporam esses minerais). A vitamina1 D3, no tecido4 muscular, pode estimular a síntese de proteína, o crescimento das células5 dos músculos6 (chamados de miócitos), além do transporte de cálcio e com isso apresenta efeito sobre as funções normais musculares, como força, volume, tônus e velocidade da contração muscular.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Medvitd3 (colecalciferol) não deve ser utilizado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado também em pacientes que apresentam hipervitaminose D (quantidade excessiva da vitamina1 D), elevadas taxas de cálcio ou fosfato na corrente sanguínea e também na osteodistrofia7 (doença de má formação nos ossos).

Doenças e/ou condições que conduzem a hipercalcemia (elevadas taxas de cálcio). Por exemplo, nefrocalcinose (deposição de cálcio nos rins8), mieloma9 (tumor10 maligno que se desenvolve nas células5 plasmáticas), metástases11 ósseas (disseminação do câncer12 para partes ósseas), hiperparatiroidismo primário (regulação anormal do PTH - hormônio13 produzido pelas paratiroides), sarcoidose14 (doença inflamatória que pode acometer órgãos como os pulmões15, fígado16 e gânglios linfáticos17), imobilização prolongada acompanhada por hipercalcemia (elevadas taxas de cálcio).

Restrições a grupos de risco: não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina1 D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Medvitd3 deve ser usado sob orientação médica em pacientes com:

- História do cálculo18 renal19 (pedra no rim20).

Os níveis de cálcio devem ser monitorados no soro21 e na urina22 quando altas doses são administradas.

O conteúdo de Medvitd3 deve ser considerado quando prescrever outros produtos medicinais contendo vitamina1 D e preparação contendo cálcio. Prescrição de Medvitd3 com outros suplementos de vitamina1 D deve ser feita sob rigorosa supervisão médica. Nesses casos, os níveis séricos de cálcio deverão ser monitorados (Vide Interações Medicamentosas).

A vitamina1 D3 deve ser usada com precaução em pacientes com cálculos renais (pedras nos rins8).

As concentrações séricas de fosfato devem ser controladas durante a terapia com vitamina1 D para reduzir o risco de calcificação23 ectópica24 (deposição de cálcio fora do osso) em pacientes com comprometimento do metabolismo25 do cálcio.

Medvitd3 deve ser administrado mediante orientação médica em pacientes com arteriosclerose26 (endurecimento da parede das artérias27), insuficiência cardíaca28 (situação em que o coração29 tem dificuldade para bombear o sangue30), comprometimento cardiovascular (a calcemia do indivíduo deve ser monitorada, pois o cálcio pode causar arritmias31), hiperfosfatemia (aumento do fosfato no sangue30) e insuficiência renal32 (perda da capacidade de funcionamento adequado dos rins8) devem procurar orientação médica para avaliar risco/benefício da administração da vitamina1 D. O médico também deve ser informado se você tem hiperlipidemia33 (aumento dos níveis de colesterol34). Pessoas com sarcoidose14 e doenças granulomatosas (doenças inflamatórias que podem acometer órgãos como os pulmões15, fígado16 e gânglios linfáticos17) tem maior sensibilidade à vitamina1 D e só devem usar essa vitamina1 sob orientação estrita do médico.
Informe seu médico caso você utilize antiácidos35 que contenham magnésio, pois o uso concomitante com vitamina1 D pode resultar em hipermagnesemia (aumento do magnésio no sangue30). Não se recomenda o uso simultâneo de vitamina1 D e calcifediol, pois pode haver aumento da chance de intoxicação pela vitamina1
D. Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos36 tiazídicos quando usados concomitantemente com vitamina1 D, aumentam o risco de hipercalcemia (aumento dos níveis de cálcio no sangue30) e as que contém fósforo, também em doses elevadas, aumentam o potencial de risco de hiperfosfatemia (aumento do fosfato no sangue30). Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante de alimentos.
As alterações em testes laboratoriais descritas em decorrência do uso da vitamina1 D são:
Alguns antiepilépticos (ex.: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de vitamina1 D3.
O uso concomitante de Medvitd3 (colecalciferol) com outros produtos contendo vitamina1 D3 não é recomendado, pois pode haver aumento da chance de intoxicação pela vitamina1 D. Os anticonvulsionantes e os barbitúricos podem acelerar a metabolização de vitamina1 D3, reduzindo a sua eficácia.
Alterações endócrinas e metabólicas: a toxicidade37 pela vitamina1 D em doses elevadas acima das recomendadas incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal32 (depósito de cálcio nos rins8/perda da capacidade de funcionamento adequado dos rins8), hipertensão38 (pressão alta) e psicose39 (alterações psiquiátricas), podem ocorrer com o uso prolongado de colecalciferol; a hipervitaminose D (quantidade excessiva de vitamina1 D) é reversível com a descontinuação do tratamento ao menos que ocorra dano renal19 grave.
Em caso de hipervitaminose D (quantidade excessiva da vitamina1 D), recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquido e procurar orientação médica.

Gravidez40 e Amamentação41

Gravidez40

Medvitd3 pode ser usado durante a gravidez40 em caso de deficiência de vitamina1 D. Durante a gravidez40, a dose diária não deve exceder as doses diárias recomendadas para esta população.

Superdosagens de vitamina1 D foram associadas a efeitos teratogênicos42 em estudos com animais.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação41

Medvitd3 pode ser usado durante a amamentação41 sob supervisão médica rigorosa. A vitamina1 D e seus metabólitos43 são excretados no leite materno. Isso deve ser considerado quando se dá vitamina1 D adicional à criança.

Interações Medicamentosas

Diuréticos36 tiazídicos reduzem a excreção urinária de cálcio. Devido ao aumento de risco de hipercalcemia (elevada taxa de cálcio), o cálcio sérico deve ser monitorado regularmente durante uso concomitante de diuréticos36 tiazídicos.

Tratamento concomitante com fenitoína ou barbitúricos podem diminuir o efeito de Medvitd3 devido à ativação metabólica.

Os corticosteróides sistêmicos44 reduzem a absorção de cálcio. Além disso, o efeito da vitamina1 D pode ser diminuído.

A absorção e, portanto, a eficácia do cetoconazol será diminuída pela ingestão concomitante de Medvitd3.

O tratamento simultâneo com resinas de troca iônica, como a colestiramina, pode reduzir a absorção gastrointestinal da vitamina1 D. Portanto, recomenda-se um intervalo de tempo o maior tempo possível entre as ingestões.

O tratamento concomitante com rifampicina pode diminuir o efeito da vitamina1 D3 devido à ativação metabólica.

O tratamento concomitante com fenitoína ou barbitúricos pode diminuir o efeito de Medvitd3 devido à ativação metabólica.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde45.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar o medicamento em sua embalagem original. Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.
Este medicamento é válido por 24 meses após a data de fabricação.
Medvitd3 (colecalciferol) encontra-se na forma de cápsula gelatinosa mole oval, sendo branco amarelado opaco a amarelo claro opaco para concentração de 1.000 UI, amarelo claro opaco a amarelo opaco para 2.000 UI, laranja claro opaco a laranja escuro opaco para 7.000 UI, laranja avermelhado opaco a vermelho opaco para 30.000 UI e vermelho opaco a vermelho escuro opaco para 50.000 UI.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Medvitd3 (colecalciferol) deve ser utilizado por via oral.

Doses de tratamento de manutenção (dose geralmente recomendada para manter os níveis no sangue30 de 25(OH)D consistentemente acima de 30ng/mL):

Medvitd3 (colecalciferol) 7.000 UI: ingerir, por via oral, 01 a 02 cápsulas por semana ou a critério médico, preferencialmente próximo às refeições.

Doses de tratamento de ataque (dose geralmente recomendada quando a concentração de 25(OH)D no sangue30 está abaixo de 20ng/mL):

Medvitd3 (colecalciferol) 7.000 UI: ingerir, por via oral, 01 cápsula ao dia, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou a critério médico.

Medvitd3 (colecalciferol) 50.000 UI: ingerir, por via oral, 01 cápsula por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou a critério médico.

A resposta ao tratamento com vitamina1 D é muito variável. Portanto, seu médico pode prescrever diferentes posologias, dependendo da patologia46, do nível de vitamina1 D no sangue30 e da resposta ao tratamento. Assim, a dosagem pode variar em uma faixa terapêutica47 entre 7.000 a 50.000UI, com doses diárias, semanais ou mensais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Ingerir as cápsulas com quantidade suficiente de líquido. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça-se de tomar uma dose, tome assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado (vide “6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”). Não tomar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

A ingestão excessiva de vitamina1 D3 causa o desenvolvimento de hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue30) e seus efeitos associados incluindo hipercalciúria48 (quantidade elevada de cálcio na urina22), calcificação23 ectópica24 e dano cardiovascular e renal19.
Na hipervitaminose D (quantidade excessiva da vitamina1 D), têm sido relatados casos de secura da boca49, dor de cabeça50, polidipsia51 (sensação de sede), poliúria52 (aumento no volume normal de urina22), perda de apetite, náuseas53 (enjoo), vômitos54, fadiga55, sensação de fraqueza, aumento da pressão arterial56, dor muscular e prurido57 (coceira).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Na ocorrência de superdose a administração do produto deve ser imediatamente interrompida, instituindo- se tratamento sintomático58 e de suporte.

Sinais59 e Sintomas60:
Na hipervitaminose D (aumento nos níveis de vitamina1 D no organismo) foram relatados casos de fraqueza, fadiga55, dor muscular, polidipsia51 (sede excessiva), poliúria52 (aumento do volume urinário, acompanhado ou não de um aumento da frequência urinária), diminuição do apetite.

A superdose pode levar a hipervitaminose (aumento nos níveis de vitaminas no organismo) e hipercalcemia (aumento nos níveis de cálcio no sangue30). Os sintomas60 de hipercalcemia podem incluir anorexia61, sede, náuseas53, vômitos54, obstipação62, dor abdominal, fraqueza muscular, fadiga55, a função renal19 pode ser comprometida em fases precoces (poliúria52 - aumento do volume urinário, acompanhado ou não de um aumento da frequência urinária, polidipsia51 - sede excessiva, noctúria - eliminação de volume anormal de urina22 durante a noite). Superdosagem crônica pode causar hipercalcemia crônica, calcificação23 vascular63 e dos tecidos moles.

Tratamento:
No caso de intoxicação, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a deficiência de fluidos deve ser compensada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

 

MS. 1.8326.0415
Farm. Resp.: Dr. Mauricio Marante CRF-SP Nº 28.847

Registrado por:
Sanofi Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos de Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 10.588.595/0010-97

Fabricado por:
Catalent Brasil Ltda.
Avenida Jerome Case, 1277 - Zona Industrial – Sorocaba – SP
CNPJ: 45.569.555/0001-97
Indústria Brasileira

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Raquitismo: Doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais comuns da infância em países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. A osteomalácia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.
3 Osteomalácia: Enfraquecimento e desmineralização dos ossos nos adultos devido a uma deficiência em vitamina D (na criança esta situação denomina-se raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e da ação da luz solar sobre a pele; a sua carência resulta em amolecimento e enfraquecimento dos ossos, que se tornam vulneráveis a fraturas.
4 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
7 Osteodistrofia: Deformação, distrofia dos ossos.
8 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
9 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
10 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
11 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
12 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
13 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
14 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
15 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
18 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
19 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
20 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
21 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
24 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
25 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
26 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
27 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
28 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
29 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
30 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
31 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
32 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
33 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
34 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
35 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
36 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
37 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
38 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
39 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
42 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
43 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
44 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
45 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
46 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
47 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
48 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
49 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
50 Cabeça:
51 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
52 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
53 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
54 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
55 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
56 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
57 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
58 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
59 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
60 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
61 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
62 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
63 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.

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