Preço de Nutriflex Plus em Woodbridge/SP: R$ 0,00

Nutriflex Plus

LABORATÓRIOS B. BRAUN S/A

Atualizado em 16/09/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nutriflex® Plus
poliaminoácidos, poliminerais e glicose1

APRESENTAÇÕES

Solução injetável estéril disponível em:

  • Caixa com 5 bolsas plásticas de câmara dupla em sistema fechado contendo 1000 mL (400ml – câmara com solução de aminoácidos + 600ml – câmara de solução de glicose1)
  • Caixa com 5 bolsas plásticas de câmara dupla em sistema fechado contendo 2000 mL. (800ml – câmara com solução de aminoácidos + 1200ml – câmara de solução de glicose1)

Via de Administração
VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

A Solução de Nutriflex® Plus contém:


INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Nutriflex® Plus é um fornecedor de aminoácidos, energia, eletrólitos2 e fluidos, durante o programa de terapia nutricional parenteral para pacientes3 com catabolismo4 de moderadamente a severo quando a nutrição5 oral ou enteral é impossível, insuficiente ou contraindicada.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Propriedades Farmacodinâmicas:
Nutriflex® Plus
fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e regeneração tissular6. Nutriflex® Plus consiste em uma solução de aminoácido e uma solução de glicose1, ambas contendo eletrólitos2, envasado em bolsas de câmara dupla (Twin- Flex®), separadas por um lacre interno. Antes da administração, o lacre é rompido e as soluções são misturadas, mantendo a esterilidade7 do produto.
Os aminoácidos são de particular importância já que alguns deles são componentes essenciais para a síntese de proteínas8. Os eletrólitos2 são administrados para a manutenção do metabolismo9 e das funções fisiológicas10.
Nutriflex® Plus contém 16 aminoácidos sintéticos em sua forma levógira11, representando a forma que é metabolizada pelo organismo.
A formulação se baseia na composição da proteína do ovo12, ou seja, 45,5% de aminoácidos essenciais e 20,2% de aminoácidos de cadeia ramificada. A relação entre a quantidade (g) de aminoácidos essenciais (E) para a quantidade de nitrogênio total (T) E/T = 3,2.
Além dos 8 aminoácidos essenciais, Nutriflex® Plus contém os aminoácidos semi-essenciais histidina e glicina, indispensáveis para o desenvolvimento do organismo e em pacientes com uremia13 e hiperamonemia.
Os seis aminoácidos restantes são não essenciais e proporcionam uma quantidade de nitrogênio suficiente para conseguir um estado de equilíbrio no organismo.
Nutriflex® Plus contém glicose1 como fonte energética em nutrição parenteral14, já que sua degradação leva a uma importante promoção de energia celular. A glicose1 também é indispensável para o metabolismo9 eritrocitário15 e cerebral.
Para que os aminoácidos em nutrição parenteral14 sejam utilizados de forma otimizada na síntese protéica, deve-se administrar simultaneamente calorias16 para conseguir uma relação energia / nitrogênio suficiente.
Ainda que as quantidades de eletrólitos2 necessários para o metabolismo9 dependam da situação clínica do paciente, se necessita de uma concentração básica mínima para os diversos processos metabólicos e enzimáticos. As quantidades de eletrólitos2 presentes em Nutriflex® Plus são suficientes para o desenvolvimento destes processos:

  • O potássio é necessário para a síntese protéica;
  • O sódio e o cloreto garantem o equilíbrio hídrico;
  • O magnésio é um ativador enzimático e ajuda a manter a estabilidade da membrana celular;17
  • O fosfato intervém na maioria das reações associadas a transferência da energia;
  • O cálcio é um ativador enzimático e desempenha um papel essencial na permeabilidade18 das membranas celulares e possui participação na coagulação19.

Na maioria das nutrições parenterais, existe um risco de hipofosfatemia, devido ao fato do cálcio e o fosfato, que pela necessidade de administração conjunta, podem formar complexos insolúveis durante a mesma, levando a utilização em menores concentrações na tentativa de evitar essa intercorrência. Porém, a bolsa de câmara dupla (Twin-Flex®) apresenta a vantagem de permitir que esses dois íons20 permaneçam separados fisicamente até a administração.

Propriedades Farmacocinéticas:

Nutriflex® Plus é administrado por infusão intravenosa. Imediatamente, todos os substratos são disponibilizados para o metabolismo9.
Eletrólitos2 são disponibilizados em quantidade suficiente para a necessidade de numerosos processos biológicos. Alguns aminoácidos são usados para a síntese de proteínas8. Os aminoácidos, que não entram na síntese de proteínas8, são metabolizados como segue:
Os grupos amina são separados da cadeia de carbono por transaminação. A cadeia de carbono é oxidada à CO2 no ciclo do ácido cítrico ou utilizada, no fígado21, como substrato para gliconeogenese22. Os grupos amina resultantes da quebra das proteínas8 são transportados para o fígado21, onde são usados para a síntese de uréia23 ou de aminoácidos não essenciais.
Glicose1 é metabolizada à CO2 e H2O. Certa quantidade de glicose1 é utilizada para síntese de lipídeo24.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Nutriflex® Plus não deve ser administrado nas seguintes condições:

  • Alterações congênitas25 do metabolismo9 de aminoácidos;
  • Metabolismo9 instável (por exemplo: diabetes melito26 descompensada, acidose metabólica27);
  • Hiperglicemia28 não respondendo a doses de insulina29 de até 6 unidades de insulina29/hora;
  • Níveis séricos elevados de eletrólitos2 por patologias;
  • Hemorragias30 intracranial ou intraspinhal;
  • Hipersensibilidade conhecida a quaisquer dos componentes da fórmula.

Considerando sua composição, Nutriflex® Plus é contraindicado para uso em neonatos31, lactentes32 e crianças até 2 anos de idade.

As contraindicações relacionadas à nutrição parenteral14 são:

  • Estado circulatório instável com compromisso das funções vitais (situações de colapso33 e choque34);
  • Hipoxia35 celular e acidose36;
  • Coma37 de origem desconhecida;
  • Insuficiência hepática38 grave;
  • Insuficiência renal39 (oligo- ou anúria40) sem terapia de restabelecimento renal41.

As contraindicações gerais relacionadas à terapia de infusão são:

  • Hiperidratação;
  • Edema pulmonar42 agudo43;
  • Insuficiência cardíaca44 descompensada.

Categoria de risco na gravidez45: categoria C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Precauções devem ser tomadas em caso de aumento da osmolaridade46 sérica.
Como todas as infusões de soluções de grande volume, Nutriflex® Plus deve ser administrado com cautela em pacientes com função cardíaca ou renal41 prejudicadas.
Distúrbios no metabolismo9 de fluidos e de eletrólitos2 (por exemplo: desidratação47 hipotônica48, hiponatremia49) devem ser corrigidos antes da administração de Nutriflex® Plus.
Em pacientes com insuficiência renal39, a dose deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com as necessidades individuais, a gravidade da insuficiência50 do órgão e o tipo de terapia instituída de restabelecimento renal41 (hemodiálise51, hemofiltração, etc.)
Do mesmo modo, para pacientes3 com insuficiência hepática38, nas glândulas52 adrenais, cardíaca e pulmonar a dose deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com as necessidades individuais e a gravidade da insuficiência50 do órgão.
A infusão muito rápida pode provocar sobrecarga de fluido com concentrações séricas patológicas de eletrólitos2, hiperidratação e edema pulmonar42.
Como toda solução que contém carboidrato53, a administração de Nutriflex® Plus pode provocar hiperglicemia28. O nível de glicose1 no sangue54 deve ser monitorado. Se houver hiperglicemia28, a velocidade de infusão deve ser reduzida ou deve-se administrar insulina29.
Para evitar ocorrência da síndrome55 de realimentação em desnutrido ou pacientes debilitados (ver “Reações Adversas a Medicamentos”), a nutrição parenteral14 deve ser realizada gradualmente e com muita cautela. Deve ser garantida a substituição adequada de potássio, magnésio e fosfato.
A infusão intravenosa de aminoácidos é acompanhada por aumento da excreção de elementos de traço, especialmente cobre e, em particular zinco. Isto deve ser considerado na dosagem de elementos de traço especialmente durante a nutrição5 intravenosa em longo prazo.
Deve ser incluída monitorização clínica do balanço de fluidos, concentrações séricas de eletrólitos2, balanço ácido-base, glicose sanguínea56 e BUN (Nitrogênio Uréico no Sangue54). A função hepática57 deve ser monitorada muito bem. A frequência e o tipo de teste laboratorial deve ser adaptado especialmente para as condições do paciente.
Durante o período de administração em longo prazo, o número de células sanguíneas58 e a coagulação19 sanguínea também devem ser cuidadosamente monitorados.
Pode ser necessária a substituição de energia adicional em forma de lipídeos, assim como um adequado fornecimento de ácidos graxos essenciais, eletrólitos2, vitaminas e elementos de traço.

Nutriflex® Plus não deve ser administrado simultaneamente com sangue54 no mesmo equipo de infusão devido ao risco de pseudoaglutinação.
Assim como toda solução intravenosa, rigorosas precauções assépticas são necessárias para a infusão de Nutriflex® Plus.
Nutriflex® Plus
é uma preparação de composição complexa. Se o produto for misturado com outras soluções ou emulsões, a compatibilidade deve ser garantida.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Pacientes idosos
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento em pacientes idosos.
A velocidade de infusão deve ser ajustada individualmente, de acordo com o metabolismo9 e as condições clínicas do paciente.

Restrições a grupos de risco
Como todas as infusões de soluções de grande volume, Nutriflex® Plus deve ser administrado com cautela em pacientes com função cardíaca ou renal41 prejudicadas.
Em pacientes com insuficiência renal39, a dose deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com as necessidades individuais do paciente, conforme a gravidade da insuficiência50 do órgão e o tipo de terapia de restabelecimento renal41 (hemodiálise51, hemofiltração, etc.)
Do mesmo modo, para pacientes3 com insuficiência hepática38, nas glândulas52 adrenais, cardíaca e pulmonar a dose deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com as necessidades individuais e a gravidade da insuficiência50 do órgão.
A amamentação59 não é recomendada se a mulher necessita de nutrição parenteral14 nessa época.
Não é recomendado para pacientes3 que possuem hipersensibilidade conhecida a quaisquer dos componentes da fórmula.

Gravidez45 e Lactação60
Nenhum dado clínico com gestantes expostas ao Nutriflex® Plus está disponível. Não foram realizados estudos pré-clinicos com Nutriflex® Plus com respeito aos efeitos em gestantes, no desenvolvimento embrional/fetal, no parto e/ou desenvolvimento pós-natal. O clínico deve considerar a relação risco/ benefício antes da administração de Nutriflex® Plus a mulheres grávidas.
A amamentação59 não é recomendada se a mulher necessita de nutrição parenteral14 nessa época.

Categoria de risco na gravidez45: categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Interações medicamentosas

Corticosteroides e ACTH (hormônio61 adrenocorticotrófico) estão associados à retenção de sódio e líquidos.

Soluções contendo potássio devem ser usadas com cautela em pacientes que recebem medicamentos que aumentam a concentração sérica de potássio, como diuréticos62 poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), inibidores da ECA (por exemplo, captopril, enalapril), angiotensina-II antagonistas dos receptores (por exemplo, losartana, valsartana), ciclosporina e tacrolimus.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
 Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde63.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar abaixo de 25ºC. Não congelar. Proteger da luz.

Prazo de Validade
Recipiente fechado: Nutriflex® Plus:
24 meses, desde que a embalagem original esteja íntegra.

Após abertura do recipiente:
Não se aplica. O produto deve ser administrado imediatamente após ser conectado ao conjunto de infusão. Se a solução for parcialmente infundida, o recipiente não deve ser armazenado para uso posterior.

Após diluição ou reconstituição conforme administração
Após a mistura, de maneira ideal, das duas soluções, Nutriflex® Plus deve ser administrado imediatamente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia:

Adultos:
A dosagem deve ser ajustada às necessidades individuais do paciente.

Dose diária máxima (adultos)
A dose diária máxima é 40 mL/kg de peso corporal por dia, correspondendo a: Até 1,92 g de aminoácidos/kg de peso corporal por dia.
Até 6,0 g de glicose1/kg de peso corporal por dia. 2800ml para um paciente de 70kg, por dia.

Taxa de infusão máxima (adultos)
A taxa de infusão máxima é de até 1,7 mL por Kg de peso corporal por hora, correspondendo a: 0,082 g de aminoácido/Kg de peso corporal por hora.
0,26 g de glicose1/Kg de peso corporal por hora.
Para um paciente pesando 70 Kg, corresponde a uma velocidade de infusão de 119 mL por hora. A quantidade de aminoácido administrada é então 5,7 g por hora e de glicose1 17,85 g por hora. Em quadros clínicos especiais, por exemplo: hemodiálise51, a velocidade de infusão poderá ser aumentada.

Crianças:
Nutriflex® Plus
está contraindicado em recém-nascidos, bebês64 e crianças com menos de 2 anos de idade.
As faixas de dosagem indicadas abaixo são valores para orientação. A dose exata e a taxa de infusão devem ser ajustadas individualmente de acordo com o estado clínico, idade, estágio de desenvolvimento e doença subjacente. Em crianças gravemente doentes e metabolicamente instáveis, é aconselhável começar com doses diárias ou taxas de infusão mais baixas e aumentá-las de acordo com a condição do paciente. Se necessário, podem ser administradas infusões adicionais de líquidos, aminoácidos, glicose1 ou lipídios.

Dose diária máxima (2 a 17 anos)
A dose diária máxima é 42 ml por kg de peso corporal por dia, correspondente a: Até 2,0 g de aminoácidos/kg de peso corporal por dia Até 6,3 g de glicose1/kg de peso corporal por dia

Taxa de infusão máxima (2 a 17 anos)
1,6 ml por kg de peso corporal por hora, correspondente a: 0,077 g de aminoácidos/kg de peso corporal por hora
0,27 g de glicose1/kg de peso corporal por hora

Pacientes com metabolismo9 de glicose1 prejudicado
Se o metabolismo9 oxidativo da glicose1 está prejudicado, o que pode ser o caso no pós-operatório ou na fase pós- traumática ou na presença de hipoxia35 ou deficiência orgânica, o influxo de glicose1 pode ser limitado para 2 - 4 g de glicose1 por Kg de peso corporal por dia. O nível de glicose sanguínea56 não poderá exceder a 6,1 mmol/L65 (110 mg/100 mL).
É recomendado que Nutriflex® Plus seja administrado continuamente, se possível.
A velocidade de infusão deve ser ajustada individualmente, de acordo com o metabolismo9 e as condições clínicas do paciente.

Duração do uso:
A duração do tratamento para as indicações mencionadas não está limitada. Durante a administração em longo prazo de Nutriflex® Plus é necessário fornecer reposição apropriada de energias adicionais (preferencialmente em forma de lipídeos), ácidos graxos essenciais, elementos de traço e vitaminas.

Modo de Usar:

Nutriflex® Plus deve ser administrado somente por infusão venosa central. Retire a embalagem protetora da bolsa e proceda da seguinte forma:

  1. Posicione a bolsa horizontalmente sobre uma superfície sólida.
  2. Para abrir a película de selagem, pressione uma das câmaras da bolsa com as duas mãos66. A mistura homogênea está pronta para o uso.
  3. Retire o lacre do conector, e sob técnica asséptica, instale o equipo e inicie a infusão.

Adição de Lipídio

  1. Feche a pinça clamp e o filtro de ar do equipo de transferência do lipídio.
  2. Faça a anti-sepsia da tampa do frasco de lipídios e do injetor.
  3. Introduza a ponta perfurante do equipo de transferência no frasco de lipídios e a agulha no injetor de lipídio situado na parte superior da bolsa. Assegure a existência de uma distância de 40 - 60 cm entre a bolsa e o frasco de lipídio.
  4. Abra a pinça clamp e o filtro de ar. A solução de lipídio fluirá por gravidade para o interior da bolsa.

Aditivos
Caso seja necessário, aditivos podem ser adicionados diretamente na bolsa, no injetor (lacre vermelho) situado na parte inferior da mesma, utilizando-se seringa67 e técnica asséptica. Informações adicionais sobre compatibilidade serão fornecidas pelo Laboratórios B. Braun S.A.

Infusão
Introduza o equipo de administração no conector (lacre branco) e inicie a infusão conforme técnica padrão.

Mistura da solução
Desconecte a bolsa da alça de suporte e promova a mistura da solução invertendo a bolsa por duas a três vezes.

Risco de uso por via não recomendada
Não há estudos dos efeitos de Nutriflex® Plus administrado por vias não recomendadas. Portanto, para segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser realizada somente por via intravenosa.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Efeitos indesejáveis com os componentes do Nutriflex® Plus são raros e geralmente relacionados com dosagem inadequada e/ou velocidade de infusão. Quando ocorrem, são geralmente revertidos e regredidos quando a terapia é descontinuada.

Desordens nutricionais e metabólicas
A nutrição parenteral14 em desnutridos e pacientes debilitados com doses e velocidades de infusão máximas desde o início e sem a adequada substituição de potássio, magnésio e fosfato podem provocar a síndrome55 de re- alimentação, caracterizada por hipocalemia68, hipofosfatemia e hipomagnesemia. Pode desenvolver manifestações clínicas em poucos dias do início da nutrição parenteral14 e pode implicar em anemia hemolítica69 devido a hipofosfatemia e a sonolência.
A rápida descontinuação de infusão principalmente de glicose1 durante a nutrição parenteral14, pode provocar hipoglicemia70 em pacientes com distúrbios no metabolismo9 de glicose1.

Desordens gastrintestinais
Pode ocorrer náusea71, vômito72 e perda de apetite.

Desordens renal41 e urinária
No caso de uma infusão osmolítica forçada, pode ocorrer poliúria73 induzida como um resultado do aumento da osmolaridade46.
Se estes efeitos colaterais74 ocorrerem, a infusão deve ser descontinuada, ou se apropriado, a infusão deve ser continuada a uma dose menor.

Distúrbios gerais e no local de administração:
Dor no local da injeção75.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Superdose de Nutriflex® Plus não é esperada em administração apropriada.

Sintomas76 de superdose de eletrólitos2 e fluido:
Hiperidratação hipertônica77, poliúria73, desequilíbrio eletrolítico e edema pulmonar42.

Sintomas76 de superdose de aminoácidos:
Perdas renais de aminoácido com consecutivos desequilíbrios de aminoácido, náusea71, vômito72, calafrio78, dor de cabeça79, acidose metabólica27 e hiperamonemia.

Sintomas76 de superdose de glicose1:
Hiperglicemia28, glicosúria80, desidratação47, hiperosmolalidade, hiperglicemia28 e coma37 hiperosmolar81.

Tratamento de emergência82, antídotos:
Em caso de superdose, a infusão deve ser imediatamente interrompida.
Outras medidas terapêuticas dependem dos sintomas76 específicos de cada paciente e da sua gravidade. Quando a infusão é reiniciada após os sintomas76 terem diminuído, é recomendado que a velocidade de infusão seja aumentada gradualmente com monitoramento em intervalos freqüentes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

Uso restrito a hospitais. Venda sob prescrição médica.

 

MS - 1.0085.0109
Farm. Resp.: Sônia M. Q. de Azevedo – CRF RJ nº: 4.260

Fabricado por:
B. Braun Medical S.A. Route de Sorge 9
CH-1023 Crissier Suíça

Importado e distribuído por:
Laboratórios B. Braun S.A.
Av. Eugênio Borges, 1092 e Av. Jequitibá, 09 Arsenal - CEP: 24751-000
São Gonçalo - RJ - Brasil CNPJ: 31.673.254/0001-02
Indústria Brasileira

 

SAC: 0800 0227286

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
2 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
5 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
6 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
7 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
8 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
9 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
10 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
11 Levógira: Em fisioquímica, é o que desvia o plano da luz polarizada no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (diz-se de um composto oticamente ativo); levorrotatório, levorrotativo, sinistrogiro.
12 Ovo: 1. Célula germinativa feminina (haploide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO. 2. Em alguns animais, como aves, répteis e peixes, é a estrutura expelida do corpo da mãe, que consiste no óvulo fecundado, com as reservas alimentares e os envoltórios protetores.
13 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
14 Nutrição parenteral: Administração de alimentos utilizando um acesso venoso. Utilizada em situações nas quais o trato digestivo encontra-se seriamente danificado (pancreatite grave, sepse grave, etc.). Os alimentos são administrados em sua forma mais simples, como se fossem digeridos, para que possam ser absorvidos pelas células.
15 Eritrocitário: Relativo a eritrócito, ou seja, relativo à célula vermelha do sangue, cuja principal função é o transporte de oxigênio.
16 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
17 Membrana Celular;: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
18 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
19 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
20 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
23 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
24 Lipídeo: Termo usado para gordura no organismo. Os lipídeos podem ser quebrados pelo organismo para serem usados como energia.
25 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
26 Diabetes melito: Condição caracterizada por hiperglicemia resultante da inabilidade do organismo para usar a glicose sangüínea para produzir energia. No diabetes tipo 1, o pâncreas não mais produz insulina. Assim, a glicose não pode entrar nas células para ser usada como energia. No diabetes tipo 2, o pâncreas também não produz quantidade suficiente de insulina, ou então o organismo não é capaz de usar corretamente a insulina produzida.
27 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
28 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
29 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
30 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
31 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
32 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
33 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
34 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
35 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
36 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
37 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
38 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
41 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
42 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
43 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
44 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Osmolaridade: Molaridade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
47 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
48 Hipotônica: Que ou aquele que apresenta hipotonia, ou seja, aquela solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra solução; redução ou perda do tono muscular ou redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular ou nos vasos sanguíneos).
49 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
50 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
51 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
52 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
53 Carboidrato: Um dos três tipos de nutrientes dos alimentos, é um macronutriente. Os alimentos que possuem carboidratos são: amido, açúcar, frutas, vegetais e derivados do leite.
54 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
55 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
56 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
57 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
58 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
59 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
60 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
61 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
62 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
63 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
64 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
65 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
66 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
67 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
68 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
69 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
70 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
71 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
72 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
73 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
74 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
75 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
76 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
77 Hipertônica: Relativo à hipertonia; em biologia caracteriza solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra; em fisiologia, é o mesmo que espástico e em medicina diz-se de tecidos orgânicos que apresentam hipertonia ou tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
78 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
79 Cabeça:
80 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
81 Hiperosmolar: A osmolaridade do plasma do sangue reflete a concentração de certas substâncias como a glicose, as proteínas, etc. Por exemplo, quando os valores da hiperglicemia são muito elevados, há um aumento da concentração de glicose no sangue, ou seja, há uma hiperosmolaridade.
82 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.