

Dolantina
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Dolantina®
cloridrato de petidina
Injetável 50 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Embalagem com 25 ampolas
USO INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEO1 OU INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Dolantina® contém:
cloridrato de petidina (equivalente a 43,58 mg de petidina) | 50 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Excipiente: água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de episódio agudo2 de dor moderada à grave e espasmos3 (contrações involuntárias de um músculo ou grupo muscular) de várias etiologias (causas), tais como: infarto4 agudo2 do miocárdio5 (morte (necrose6) de parte do músculo cardíaco7 por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio), glaucoma8 agudo2 (aumento da pressão intraocular9), pós-operatórios, dor consequente à neoplasia10 maligna (tumor11 maligno), espasmos3 da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital12 e vascular13, rigidez e espasmos3 do orifício interno do colo uterino14 (do útero15) durante trabalho de parto e tetania16 uterina (transtorno caracterizado por puxões musculares, cãibras e espasmo17 no útero15).
Dolantina pode ser empregada, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Tempo médio de início de ação: O efeito de Dolantina se inicia poucos minutos após sua administração.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dolantina não deve ser utilizada em pacientes com alergia18 ou intolerância conhecida à petidina ou qualquer um dos excipientes.
Dolantina não deve ser utilizada nas seguintes situações:
- pacientes com dependência a opióides (medicamentos derivados da morfina para controle da dor).
- terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a opióides.
- durante a amamentação19.
- tratamento junto com inibidores da MAO20 (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão) ou dentro de 14 dias após utilização desses medicamentos.
- insuficiência respiratória21 (dificuldade respiratória) severa.
Este medicamento é contraindicado em crianças.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Dolantina não deve ser utilizada em pacientes nos quais a depressão respiratória (diminuição da função respiratória) deve ser evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório22, aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência, dependência de drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de hipotensão23 (pressão baixa) devido à hipovolemia24 (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos25).
A petidina não deve ser administrada para tratamento da dor crônica. A petidina deve ser administrada somente no tratamento de episódios agudos de dor moderada à grave, para prevenir reações adversas secundárias devido ao acúmulo do metabólito26 norpetidina.
A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes com as seguintes condições:
- Dano craniano ou aumento da pressão intracraniana (se ocorre depressão respiratória após a administração de petidina, a pressão intracraniana pode ser aumentada),
- Função respiratória prejudicada,
- Hipotensão23 (pressão baixa) e hipovolemia24 (redução do volume líquido do corpo),
- Taquicardia27 (aceleração do ritmo cardíaco) supraventricular, devido a uma possível atividade vagolítica,
- Diminuição da consciência,
- Histórico de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos28 secundárias à descargas elétricas cerebrais),
- Hipotireoidismo29 (produção insuficiente de hormônio30 pela glândula31 tireoide32), uma vez que os analgésicos33 opióides podem diminuir a produção de tirotropina pelo hipotálamo34,
- Insuficiência35 adrenocortical (falência da glândula31 suprarenal), uma vez que os analgésicos33 opióides podem diminuir a produção de cortisol,
- Hipertorfia prostática (aumento nas células36 que constituem a próstata37 levando ao aumento do órgão) ou estreitamento da uretra38 devido ao risco de retenção urinária39 (incapacidade da bexiga40 de esvaziar-se, parcial ou completamente),
- Condições abdominais agudas, a administração de petidina ou outros narcóticos, pode mascarar o diagnóstico41 ou o tratamento clínico em pacientes nessas condições. Combinação com depressores do SNC42 (Sistema Nervoso Central43):
Síndrome da serotonina44:
Devido ao risco de síndrome da serotonina44 (condição causada pela estimulação exacerbada de receptores serotoninérgicos centrais e periféricos), a petidina não deve ser utilizada em combinação com produtos serotoninérgicos (produtos que estimulam os receptores serotoninérgicos do sistema nervoso45) (vide “Interações Medicamentosas”).
Dependência química e síndrome46 da retirada
A petidina tem potencial para produzir dependência química. Podem ocorrer tolerância, dependência mental, dependência física, síndrome46 da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de alcoolismo crônico47 e dependência por outras drogas.
Os sintomas48 da síndrome46 da retirada incluem bocejo, midríase49 (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia50 (corrimento nasal), sudorese51, desidratação52, perda de peso, hipertermia (febre53), calafrios54, taquicardia27 (aceleração do ritmo cardíaco), polipneia (respiração rápida e ofegante), aumento da pressão arterial55, astenia56 (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade, insônia, dor de cabeça57, anorexia58 (redução ou perda do apetite), náusea59 (enjoo), vômito60, diarreia61, cólicas62 abdominais, contrações musculares, mialgia63 (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome46 da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução progressiva da dose ao longo do tempo.
Miopatia64 fibrosa (doença que acomete o músculo) foi observada após injeções intramusculares repetidas de petidina.
Administração parenteral:
A administração de depressores do SNC42 e barbitúricos (medicamentos que agem no sistema nervoso central43, tais como anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), pode resultar em diminuição do nível de consciência ou depressão respiratória devido ao efeito aditivo, portanto deve-se ter cautela quando usar Dolantina e depressores do SNC42 concomitantemente.
Fenotiazina (medicamento usado para o tratamento de quadros psiquiátricos)
A administração de Dolantina com fenotiazina pode aumentar o risco de hipotensão23.
Inibidores da MAO20 (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão)
Podem ocorrer, em pacientes que foram tratados com inibidores da MAO20 dentro de 14 dias antes da administração de petidina, síndrome da serotonina44 com agitação, hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal), diarreia61, taquicardia27 (aceleração do ritmo cardíaco), sudorese51, tremores, prejuízo da consciência e choque65 (colapso66 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células36 do corpo). Outra síndrome46 similar à superdosagem de opióides (coma67, depressão respiratória grave e hipotensão23) também foi relatada. Estas reações podem ser fatais.
Produtos serotoninérgicos:
Casos de síndrome da serotonina44 têm sido relatados em pacientes que tomam petidina concomitantemente com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores não seletivos da recaptação de serotonina (INSRS), e com erva de São João (Hypericum perforatum) (medicamento utilizado para tratar a depressão) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções”).
O uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina [bupremorfina (analgésico68 mais potente e de maior duração que a morfina), nalbufina, pentazocina (analgésico68 opióide)] pode resultar em diminuição do efeito analgésico68 com síndrome46 de abstinência devido à competição pelo bloqueio dos receptores.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde69.
- Riscos decorrentes da utilização concomitante de opióides e benzodiazepínicos: O uso concomitante de opióides, incluindo a petidina, com benzodiazepínicos pode resultar em sedação70, depressão respiratória, coma67 e morte.
Se o médico decidir pela prescrição de Dolantina concomitantemente com benzodiazepínicos, as doses devem ser as mais baixas, desde que eficazes e por menor tempo possível. Além disso, os pacientes devem ser acompanhados de perto para sinais71 e sintomas48 de sedação70 e depressão respiratória (vide “Interações Medicamentosas”). - Riscos associados ao uso concomitante de opióides e álcool: O uso concomitante de opióides, incluindo Dolantina, com álcool, pode resultar em sedação70, depressão respiratória, coma67 e morte. O uso concomitante com álcool não é recomendado (vide “Interações Medicamentosas”).
- Quando a petidina é usada em combinação com outros depressores do Sistema Nervoso Central43 como morfina, analgésicos33, barbitúricos, há um aumento do risco de depressão respiratória que pode ser fatal.
- Depressão respiratória pode ser mais frequente e mais severa após injeção72 intravenosa (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”),
- Efeitos excitatórios do SNC42 (Sistema Nervoso Central43): tremor, movimentos involuntários de músculos28 (contrações musculares) (por exemplo espasmos3 musculares, mioclonia73 (pequenas contrações musculares súbitas e involuntárias)), convulsões são mais frequentes após administração parenteral e em altas doses (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”),
- Em doses recomendadas, a hipotensão23 (pressão baixa) pode ser severa em pacientes idosos recebendo injeção72 intravenosa (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”)
Populações especiais
Devido ao potencial de acúmulo da petidina e/ou seu metabólito26 ativo, a petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes com:
- insuficiência renal74 (redução da função dos rins75)
- insuficiência hepática76 (redução da função do fígado77)
A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes idosos, a redução da dose é aconselhável.
Gravidez78 e amamentação19
Embora até o momento não tenham sido observados efeitos teratogênicos79 (que causam malformação80 em recém nascido) ou mutagênicos (que causam mutações) atribuíveis ao uso de Dolantina, esta não deve ser administrada durante os três primeiros meses de gravidez78.
Existem dados muito limitados sobre o uso de petidina em mulheres grávidas. Não há dados confiáveis sobre teratogênese81 em animais.
A petidina atravessa a barreira placentária e pode causar depressão respiratória, diminuição da frequência cardíaca e depressão da função neurocomportamental incluindo dificuldade de alimentação nos recém-nascidos. Assim a petidina não é recomendada durante a gravidez78 incluindo o trabalho de parto.
A petidina é eliminada no leite materno. Devido ao risco de sérias reações adversas em crianças em fase de amamentação19, o médico deve tomar a decisão quanto a interrupção da amamentação19 ou a descontinuação do uso do medicamento levando em consideração o benefício do aleitamento para a criança e o benefício da terapia para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Devido ao estado de alerta prejudicado e tonturas82 que podem ser causadas pela petidina, os pacientes devem ser advertidos dos perigos de dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiverem sob tratamento.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas
Dolantina deve ser usada com cuidado quando em associação com outros analgésicos33 potentes e medicamentos que diminuem o limiar de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos28 secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Ritonavir (medicamento usado no tratamento da AIDS): As concentrações plasmáticas do metabólito26 norpetidina podem ser aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado quanto a administração de ritonavir com Dolantina.
Fenitoína (medicamento usado no controle das crises convulsivas): O metabolismo83 hepático da petidina pode ser aumentado pela fenitoína. A administração junto com a Dolantina pode resultar em diminuição da meia-vida (tempo necessário para que a droga se reduza à metade a dose inicial) e a biodisponibilidade (quantidade de medicamento disponível para agir) da petidina e um aumento na concentração da norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa administração.
Cimetidina (medicamento usado para o tratamento de gastrite84 e úlcera85 do estômago86 e/ou duodeno87): A cimetidina reduz o clearance (eliminação) e o volume de distribuição da petidina e também a formação do metabólito26 norpetidina, portanto deve-se ter cautela quando usar em conjunto.
Depressores do SNC42 (Sistema Nervoso Central43)
- Benzodiazepínicos e Opióides: O uso concomitante de benzodiazepínicos e opióides aumenta o risco de sedação70, depressão respiratória, coma67 e morte, devido ao efeito sedativo adicional do SNC42. Limite a dose e duração do uso concomitante de benzodiazepínicos e opióides (vide “Advertência e Precauções”).
- Álcool e opióides: O uso concomitante de álcool e opióides aumentam o risco de sedação70, depressão respiratória, coma67 e morte devido ao efeito sedativo adicional do SNC42.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Dolantina deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15–30°C), proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Solução límpida, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dolantina somente deve ser utilizada sob rigoroso controle médico, pois pode provocar dependência física. A interrupção brusca do uso de Dolantina pode desencadear síndrome46 de abstinência (conjunto de modificações orgânicas que se dão em razão da retirada abrupta do medicamento), nos casos de uso prolongado.
Dolantina é administrada principalmente por via intramuscular, mas também pode ser administrada por via subcutânea88 ou intravenosa.
Posologia
A dose única preconizada89 para adultos é:
- Via intramuscular e subcutânea88 - 25 a 150 mg
- Via intravenosa: 25 a 100 mg
Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas62 agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg) são administrados por injeção72 intravenosa lenta (1 a 2 minutos) - preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica90 ou glicosada 10 %. Caso você estiver em condição física precária, com dor tão severa que torna a via intravenosa desejável, é melhor o médico administrar até 50 mg de Dolantina diluída com glicose91 ou solução salina por injeção72 intravenosa e o restante da ampola via intramuscular.
Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que se observe um intervalo não inferior a 3 a 4 h em relação à primeira administração. Como precaução não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.
A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e a resposta do paciente.
Injeções intravenosas devem ser administradas vagarosamente, preferencialmente em uma solução diluída a fim de reduzir o risco de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares severas.
Injeções intramusculares de petidina devem ser administradas dentro de músculos28 grandes.
Não há estudos dos efeitos de Dolantina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea88, conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Em pacientes com disfunção hepática92 (do fígado77) ou renal93 (dos rins75), a ação de Dolantina pode ser prolongada ou potencializada. Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as doses aumentado.
Pacientes pediátricos: A segurança e a eficácia de petidina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Pacientes idosos: A dose diária de petidina deve ser reduzida nesses pacientes.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A petidina tem um potencial para produzir dependência. Podem ocorrer, tolerância, dependência mental, dependência física, síndrome46 da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de alcoolismno crônico47 e dependência por outras drogas.
Os sintomas48 da síndrome46 da retirada incluem bocejo, midríase49 (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia50 (corrimento nasal), sudorese51, desidratação52, perda de peso, hipertermia, calafrios54, taquicardia27, polipneia (respiração rápida), aumento da pressão arterial55, astenia56 (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade, insônia, dor de cabeça57, anorexia58, náusea59 (enjoo), vômito60, diarreia61, cólicas62 abdominais, contrações musculares, mialgia63 (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome46 da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução progressiva da dose.
Caso seja esquecida a administração de uma dose, a mesma deve ser administrada assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Especialmente após a administração intravenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia94 (diminuição da frequência cardíaca), mas também taquicardia27 (aceleração do ritmo cardíaco), hipotensão23 (pressão baixa), broncoespasmo95 (contração dos brônquios96 levando a chiado no peito97), miose98 (constrição99 da pupila), soluço, náusea59 (enjoo), tontura100, confusão e mais raramente vômito60.
Após aplicação por via intravenosa, podem ocorrer dor e eritema101 (vermelhidão) no local da aplicação.
Dificuldade de micção102 (urinar) e constipação103 (prisão de ventre) podem ocorrer como resultado de um aumento do tônus da musculatura (aumento da tensão muscular) lisa periférica particularmente durante tratamento a longo prazo.
Em nível central pode ocorrer sedação70, euforia e depressão respiratória.
Podem ocorrer convulsões, especialmente se você estiver recebendo altas doses de Dolantina e em casos de alterações pré-existentes da função renal93 e de aumento da susceptibilidade104 às convulsões (por exemplo, causadas por certos fármacos).
Dolantina pode induzir dependência.
No uso obstétrico, as reações adversas de Dolantina podem afetar o recém-nascido. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento, até que não haja depressão respiratória significativa. Se houver depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas (que inibem a função) opiácios (exemplo: naloxona).
Podem ocorrer reações de alergia18 ou intolerância. Choque anafilático105 (reação alérgica106 grave) é raro, porém com risco de vida caso ocorra. Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas clássicas, quais sejam: aos primeiros sinais71 (sudorese51 (suor), náusea59, cianose107 (coloração azulada da pele108 e membranas mucosas109), interromper a injeção72 imediatamente, mas deixar a cânula venosa no lugar ou realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter certeza de que o paciente permaneça deitado com as pernas levantadas e vias aéreas desobstruídas.
Dolantina pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e assim, a capacidade de dirigir, atravessar a rua ou operar máquinas estará prejudicada. O uso junto com álcool aumenta esse risco.
Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser consultado.
Desordens do sistema imune110, principalmente após injeção72 parenteral:
Reações de hipersensibilidade (alérgicas): anafilaxia111 (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como alergia18) incluindo choque65 (colapso66 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células36 do corpo). Liberação de histamina112 levando à hipotensão23 e/ou taquicardia27, rubor, sudorese51 e prurido113.
Desordens psiquiátricas: Desorientação, confusão, delírio114, alucinações115, mudanças de humor (euforia, disforia116) e agitação. Desordens do sistema nervoso45: Sedação70, vertigem117 (tontura100), tremor, movimento involuntário dos músculos28 e convulsões. Desordens cardíacas: Infarto do miocárdio118 (no contexto da síndrome46 de Kounis), taquicardia27 e bradicardia94
Desordens vasculares119: Hipotensão23
Desordens do sistema respiratório120, torácico e do mediastino121: Depressão respiratória Desordens do sistema gastrointestinal: Náusea59, vômito60, constipação103 e boca122 seca
Desordens hepatobiliares123: Espasmo17 biliar
Desordens renal93 e urinária: Retenção urinária39
Desordens gerais e condições dos locais de administração: Reação no local da injeção72: Dor
Reações no local da injeção72 após administração intravenosa: Urticária124 (erupção125 na pele108, geralmente de origem alérgica, que causa coceira) ou rash126 (erupções cutâneas127) que podem se estender para as veias128
Reações no local da injeção72 após administração intramuscular: Necrose6 muscular e dano no nervo.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Nos casos de superdosagem, os sintomas48 mais frequentes são distúrbios visuais, boca122 seca, taquicardia27, vertigem117 (tontura100), midríase49 (pupila dilatada), hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal), tremor muscular, depressão respiratória, anestesia129, perda repentina da consciência, sonolência progredindo ao coma67, miose98 (pupila contraída), hipotermia130 (redução anormal da temperatura corporal), hipotensão23 (pressão baixa).
Em casos graves de superdosagem, particularmente por via intravenosa, pode ocorrer apneia131 (ausência transitória da respiração espontânea), colapso66 circulatório e morte.
A terapia é sintomática132 com medidas gerais de suporte.
Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de antagonistas narcóticos como a naloxona. A dosagem deve seguir as instruções do fabricante. Quando o efeito tiver cessado, pode ser necessária a administração de injeções subsequentes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
MS: 1.1300.0017
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papais, 413 – Suzano - SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
SAC 0800 703 0014
