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Ampicilina (Comprimido 500 mg)
(Bula do profissional de saúde)

EMS S/A

Atualizado em 06/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

ampicilina
Comprimido 500 mg
Medicamento genérico, Lei nº 9.787 de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagens contendo 6, 12 e 24 comprimidos. Embalagens fracionáveis contendo 48 e 80 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

ampicilina anidra 500 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, corante alumínio laca amarelo tartrazina 5, corante alumínio laca azul nº 1, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, macrogol, celulose microcristalina e talco.

INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Infecções2 do trato urinário3, respiratório, digestivo e biliar. Infecções2 localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por germes do grupo dos enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli.

A ampicilina pode ser administrada durante a gravidez4.

Está indicada nas infecções2 bucais, extrações infectadas e outras intervenções cirúrgicas.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O espectro de atividade inclui organismos Gram-positivos, tais como streptococci, enterococci, staphylococci não formadora de penicilase, pneumococci, Listeria, Corynobacterium, Clostridia, Bacillus anthracis, Erysipelothrix, rhusiopathiae e organismos gram-negativos, tais como Haemophilus influenzae e meningococci, gonococci.

Existe um índice de resistência de 20 a 50% com E.coli e no grupo Proteus; Proteus mirabilis apresenta um índice de resistência de 15 a 40% e Proteus vulgaris de 45 a 70%. Salmonella e Shigella demonstram diferenças regionais em seus índices de resistência, mas com tendência de aumento. O desenvolvimento de resistência em uma média de 7 a 10% de cepas5 de Haemophilus influenzae descrito na literatura anglo-americana não foi confirmada na Alemanha até o momento. Os índices de resistência neste local são abaixo de 2%. O espectro de atividade da ampicilina não inclui Pseudomonas aeruginosa, Citrobacter Klebsiella, Enterobacter Serratia, Providencia, Morganella Yersinia e todos os organismos formadores de penicilase.

Dependendo da frequência do uso, os índices de resistência são maiores devido à formação de β-lactamase.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

A ampicilina é um antibiótico com efeito bactericida, cujo espectro de atividade inclui tanto organismos Gram-positivos, quanto Gram-negativos. A ampicilina não é resistente à penicilinase. As penicilinas inibem competitivamente as transpeptidases responsáveis pela ligação cruzada dos componentes da parede celular. Como resultado da instabilidade do complexo mucopeptídeo, influências osmóticas prejudiciais podem causar lise6 dos organismos após determinado período latente.

Propriedades Farmacocinéticas

Cerca de 30 a 60% da ampicilina é absorvida após administração oral. A absorção é alterada pela ingestão concomitante de alimentos. Os níveis sanguíneos máximos de aproximadamente 5 mg/mL são alcançados 90 a 120 minutos após administração oral de 1 g de ampicilina. A meia-vida sérica é de 1 a 2 horas. A ampicilina apresenta boa penetração tecidual, atravessa a barreira placentária e é excretada no leite materno. O volume de distribuição é de 0,2 a 0,4 L/Kg. Cerca de 10 a 30% da ampicilina liga-se às proteínas7 plasmáticas. Apenas 5% do nível plasmático é encontrado no fluido cérebro8-espinal das meninges9 intactas. Em caso de meninges9 inflamadas, a concentração no fluido cérebro8-espinal pode aumentar até 50% do nível plasmático.

A ampicilina é excretada na forma inalterada, predominantemente por via renal10, mas também na bile11 e nas fezes. Aproximadamente 10 a 20% da porção absorvida é metabolizada a ácido penicilóico. Cerca de 1,5 a 2 vezes a concentração sérica é alcançada na bile11, na ausência de colestase12.

CONTRAINDICAÇÕES

A ampicilina não deve ser administrada à pacientes alérgicos às penicilinas ou a qualquer outro componente da formulação. Em pacientes com hipersensibilidade, deve-se ter atenção especial com possível sensibilidade cruzada com outros antibióticos beta-lactâmicos, como por exemplo, cefalosporinas.

Existe risco claramente aumentado de rash13 cutâneo14 (erupção15 cutânea16 semelhante ao sarampo17: rash13 induzido por ampicilina) em pacientes com doenças virais, em particular mononucleose infecciosa18, e em pacientes com leucemia19 linfática. Portanto, a ampicilina não deve ser administrada à pacientes com estas doenças.

ATENÇÃO: Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar asma20 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A ampicilina deve ser administrado com cautela em pacientes com antecedentes alérgicos (asma20 brônquica, urticária21 ou febre do feno22). Durante a gravidez4 e na lactação23 deve ser usado quando estritamente indicado. Pacientes com infecções2 virais como mononucleose24, leucemia19 linfática e AIDS apresentam grande risco de rash13. Não existem até o momento indícios de carcinogênese, mutagênese, teratogênese25 ou alterações de fertilidade.

A ampicilina deve ser descontinuada caso ocorra rash13 cutâneo14.

A administração repetida e prolongada de ampicilina pode levar à superinfecção26 com bactérias e fungos resistentes. O possível desenvolvimento de resistência deve ser levado em consideração ao estabelecer a indicação.

A dose deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal27 (vide item “8. Posologia e Modo de Usar”).

Gravidez4 e Lactação23

A ampicilina, substância ativa de ampicilina, atravessa a placenta. Uma vez que não há evidências de que a ampicilina possui efeitos embriotóxicos em humanos, pode-se utilizá-la nas indicações apropriadas durante a gravidez4. Entretanto, de acordo com guias gerais para o uso de medicamentos durante a gravidez4, como precaução, a ampicilina só deve ser utilizada quando estritamente necessário, especialmente durante o primeiro trimestre.

A ampicilina, substância ativa de ampicilina, é excretada no leite materno.

Uma vez que não há evidências de que a ampicilina possui efeitos embriotóxicos em humanos, pode-se utilizá-la nas indicações apropriadas durante a lactação23.

Como a ampicilina é excretada no leite materno, podem ocorrer diarreia28 e infecção29 por fungos nas membranas mucosas30 dos recém-nascidos de mulheres tratadas com ampicilina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

ATENÇÃO: Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar asma20 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de alopurinol e ampicilina pode aumentar a incidência31 de rash13.

A ingestão de ampicilina até 2 horas após a administração de adsorventes, tais como caulino, reduz a absorção e, portanto, a biodisponibilidade da ampicilina.

A administração de ampicilina pode causar uma diminuição transitória nos níveis plasmáticos de estrógenos e progestógenos e assim reduzir sua eficácia contraceptiva.

A probenecida diminui a secreção tubular renal10 de ampicilina. O uso concomitante com a ampicilina pode resultar em aumento e prolongamento dos níveis sanguíneos de ampicilina.

O uso concomitante de entacapona e ampicilina não é recomendado uma vez que não pode ser excluída uma potencial interação.

Recomenda-se a utilização de métodos da glicose32 oxidase para exames de presença de glicose32 na urina33 durante o tratamento com ampicilina, uma vez que, devido às altas concentrações de ampicilina na urina33, resultados falsos positivos são frequentes com métodos químicos. Medicamentos bacteriostáticos podem interferir com a ação bactericida da ampicilina.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

A ampicilina 500 mg é um comprimido na cor verde claro, manchetado com pontos verde escuro, circular e de faces convexas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

1 comprimido de ampicilina 500 mg a cada 6 a 8 horas, por um período mínimo de 7 dias.

Para pacientes34 com insuficiência renal27 severa, com taxa de filtração glomerular de 30 mL/min ou menos, a redução da dose é recomendada. Uma dose diária de 3 comprimidos de ampicilina 500 mg não deve ser excedida em casos de doença renal10 em estágio final (correspondente a ¼ da maior dose padrão).

Tomar a ampicilina pelo menos 30 minutos antes ou 2 horas depois das refeições.

Administração e modo de usar

Os comprimidos de ampicilina devem ser ingeridos com um pouco de líquido. A ingestão de alimentos interfere na absorção de ampicilina, portanto recomenda-se sua tomada 30 minutos antes ou 2 horas depois das refeições.

Duração do tratamento

A duração do tratamento depende da gravidade do caso e do andamento clínico e bacteriológico. Em princípio, o tratamento deve ser continuado por pelo menos 3 dias após a temperatura do paciente voltar ao normal ou os sintomas35 clínicos desaparecerem.

Interrupção do tratamento

A interrupção do tratamento leva à recidiva36 do quadro, com restabelecimento dos sinais37 e sintomas35.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações Gastrintestinais:

Frequentemente ocorrem fezes moles, diarreia28, náusea38, vômito39 ou flatulência, especialmente após administração oral.

Foram relatados raramente casos de colite40 pseudomembranosa e hemorrágica41.

De modo geral, a diarreia28 deixa de ocorrer rapidamente ao longo do tratamento ou quando o antibiótico é descontinuado. Entretanto, diarreia28 grave persistente pode ser um indicativo de enterocolite pseudomembranosa induzida por antibiótico que pode ser fatal. Nestes casos, a ampicilina deve ser descontinuada imediatamente e deve-se instituir terapia adequada (por exemplo, vancomicina 250 mg oralmente, quatro vezes por dia). Medicamentos inibidores da peristalse42 são contraindicados.

Foram relatadas alterações temporárias do paladar43 e boca44 seca.

Reações de hipersensibilidade:

Comum (aproximadamente 10% dos casos): reações na pele45 típicas da ampicilina – exantema46 morbiliforme, vermelhidão e prurido47 podem ocorrer cerca de 5 a 11 dias após o início do tratamento. Rash13 cutâneo14 também pode ocorrer alguns dias após o fim do tratamento com a ampicilina. Reações cutâneas48 ocasionais agudas leves a moderadas, tais como eritema multiforme49, com sensação de calor, prurido47 e urticária21 são sinais37 de reação de urticária21 imediata ou eosinofilia50. Devem-se tomar medidas apropriadas em caso de reações da pele45: tratamento com ampicilina ou outras penicilinas podem ser continuados mesmo na ocorrência de rash13 induzido tipo sarampo17 por penicilina.

Em caso de alergia51 à penicilina (por exemplo, reação de urticária21 imediata), o tratamento com a ampicilina deve ser descontinuado e não deve ser substituído por nenhuma outra penicilina.

Raras: ocorrência de reações graves, às vezes agudas – febre52 medicamentosa, angioedema53, edema54 laríngeo, doença do soro55, vasculite56 alérgica, anemia hemolítica57, artralgia58, síndrome de Stevens-Johnson59, necrólise epidérmica tóxica60 e síndrome de Lyell61. Em casos isolados, pode ocorrer choque anafilático62 com risco para a vida. As medidas usuais de emergência63 devem ser tomadas para o tratamento de casos raros de reações anafiláticas64 ou choque65 seguido de tratamento com penicilina. Estas incluem administração intravenosa imediata de epinefrina (adrenalina66), uma solução de infusão, por exemplo, expansor do volume plasmático, albumina67 humana, solução eletrolítica balanceada e alta dose de corticosteroide (250–1000 mg de prednisolona equivalente para adultos). Diluir 1 mL de solução de epinefrina disponível comercialmente (1:1000) para 10 mL e injetar lentamente 1 mL no início (= 0,1 mg de epinefrina), simultaneamente monitorar o pulso e pressão arterial68. A administração pode ser repetida (cuidado: arritmias69 cardíacas), acompanhada de substituição do volume e administração de corticosteroide.

Efeitos hematológicos:

Houve casos isolados, reversíveis, moderados ou mais graves de granulocitopenia/leucopenia70, trombocitopenia71, anemia hemolítica57 ou pancitopenia72, mielossupressão ou prolongamento do tempo de sangramento e tempo de protrombina73, reversíveis, especialmente com a administração de doses elevadas a longo prazo.

Estas alterações na contagem de células74 sanguínea são revertidas com a descontinuação de ampicilina.

Efeitos hepáticos:

Como ocorre com outros antibióticos beta-lactâmicos, foram relatadas raramente hepatite75 e icterícia76 colestática.

Como ocorre com a maioria de outros antibióticos, foi relatado aumento reversível nos valores das enzimas hepáticas77, transaminases (AST, ALT e/ou fosfatase alcalina78).

Efeitos renais:

Pode ocorrer raramente nefrite79 intersticial80.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Em caso de reações neurotóxicas (convulsões) devido às concentrações séricas extremamente altas de ampicilina, o tratamento com ampicilina deve ser descontinuado.

Efeitos gastrintestinais, tais como náusea38, vômito39 e diarreia28 podem ser evidentes e devem ser tratados sintomaticamente.

A ampicilina pode ser removida da circulação81 por hemodiálise82.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS: nº 1.0235.0431
Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº 19.710

Registrado por: EMS S/A
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08. Bairro Chácara Assay / Hortolândia - SP
CEP: 13.186-901- CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Germed Farmacêutica Ltda. Jaguariúna/SP.


SAC 0800 191914

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Trato Urinário:
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
6 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
7 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
8 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
9 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
12 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
13 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
14 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
15 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
16 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
17 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
18 Mononucleose infecciosa: Doença de progressão benigna, muito comum, causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato com saliva contaminada. Seus sintomas incluem: mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, ínguas principalmente no pescoço, inflamação do fígado. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens.
19 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
20 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
21 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
22 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
23 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
24 Mononucleose: Doença de progressão benigna, muito comum, causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato com saliva contaminada. Seus sintomas incluem: mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, ínguas principalmente no pescoço, inflamação do fígado. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens.
25 Teratogênese: Formação e desenvolvimento no útero de anomalias que levam a malformações; teratogenia.
26 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
27 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
28 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
29 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
30 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
31 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
32 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
35 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
37 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
38 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
39 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
41 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
42 Peristalse: Conjunto das contrações musculares dos órgãos ocos, provocando o avanço de seu conteúdo; movimento peristáltico, peristaltismo.
43 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
44 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
45 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
46 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
47 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
48 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
49 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
50 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
51 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
52 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
53 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
54 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
55 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
56 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
57 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
58 Artralgia: Dor em uma articulação.
59 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
60 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
61 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
62 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
63 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
64 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
65 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
66 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
67 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
68 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
69 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
70 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
71 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
72 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
73 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
74 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
75 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
76 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
77 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
78 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
79 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
80 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
81 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
82 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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