Livolon (2,5 mg)

BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 14/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Livolon®
tibolona
Comprimido 2,5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Caixa com 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Livolon® contém:

tibolona 2,5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1, estearato de magnésio, palmitato de ascorbila, celulose microcristalina e dióxido de silício coloidal.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Livolon® é indicado para o tratamento dos sintomas2 resultantes da deficiência de hormônio3 (estrogênio) em mulheres na pós-menopausa4, com mais de um ano de menopausa4. Livolon® é indicado, também, para a prevenção da osteoporose5 em mulheres na pós-menopausa4 com alto risco de fraturas, no caso de intolerância ou contraindicação ao uso de outros medicamentos aprovados para a prevenção da osteoporose5.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Livolon® pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Na menopausa4 (ou após uma cirurgia para retirada dos ovários6), o organismo da mulher interrompe a produção do hormônio3 feminino, o estrogênio. Assim, a mulher pode apresentar os sintomas2 característicos da menopausa4 como ondas de calor, suores noturnos, irritação vaginal, depressão e perda do desejo sexual. Livolon® é um medicamento de reposição hormonal que pode ser utilizado para proporcionar alívio das queixas resultantes da menopausa4. Particularmente se você tem mais de 60 anos de idade, seu médico irá discutir os benefícios e riscos do uso de Livolon® no seu caso. O alívio dos sintomas2 da menopausa4 geralmente ocorre durante as primeiras poucas semanas de tratamento, mas os resultados ideais são obtidos após pelo menos três meses de tratamento.

Os hormônios sexuais em pequena quantidade podem, também, causar o enfraquecimento dos ossos (osteoporose5). Se você apresentar um aumento do risco de apresentar fraturas devidas à osteoporose5, mas não pode ser tratada com outros medicamentos, ou se outros tratamentos foram ineficazes no seu caso, Livolon® também pode ser utilizado com esse objetivo.

Informações adicionais sobre Livolon®

Os hormônios sexuais naturais mais importantes nas mulheres são o estrogênio e a progesterona. Esses hormônios são necessários para o desenvolvimento e desempenho sexual normal das mulheres e apresentam um importante papel no controle do ciclo menstrual e na formação óssea. O osso é construído durante a juventude e o nível máximo de massa óssea é atingido entre os 20 e 30 anos de idade. Após essa idade, a massa óssea diminui, primeiro lentamente, mas nas fases mais tardias da vida a perda óssea é acelerada, especialmente após a menopausa4. Esta é definida como o período em que os ovários6 gradativamente interrompem a produção de estrogênios, fato que ocorre por volta dos 50 anos. Se os ovários6 são retirados cirurgicamente (ovariectomia) antes da menopausa4, a diminuição na produção de hormônio3 ocorre subitamente.

A redução na produção de hormônio3 frequentemente leva ao aparecimento dos conhecidos sintomas2 do climatério7, tais como ondas de calor e suores noturnos. A deficiência de hormônios sexuais pode, também, fazer com que o tecido8 de revestimento da vagina9 se torne mais delgado e seco. Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorida e as infecções10 vaginais podem ocorrer com maior frequência. Esses problemas físicos em algumas mulheres são acompanhados por alterações do humor, nervosismo, irritabilidade e perda do desejo sexual.

Um problema que frequentemente passa despercebido é a acelerada perda de massa óssea nos anos próximos e após a menopausa4. Gradativamente, os ossos se tornam frágeis e podem se quebrar facilmente (osteoporose5), especialmente na coluna vertebral11, quadril e punhos. A osteoporose5 também pode causar dores nas costas12, perda de altura e curvatura nas costas12.

Livolon® contém tibolona, uma substância que apresenta efeitos favoráveis em diferentes tecidos do organismo, tais como o cérebro13, vagina9 e ossos. Isso resulta na melhora dos sintomas2 da menopausa4 tais como as ondas de calor e os suores noturnos, em efeito benéfico sobre o tecido8 de revestimento da vagina9 e favorável sobre o humor e o desejo sexual. Livolon® pode, também, interromper o processo de perda de massa óssea que ocorre após a menopausa4 (na coluna, quadril e punhos). Diferentemente de algumas terapias de reposição hormonal Livolon® não estimula o tecido8 de revestimento interno do útero14. Portanto, o tratamento com Livolon® não produz sangramento vaginal mensalmente.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Livolon® se qualquer um dos seguintes eventos se aplicar a você. Caso você tenha dúvida sobre algum dos pontos a seguir, converse com meu médico antes de tomar Livolon®.

Este medicamento é contraindicado para uso por paciente que:

  • estiver grávida ou ache que pode engravidar;
  • estiver amamentando;
  • tiver ou teve câncer15 de mama16, ou se houver suspeita de câncer15 de mama16;
  • tiver ou se houver suspeita de que você tenha tumores dependentes de estrogênio, tal como o câncer15 de endométrio17;
  • tiver sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico;
  • tiver espessamento anormal da parede do útero14 (hiperplasia endometrial18);
  • tiver ou teve distúrbio da circulação19, tal como coágulos de sangue20 (nas veias21 das pernas ou dos pulmões22);
  • tiver um problema de coagulação23 do sangue20 (como deficiência de antitrombina, proteína C ou proteína S);
  • teve problemas cardíacos como angina24 ou infarto25;
  • teve derrame26 cerebral ou isquemia27 aguda transitória;
  • tiver ou teve problemas de fígado28 cujos exames não normalizaram;
  • tiver porfiria29 (doença hereditária);
  • teve alergia30 à tibolona ou qualquer outro dos componentes da fórmula do produto.

Caso qualquer uma das condições acima aparecer pela primeira vez enquanto estiver utilizando Livolon®, pare de tomar de uma vez e consulte o seu médico imediatamente.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Assim como apresenta benefícios, a terapia de reposição hormonal (TRH) também tem alguns riscos que você precisa considerar quando estiver decidindo adotá-la ou mantê-la.

A experiência em tratar mulheres com menopausa4 prematura (devido à deficiência ou cirurgia ovariana) é limitada. Caso você tenha menopausa4 prematura, os riscos de utilizar a TRH ou Livolon® podem ser diferentes. Por favor, converse com seu médico.

Livolon® não deve ser utilizado como contraceptivo e não vai impedir que você engravide.

Avaliações médicas periódicas

Antes de iniciar a terapia com Livolon® o seu médico deve ter lhe perguntado sobre sua história médica, bem como de sua família. Seu médico pode decidir examinar suas mamas31 e/ou abdome32 e pode fazer um exame interno. Você também terá avaliações médicas periódicas, especialmente exame das mamas31. Enquanto estiver em tratamento com Livolon®, deverá fazer avaliações clínicas periódicas com seu médico (pelo menos uma vez ao ano). Nessas avaliações, ele poderá discutir com você os benefícios e riscos de continuar o uso de Livolon®.

Algumas condições podem ser agravadas pela TRH. Se você apresenta, ou já apresentou alguma das condições a seguir, informe seu médico e ele fará um acompanhamento cuidadoso: fibroma33 uterino; endometriose34; história de coágulos nos vasos sanguíneos35; alguém na família que tenha tido câncer15 dependente de hormônios, como por ex. uma parente próxima com câncer15 de mama16 ou endométrio17; pressão alta; problemas de fígado28; diabetes36; cálculo37 na vesícula38; enxaqueca39 ou dor de cabeça40 grave; lúpus41 eritematoso42 sistêmico43; história de espessamento (hiperplasia44) do endométrio17; epilepsia45; asma46; otosclerose47 (surdez hereditária); níveis elevados de gordura48 no sangue20 (triglicérides49).

Informe ao seu médico se você notar alguma alteração na sua condição de saúde50 enquanto usar Livolon®.

A TRH pode, algumas vezes, causar retenção de líquidos.

Razões para interromper o tratamento com Livolon® imediatamente:

O tratamento deve ser interrompido imediatamente nos casos de: icterícia51 (pele52 e parte branca dos olhos53 de cor amarela); aumento repentino da pressão arterial54; enxaqueca39 ou dor de cabeça40 grave pela primeira vez; se você ficar grávida; se você perceber sinais55 de coágulo56 sanguíneo (inchaço57 doloroso e vermelhidão das pernas, dor no peito58 repentina, dificuldade de respirar). Para mais informações, veja: “Coágulos de sangue20 em uma veia (trombose59)”.

Efeitos sobre o risco de desenvolver câncer15 Câncer15 endometrial

Há relatos e estudos de proliferação celular aumentada ou câncer15 do revestimento do útero14 (endométrio17) em mulheres em uso de Livolon®. O risco de câncer15 do revestimento do útero14 aumenta com a duração do tratamento.

Se você apresentar sangramento vaginal ou pequenas perdas de sangue20 pela vagina9, isso não deve ser motivo de preocupação, especialmente durante os primeiros meses de tratamento de reposição hormonal. Entretanto, se o sangramento vaginal ou pequena perda de sangue20 pela vagina9:

  • continuar após os primeiros 6 meses de tratamento,
  • começar depois que você já estava em tratamento com Livolon® há 6 meses, ou
  • continuar após o término do tratamento com Livolon®,

Consulte seu médico. Esse pode ser um sinal60 de que o seu endométrio17 se tornou mais espesso.

Câncer15 de mama16

Mulheres que apresentam ou que tiveram câncer15 de mama16 não devem fazer terapia de reposição hormonal (TRH), nem tomar Livolon®. A administração de estrogênio, TRH combinada de estrogênio-progestagênio ou Livolon® durante vários anos, aumenta discretamente o risco de câncer15 de mama16. O risco aumenta com a duração da TRH e volta ao normal dentro de cerca de cinco anos após a interrupção da TRH. Mulheres em uso de Livolon® apresentam risco menor do que as em uso da TRH combinada, mas apresentam risco comparável de desenvolver câncer15 de mama16 em relação às mulheres usando a TRH apenas de estrogênio.

Considerando mulheres na faixa de 50 a 64 anos de idade que não fazem TRH, em média, 32 em 1000 terão o diagnóstico61 de câncer15 de mama16. Para 1000 mulheres, 2 casos adicionais podem ocorrer se elas receberam Livolon® por 5 anos, e 5 casos adicionais podem ocorrer se elas receberam Livolon® por 10 anos.

Certifique-se de avaliar regularmente suas mamas31 quanto a alterações, tais como formação de depressão na pele52, alterações nos mamilos62 ou qualquer nódulo63 que você possa notar ou sentir.

Câncer15 de ovário64

O câncer15 do ovário64 é muito raro, mas grave. Pode ser difícil de ser diagnosticado porque raramente há sinais55 evidentes da doença. Alguns estudos indicaram que a administração da TRH apenas com estrogênio por mais de 5 anos pode aumentar o risco de câncer15 de ovário64. Não se sabe se outros tipos de TRH aumentam do mesmo modo o risco de câncer15 de ovário64.

Efeitos sobre o coração65 ou circulação19 Doença cardíaca (ataque cardíaco)

A TRH não é recomendada para mulheres que apresentam ou que tiveram recentemente doença cardíaca. Se você alguma vez teve problema cardíaco, informe ao seu médico para saber se você pode receber Livolon®.

A TRH não ajuda a prevenir doenças do coração65.

Estudos com um tipo de TRH (contendo estrogênio conjugado mais o progestagênio MPA) mostraram que as mulheres podem ser discretamente mais suscetíveis a adquirir doença cardíaca durante o primeiro ano de tratamento com o medicamento. Para outros tipos de TRH o risco pode ser semelhante, embora isto não esteja comprovado.

Se você tiver:

  • dor no peito58 que se espalha para o braço ou pescoço66,

Procure seu médico o mais cedo possível e interrompa o uso da TRH até obter autorização médica para voltar a utilizá-la. Essa dor pode ser um sinal60 de doença cardíaca.

Acidente vascular cerebral67 (derrame26)

Pesquisa recente sugere que a TRH e Livolon® aumentam o risco de apresentar derrame26. Esse aumento de risco foi observado principalmente em mulheres na pós-menopausa4 com mais de 60 anos de idade.

Considerando as mulheres na faixa dos 50 anos que não estavam utilizando TRH – em média, durante período de 5 anos, espera-se que 3 em 1000 vão apresentar derrame26. Para mulheres na faixa dos 50 anos que estão recebendo Livolon®, os dados são de 7 em 1000.

Considerando mulheres na faixa dos 60 anos que não estavam utilizando TRH – em média, durante um período de 5 anos, espera-se que 11 em 1000 vão apresentar derrame26. Para mulheres na faixa dos 60 anos que estão recebendo Livolon®, os dados são de 24 em 1000.

Se você tiver:

  • dores de cabeça40 inexplicáveis do tipo enxaqueca39, com ou sem visão68 alterada,

Procure o seu médico o mais cedo possível e interrompa o tratamento até obter autorização dele para continuá-lo.

Essas dores de cabeça40 podem ser um sinal60 de alerta precoce de um derrame26.

Outras condições

TRH não irá prevenir a perda de memória. Há algumas evidências de um alto risco de perda de memória em mulheres que iniciam a TRH após 65 anos de idade. Converse com seu médico sobre o assunto.

Coágulos de sangue20 em uma veia (trombose59)

O estrogênio e a TRH combinada de estrogênio-progestagênio podem aumentar o risco de coágulos de sangue20 nas veias21 (também chamada de trombose venosa profunda69), especialmente durante o primeiro ano de tratamento. Não se sabe se Livolon® aumenta o risco da mesma forma. Esses coágulos de sangue20 nem sempre são graves, mas se um deles atingir os pulmões22, pode causar dor no peito58, falta de ar, colapso70 ou mesmo a morte. Essa condição é chamada de embolia71 pulmonar.

A trombose venosa profunda69 e a embolia71 pulmonar são exemplos de uma condição chamada tromboembolismo72.

Você está mais sujeita a apresentar coágulos sanguíneos nas seguintes condições:

  • você está grávida ou teve um bebê recentemente;
  • você utiliza estrogênios;
  • se for gravemente obesa;
  • se você teve um coágulo56 anteriormente;
  • se algum de seus familiares próximos teve um coágulo56 anteriormente;
  • se teve um ou mais abortos;
  • se tiver qualquer problema de coagulação23 que necessite de tratamento com um medicamento como a varfarina;
  • se estiver imobilizada durante um período prolongado por causa de grande cirurgia, trauma ou doença;
  • se tiver uma doença rara, o lúpus41 eritematoso42 sistêmico43.

Se alguma dessas condições se aplica ao seu caso, informe ao seu médico para verificar se pode ou não receber a TRH.

Considerando as mulheres na faixa dos 50 anos que não estavam utilizando TRH, em média, durante período de 5 anos, espera-se que 3 em 1000 vão apresentar coágulo56 sanguíneo. Para mulheres na faixa dos 50 anos que estão recebendo TRH, os dados são de 7 em 1000.

Considerando mulheres na faixa dos 60 anos que não estavam utilizando TRH, em média, durante período de 5 anos, espera-se que 8 em 1000 vão apresentar coágulo56 sanguíneo. Para mulheres na faixa dos 60 anos que estão recebendo TRH, os dados são de 17 em 1000.

Se você tiver:

  • inchaço57 doloroso na perna,
  • dor súbita no peito58,
  • dificuldade para respirar,

Procure o seu médico o mais cedo possível e interrompa o tratamento até obter autorização para continuá-lo. Esses podem ser sinais55 de coágulo56 sanguíneo.

Se você tiver que ser submetida a uma cirurgia, certifique-se de que o seu médico tome conhecimento do fato, pois você pode precisar interromper a TRH por cerca de 4 a 6 semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de apresentar um coágulo56 de sangue20. Seu médico avisará quando você puder reiniciar o tratamento com a TRH novamente.

Gravidez73 e Lactação74

O uso de Livolon® é contraindicado em mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Se você estiver amamentando, ou grávida ou suspeite que possa estar grávida, não tome Livolon®.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Livolon® não é conhecido por apresentar qualquer efeito sobre o estado de alerta e concentração.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Os comprimidos de Livolon® contêm LACTOSE1. Se você tiver intolerância à lactose1 ou ao leite, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Interações medicamentosas

Outros medicamentos podem influenciar os efeitos do Livolon®, ou o Livolon® pode interagir com alguns tipos de medicamento e, por isso, informe ao seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja tomando ou que tomou recentemente, especialmente:

  • Medicamentos para problemas de coagulação23 (anticoagulantes75), como por ex. a varfarina, pois seu médico pode precisar fazer um ajuste da dose desses medicamentos.
  • Medicamentos para epilepsia45 (como fenobarbital, fenitoína e carbamazepina);
  • Medicamentos para tuberculose76 (como rifampicina);
  • Medicamentos fitoterápicos que contenham erva de São João (Hypericum perforatum). Lembre-se de mencionar medicamentos que você adquiriu na farmácia sem receita médica.

Você pode comer e beber normalmente enquanto estiver sendo tratada com Livolon®.

Importante informação sobre alguns dos ingredientes de Livolon®

Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde50.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos de Livolon® são brancos, circulares, biplanos e lisos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Dose

Tomar 1 comprimido ao dia, com um pouco de água ou outro líquido, e, preferivelmente sempre à mesma hora do dia.

As cartelas de Livolon® são marcadas com os dias da semana. Inicie tomando o comprimido marcado com o dia certo da semana. Por exemplo, se for segunda-feira, tome o comprimido marcado “SEG” na parte superior da cartela. Siga os dias da semana até que a cartela esteja vazia. Comece a próxima cartela no dia seguinte. Não interrompa o tratamento entre as cartelas ou entre as embalagens.

Livolon® não deve ser tomado antes que tenham passado 12 meses desde sua última menstruação77 natural. Se Livolon® for tomado antes desse prazo, a possibilidade de você apresentar sangramentos vaginais irregulares pode ser aumentada.

Seu médico tentará prescrever a menor dose possível para tratar os seus sintomas2 e pelo menor tempo necessário. Se você tiver a impressão de que o efeito de Livolon® é muito forte ou muito fraco, informe ao seu médico imediatamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar um comprimido, tome o comprimido assim que perceber o esquecimento, desde que não tenha ultrapassado 12 horas do horário escolhido para tomar os comprimidos. Caso já tenha se passado mais de 12 horas do horário habitual de tomada do comprimido, “pule” a tomada desse comprimido e tome apenas o comprimido do dia seguinte em seu horário habitual. Não tome dois comprimidos ao mesmo tempo para compensar o comprimido esquecido.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como outros medicamentos, Livolon® pode causar efeitos indesejáveis. A maioria desses efeitos colaterais78 é de intensidade leve.

Estudos clínicos

Reações adversas comuns (ocorrem entre 1% e 10% das mulheres que utilizam este medicamento):

  • sangramento vaginal ou pequenas perdas de sangue20,
  • dor abdominal,
  • ganho de peso,
  • dor nas mamas31,
  • aumento não natural dos pelos,
  • sintomas2 vaginais como corrimento, coceira e irritação.

Reação adversa incomum (ocorre entre 0,1% e 1% das mulheres que utilizam este medicamento): acne79. Outras reações adversas relatadas com o uso de Livolon® durante sua comercialização foram:

  • tontura80, dor de cabeça40, enxaqueca39, depressão,
  • vermelhidão na pele52 ou coceira,
  • distúrbios visuais,
  • transtornos gastrintestinais,
  • retenção de líquido,
  • dor nas juntas, dor muscular,
  • alterações na função do fígado28.

Houve relatos de câncer15 de mama16 ou proliferação de células81 do endométrio17 (revestimento do útero14) ou câncer15 do endométrio17 em mulheres usando Livolon®.

Informe ao seu médico se você apresentar sangramento vaginal ou pequenas perdas de sangue20, ou se alguma das reações adversas acima for importante para você ou se for contínua.

Outras reações adversas que podem ocorrer com o TRH combinado (estrogênios e progestagênios) são:

  • tumores benignos e malignos dependentes de hormônios,
  • coágulos em vasos sanguíneos35,
  • ataque do coração65 e derrame26,
  • doença da vesícula biliar82,
  • problemas de pele52 (erupções, alteração da coloração ou manchas vermelhas na pele52),
  • demência83 (declínio da função mental com perda de memória).

Se você notar qualquer efeito colateral84 que não esteja mencionado nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar doses maiores de Livolon® do que deveria, consulte o seu médico ou o farmacêutico imediatamente.

Se alguém tomar muitos comprimidos, não há motivo para grande preocupação, entretanto, você deve informar ao seu médico imediatamente. Os sintomas2 de superdose incluem mal estar geral ou sangramento vaginal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS 1.0974.0116
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Jr. - CRF-SP nº 5143 Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.

Av Paulo Ayres 280
Taboão da Serra SP 06767-220
CNPJ 49.475.833/0001-06
Indústria Brasileira


SAC 0800 724 6522

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
4 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
5 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
6 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
7 Climatério: Conjunto de mudanças adaptativas que são produzidas na mulher como conseqüência do declínio da função ovariana na menopausa. Consiste em aumento de peso, “calores” freqüentes, alterações da distribuição dos pêlos corporais, dispareunia.
8 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
9 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
10 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Coluna vertebral:
12 Costas:
13 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
14 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
15 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
16 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
17 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
18 Hiperplasia endometrial: Caracterizada por alterações biomorfológicas do endométrio (estroma e glândulas), que variam desde um estado fisiológico exacerbado até o carcinoma “in situ”. É o resultado de uma estimulação estrogênica persistente na ausência ou insuficiência de estímulo progestínico.O fator prognóstico mais importante nas pacientes afetadas é a atipia celular: cerca de 20% das pacientes com hiperplasia atípica evoluem para câncer invasivo.
19 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
22 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
23 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
24 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
25 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
26 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
27 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
28 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
29 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
30 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
31 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
32 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
33 Fibroma: Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
34 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
35 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
36 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
37 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
38 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
39 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
40 Cabeça:
41 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
42 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
43 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
44 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
45 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
46 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
47 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
48 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
49 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
50 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
51 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
52 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
53 Olhos:
54 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
55 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
56 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
57 Inchaço: Inchação, edema.
58 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
59 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
60 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
61 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
62 Mamilos: Órgãos cônicos os quais usualmente fornecem passagem ao leite proveniente das glândulas mamárias.
63 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
64 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
65 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
66 Pescoço:
67 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
68 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
69 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
70 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
71 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
72 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
73 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
74 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
75 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
76 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
77 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
78 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
79 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
80 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
81 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
82 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
83 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
84 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.

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