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Bula do paciente Bula do profissional

Poemmy
(Bula do profissional de saúde)

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 30/08/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Poemmy®
fulvestranto
Injetável 250 mg/5 mL

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 2 seringas preenchidas contendo 5 mL cada, acompanhadas de 2 agulhas descartáveis estéreis

VIA INTRAMUSCULAR
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada seringa1 preenchida contém:

de fulvestranto 250 mg
veículo q.s.p. 5 mL

Veículo: álcool etílico, álcool benzílico, benzoato de benzila e óleo de rícino.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Monoterapia

Poemmy® é indicado para o tratamento de câncer3 de mama4 localmente avançado ou metastático em mulheres de qualquer idade e que estejam na pós-menopausa5 que:

  • não foram previamente tratadas com terapia endócrina, com câncer3 receptor hormonal6 (RH) positivo e receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) negativo ou;
  • previamente tratadas com terapia endócrina (terapia com antiestrógeno ou inibidor de aromatase), com câncer3 receptor hormonal6 (RH) positivo independente se o estado pós-menopausal ocorreu naturalmente ou foi induzido artificialmente.

Terapia em combinação com palbociclibe

Poemmy® é indicado em combinação com palbociclibe para o tratamento de mulheres portadoras de câncer3 de mama4 localmente avançado ou metastático positivo para o receptor hormonal6 (RH) e negativo para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) previamente tratadas com terapia endócrina.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Efeitos no tecido7 de câncer3 de mama4 in vivo

Estudos clínicos em mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 primário e com tumores com receptor de estrógeno8 (RE) positivo mostraram que o fulvestranto suprimiu significativamente a expressão dos RE, de modo dose dependente. Houve também diminuição significativa da expressão dos receptores de progesterona (RP – um marcador da ação estrogênica), consistente com os dados pré- clínicos, que demonstraram que fulvestranto não tem atividade estrogênica agonista9 intrínseca (Howell A et al. J Clin Oncol. 2002;20(16):3396-403, Wakeling AE et al Cancer3 Res 1991;(51):3867).

Estas alterações nas expressões de RE e RP foram acompanhadas de redução na expressão de Ki67, um marcador de proliferação da célula10 tumoral, que também foi relacionado à dose de fulvestranto 500 mg que teve efeito melhor que a dose de 250 mg (Osborne CK et al. J Clin Oncol. 2002;20(16):3386-95).

Efeitos no câncer3 de mama4 avançado

Um estudo clínico de fase III (Estudo D6997C00002 - CONFIRM) foi finalizado, com 736 mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 avançado que tiveram recorrência11 da doença ou após terapia endócrina adjuvante ou progrediu após terapia endócrina para doença avançada (Di Leo, A et al. Cancer3

Res 2009;69(24 Suppl):Abs 25). O estudo incluiu 423 pacientes, que apresentaram recorrência11 ou progressão da doença durante terapia antiestrogênio (subgrupo AE) e 313 pacientes com recorrência11 ou progressão durante terapia com inibidor de aromatase (subgrupo AI). Este ensaio comparou a eficácia e segurança de fulvestranto 500 mg (n=362) com fulvestranto 250 mg (n=374). A sobrevida12 livre de progressão (SLP) foi o desfecho primário. Os desfechos secundários de eficácia incluíram: taxa de resposta objetiva (ORR), taxa de benefício clínico (CBR) e sobrevida12 global (SG).

A sobrevida12 livre de progressão para fulvestranto 500 mg foi significativamente mais longa que para fulvestranto 250 mg (mediana de 6,5 meses para fulvestranto 500 mg e 5,5 meses para fulvestranto 250 mg; HR=0,80; IC 95%: 0,68 a 0,94; p=0,006).

A análise final da sobrevida12 global, com 75% de maturidade, demonstrou que fulvestranto 500 mg foi associado a um aumento de 4,1 meses na mediana de sobrevida12 global e a uma redução de 19% no risco de morte, em comparação à fulvestranto 250 mg (HR=0,81;IC 95%: 0,69 – 0,96; p=0,016 (valor nominal, uma vez que não foi feito ajuste para multiplicidade). Os resultados de eficácia são resumidos na Tabela 1.

Tabela 1. Resumo dos resultados de desfecho primário (SLP) e desfechos de eficácia secundários no estudo CONFIRM zzzz

Variável

Tipo de avaliação;
comparação do tratamento

fulvestranto 500 mg
(n= 362)

fulvestranto 250 mg
(n= 374)

Comparação entre grupos (fulvestranto 500 mg/ fulvestranto 250 mg)

Taxa de risco

IC 95%

Valor de p

SLP

Mediana de K-M (meses); taxa de risco

 

 

 

 

Todas pacientes

6,5

5,5

0,80

0,68, 0,94

0,006

Subgrupo AE (n= 423)

8,6

5,8

0,76

0,62, 0,94

0,013

Subgrupo AI (n=313)a

5,4

4,1

0,85

0,67, 1,08

0,195

SG atualizadab

Mediana de K-M (meses); taxa de risco

 

 

 

Todas pacientes

26,4

22,3

0,81

0,69, 0,96

0,016c

Subgrupo AE (n= 423)

30,6

23,9

0,79

0,63, 0,99

0,038c

Subgrupo AI (n=313)a

24,1

20,8

0,86

0,67, 1,11

0,241c

Variável

Tipo de avaliação; comparação do tratamento

fulvestranto 500 mg
(n= 362)

fulvestranto 250 mg
(n= 374)

Comparação entre grupos (fulvestranto 500 mg/ fulvestranto 250 mg)

Diferença absoluta (%)

IC 95%

ORRd

% de pacientes com OR; diferença absoluta (%)

 

 

 

Todas pacientes

13,8

14,6

-0,8

-5,8, 6,3

Subgrupo AE (n= 296)

18,1

19,1

-1,0

-8,2, 9,3

Subgrupo AI (n=205)a

7,3

8,3

-1,0

-5,5, 9,8

CBRe

% de pacientes com CB; diferença absoluta (%)

 

 

 

Todas pacientes

45,6

39,6

6,0

- 1,1, 13,3

Subgrupo AE (n= 423)

52,4

45,1

7,3

- 2,2, 16,6

Subgrupo AI (n=313)a

36,2

32,3

3,9

- 6,1, 15,2

a Poemmy® é indicado para pacientes13 com recorrência11 ou progressão da doença com terapia antiestrogênio. Os resultados no subgrupo AI são inconclusivos.
b SG (Sobrevida12 global) é apresentada para as análises atualizada e madura de sobrevida12 (75%)
c Valor nominal de p, sem ajustes para multiplicidade, entre as análises iniciais de SG a 50% de maturidade e as análises atualizadas de sobrevida12 a 75% de maturidade (acompanhamento mínimo de 50 meses)
d ORR (taxa de resposta objetiva) foi analisada em pacientes passíveis de avaliação de resposta na linha basal, isto é, aqueles com doença mensurável na linha basal: 240 pacientes no grupo de fulvestranto 500 mg e 261 pacientes no grupo de fulvestranto 250 mg.
e Pacientes com a melhor resposta objetiva da resposta completa, resposta parcial ou doença estável ≥ 24 semanas
SLP: Sobrevida12 livre de progressão (tempo entre a randomização e a primeira progressão ou morte por qualquer causa. Duração mínima de acompanhamento de 18 meses); OR: Resposta objetiva; CBR: taxa de benefício clínico; CB: benefício clínico; K-M: Kaplan-Meier; IC: Intervalo de Confiança; AI: inibidor de aromatase; AE: antiestrogênio

A Figura 1 representa um gráfico Kaplan-Meier dos dados atualizados de SG para o estudo CONFIRM.

FALCON (Estudo D699BC00001) foi um estudo de fase III randomizado14, duplo-cego, duplicado, multicêntrico, de fulvestranto 500 mg versus anastrozol 1 mg, conduzido em mulheres na pós- menopausa5, com câncer3 de mama4 metastático ou localmente avançado positivo para RE e/ou PR, que não foram previamente tratadas com nenhuma terapia hormonal (Robertson JFR et al. Lancet 2016;388(10063):2997-3005). Um total de 462 pacientes foram randomizadas 1:1 para receber fulvestranto 500 mg ou anastrozol 1 mg como tratamento hormonal. Este estudo comparou a eficácia e segurança de fulvestranto 500 mg e de anastrozol 1 mg.

A randomização foi estratificada pela definição da doença (localmente avançada ou metastática), quimioterapia15 prévia para a doença avançada e doença mensurável.

O desfecho primário de eficácia do estudo foi a sobrevida12 livre de progressão (SLP) avaliada pelo investigador de acordo com RECIST 1.1 (Response Evaluation Criteria in Solid Tumors - Critérios de Avaliação de Resposta em Tumores Sólidos). Os principais desfechos secundários de eficácia incluíram sobrevida12 global (SG), taxa de resposta objetiva (ORR), duração da resposta (DoR), duração esperada da resposta (EDoR), taxa de benefício clínico (CBR), duração do benefício clínico (DoCB), duração esperada do benefício clínico (EDoCB) e qualidade de vida relacionada à saúde2 (QVRS).

As pacientes incluídas neste estudo tinham idade mediana de 63 anos (intervalo 36-90). A maioria das pacientes (87,0%) apresentava doença metastática16 na linha basal. Cinquenta e cinco por cento (55,0%) das pacientes apresentavam metástase17 visceral na linha basal. Um total de 17,1% das pacientes receberam um regime de quimioterapia15 anterior para a doença avançada; 84,2% das pacientes apresentavam doença mensurável. Os locais de metástase17 ocorreram conforme segue: ossos/locomotor 58,7%, linfonodos18 50,2%, respiratório 40,0%, fígado19 (incluindo vesícula biliar20) 18,4% e apenas ossos/locomotor 10,4%.

Observou-se uma melhora estatisticamente significante na SLP para o braço fulvestranto em relação ao braço anastrozol [HR=0,797 (IC 95%: 0,637-0,999; 2-sided p=0,0486). A SLP mediana foi de 16,6 meses (IC 95%: 13,83-20,99) no braço fulvestranto e 13,8 meses (IC 95%: 11,99-16,59) no braço anastrozol. Resultados consistentes foram observados na maioria dos subgrupos de pacientes pré- especificados. Para o subgrupo de pacientes com doença limitada a metástase17 não visceral (n=208), a HR foi de 0,592 (IC 95%: 0,419-0,837) para o braço fulvestranto comparado ao braço anastrozol. Para o subgrupo de pacientes com metástase17 visceral (n=254), a HR foi de 0,993 (IC 95%: 0,740-1,331) para o braço fulvestranto comparado ao braço anastrozol.

Tabela 2 - Resumo dos resultados do desfecho primário de eficácia (SLP) e principais desfechos secundários de eficácia (avaliação do investigador, população com intenção de tratar) – estudo FALCON

 

Fulvestranto 500 mg
(N=230)

Anastrozol 1 mg
(N=232)

Sobrevida12 Livre de Progressão

Número de eventos de SLP (%)

143 (62,2%)

166 (71,6%)

Taxa de Risco da SLP (IC 95%) e valor de p

HR 0,797 (0,637 - 0,999)
p = 0,0486

Número de eventos de SG*

67 (29,1%)

75 (32,3%)

Taxa de Risco da SG (IC 95%) e valor de p

HR 0,875 (0,629 - 1,217)
p = 0,4277

ORR**

89 (46,1%)

88 (44,9%)

Diferença absoluta (%) da ORR (IC 95%) e valor de p

OR 1,074 (0,716 - 1,614)
p = 0,7290

DoR Mediana (meses)

20,0

13,2%

CBR

180 (78,3%)

172 (74,1%)

Diferença absoluta (%) da CBR (IC 95%) e valor de p

OR 1,253 (0,815 - 1,932)
p = 0,3045

*(31% maturidade) – análise de SG não final

**para pacientes13 com a doença mensurável

Figura 2 - Gráfico de Kaplan-Meier da Sobrevida12 Livre de Progressão (avaliação do investigador, população com intenção de tratar) – estudo FALCON

Estudos clínicos fase III (9238IL/0020 e 9238IL/0021) compararam a segurança e eficácia de fulvestranto 250 mg com um inibidor da aromatase de terceira geração, o anastrozol.

Estes dois estudos clínicos de fase III foram finalizados com um total de 851 mulheres na pós- menopausa5 com câncer3 de mama4 avançado que tiveram recorrência11 da doença durante ou após terapia endócrina adjuvante ou progressão após terapia endócrina para doença avançada (Howell A et al. J Clin Oncol. 2002;20 (16):3396-403, Kuter I et al. Breast Cancer3 Res Treat. 2007;106(Suppl 1):Abs 23). No estudo 9238IL/0021 o tempo para progressão (TTP) para a comparação entre o fulvestranto 250 mg vs anastrozol foi como se segue: taxa de risco (IC 95,14%) = 0,92 (0,74 a 1,14) p=0,43. No estudo 9238IL/0020 o TTP para a comparação de fulvestranto 250 mg vs anastrozol foi como se segue: taxa de risco (IC 95,14%) = 0,98 (0,80 a 1,21), p=0,84 (Howell A et al. J Clin Oncol. 2002; 20(16):3396-403, Kuter I et al. Breast Cancer3 Res Treat. 2007;106(Suppl 1):Abs 23).

Em geral, fulvestranto de 250 mg foi, pelo menos, tão eficaz quanto o anastrozol em termos de resposta objetiva, benefício clínico, tempo para progressão, tempo para falha de tratamento e qualidade de vida.

O fulvestranto 250 mg mostrou maior duração de resposta em ambos os estudos. No estudo norte americano (Estudo 9238IL/0021), a duração mediana da resposta foi de 19,3 meses para fulvestranto 250 mg e 10,5 meses para anastrozol. No outro estudo (Estudo 9238IL/0020 – resto do mundo), a duração mediana da resposta foi de 14,3 e 14,0 para fulvestranto 250 mg e anastrozol, respectivamente (Howell A. et al. J Clin Oncol 2002; 20 (16):3396; Osborne CK et al. J Clin Oncol 2002; 20 (16): 3386).

Terapia em combinação com palbociclibe

PALOMA-3 foi um estudo randomizado21, duplo-cego, de grupo paralelos e multicêntrico de fulvestranto 500 mg com palbociclibe 125 mg versus fulvestranto 500 mg com placebo22, conduzido em mulheres portadoras de câncer3 de mama4 positivo para o receptor hormonal6 (RH), negativo para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) e localmente avançado não passível de ressecção ou terapia de radiação com intenção curativa ou metastático, independentemente do estado menopausal, cuja doença progrediu após terapia endócrina prévia no cenário (neo) adjuvante ou metastático (Cristofanilli M. et al. Lancet 2016; 17 (4):425).

Um total de 521 mulheres pré/peri e pós-menopáusicas que progrediram em ou dentro de 12 meses após a conclusão da terapia endócrina adjuvante ou em ou dentro de 1 mês após a terapia endócrina prévia para doença avançada foram randomizadas 2:1 para fulvestranto com palbociclibe ou fulvestranto com placebo22 e estratificadas por sensibilidade documentada à terapia hormonal prévia, estado menopausal ao entrar no estudo (pré/peri versus pós-menopausa5), e presença de metástases23 viscerais. As mulheres pré/peri-menopáusicas receberam gosserrelina, agonista9 da LHRH. Pacientes com disseminação visceral, sintomática24, avançada/metastática que corriam o risco de complicações com risco à vida no curto prazo [incluindo pacientes com derrames maciços não controlados (pleural, pericárdico, peritoneal), linfangite25 pulmonar e mais de 50% de envolvimento hepático] não eram elegíveis para a inclusão no estudo.

As pacientes continuaram a receber o tratamento atribuído até a progressão objetiva da doença, deterioração sintomática24, toxicidade26 inaceitável, morte ou retirada do consentimento, o que ocorreu primeiro. Não foi permitido o cruzamento entre os braços de tratamento.

As pacientes foram bem balanceadas para dados demográficos basais e características prognósticas entre o braço de fulvestranto com palbociclibe e o braço fulvestranto com placebo22. A idade mediana das pacientes incluídas neste estudo foi de 57 anos (faixa entre 29 e 88). Em cada braço de tratamento a maioria das pacientes era branca, tinha sensibilidade documentada à terapia hormonal prévia e estava na pós-menopausa5.

Aproximadamente 20% das pacientes eram pré/perimenopáusicas. Todas as pacientes receberam terapia sistêmica prévia e a maioria das pacientes em cada grupo de tratamento receberam um regime de quimioterapia15 prévio para seu diagnóstico27 primário. Mais da metade (62%) apresentaram PS-ECOG igual a 0, das quais 60% apresentaram metástases23 viscerais, e 60% receberam mais de 1 regime hormonal prévio para o diagnóstico27 primário.

O objetivo primário do estudo foi a SLP avaliada pelo investigador e analisada de acordo com o RECIST 1.1. As análises de suporte da SLP foram baseadas em uma Revisão Radiológica Central Independente. Os desfechos secundários incluíram SG, OR, resposta de benefício clínico (CBR), segurança e tempo para a deterioração no desfecho de dor.

O estudo atingiu o seu objetivo primário de prolongar a SLP avaliada pelo investigador na análise interina realizada com 82% dos eventos da SLP planejados; os resultados cruzaram o limite de eficácia pré-especificado de Haybittle-Peto (alfa=0,00135), demonstrando um prolongamento estatisticamente significativo na SLP e um efeito de tratamento clinicamente significativo. Uma atualização mais madura dos dados de eficácia é relatada na Tabela 3.

Tabela 3 - Resultados da eficácia - Estudo PALOMA-3 (avaliação do investigador, população com intenção de tratar)

 

Análise atualizada
(cutoff de 23 de outubro 2015)

fulvestranto com palbociclibe
(N=347)

fulvestranto com placebo22
(N=174)

Sobrevida12 Livre de Progressão

 

Mediana [meses (IC 95%)]

11,2 (9,5; 12,9)

4,6 (3,5; 5,6)

Taxa de Risco (IC 95%) e valor p

0,497 (0,398; 0,620), p <0,000001

Desfechos secundários*

OR [% (IC 95%)]

21,0 (16,9; 25,7)

8,6 (4,9; 13,8)

OR (doença mensurável) [% (IC 95%)]

27,3 (22,1; 33,1)

10,9 (6,2; 17,3)

DDR (doença mensurável) [meses (IC 95%)]

10,4 (8,3; NE)

9,0 (5,6; NE)

CBR [% (IC 95%)]

66,3 (61,0; 71,2)

39,7 (32,3; 47,3)

* Desfechos de resposta baseados nas respostas confirmadas.

N=número de pacientes; IC=intervalo de confiança; NE=não estimável; OR=resposta objetiva; CBR=resposta de benefício clínico; DDR=duração da resposta; SLP=sobrevida12 livre de progressão.

Figura 3 - Gráfico de Kaplan-Meier da sobrevida12 livre de progressão (avaliação do investigador, população com intenção de tratar) – Estudo PALOMA-3

FUL=fulvestranto; PAL=palbociclibe; PCB=placebo22.

Foi observada uma redução no risco de progressão da doença ou de morte no braço de fulvestranto com palbociclibe em todos os subgrupos individuais de pacientes definidos por fatores de estratificação e características de linha de base. Isso foi evidente para as mulheres pré/ peri-menopáusicas (HR de 0,46 [IC 95%: 0,28; 0,75]) e mulheres pós-menopáusicas [HR de 0,52 (IC 95%: 0,40; 0,66)] e pacientes com localização visceral de doença metastática16 [HR de 0,50 (IC 95%: 0,38; 0,65)] e sítio não visceral de doença metastática16 [HR de 0,48 (IC 95%: 0,33; 0,71)]. O benefício também foi observado independentemente das linhas de terapia prévias no grupo metastático, seja 0 [HR de 0,59 (IC 95%: 0,37; 0,93)], 1 [HR de 0,46 (IC 95%: 0,32; 0,64)], 2 [HR de 0,48 (IC 95%: 0,30; 0,76)], ou ? 3 linhas [HR de 0,59 (IC 95%: 0,28, 1,22)]. As medidas de eficácia adicionais (OR e TTR) avaliadas nos subgrupos de pacientes com ou sem doença visceral são apresentadas na Tabela 4.

Tabela 4 - Resultados de eficácia em doenças viscerais e não viscerais do estudo PALOMA-3 (população com intenção de tratar)

 

Doença visceral

Doença não visceral

 

fulvestranto com palbociclibe
(N=206)

fulvestranto com placebo22
(N=105)

fulvestranto com palbociclibe
(N=141)

fulvestranto com placebo22
(N=69)

OR

[% (IC 95%)]

28,0

(21,7; 34,3)

6,7

(2,7; 13,3)

11,3

(6,6; 17,8)

11,6

(5,1; 21,6)

TTR*, Mediana

[meses (variação)]

3,8

(3,5; 14,0)

3,6

(3,5; 7,4)

3,7

(1,9; 5,7)

3,6

(3,4; 3,7)

*Resultados de resposta baseados nas respostas confirmadas.

N=número de pacientes; IC=intervalo de confiança; OR= resposta objetiva; TTR= tempo para a primeira resposta do tumor28.

Os sintomas29 relatados pelo paciente foram avaliados utilizando-se o questionário de Qualidade de Vida (QLQ)-C30 da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento do Câncer3 (EORTC) e seu módulo para câncer3 de mama4 (EORTC QLQ-BR23). Um total de 335 pacientes no braço de fulvestranto com palbociclibe e 166 pacientes no braço fulvestranto com placebo22 completaram o questionário na linha de base e em pelo menos 1 visita pós linha de base.

O tempo para deterioração foi pré-especificado como o tempo entre a linha de base e a primeira ocorrência de ? 10 pontos de aumento a partir da linha de base na pontuação de sintomas29 de dor. A adição de palbociclibe ao fulvestranto resultou em um benefício de sintoma30 ao atrasar significativamente o tempo para deterioração do sintoma30 de dor em comparação ao fulvestranto com placebo22 [mediana de 8,0 meses versus 2,8 meses, HR de 0,64 (IC 95%: 0,49; 0,85); p <0,001].

Efeitos no endométrio31 na pós-menopausa5

Os dados pré-clínicos de fulvestranto sugerem que ele não terá efeito estimulador no endométrio31 na pós- menopausa5 (Wakeling AE et al Cancer3 Res 1991; (51): 3867).

Um estudo em voluntárias saudáveis na pós-menopausa5 mostrou que, em comparação ao placebo22, o pré- tratamento com fulvestranto 250 mg resultou em significativa redução da estimulação do endométrio31 na pós-menopausa5 em voluntárias tratadas com 20 mcg por dia de etinilestradiol. Isso demonstra o potente efeito antiestrogênico no endométrio31 na pós-menopausa5 (Addo S, Yates RABr J Cancer3. 2002;87(12):1354-9).

Tratamento neoadjuvante de duração de até 16 semanas em pacientes com câncer3 de mama4 tratadas tanto com fulvestranto 500 mg ou fulvestranto 250 mg não resultaram em alterações significativas na espessura do endométrio31, indicando falta de efeito agonista9 (Kuter I et al. Breast Cancer3 Res Treat. 2007;106 (Suppl 1):Abs 23). Não há evidências de efeitos adversos no endométrio31 das pacientes com câncer3 de mama4 estudadas.

Efeitos nos ossos

Tratamento neoadjuvante por até 16 semanas em pacientes com câncer3 de mama4 tratadas tanto com fulvestranto 500 mg ou fulvestranto 250 mg não resultou em alterações clinicamente significativas nos marcadores séricos de recaptação de massa óssea. Não houve evidência de efeitos adversos ósseos nos estudos em pacientes com câncer3 de mama4 (Kuter I et al. Breast Cancer3 Res Treat. 2007;106 (Suppl 1): Abs 23).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Estudos de farmacologia32 e mecanismo de ação estabeleceram que o fulvestranto é o primeiro agente de uma nova classe de antiestrogênicos que leva à supressão dos receptores de estrogênio (RE), e pode, portanto, ser descrito como supressor33.

O fulvestranto exerce seus efeitos farmacológicos pela ligação de alta afinidade ao receptor de estrogênio alfa (RE-alfa) e possui um novo mecanismo de ação que induz uma rápida perda de proteína do RE-alfa das células34 de câncer3 de mama4.

O fulvestranto é um inibidor potente e reversível do crescimento in vitro das células34 de câncer3 de mama4 humano sensível ao estrogênio e tem maior potência e eficácia do que o tamoxifeno.

O fulvestranto inibe o crescimento de xenoenxertos do câncer3 de mama4 humano sensível ao estrogênio no camundongo nu, é mais efetivo que o tamoxifeno na prevenção do surgimento de tumores das células34 de câncer3 de mama4 humano do xenoenxerto e suprime o crescimento de tumores de mama4 por até duas vezes mais do que o tamoxifeno. O fulvestranto inibe o crescimento in vitro de células34 de câncer3 de mama4 resistentes ao tamoxifeno e in vivo de tumores de mama4 resistentes ao tamoxifeno.

Propriedades Farmacocinéticas

Após administração intravenosa ou intramuscular, fulvestranto é rapidamente depurado a uma taxa próxima do fluxo sanguíneo hepático (nominalmente 10,5 mL de plasma35/min/kg).

Entretanto, a injeção intramuscular36 de longa ação de fulvestranto mantém as concentrações plasmáticas de fulvestranto em uma faixa estreita (de até 3 vezes) por um período de pelo menos 28 dias após a injeção37.

A administração de fulvestranto 500 mg alcança níveis de exposição no ou perto do estado de equilíbrio dentro do primeiro mês de dose (média [CV]: AUC38 475 (33,4%) ng.dias/mL Cmáx 25,1 (35,3%) ng/mL, Cmín 16,3 (25,9%) ng/mL, respectivamente).

Os resultados dos estudos de fulvestranto em dose única são preditivos da farmacocinética com múltiplas doses.

Nenhuma diferença no perfil farmacocinético de fulvestranto foi detectada com relação à idade (faixa de 33 a 89 anos).

Nenhuma diferença no perfil farmacocinético de fulvestranto foi detectada com relação aos grupos étnicos.

Absorção: O fulvestranto não é administrado oralmente.

Distribuição: O fulvestranto mostrou distribuição rápida e extensiva e o volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio foi extenso (de aproximadamente 3 a 5 L/kg), o que sugere que a distribuição do composto é, em sua maior parte, extravascular39. O fulvestranto teve alta ligação às proteínas40 plasmáticas (99%) quando em concentrações maiores do que aquelas para uso clínico.

Frações lipoproteicas de VLDL, LDL41 e HDL42 parecem ser os principais componentes ligantes.

O papel da globulina43 de ligação do hormônio44 sexual, se existente, não pôde ser determinado. Nenhum estudo foi conduzido sobre interações fármaco45-fármaco45 de ligação protéica competitiva, como a maioria das interações relatadas deste tipo, envolvendo a ligação de albumina46 e alfa-1-glicoproteína ácida.

Metabolismo47A biotransformação e a disponibilidade de fulvestranto em humanos foram determinadas após administração intramuscular e intravenosa de fulvestranto marcado com 14C. O metabolismo47 de fulvestranto parece envolver combinações de uma série de possíveis vias análogas de biotransformação às dos esteroides endógenos, incluindo oxidação, hidroxilação aromática e conjugação com ácido glicurônico e/ou sulfato nas posições 2-, 3- e 17- dos núcleos esteroidais e oxidação da cadeia sulfóxido. O metabolismo47 de fulvestranto em humanos apresenta um perfil similar de metabólitos48 aos encontrados em outras espécies. Os metabólitos48 identificados são menos ativos ou exibem atividade similar ao fulvestranto em modelos antiestrogênicos. Estudos usando preparações hepáticas49 humanas e enzimas humanas recombinadas indicam que a CYP3A4 é a única isoenzima do citocromo P450 envolvida na oxidação de fulvestranto, entretanto, as vias não-P450 parecem ser mais predominantes in vivo.

Excreção: O fulvestranto foi rapidamente depurado pelas vias hepatobiliares50, sendo a taxa global determinada pelo modo de administração. A excreção foi por via fecal e a eliminação renal51 do material fármaco45 relacionado foi desprezível (menor que 1%).

Populações especiais

Insuficiência hepática52

A farmacocinética do fulvestranto foi avaliada em estudos clínicos de dose única conduzidos em mulheres com insuficiência hepática52 categoria A e B de Child-Pugh devido à cirrose53, usando uma alta dose de uma formulação de curta duração de injeção intramuscular36.

Houve uma redução 1,3 e 2 vezes na média da depuração em mulheres com insuficiência hepática52 categoria A e B de Child-Pugh, respectivamente, comparado com mulheres sadias, a qual conduziu a um similar aumento na AUC38. Não foram avaliados pacientes com categoria C de Child-Pugh.

Concentrações plasmáticas médias do estado de equilíbrio de modelos intramusculares do fulvestranto em mulheres com insuficiência hepática52 categoria A e B de Child-Pugh estão dentro da maior taxa de concentração esperada para pacientes13 com função hepática54 normal que receberam formulação intramuscular. Devido ao perfil de segurança conhecido do fulvestranto, o ajuste de dose não é considerado necessário.

Dados de segurança pré-clínica

Toxicidade26 aguda: A toxicidade26 aguda de fulvestranto é baixa. Em roedores, a dose letal mediana foi maior que 70 mg/kg após administração intramuscular (mais que 400 vezes a dose clínica), maior que 50 mg/kg após administração intravenosa e maior que 2000 mg/kg após administração oral.

Toxicidade26 crônica: O fulvestranto foi bem tolerado em todas as espécies animais nas quais foi testado. Nos estudos de toxicidade26 com doses intramusculares múltiplas em ratos e cachorros, a atividade antiestrogênica de fulvestranto foi responsável pela maioria dos efeitos observados, particularmente no sistema reprodutor das fêmeas, mas também em outros órgãos sensíveis a hormônios em ambos os sexos. Não houve evidência de outra toxicidade26 sistêmica em ratos com doses de até 10 mg/rato a cada 15 dias por 6 meses ou em cachorros com doses de até 40 mg/kg a cada 28 dias por 12 meses.
Em estudos com cachorros, após administração oral e intravenosa, foram observados efeitos no sistema cardiovascular55 (elevações discretas do segmento S-T no ECG com dose oral e parada sinusal em um cachorro com dose intravenosa), mas esses efeitos ocorreram em animais expostos a doses bem mais altas de fulvestranto do que aquelas administradas em pacientes (Cmáx > 15 vezes) e foram, então, consideradas insignificantes para a segurança da dose clínica em humanos.

Mutagenicidade: O fulvestranto não mostrou potencial genotóxico.

Toxicologia reprodutiva: O fulvestranto mostrou efeitos sobre a reprodução56 e o desenvolvimento embrionário/fetal consistentes com sua atividade antiestrogênica, em doses similares à dose clínica. Em ratos, o fulvestranto causou redução reversível da fertilidade das fêmeas e da sobrevida12 do embrião em doses de 0,01 mg/kg/dia e acima, distócia e incidência57 aumentada de anormalidades fetais, incluindo curvatura do tarso58. As coelhas que receberam fulvestranto em dose ? 1 mg/kg/dia não mantiveram a gravidez59 e, em doses de até 0,25 mg/kg/dia, foram observados aumento do peso placentário e perda pós-implantação, mas sem efeito no desenvolvimento fetal.

Carcinogenicidade: Um estudo de carcinogenicidade em ratos, por dois anos (administração intramuscular), mostrou aumento da incidência57 de células34 tumorais granulosas benignas de ovário60 em fêmeas que receberam altas doses, 10 mg/rato/15 dias.

Em um estudo de oncogenicidade de dois anos em camundongos, a administração oral foi associada a aumento da incidência57 de tumores do estroma61 do cordão sexual no ovário60 (tanto benignos, quanto malignos) com doses de 150 mg/kg/dia e 500 mg/kg/dia. Os níveis de exposição sem efeitos adversos observados (NOEL) para estes achados foram de 10 mg/rato/30 dias em ratos e 20 mg/kg/dia em camundongos, respectivamente.

A indução nestes tumores é consistente com as alterações do mecanismo regulador (feedback) endócrino62 farmacológico-relacionado a níveis gonadotrópicos causados por antiestrogênico nos ciclos dos animais. Portanto, estes achados não são considerados relevantes para o uso de fulvestranto em mulheres na pós- menopausa5 com câncer3 de mama4 avançado.

CONTRAINDICAÇÕES

Poemmy® é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade ao fulvestranto ou a qualquer componente da fórmula.

Terapia em combinação com palbociclibe: vide bula do palbociclibe.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O fulvestranto é metabolizado primariamente no fígado19.

Deve-se ter cuidado ao usar Poemmy® em pacientes com insuficiência hepática52, pois a depuração pode ser reduzida (ver itens “Posologia e Modo de Usar” e “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”).

Deve-se ter cuidado antes de tratar os pacientes que tenham depuração de creatinina63 menor que 30 mL/min (ver item “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”).

Deve-se ter cuidado antes de tratar pacientes com sangramento ou trombocitopenia64 ou em uso de anticoagulante65, devido à via de administração.

Eventos relacionados ao local da injeção37, incluindo dor ciática, neuralgia66, dor neuropática67, e neuropatia periférica68 têm sido relatados com a injeção37 de Poemmy®. Deve-se tomar cuidado ao administrar Poemmy® na região dorsoglútea devido à proximidade ao nervo ciático69 subjacente (ver itens: “Posologia e Modo de Usar” e “Reações Adversas”).

Este medicamento pode causar doping.

Terapia em combinação com palbociclibe: vide bula do palbociclibe

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

É improvável que Poemmy® interfira na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, durante o tratamento com Poemmy® foi relatada astenia70, e deve-se observar com cuidado os pacientes que apresentam esse sintoma30 ao dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez59 e Lactação71

Categoria de risco na gravidez59: D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez59.

Como esperado com um antiestrogênico potente, estudos em animais têm mostrado toxicidade26 reprodutiva (ver item “Características Farmacológicas - Toxicologia reprodutiva”). O fulvestranto é encontrado no leite de ratas em níveis significativamente maiores do que os níveis plasmáticos. O risco potencial para humanos é desconhecido. Portanto, o uso de Poemmy® deve ser evitado em gestantes ou lactantes72. Pacientes com potencial para engravidar devem usar contraceptivo efetivo durante o tratamento com Poemmy® e por 2 anos após receberem a última dose do medicamento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O fulvestranto não inibe significativamente quaisquer isoenzimas principais do citocromo P450 (CYP) in vitro, e resultados de um estudo de farmacocinética clínica envolvendo coadministração de fulvestranto com midazolam também sugerem que doses terapêuticas de fulvestranto não terão efeito inibitório na CYP3A4. Em adição, embora o fulvestranto possa ser metabolizado pela CYP3A4 in vitro, um estudo clínico com rifampicina não mostrou alterações na depuração de fulvestranto como um resultado da indução da CYP3A4. Resultados de um estudo clínico com cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, também indicaram que não há alterações clinicamente relevantes na depuração de fulvestranto. Não é necessário ajuste de dose em pacientes recebendo inibidores ou indutores da CYP3A4.

Devido à similaridade estrutural entre o fulvestranto e o estradiol, o fulvestranto pode interferir nos ensaios de doseamento de estradiol baseados em anticorpo73, podendo resultar em nível de estradiol falsamente elevado.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Poemmy® deve ser conservado sob refrigeração (2–8°C).

Poemmy® tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Poemmy® é apresentado em seringa1 de vidro contendo solução injetável, levemente amarelada, límpida e isenta de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

Monoterapia: Mulheres adultas (incluindo idosas): a dose recomendada de Poemmy® é de 500 mg, a ser administrada por via intramuscular em duas injeções de 5 mL, uma em cada nádega (área dos glúteos74), no intervalo de 1 mês com uma dose adicional de 500 mg dada 2 semanas após a dose inicial. É recomendado que a injeção37 seja administrada lentamente.

Terapia em combinação com palbociclibe: Quando Poemmy® for usado em combinação com palbociclibe, para Poemmy®, seguir as instruções de dose recomendadas para a monoterapia. Para palbociclibe, seguir a bula do palbociclibe. Antes de iniciarem o tratamento com a combinação de Poemmy® com palbociclibe e ao longo de sua duração as mulheres pré/perimenopáusicas devem ser tratadas com agonistas de LHRH de acordo com a prática clínica local.

Deve-se tomar cuidado com a injeção37 de Poemmy® na região dorsoglútea devido à proximidade ao nervo ciático69 subjacente.

Dosagens especiais

Crianças: não é recomendado o uso em crianças ou adolescentes, já que a segurança e a eficácia não foram estabelecidas nestes grupos etários.

Pacientes com insuficiência renal75: não é recomendado ajuste de dose para pacientes13 com depuração de creatinina63 maior que 30 mL/min. A segurança e a eficácia não foram avaliadas em pacientes com depuração de creatinina63 menor que 30 mL/min (ver item “Advertências e Precauções”).

Pacientes com insuficiência hepática52: não é recomendado ajuste de dose para pacientes13 com insuficiência hepática52 categoria A e B de Child-Pugh. O uso de Poemmy® não foi avaliado em pacientes com insuficiência hepática52 categoria C de Child-Pugh (ver itens “Advertências e Precauções” e “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”).

Idosos: não é necessário ajuste de dose para pacientes13 idosas.

Interações que necessitam ajuste de dose: não existem interações medicamento-medicamento conhecidas que necessitem ajuste de dose.

Modo de usar

Poemmy® deve ser administrado por via intramuscular nas nádegas76, por um profissional de saúde2, sob supervisão médica. É recomendado que a injeção37 seja administrada lentamente.

Administrar a injeção37 de acordo com as diretrizes locais para a realização de injeções de grande volume intramuscular.

NOTA: Devido à proximidade do nervo ciático69 subjacente, deve-se tomar cuidado ao administrar

Poemmy® na região dorsoglútea (ver item “Advertências e Precauções”).

Atenção: não autoclavar a agulha com dispositivo de segurança antes do uso (agulha hipodérmica com dispositivo de segurança). As mãos77 devem permanecer atrás da agulha em todos os momentos durante o uso e descarte.

Para cada seringa1:

  • Remova a seringa1 de vidro da embalagem e verifique se não está danificada.
  • Rosqueie o embolo78 no corpo da seringa1 de vidro, a fim de unir as duas partes.
  • Soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas e descoloração antes da administração.
  • Quebre o selo de plástico branco que cobre o conector Luer-Lok da seringa1 para remover a borracha de proteção.

Na ausência de estudos de incompatibilidade, este medicamento não deve ser misturado a outros produtos medicinais.

  • Retire a agulha com dispositivo de segurança da embalagem.
  • Gire para fixar a agulha ao conector Luer-Lok.
  • Coloque a agulha com dispositivo de segurança no conector Luer-Lok.
  • Gire até que fique firmemente fixado.
  • Puxe o envoltório até o final da agulha para evitar danificar a ponta da agulha.
  • Transporte a seringa1 preenchida até o ponto de administração.
  • Retire o envoltório da agulha.
  • Soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas e descoloração antes da administração.
  • Retire o excesso de ar da seringa1.
  • Administrar lentamente por via intramuscular (1-2 minutos/injeção37) na nádega (área do glúteo). Para uso conveniente, o bisel deve ser orientado para cima.
  • Após injeção37, ative imediatamente o sistema de proteção da agulha após a aplicação, empurrando a alavanca para ativar o mecanismo de cobertura.

NOTA: ativar o sistema de proteção da agulha longe de si e dos outros. Ouça um clique e confirme visualmente que o dispositivo está protegendo completamente a agulha.

Poemmy® deve ser utilizado até o médico definir quando deve ser interrompido o uso deste medicamento.

Se por alguma razão o paciente não puder comparecer na data marcada para fazer uso da medicação,

Poemmy® pode ser administrado 3 dias antes ou 3 dias depois dessa data.

Para segurança e eficácia do medicamento, Poemmy® não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser feita somente pela via intramuscular.

REAÇÕES ADVERSAS

Monoterapia

As categorias de frequências de reações adversas a medicamentos (RAMs) a seguir foram calculadas com base no grupo de tratamento de fulvestranto 500 mg em uma análise conjunta de segurança dos estudos que compararam fulvestranto 500 mg com fulvestranto 250 mg [estudos CONFIRM (Estudo D6997C00002), FINDER 1 (Estudo D6997C00004), FINDER 2 (Estudo D6997C00006), e NEWEST

(Estudo D6997C00003)]; ou do estudo FALCON (Estudo D699BC00001) isolado, que comparou fulvestranto 500 mg com anastrozol 1 mg. Quando as frequências diferem entre a análise conjunta de segurança e o FALCON, a maior frequência é apresentada. As frequências na tabela a seguir foram baseadas em todos os eventos relatados, independentemente da avaliação do investigador sobre a causalidade.

Tabela 5 - Resumo das Reações Adversas observadas em estudos clínicos para fulvestranto 500 mg 

Frequência

Sistema de Classificação de Órgãos

Reação Adversa

Muito comum
(≥ 10%)

Distúrbios gerais do local de administração

Reações no local de administraçãoa, astenia70

Distúrbios hepatobiliares50

Aumento das enzimas hepáticas79 (ALT, AST, ALP)b

Distúrbios gastrointestinais

Náusea80

Distúrbios do sistema imune81

Reações de hipersensibilidadee

Afecções82 musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Artralgia83 e dor  musculoesqueléticad

Afecções82 da pele e tecido subcutâneo84 

Erupção85 cutânea86e

Distúrbios vasculares87

Ondas de calore

Comum
(≥ 1 e < 10%)

Distúrbios do sistema nervoso88

Cefaleia89

Distúrbios hepatobiliares50

Bilirrubina90 elevadab

Sangue91 e sistema linfático92

Contagem reduzida de plaquetas93e

Distúrbios gastrointestinais

Vômito94 e diarreia95

Distúrbios de metabolismo47 e nutrição96

Anorexia97

Infecções98 e infestações

Infecções98 do trato urinário99

Incomum
(≥ 0,1% e < 1%)

Distúrbios hepatobiliares50

Insuficiência hepática52c,f, hepatite100f, gama-GT elevadaf

a Incluindo reação ciática mais grave, neuralgia66 e dor neuropática67 e neuropatia periférica68 relacionada com o local da injeção37.
b Baseado em qualquer alteração grau CTC a partir da linha basal.
c A reação adversa não foi observada nos estudos clínicos principais (CONFIRM, FINDER1, FINDER2, NEWEST). A frequência foi calculada usando o limite superior do intervalo de confiança de 95% para a estimativa pontual. Frequência calculada como 3/560 (onde 560 é o número de pacientes nos estudos clínicos principais), o que equivale à categoria “Incomum”.
d Inclui: artralgia83 e, menos frequentemente, dor musculoesquelética, dorsalgia, mialgia101 e dor nas extremidades.
e Categoria da frequência difere entre a análise conjunta de segurança e o FALCON.
f RAM não observada no FALCON.

Com base nos dados obtidos dos estudos clínicos, não há nenhuma evidência de uma relação causal entre fulvestranto e eventos relatados como incomuns ou raros.

Terapia em combinação com palbociclibe: vide bula do palbociclibe.

Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica102 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Há casos raros de superdosagem de fulvestranto em humanos. Caso ocorra superdosagem, as pacientes devem ser tratadas sintomaticamente. Estudos em animais não mostram outros efeitos além daqueles relacionados direta ou indiretamente à atividade antiestrogênica, que foram evidentes com doses altas de fulvestranto.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS nº: 1.0033.0201
Farmacêutica responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº: 25.125

Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda. Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP CNPJ: 61.230.314/0001-75

Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP
Indústria brasileira


SAC 0800 0135044

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
6 Receptor hormonal: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.
7 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
8 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
9 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
10 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
11 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
12 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
13 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
14 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
15 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
16 Doença metastática: Câncer que se espalhou do seu local de origem a outras partes do organismo.
17 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
18 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
19 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
20 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
21 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
22 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
23 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
24 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
25 Linfangite: Inflamação de um ou mais vasos linfáticos.
26 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
27 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
28 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
29 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
30 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
31 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
32 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
33 Supressor: 1. Que ou o que suprime. 2. Em genética, é o gene que torna o fenótipo idêntico àquele determinado pelo alelo não mutante (diz-se de mutação).
34 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
35 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
36 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
37 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
38 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
39 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
40 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
41 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
42 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
43 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
44 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
45 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
46 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
47 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
48 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
49 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
50 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
51 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
52 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
53 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
54 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
55 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
56 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
57 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
58 Tarso: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
59 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
60 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
61 Estroma: 1. Na anatomia geral e em patologia, é o tecido conjuntivo vascularizado que forma o tecido nutritivo e de sustentação de um órgão, glândula ou de estruturas patológicas. 2. Na anatomia botânica, é a matriz semifluida dos cloroplastos na qual se encontram os grana, grânulos de amido, ribossomas, etc. 3. Em micologia, é a massa de tecido de um fungo, formada a partir de hifas entrelaçadas e que, nos cogumelos, geralmente corresponde à maior parte do corpo.
62 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
63 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
64 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
65 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
66 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
67 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
68 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
69 Nervo ciático: Nervo ciático ou nervo isquiático é o principal nervo dos membros inferiores. É o maior nervo do organismo. Ele é responsável em grande parte pela inervação sensitiva, motora e das articulações dos membros inferiores.
70 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
71 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
72 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
73 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
74 Glúteos:
75 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
76 Nádegas:
77 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
78 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
79 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
80 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
81 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
82 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
83 Artralgia: Dor em uma articulação.
84 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
85 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
86 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
87 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
88 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
89 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
90 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
91 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
92 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
93 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
94 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
95 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
96 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
97 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
98 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
99 Trato Urinário:
100 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
101 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
102 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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