Tropinal (Bula do profissional de saúde)
EMS SIGMA PHARMA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tropinal®
dipirona + butilbrometo de escopolamina + bromidrato de hiosciamina + metilbrometo de homatropina
Comprimido
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem contendo 20 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Tropinal contém:
dipirona (na forma monoidratada) | 300 mg |
butilbrometo de escopolamina | 6,5 mcg |
bromidrato de hiosciamina | 104 mcg |
metilbrometo de homatropina | 1 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: estearato de magnésio, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, croscarmelose sódica.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Tropinal é indicado como medicação antiespasmódica e analgésica para o tratamento de qualquer entidade clínica acompanhada de dor espasmódica2, podendo ser utilizado para o tratamento das cólicas3 menstruais, gástricas e intestinais, das vias biliares4, do trato genito-urinário bem como no tratamento auxiliar das anexites.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A ação analgésica de dipirona oral versus placebo5 foi avaliada em estudo clínico multicêntrico, randomizado6, duplo-cego, cruzado, controlado por placebo5, envolvendo 73 pacientes com crise de enxaqueca7 com ou sem aura, selecionados para receber 1 g de dipirona VO ou placebo5. A intensidade da dor foi medida em através da escala verbal de dor antes e 1, 2, 4 e 24 h após o tratamento. Melhora significativa da dor foi observada com dipirona, comparativamente ao placebo5 em todos os pontos medidos. As percentagens de "alívio da dor" obtidas 1, 2 e 4 horas após a ingestão oral de 1 g de dipirona variaram de 42% a 57,1% vs 19,6% a 28,6% para o placebo5 (p<0,001). (Tulunay et AL, 2004).
Em estudo clínico para avaliar a diminuição da peristalse8 em 288 pacientes submetidos a enterografia, a hiosciamina demonstrou capacidade de diminuir a peristalse8 intestinal (Ghobrial et al, 2014).
O metilbrometo de homatropina provoca relaxamento da musculatura lisa do trato gastrintestinal, aliviando cólicas3 e espasmos9 (Hadfield, 1955).
Em estudo da eficácia de butilbrometo de escopolamina para alívio da dor e desconforto abdominal na síndrome10 do intestino irritável, a avaliação da melhora dos sintomas11 pelo médico ocorreu em 76% dos pacientes (em um total de 137) em comparação a 64% dos pacientes no grupo placebo5 (em um total de 142 pacientes). Esta diferença foi estatisticamente significante (p<0,001) ( Schäffer et al, 1990).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
Tropinal apresenta em sua fórmula uma associação de alcaloides formada pela escopolamina, hiosciamina e homatropina, que normaliza a motilidade gastrintestinal restaurando o peristaltismo12 fisiológico13, harmonizando simultaneamente o sistema nervoso autônomo14 simpático15 e parassimpático.
A utilização de baixas dosagens dos componentes desta associação baseia-se na ação sinérgica dos mesmos, evitando, assim, a ocorrência de possíveis inconvenientes causados pelos anticolinérgicos quando usados isoladamente.
A dipirona atua, principalmente, como analgésico16, aumentando o limiar da dor em nível do sistema nervoso central17, contribuindo para um melhor efeito terapêutico de Tropinal.
Mecanismo de Ação
A hiosciamina atua primariamente por inibição competitiva da ação da acetilcolina18 em estruturas inervadas por neurônios19 colinérgicos pós-ganglionares e sobre musculatura lisa que responde a acetilcolina18. Esses receptrores colinérgicos periféricos estão presentes em células20 efetoras de musculo liso21, musculo cardíaco, nodo sinoatrial22, nodo atrioventricular23 e glândulas exócrinas24. A hiosciamina inibe motilidade propulsiva gastrointestinal, diminui secreção ácida e gástrica e controle excesso de secreções faríngea, traqueal e bronquial.
A escopolamina inibe competitivamente acetilcolina18 em receptores muscarínicos e atua como antagonista25 muscarínico não-seletivo, produzindo efeitos periféricos antimuscarínicos e e efeitos centrais como sedação26, antiemético27 e amnésticos. A escopolamina exerce seu efeito bloqueando a ação da acetilcolina18 em efetores autonômicos inervados por nervos colinérgicos pós-ganglionares e musculatura lisa que não apresenta inervação colinérgica28. Tem mínima atividade sobre receptores nicotínicos da acetilcolina18.
A homotropina, uma amina terciária de ação antimuscarínica, compete com a acetilcolina18 e outros agonistas muscarínicos em seus sítios receptores.
A dipirona é um agente anti-inflamatório não esteroidal com ação analgésica, anti-inflamatória e atividade anti-pirética. Seu mecanismo de ação é via inibição da síntese de prostaglandinas29. Foi demonstrado que dipirona inibe a ciclooxigenase, a síntese tromboxano plaquetário, a agregação plaquetária via ácido aracdônico e também inibe síntese de prostaglandinas29 E1 e E2 em todo corpo. Sua potência como inibidor da síntese de prostaglandina30 é similar a aspirina. Ações da droga podem ser tanto central quanto periférica. Existe evidência que dipirona atua centralmente sobre o centro regulador de temperatura do hipotálamo31 para reduzir a febre32.
Propriedades Farmacocinéticas
Em relação a dipirona sua meia-vida é de 7 horas e excreta-se por via urinária como 4-metilaminoantipirina, 4-aminoantipirina e 4-acetilaminoantipirina. Atua também como inibidor seletivo das prostaglandinas29 F2A.
A hiosciamina é um derivado alcaloide33 da beladona. O início de sua ação se dá 20 a 30 minutos após a administração oral. A hiosciamina é completamente absorvida e sua meia-vida plasmática é de 3,5 horas. Sua eliminação é renal34.
O butilbrometo de escopolamina (escopolamina ou hioscina) é um alcaloide33 encontrado em plantas da família das solanáceas. É rapidamente absorvido e sua eliminação é renal34.
O metilbrometo de homatropina é um derivado da amônia quaternária da homatropina. A absorção gastrintestinal é pobre e irregular. A absorção total, após uma dose oral, é de 10 a 25% aproximadamente. Seu metabolismo35 é hepático e uma grande porcentagem é eliminada de forma inalterada pelos rins36 e pelas fezes. Sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e o interior do olho37 é mínima...
CONTRAINDICAÇÕES
Tropinal é contraindicado para pacientes38 com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, em pacientes com conhecida síndrome10 de asma39 induzida por analgésico16, ou conhecida intolerância analgésica do tipo urticária40-angioedema41, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespoasmo ou outras reações anafilactóides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos42 não narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.
É contraindicado também em casos de glaucoma43, insuficiência hepática44 e/ou renal34, discrasias sanguíneas e situações de supressão de medula óssea45, deficiência genética de glicose46-6-fostato-desidrogenase (risco de hemólise47), porfiria48 hepática49 aguda intermitente50 (risco de desencadear ataque de porfiria48), taquicaridaquicardia hipertrofia51 prostática ou outra uropatia obstrutiva, doença obstrutiva gastrointestinal (p.ex. acalasia, estenose52 piloroduodenal), íleo paralítico53 ou atonia intestinal, miastenia54 gravis, colite55 ulcerativa, grave, ou megacólon56 tóxico complicado com colite55 ulcerativa ou instabilidade cardiovascular em hemorragia57 aguda.
Tropinal é contraindicado durante a gestação e a amamentação58
Categoria D: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez59.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Tropinal pode ser usado para tratamento de dores espasmódicas em diversas condições clínica. A persistência da dor ou sua piora demandam atenção e necessidade de reavaliação médica para um diagnóstico60 correto da condição de base que resulta na dor para seu tratamento ideal.
Algumas condições clínicas exigem cuidados adicionais quando da administração de Tropinal em virtude da ação dos princípios ativos desta medicação.
Devido à ação anticolinérgica e anti-espasmódica2 atenção à administração de Tropinal em pacientes com neuropatia autonômica61, hipertensão62, alterações cardíacas tais como arritmias63, doença coronariana64 e insuficiência cardíaca65; pacientes idosos (risco de toxicidade66 devido possibilidade diminuição função renal34), glaucoma43 primário e condições favoráveis a seu desenvolvimento (ângulo estreito em câmara anterior67), e alterações graves na motilidade intestinal (como obstrução intestinal, ileostomia ou colostomia68 com diarreia69).
Devido a ação da dipirona sódica, recomenda-se cuidado em pacientes com: porfiria48; condições cardíacas, incluindo hipertensão62, agravados por retenção de líquidos e edema70; deficiência de Glicose46-6-fosfato desidrogenase; história de úlcera71 gastrointestinal, sangramento ou perfuração; disfunção hepática49 ou renal34.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes deverão ser instruídos que poderão ter efeitos indesejáveis como tontura72, sonolência ou distúrbios da acomodação visual com Tropinal, principalmente relacionados com maiores dosagens. Como precaução, sugere-se avaliar comprometimento da capacidade de execução de tarefas perigosas, operação de máquinas ou direção de veículos em pacientes tomando Tropinal. Evitar consumo de bebidas alcoólicas concomitantes ao tratamento com Tropinal.
Fertilidade, Gravidez59 e Lactação73
Nenhum estudo sobre efeito na fertilidade humana foi conduzido até o momento.
Estudos pré-clinicos com o uso de dipirona, hiosciamina e escopolamina em ratos e coelhos não demonstraram efeitos embriotóxicos ou teratogênicos74. Não existem estudos disponíveis em mulheres grávidas que avaliem o risco de toxicidade66 por esses compostos ativos.
Existe, entretanto, estudos mostrando aumento no risco de malformações75 fetais em mulheres que fizeram uso de homatropina durante a gravidez59.
Categoria D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez59.
Em relação a dipirona monoidratada, hiosciamina e escopolamina: evidências disponíveis e/ou consensos de especialistas são inadequados para determinar o risco neonatal quando medicação usada durante a amamentação58. Pesar os benefícios potenciais do tratamento com a droga contra o risco potencial de prescrever a droga durante a amamentação58.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Uso de dipirona com metotrexato: administração concomitante com metotrexato pode aumentar a toxicidade66 sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.
Uso com clorpromazina: o uso concomitante de dipirona e clorpromazina pode causar hipotermia76 grave.
Uso com acido acetilsalicílico: dipirona pode reduzir o efeito antiplaquetário do ácido acetilsalicílico se administrado concomitantemente. Portanto, Tropinal deve ser utilizado com cautela em pacientes que recebem baixas doses de ácido acetilsalicílico para cardioproteção.
Uso com bupropiona: a dipirona pode reduzir os níveis de bupropiona no sangue77. Portanto é necessário cautela se dipirona e bupropiona forem utilizadas concomitantemente.
Uso de ciclosporina: no caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta substância e, por esta razão, devem ser monitoradas hiosciamina: Antiácidos78 podem interferir na absorção da hiosciamina. bupropiona, cálcio, cisaprida, donepezil, megaldrato, mepenzelato, morfina e derivados, potássio, umeclidinium
Em relação ao butilbrometo de escopolamina: Glicocorticoides, corticotrofina, haloperidol (aumento da pressão intraocular79), alcalinizantes urinários, amantadina, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antimuscarínicos, buciclina, ciclicina, ciclobenzaprina, disopiramida, ipratropio, loxapina, maprotilina, meclizina, metilfenidato, molindona, orfenadrina, fenotiazinas, pimozida, procainamida, tioxantenos, antiácidos78, antidiarreicos (diminui com a absorção da escopolamina), antimiastênicos, ciclopropano, guanadrel, reserpina, cetoconazol, metoclopramida, IMAO80, opioides, apomorfina, depressores do SNC81, lorazepam parenteral.
Em relação ao metilbrometo de homatropina: O uso simultâneo de antiácidos78 ou antidiarreicos absorventes pode diminuir a absorção do metilbrometo de homatropina e ocasionar uma diminuição da eficácia terapêutica82; devem ser administrados com 1 hora de intervalo.
A associação com outros fármacos antimuscarínicos pode potencializar esse efeito. O uso concomitante com cetoconazol pode diminuir notoriamente sua absorção, pelo possível aumento do PH gastrintestinal produzido pelo metilbrometo de homatropina.
Os efeitos do álcool e Tropinal podem ser potencializados quanto usados concomitantemente
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Mantenha em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos de Tropinal são da cor branca a levemente amarelado, circular e de faces convexas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Comprimidos: Em média, 1 a 2 comprimidos, 3 vezes ao dia ou de acordo com a orientação médica.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações comuns (>1/100 e <1/10): hipotensão83, tontura72, boca84 seca.
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): agranulocitose85 (incluindo casos fatais): leucopenia86, erupção87 cutânea88-medicamentosa, reações cutâneas89, distúrbios da acomodação visual, choque90, rubor
Reações raras (> 1/10.000 e < 1/10.000): trombocitopenia91, necrólise epidérmica tóxica92, síndrome de Stevens-Johnson93, insuficiência renal94 aguda, anúria95, nefrite96 intersticial97, proteinúria98, oligúria99 e insuficiência renal94.
Reações com frequência desconhecida: sepse100 incluindo casos fatais, choque anafilático101, incluindo casos fatais principalmente após administração parenteral, dispneia102, hipersensibilidade, sudorese103 anormal, midríase104, aumento da pressão intraocular79, taquicardia105, dispneia102, mal-estar, náusea106, hemorragia57 gastrointestinal, retenção urinária107, constipação108, cromatúria, anemia109 aplástica, pancitopenia110 (incluindo casos fatais) e Síndrome10 de Kounis.
As reações mais comuns da dipirona são as de hipersensibilidade, que podem produzir distúrbios hemáticos por mecanismos imunes, sendo de maior significância a agranulocitose85. Podem aparecer bruscamente, com febre32, angina111 e ulcerações112 bucais; nestes casos deve-se suspender imediatamente o medicamento e realizar um controle hematológico. Embora a agranulocitose85, a leucopenia86 e a trombocitopenia91 sejam pouco frequentes, têm gravidade suficiente para serem levadas em consideração. Outra reação essencial de hipersensibilidade é o choque90, manifestando-se com prurido113, suor frio, obnubilação, náuseas114, descoloração da pele115 e dispneia102. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade cutânea88, nas mucosas116 oculares e na região nasofaríngea.
A hiosciamina pode causar, ocasionalmente, aceleração do pulso, secura da boca84, dilatação da pupila com perda da acomodação e fotofobia117, disúria118, erupção87 cutânea88, constipação108 e tontura72.
O butilbrometo de escopolamina pode causar sonolência, sensação de mal-estar, perda da memória, alterações do sono, confusão, enjôos, sensação de desmaio, dor nos olhos119.
O metilbrometo de homatropina pode causar constipação108, diminuição da sudorese103, secura na boca84.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.
Uso de dipirona
Após superdose aguda foi observado náusea106, vômitos120, dor abdominal, comprometimento da função renal34/insuficiência renal94 aguda (como nefrite96 intersticial97), retenção urinária107, parada respiratória, lesão121 hepática49 e, em casos raros, sintomas11 do sistema nervoso central17 (tonturas122, sonolência, coma123, estado de agitação, convulsões, espasmos9 clônicos), queda da pressão arterial124 ou mesmo choque90, taquicardia105, retenção de sódio e água comedema pulmonar em cardiopatas.
Após doses muito altas, a eliminação de 4 ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da urina125.
Tratamento
Em relação a dipirona não se conhece qualquer antídoto126 específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente, podem ser administradas medidas que reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar absorção pelo organismo. O principal metabólito127 (4-MAA) pode ser eliminado por hemodiálise128, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e tratamento intensivo generalizado e específico.
Se necessário administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência129 orientação de um oftalmologista130 no caso de glaucoma43. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso de paralisia131 respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial132. Pode ser necessário cateterização vesical133 em caso de retenção urinária107. Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias medidas adequadas de suporte.
Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque90).
Aos primeiros sinais134 (como reações cutâneas89 de urticária40 e rubor, inquietação, cefaleia135, sudorese103 profusa, náusea106), cessar imediatamente a administração. Deixar a agulha na veia ou estabelecer um acesso venoso. Além das medidas usuais de emergência136 como inclinar a cabeça137 e a parte superior do corpo para trás, mantendo as vias aéreas livres e administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar simpaticomiméticos, expansores de volume ou glicocorticoides.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: nº. 1.3569.0593
Farm. Resp: Dr Adriano Pinheiro Coelho
CRF-SP n°.22.883
Registrado por:
EMS SIGMA PHARMA LTDA.
Rod. Jornalista F.A. Proença, km 08,
Bairro Chácara Assay
Hortolândia /SP – CEP 13186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado por: NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM
Embalado por:
EMS S/A.
Hortolândia/SP
SAC 0800 19 1222