Cuprimine
CELLERA FARMACÊUTICA S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Cuprimine
penicilamina
Cápsula
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Cápsulas duras
Embalagem contendo 100 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE SEIS MESES DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de Cuprimine contém:
penicilamina | 250 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1 e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o tratamento da Doença de Wilson2. Como agente quelante, a penicilamina é recomendada para a remoção do excesso de cobre no organismo. A penicilamina também reduz o excesso de eliminação de cistina em pacientes com cistinúria (doença genética relacionada à perda de aminoácidos).
Informações sobre a(s) doença(s)
O que é Doença de Wilson2?
A doença de Wilson2 (degeneração3 hepatolenticular) ocorre em indivíduos que tenham herdado um defeito autossômico4 recessivo que causa acúmulo de cobre além das necessidades metabólicas. O excesso de cobre é depositado em vários órgãos e tecidos, e, ocasionalmente, produz efeitos patológicos, principalmente no fígado5, onde o dano progride até cirrose6 pós-necrótica, e no cérebro7, onde a degeneração3 é disseminada. O cobre também é depositado na forma de anéis marrom-dourados característicos, assintomáticos de Kayser- Fleischer nas córneas de todos os pacientes com sintomatologia cerebral e de alguns pacientes que estejam assintomáticos ou que manifestem apenas sintomatologia hepática8.
O que é Cistinúria?
A cistinúria é caracterizada por eliminação excessiva dos aminoácidos dibásicos - arginina, lisina, ornitina e cistina - e do bissulfeto duplo de cisteína e homocisteína. O defeito metabólico que leva à cistinúria é herdado como traço recessivo autossômico4. O metabolismo9 dos aminoácidos afetados é influenciado por pelo menos dois fatores anormais: (1) absorção gastrintestinal defeituosa e (2) disfunção tubular renal10.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Cuprimine é um agente quelante (componente que sequestra íons11 metálicos), utilizado para o tratamento de doenças como a doença de Wilson2 e cistinúria.
Tempo estimado para melhora das condições do paciente:
- Para pacientes12 com Doença de Wilson2: 1 a 3 meses de tratamento.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar Cuprimine se:
- for alérgico a qualquer um de seus componentes;
- estiver grávida;
- estiver amamentando;
- apresentar histórico de anemia aplásica13 ou agranulocitose14 relacionadas à penicilamina.
Gravidez15 e lactação16:
Não há estudos controlados do uso de penicilamina em mulheres grávidas. Apesar de haver relatos de fetos normais, houve o aparecimento característico de cútis laxa congênita17 e outros defeitos associados em crianças cujas mães receberam penicilamina durante a gravidez15. A penicilamina deve ser usada por mulheres férteis apenas se os benefícios esperados forem maiores que os riscos potenciais. As mulheres em tratamento devem ser informadas dos riscos e acompanhadas rigorosamente para o diagnóstico18 precoce da gravidez15.
Apesar de não haver estudos de secreção no leite materno em animais e em humanos, as mães tratadas com penicilamina não devem amamentar.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez15.
Este medicamento é contraindicado para menores de seis meses de idade.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso por pacientes com insuficiência renal19:
Esse medicamento é excretado consideravelmente pelos rins20, e o risco de reações tóxicas a este medicamento pode ser mais alto em pacientes com insuficiência renal19 (mau funcionamento dos rins20).
Uso em idosos:
Estudos clínicos de Cuprimine são limitados em indivíduos com 65 anos ou mais; esses estudos não incluíram um número suficiente de indivíduos idosos com 65 ou mais para determinar de forma adequada se eles respondem de forma diferente de indivíduos mais jovens. A revisão dos estudos clínicos relatados com a penicilamina em idosos sugere um risco maior do que em pacientes mais jovens para erupção21 cutânea22 global (inflamações23 na pele24) e anormalidade do paladar25. Em geral, a escolha de dose para um paciente idoso deve ser feita com cautela, iniciando-se com a menor dose possível, refletindo uma maior frequência de diminuição da função hepática8 (do fígado5), renal10 ou cardíaca, e de doença concomitante ou de outros medicamentos concomitantes.
Como os pacientes idosos têm maior probabilidade de apresentar função renal10 diminuída (vide acima), deve- se ter cuidado na escolha da dose, e recomenda-se monitoramento cuidadoso da função renal10.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Certos efeitos adversos relatados com Cuprimine podem afetar a capacidade de alguns pacientes de dirigir ou operar máquinas. As respostas individuais à Cuprimine podem variar.
Pacientes que sejam alérgicos a penicilina podem desenvolver sensibilidade cruzada a penicilamina. A possibilidade de reações a partir da contaminação de penicilamina por quantidades traço de penicilina foi eliminada, uma vez que a penicilamina é produzida sinteticamente e que esta não é um produto resultante de degradação da penicilina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez15.
Atenção: este medicamento contém lactose1 (110 mg/cápsula), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância à lactose1.
Interações medicamentosas:
Cuprimine não deve ser usado em pacientes que estejam recebendo tratamento com ouro, antimaláricos26 ou citotóxicos27, oxifembutazona ou fenilbutazona. Outros medicamentos como salicilatos, outros anti-inflamatórios não-esteroides ou corticosteroides sistêmicos28 podem ser continuados ao se iniciar a penicilamina. A suspensão de esteroides deve ser feita gradualmente e muitos meses de tratamento com Cuprimine podem ser necessários antes que os esteroides sejam completamente eliminados. Antiácidos29, ferro e alimentos podem reduzir a absorção da penicilamina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde30.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUAR•DAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico do medicamento:
Cápsulas duras contendo um pó cristalino31 branco ou quase branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
É importante que Cuprimine seja administrado com o estômago32 vazio, pelo menos uma hora antes das refeições ou 2 horas após e, pelo menos, uma hora antes de qualquer alimento, medicamento ou leite. Isto permitirá absorção máxima e reduzirá o risco de inativação por ligação metálica.
É especialmente importante tomar cerca de meio litro de líquido ao deitar e outro meio litro uma vez durante a noite, quando a urina33 está mais concentrada e mais ácida do que durante o dia. Quanto maior a ingestão de líquidos, tanto menor a dose necessária de Cuprimine.
Quando o tratamento com Cuprimine tiver sido interrompido em razão de reações adversas, o medicamento deve ser reintroduzido cautelosamente, iniciando-se com uma dose mais baixa, a ser aumentada lentamente.
Posologia:
A penicilamina nunca deve ser usada ocasionalmente. Você deve ficar sob supervisão do médico. Ele irá determinar qual o melhor de esquema de doses para você. Administração exclusivamente por via oral.
Doença de Wilson2
A posologia ótima pode ser determinada pela medição da eliminação urinária de cobre e pela determinação do cobre livre no sangue34. A urina33 deve ser colhida em frasco isento de cobre e ser submetida à dosagem de cobre antes e logo após o início do tratamento com Cuprimine.
A determinação da eliminação urinária de cobre de 24 horas é de grande valor na primeira semana de tratamento com penicilamina. Na ausência de reação à medicação, a dose entre 750 mg e 1.500 mg, que resulta na eliminação urinária inicial de cobre de 24 horas acima de 2 mg deve ser continuada por aproximadamente 3 meses, momento no qual o método mais confiável de controle do tratamento de manutenção é a determinação do cobre livre no soro35. Isto equaliza a diferença entre a determinação quantitativa de cobre total e cobre-ceruloplasmina. Pacientes tratados adequadamente terão usualmente menos que 10 mcg de cobre livre/dL de soro35.
Raramente é necessário exceder a posologia de 2.000 mg/dia. Se o paciente for intolerante ao tratamento com Cuprimine, o tratamento alternativo é o cloridrato de trientina (quando disponível) ou compostos de zinco, tal como sulfato de zinco.
Em pacientes que inicialmente não conseguem tolerar 1.000 mg por dia, a posologia inicial de 250 mg por dia e o aumento gradual, até a quantidade necessária, proporciona controle mais estrito dos efeitos do medicamento e pode ajudar a reduzir a incidência36 de reações adversas.
Iniciar a dose com 250 mg/dia, e aumentar gradualmente até a quantidade desejada. Exercer rígido controle dos efeitos do medicamento pode ajudar a reduzir a incidência36 das reações adversas.
Cistinúria
Recomenda-se que Cuprimine seja usado com o tratamento convencional. Pelo fato de reduzir a cistina urinária, o medicamento diminui a cristalúria (presença de cristais na urina33) e a formação de cálculos. Segundo referências, em alguns casos houve redução de volume e até mesmo dissolução dos cálculos já formados.
A posologia usual de Cuprimine no tratamento da cistinúria é de 2.000 mg por dia para adultos, com variação de 1.000 a 4.000 mg por dia. Para crianças, a posologia pode ser baseada em 30 mg/kg/dia. A quantidade diária total deve ser dividida em 4 doses. Se não for factível 4 doses iguais, dê a maior dose ao deitar. Se as reações adversas exigirem redução da posologia, é importante manter a dose ao deitar.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tente tomar Cuprimine como prescrito, entretanto, se você perder uma dose, apenas retome o esquema atual.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A penicilamina é um medicamento com alta incidência36 de efeitos indesejáveis, alguns dos quais são potencialmente fatais. Você deve, portanto, permanecer sob estreita supervisão do seu médico, durante todo o tratamento.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Efeitos gastrintestinais: perda de apetite, dor no abdome37, náusea38, vômito39 ou diarreia40 ocasional (17%). Os efeitos colaterais41 gastrintestinais são geralmente reversíveis após a parada do tratamento. Alguns pacientes podem relatar diminuição ou perda total da percepção do paladar25 (12%); ou podem desenvolver feridas na boca42.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alergia43: coceira generalizada, erupções (surgimento de lesões44) precoces e tardias (5%). Reações tipo penfigoide (vesículas45 e bolhas) e erupções medicamentosas que podem ser acompanhadas por febre46, dor na articulação47 ou linfadenopatia (doença que afeta um linfonodo48) têm ocorrido.
- Hematológicos: a penicilamina pode causar depressão da medula óssea49. Leucopenia50 (número de glóbulos brancos no sangue34 circulante é menor que o normal) (2%) e trombocitopenia51 (número anormalmente pequeno de plaquetas52 no sangue34 circulante) (4%) têm ocorrido.
- Renais: os pacientes em tratamento com penicilamina podem desenvolver proteinúria53 (presença de proteínas54 na urina33) (6%) e/ou hematúria55 (presença de sangue34 na urina33), as quais, em alguns casos, podem progredir para síndrome nefrótica56 (complicação grave nos rins20).
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Alguns pacientes podem apresentar síndrome57 de lúpus58 eritematoso59 semelhante à induzida por outros agentes farmacológicos.
- Têm ocorrido urticária60 (erupção21 cutânea22, pruriginosa e temporária) e dermatite61 esfoliativa (descamação62 muito extensiva da pele24).
- Queilose (boqueira), glossite63 (inflamação64 da língua65) e gengivoestomatite (inflamação64 da mucosa66 bucal) têm sido relatadas.
- Neuromusculares: Miastenia67 (fraqueza muscular) grave e distonia68 (estado de tonicidade anormal).
- Casos isolados de úlcera péptica69 (lesão70 localizada no estômago32 e/ou duodeno71) reativada têm ocorrido, assim como disfunção do fígado5 incluindo falência do fígado5 e pancreatite72 (inflamação64 do pâncreas73). Colestase74 intra-hepática8 (interrupção no fluxo da bile75 no fígado5) e hepatite76 tóxica (inflamação64 aguda ou crônica do fígado5) foram relatadas raramente.
- Outros: os efeitos colaterais41 que têm sido relatados, raramente compreendem tromboflebite77 (inflamação64 da parede de uma veia, antes da formação de um trombo78), febre46 muito alta, queda de cabelo79 e de pelos, erupção21 de pápulas80 (lesões44 duras na pele24), polimiosite (inflamação64 de vários músculos81 voluntários simultaneamente), dermatomiosite (inflamação64 da pele24 e músculos81 próximos), aumento do volume da mama82, elastose83 perfurante serpiginosa (alteração degenerativa84 do tecido elástico85), necrólise epidérmica tóxica86 (necrose87 e dissolução de tecido88), anetoderma (atrofia89 macular cutânea22) e síndrome57 de Goodpasture (inflamação64 grave no rim90 e até mesmo fatal com hemorragia91 intra-alveolar).
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Tireoidite (inflamação64 da glândula92 tireoide93) tem sido relatada; assim como anticorpos94 anti-insulina95, em associação com hipoglicemia96 (quantidade diminuída de glicose97 no sangue34).
Outras reações que já foram notificadas:
Alguns pacientes podem apresentar poliartralgia migratória (dor na articulação47), frequentemente com sinovite98 objetiva (inflamação64 das membranas internas das articulações99).
Têm sido relatadas mortes como resultado de trombocitopenia51 (diminuição persistente do número de trombócitos100 associada com condições hemorrágicas101), agranulocitose14 (diminuição ou ausência de leucócitos102 granulosos no sangue34), anemia103 aplástica (formação muito diminuída de eritrócitos104 e hemoglobinas) e anemia sideroblástica105 (refratária caracterizada pela presença de sideroblastos). Também têm sido relatadas púrpura106 trombocitopênica trombótica107 (doença rapidamente fatal ou ocasionalmente prolongada, com várias manifestações além da púrpura106, incluindo sinais108 de envolvimento do sistema nervoso central109, causada pela formação de trombos110 de fibrina111 ou plaquetas52 nas arteríolas112 e capilares113 em muitos órgãos), anemia hemolítica114 (decorrente de uma taxa aumentada de destruição eritrocitária), aplasia de hemácias115 (desenvolvimento incompleto de hemáceas), monocitose (aumento anormal do número de monócitos116 no sangue34 circulante), leucocitose117 (número anormalmente grande de leucócitos102), eosinofilia118 (formação e acúmulo de um número anormalmente grande de células119 eosinófilas no sangue34) e trombocitose120 (aumento do número de plaquetas52 no sangue34 circulante).
Sistema Nervoso Central109: foram relatados zumbidos, neurite121 óptica (inflamação64 do nervo óptico), neuropatia122 sensorial periférica e neuropatia122 motora, incluindo polirradiculoneuropatia (doença que afeta as raízes e nervos periféricos) ou síndrome57 de Guillain-Barré, fraqueza muscular pode ocorrer ou não com as neuropatias periféricas. Distúrbios visuais e psíquicos: alterações mentais, agitação e ansiedade foram relatados.
Outros: Vasculite123 (inflamação64 de um vaso), incluindo vasculite123 renal10 fatal, também tem sido reportada. Asma124 brônquica também foi relatada. Aumento da fragilidade da pele24, excessivo enrugamento da pele24 e desenvolvimento de pequenas pápulas80 brancas na venopuntura e em locais cirúrgicos têm sido relatados e também síndrome57 da unha amarela.
Falência do rim90 foi reportada.
A ação quelante do medicamento pode aumentar a eliminação de outros metais pesados como: zinco, mercúrio e chumbo.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não se conhecem casos de intoxicação aguda com penicilamina. A penicilamina, no início do tratamento, pode causar reações agudas de sensibilidade.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS nº 1.0440.0193
Farm. Resp.: Dr. Rodrigo Ferraz Pinheiro
CRF-SP nº 84.515
Registrado e fabricado por:
Cellera Farmacêutica S.A.
Alameda Capovilla, 129 – Indaiatuba - SP
CNPJ 33.173.097/0002-74 - Indústria Brasileira
SAC 0800 17 7003