Preço de Indocid em São Paulo/SP: R$ 25,30

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Indocid
(Bula do profissional de saúde)

ASPEN PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 05/04/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Indocid®
indometacina
Cápsulas 25 mg ou 30 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula 
Caixa contendo blísteres com 30 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE)

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Indocid® 25 mg contém:

indometacina 25 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lecitina de soja, lactose1 monoidratada, dióxido de silício coloidal e estearato de magnésio.


Cada cápsula de Indocid® 50 mg contém:

indometacina 50 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lecitina de soja, lactose1 monoidratada, dióxido de silício coloidal e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

  • Nos estados ativos de: artrite reumatoide3 juvenil moderada a severa, osteoartrite4, artropatia5 degenerativa6 do quadril, espondilite anquilosante e artrite7 gotosa aguda.
  • Distúrbios musculoesqueléticos agudos, como bursite8, tendinite9, sinovite10, tenossinovite, capsulite do ombro, entorses11 e distensões.
  • Lombalgia12 (lumbago), febre13 (como adjunto, a curto prazo, de terapia específica), inflamação14, dor, trismo e edema15 após procedimentos odontológicos.
  • Inflamação14, dor e edema15 após procedimentos cirúrgicos ortopédicos e procedimentos não cirúrgicos associados com redução e imobilização de fraturas ou deslocamentos.
  • Dor e sintomas16 associados da dismenorreia17 primária.

A indometacina promove alívio aos sintomas16. A indometacina não altera o curso progressivo das doenças citadas.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A indometacina é um anti-inflamatório amplamente usado há mais de 40 anos, especialmente nas doenças osteoarticulares. Lockie LM et al. (1986) avaliaram a tolerabilidade e eficácia a longo prazo do uso da indometacina, num estudo retrospectivo18 com 67 pacientes que apresentavam artrite reumatoide3 de moderada a severa, osteoartrite4 ou, ainda, espondilite anquilosante, que utilizaram o medicamento por um período entre 3 e 20 anos. Somente os pacientes que não apresentaram efeitos colaterais19 relacionados ao uso da indometacina, nos primeiros 10 a 14 dias de tratamento foram incluídos. Durante o período do estudo não foram usados outros anti-inflamatórios. A dose diária média de indometacina variou de 50 a 150 mg. Nesse estudo apenas 9 (13%) dos 67 pacientes apresentaram efeitos colaterais19, os quais foram transitórios e moderados. Comparando-se os achados clínicos e laboratoriais do início do tratamento com os da última visita médica observou-se que os sinais20 inflamatórios foram bem controlados pela administração diária da indometacina. Claramente, na última visita médica (ou seja, evolutivamente), o VHS21 (velocidade de hemossedimentação22) tendia a ser mais baixa e a hemoglobina23 mais alta. Clinicamente, os pacientes pareciam apresentar beneficio do uso a longo prazo da indometacina administrada diariamente tanto em relação à eficácia quanto à tolerabilidade.[1]

Carcassi et al (1990) também evidenciaram a efetividade da indometacina no tratamento da espondilite anquilosante.[9]

McArthur AW et al.(1979), num ensaio duplo-cego com 20 pacientes, observaram que a eficácia de 1600 mg diários de ibuprofeno e 100 mg diários de indometacina era comparável no tratamento a curto prazo da artrite reumatoide3. Os efeitos colaterais19 foram semelhantes, com discreta predominância de epigastralgia24 no grupo da indometacina. Cinco dos sete doentes que tiveram concentrações comparáveis de ambas as drogas demonstraram preferência pela indometacina. [2]

A eficácia da indometacina em pacientes com dismenorreia17 primária severa foi observada em vários ensaios clínicos25 e muito bem estudada por Kaianoia Pem (1978) em um estudo, duplo-cego com crossover, usando aspirina, placebo26 e a indometacina por 6 ciclos menstruais consecutivos. Os pacientes tratados com indometacina obtiveram níveis de alívio, que variaram de bom a moderado, em 71 % dos ciclos; os tratados com aspirina, em 40 % e os tratados com placebo26, 21 %. Em 14 pacientes (30%) em uso de indometacina, observou-se sonolência e vertigem27, mas as pacientes optaram por não suspender a droga devido a melhora significativa que obtiveram na dismenorreia17.[3] Outro estudo controlado de Cornely et al. (1978),com indometacina, em 54 pacientes, com dismenorreia17 primária também evidenciou redução de 66–73% dos sintomas16 relacionadas à patologia28 em relação ao grupo controle.[4]

A indometacina tem papel importante no tratamento de lesões29 agudas de tecidos moles. Edwards V et al. (1984) realizaram um estudo multicêntrico comparando piroxicam e indometacina nas lesões29 agudas de tecido30 mole, oriundas de atividades esportivas. O ensaio controlado randomizou 105 pacientes com essa patologia28. Os pacientes foram tratados por 7 dias e, em ambos os grupos, houve melhora da dor, do edema15 e da sensibilidade articular. No grupo que recebeu indometacina essa melhora foi de 79%.[5]

A indometacina também apresenta potente efeito analgésico31 como evidenciou um estudo de Isomäki H et al (1984), onde foram comparados 10 agentes anti-inflamatórios quanto ao seu efeito analgésico31. As drogas consideradas mais potentes foram o diclofenaco, indometacina, naproxeno e o ácido tolfenâmico, sendo os resultados altamente significantes (p<0.01)[6]. Os estudos, como o de Carey et al.(1988), também evidenciaram esse efeito analgésico31 e anti-inflamatório da indometacina.[7]

Um estudo inglês de Twiston-Davies CW et al.( 1990) comparou o uso da indometacina na apresentação de supositório, com placebo26, nos pacientes submetidos a cirurgias de quadril e de pés. No pós-operatório imediato não observaram diferenças estatisticamente significantes quanto ao escores de dor entre os dois grupos. No entanto, 48 h após os procedimentos cirúrgicos, o grupo que recebeu a indometacina, apresentou escores de dor significativamente melhores, justificando para os autores a padronização do uso de supositórios de indometacina no pós-operatório de cirurgias ortopédicas no serviço deles. [8]

Scott JT (1969) numa revisão quanto ao manejo da gota32 em suas manifestações agudas e crônicas evidenciou o papel terapêutico da indometacina, especialmente no controle artrite7 gotosa aguda, porque, nessa indicação, a duração do tratamento se limita a poucos dias, com menor probabilidade de ocorrência de efeitos colaterais19. [10]

Referências

  1. Lockie LM. Tolerability and efficacy of long-term daily administration of indomethacin for moderate to severe chronic arthritic disorders .Clin Ther. 1986;8(4):398-405;
  2. McArthur AW, Ferry DG, Palmer DG. A comparative study of indomethacin and ibuprofen Med J Aust. 1979 Jan 13;1(1):25-7.
  3. Kajanoja P .Indomethacin in the treatment of primary dysmenorrhoea. Arch Gynakol. 1978 Feb 22;225(1):1-5;
  4. Cornely M, Beutnagel H, Schönhöfer PS .Symptomatic therapy of primary dysmonorrhea by inhibition of prostaglandin synthesis with indomethacin (author's transl)].Geburtshilfe Frauenheilkd. 1978 Jan;38(1):18-24;
  5. Edwards V, Wilson AA, Harwood HF, Manning SI, Brabbin W, Walker JW, Jones DG, Thomas DV, Rimmer R, Berry WH, et al. A multicentre comparison of piroxicam and indomethacin in acute soft tissue sports injuries. J Int Med Res. 1984;12(1):46-50
  6. Isomäki H, Martio J, Kaarela K, Kajander A, Koota K, Lehtinen K, Luukkainen R, Martio T, Nissilä M, Nuotio P, et al. Comparison of the analgesic effect of ten nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Br J Rheumatol. 1984 Feb;23(1):61-5;
  7. Carey F, Haworth D, Edmonds AE, Forder RA Simple procedure for measuring the pharmacodynamics and analgesic potential of lipoxygenase inhibitors. J Pharmacol Methods. 1988 Dec;20(4):347-56;
  8. Twiston-Davies CW, Goodwin MI, Baxter PJ. Rectal indomethacin for postoperative pain in orthopaedic surgery. A double-blind study. J Bone Joint Surg Br. 1990 May;72(3):510-1;
  9. Carcassi C, La Nasa G, Perpignano G. A 12-week double-blind study of the efficacy, safety and tolerance of pirazolac b.i.d. compared with indomethacin t.i.d. in patients with ankylosing spondylitis. Drugs Exp Clin Res. 1990;16(1):29-37;
  10. Scott JT. Management of gout. Br Med J. 1969 Aug 23;3(5668):456-7.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Indocid® é um anti-inflamatório não esteroide altamente eficaz, dotado de marcada atividade analgésica e antipirética.

Indocid® é um potente inibidor da síntese de prostaglandinas33 in vitro. As concentrações obtidas durante o tratamento têm se demonstrado eficazes in vivo também.

A indometacina tem se mostrado um agente anti-inflamatório efetivo e adequado para uso a longo prazo no tratamento da artrite reumatoide3, espondilite anquilosante e osteoartrite4.

Indocid® (indometacina) tem se mostrado eficaz no alívio da dor, na redução da febre13, do edema15, da hiperemia34 e da hiperestesia da artrite7 gotosa aguda.

O efeito inibitório de Indocid® sobre a síntese de prostaglandinas33 tem se mostrado útil também no alívio da dor e outros sintomas16 associados à dismenorreia17.

Farmacocinética

Em doses orais únicas de Indocid® 25 mg e 50 mg, a indometacina é rapidamente absorvida, atingindo pico de concentração plasmática de aproximadamente 1 e 2 mcg/ml, respectivamente, em torno de 2 horas. A indometacina administrada oralmente é praticamente 100% biodisponível, sendo 90% da sua dose absorvida em 4 horas.

A indometacina é eliminada por excreção renal35, metabólica e biliar. A indometacina passa pela circulação36 entero-hepática37. A meia-vida média da indometacina é estimada em cerca de 4,5 horas. Com as doses terapêuticas de 25 e 50mg três vezes ao dia, o estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas de indometacina são, em media, 1,4 vezes daquelas encontradas na primeira dose.

A indometacina in natura e os seus metabólitos38 desmetil, desbenzoil e desmetil-desbenzoil, estão presentes no plasma39, todos em sua forma não-conjugada. Em torno de 60% da dose oral é recuperado na urina40 como fármaco41 e metabólitos38 (26% como indometacina e seu glicuronídeo), e 33% são recuperados nas fezes (1,5% como indometacina).

Na faixa da dose terapêutica42, em torno de 99% de indometacina está ligada às proteínas43 plasmáticas. A indometacina atravessa a barreira hematoencefálica e a placenta.

CONTRAINDICAÇÕES

Indocid® não deve ser usado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da sua fórmula, nem em pacientes com quadros de crises asmáticas agudas, urticária44 ou rinite45 precipitados pelo ácido acetilsalicílico ou outro anti-inflamatório não esteroide. Assim como outros agentes anti-inflamatórios, a indometacina pode mascarar os sinais20 e sintomas16 da úlcera péptica46. Como a indometacina por si só pode causar ulceração47 péptica ou irritação no trato gastrintestinal, a indometacina não deve ser administrada a pacientes com doença péptica ativa ou com história recorrente de ulceração47 gastrintestinal.

Indocid® é contraindicado para o tratamento da dor peri-operatória na cirurgia de revascularização miocárdica (ponte de safena).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os potenciais riscos e benefícios do Indocid® e de outras opções de tratamento devem ser considerados antes de optar pelo tratamento com Indocid®. A menor dose efetiva deve ser utilizada para a menor duração de acordo com os objetivos individuais de tratamento do paciente.

Efeitos no sistema nervoso central48: Pode ocorrer cefaleia49, geralmente no início do tratamento, algumas vezes acompanhada por perturbação dos sentidos ou tonturas50. Embora a gravidade desses efeitos raramente requeira interrupção da terapia, se a cefaleia49 persistir, apesar da redução posológica, a terapia com indometacina deve ser interrompida. Os pacientes devem ser alertados que poderão ter tonturas50 e, nesse caso, não devem dirigir veículos motorizados e devem evitar atividades potencialmente perigosas que requeiram estado de alerta. A indometacina deve ser usada com cautela em pacientes com distúrbios psiquiátricos, epilepsia51 ou parkinsonismo, já que pode, em alguns casos, tender a agravar essas afecções52.

Efeitos gastrintestinais: Por causa da ocorrência e, às vezes, da severidade das reações gastrintestinais, os riscos de continuar a terapia com Indocid® em face53 desses sintomas16 devem ser confrontados com os possíveis benefícios para cada paciente.

Foram relatadas ocorrências de ulcerações54 únicas ou múltiplas, incluindo perfuração e hemorragia55 do esôfago56, estômago57, duodeno58 ou intestino delgado59 com Indocid®. Esses eventos podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento e sem sintomas16 de aviso. Há relatos de óbito60 em alguns casos. Raramente a ulceração47 intestinal foi associada à estenose61 e obstrução. Há referência de casos de hemorragia55 gastrintestinal sem ulceração47 óbvia e perfuração de lesões29 sigmoides pré-existentes (divertículo62, carcinoma63 etc). Foram relatados casos raros de aumento da dor abdominal em pacientes com colite64 ulcerativa ou de desenvolvimento de colite64 ulcerativa e ileíte65 regional.

Os efeitos gastrintestinais podem ser reduzidos pela administração de Indocid® imediatamente após refeições, com alimentos ou com antiácidos66.

Efeitos cardiovasculares:

Eventos trombóticos67 cardiovasculares: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem levar ao aumento no risco de eventos trombóticos67 cardiovasculares, infarto do miocárdio68 e acidente vascular cerebral69, o que pode ser fatal. Todos os AINEs, tanto os COX-2 seletivos quanto os não seletivos, podem apresentar risco semelhante. Este risco pode aumentar com a duração do tratamento. Pacientes portadores de doença cardiovascular ou com fatores de risco para doença cardiovascular podem estar sob maior risco. Para minimizar o risco potencial para um evento adverso cardiovascular em pacientes tratados com AINEs, a menor dose efetiva deve ser utilizada para o mais curto período de tratamento possível.

Hipertensão70: Os AINEs, incluindo a indometacina, podem levar ao aparecimento de nova hipertensão70 ou piora da hipertensão70 pré-existente, que podem contribuir para o aumento da incidência71 de eventos cardiovasculares. Pacientes em tratamento com tiazidas ou diuréticos72 em alça podem ter uma resposta prejudicada a essas terapias ao tomar AINEs. Os AINEs, incluindo a indometacina, devem ser utilizados com precaução em pacientes com hipertensão70. A pressão arterial73 (PA) deve ser monitorada de perto durante o início do tratamento com AINE e ao longo da terapia.

Insuficiência cardíaca congestiva74, retenção hídrica e edema15: Foram observados insuficiência cardíaca congestiva74, retenção hídrica e edema15 periférico em alguns pacientes usando Indocid®. Portanto, assim como com outros anti-inflamatórios não esteroides, Indocid® deve ser usado com cautela em pacientes com disfunção cardíaca, hipertensão70 ou outras condições que predisponham a retenção hídrica.

Infecções75: À semelhança de outros medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos76 e antipiréticos77, a indometacina possui o potencial de mascarar os sinais20 e sintomas16 que comumente acompanham as doenças infecciosas. O médico deve estar alerta sobre essa possibilidade para evitar demora indevida no início do tratamento apropriado da infecção78. A indometacina deve ser usada com cautela em pacientes com infecção78 subjacente não controlada.

Efeitos oculares: Depósitos na córnea79 e distúrbios na retina80, inclusive na mácula81, foram observados em alguns pacientes que receberam terapia prolongada com Indocid®. O médico deve estar alerta para a possível associação entre estas alterações observadas e a terapia com Indocid®. Contudo, têm sido observadas alterações oculares semelhantes em pacientes com artrite reumatoide3 que não receberam indometacina. É recomendável interromper a terapia se tais alterações forem observadas. Visão82 embaçada pode ser um sintoma83 significativo e indica a necessidade de exame oftalmológico detalhado. Já que essas alterações podem ser assintomáticas, o exame oftalmológico em intervalos periódicos é recomendável em pacientes sob terapia prolongada.

Agregação plaquetária: Indocid®, como outros agentes anti-inflamatórios não esteroides, pode inibir a agregação plaquetária. Esse efeito é de duração mais curta do que o observado com o ácido acetilsalicílico e geralmente desaparece em 24 horas após a interrupção do tratamento com Indocid®. Indocid® pode prolongar o tempo de sangramento (porém dentro da faixa normal) em pacientes normais. Como esse efeito pode estar exacerbado em pacientes com distúrbios hemostáticos subjacentes, Indocid® deve ser usado com cautela em pessoas com distúrbios da coagulação84.

Interferência na função renal35: Semelhantemente ao já observado com outros anti-inflamatórios não esteroides, foram relatados casos de nefrite85 intersticial86 aguda com hematúria87, proteinúria88 e, ocasionalmente, síndrome nefrótica89 em pacientes recebendo indometacina a longo prazo.

O tratamento de longo prazo com AINEs tem resultado em necrose90 papilar renal35 e outras lesões29 renais. Em pacientes com fluxo plasmático renal35 reduzido, quando as prostaglandinas33 renais têm um papel importante na manutenção da perfusão renal35, a administração de um anti-inflamatório não esteroide pode precipitar a descompensação renal35. Os pacientes com maiores riscos são aqueles com disfunção hepática37 ou renal35, diabetes mellitus91, idade avançada, depleção92 de volume extracelular, insuficiência cardíaca congestiva74, sepse93 ou uso concomitante de qualquer droga nefrotóxica. Deve-se ter cautela ao iniciar o tratamento com Indocid® em pacientes com desidratação94 considerável. É aconselhável rehidratar os pacientes primeiro e depois iniciar a terapia com Indocid®. O cuidado também é recomendado em pacientes com doença renal35 pré-existente. Qualquer medicamento anti-inflamatório não esteroide deve ser administrado com precaução e a função renal35 deve ser monitorada em qualquer paciente que tenha reduzido a reserva renal35. A descontinuação do anti-inflamatório é geralmente seguida de reversão ao estado pré-tratamento.

Aumentos na concentração do potássio sérico, incluindo hipercalemia95, foram observados em alguns pacientes sem disfunção renal35. Em pacientes com função renal35 normal, estes efeitos foram atribuídos a um estado de hipoaldosteronismo-hiporreninêmico (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Como Indocid® é eliminado primariamente pelos rins96, os pacientes com função renal35 gravemente comprometida devem ser monitorizados cuidadosamente. Nesse caso, uma posologia diária menor deve ser usada para evitar o acúmulo excessivo do medicamento

Portanto, o tratamento com Indocid® não é recomendado nestes pacientes com doença renal35 avançada. Caso a terapia Indocid® deva ser iniciada, é aconselhável monitorizar de perto a função renal35 do paciente.

Efeitos hepáticos: Como ocorre com outros anti-inflamatórios não-esteroides, podem ocorrer elevações limítrofes de um ou mais testes hepáticos. Elevações significativas (3 vezes o limite superior do normal) de TGP (ALT) ou TGO (AST) ocorreram em ensaios clínicos25 controlados em menos de 1% dos pacientes recebendo terapia com anti-inflamatórios não-esteroides. Um paciente com sintomas16 e/ou sinais20 indicativos de disfunção hepática37, ou com teste hepático anormal, deve ser avaliado quanto à possibilidade de desenvolvimento de reação hepática37 mais severa, durante terapia com Indocid®. Devem ser realizadas avaliações periódicas da função hepática37 em intervalos apropriados. Se os testes hepáticos anormais persistirem ou piorarem, se sinais20 e sintomas16 clínicos típicos de hepatopatia foram desenvolvidosou se ocorrerem manifestações sistêmicas (p.ex., eosinofilia97, exantema98 etc.), a terapia deve ser interrompida.

Reações cutâneas99: Os AINEs, incluindo o Indocid®, podem causar eventos adversos cutâneos graves, como dermatite100 esfoliativa, Síndrome de Stevens-Johnson101 e necrólise epidermal tóxica, os quais podem ser fatais. Esses eventos graves podem ocorrer sem sinais20 indicativos prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais20 e sintomas16 de manifestações cutâneas99 graves e o tratamento com Indocid® deve ser interrompido ao primeiro aparecimento de erupção102 cutânea103 ou qualquer outro sinal104 de hipersensibilidade.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Indocid® pode causar tonturas50 em alguns pacientes. Caso esse sintoma83 apareça, não dirija, evite operar máquinas e realizar outras atividades que requeiram atenção.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE1.

Fertilidade, Gravidez105 e Lactação106

A administração de Indocid® não é recomendada durante a gestação ou lactação106. Os efeitos conhecidos da indometacina e outras drogas desta classe no feto107 humano durante o terceiro trimestre da gravidez105 incluem: constrição108 do ducto arterioso pré-natal, insuficiência109 tricúspide e hipertensão70 pulmonar; não fechamento do canal arterial110 no pós-natal, o que pode gerar dificuldades para os cuidados médicos; alterações degenerativas111 do miocárdio112, disfunção plaquetária com consequente hemorragia55, hemorragia55 intracraniana, disfunção ou insuficiência renal113, lesão114 renal35/disgênese, o que pode resultar em insuficiência renal113 prolongada ou permanente, oligoidrâmnios, sangramento ou perfuração gastrointestinal e aumento do risco de enterocolite necrotizante. Indocid® é secretado no leite materno.

O medicamento possui Risco C.

A indometacina deve ser usada com precaução em mulheres em idade fértil que pensam em engravidar. Deve-se considerar a retirada de AINEs, incluindo Indocid®, em mulheres que têm dificuldades na concepção115 ou que estão sendo avaliadas clinicamente quanto à infertilidade116. As prostaglandinas33 têm desempenhado um papel importante na ovulação117 e implantação humana. A inibição da síntese de prostaglandinas33 pode afetar adversamente a gravidez105 e/ou o desenvolvimento embrionário/fetal. Estudos clínicos demostraram que os AINEs, incluindo a indometacina, têm um efeito reversível inibitório (atraso) na ovulação117 saudável das mulheres.

Populações especiais

Uso em crianças: O uso de Indocid® não é recomendado em crianças abaixo de 2 anos, já que as condições de segurança não foram estabelecidas para uso em nessa faixa etária. As crianças devem ser cuidadosamente monitoradas e avaliações periódicas devem ser realizadas para checar a função renal35. Casos de hepatotoxicidade118, incluindo óbitos foram relatados.

Uso em idosos: Com o avançar da idade, parece aumentar a possibilidade de reações adversas. Por isso, Indocid® deve ser usado com maior cuidado nos pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Ácido acetilsalicílico: Não é recomendado o uso concomitante com ácido acetilsalicílico ou outros salicilatos. Estudos clínicos controlados mostraram que o uso concomitante de Indocid® e ácido acetilsalicílico não produz efeito terapêutico maior que quando somente Indocid® é administrado. Além da ausência de qualquer benefício terapêutico, a incidência71 de reações adversas gastrintestinais tende a ser significativamente mais elevada com a terapia concomitante. Em um estudo em voluntários normais, foi demonstrado que a administração simultânea de 3,6 g de ácido salicílico por dia diminui os níveis sanguíneos de indometacina em aproximadamente 20 %.

Diflunisal: O uso combinado de Indocid® e diflunisal foi associado à hemorragia55 gastrintestinal fatal. A administração conjunta de diflunisal e Indocid® resulta em aumento de 30 - 35% nos níveis plasmáticos de indometacina e diminuição concomitante da depuração renal35 de indometacina e seu conjugado. Portanto, Indocid® e diflunisal não devem ser usados concomitantemente.

Outros AINEs: O uso concomitante de Indocid® e outros AINEs não é recomendado em virtude do aumento da possibilidade de toxicidade119 gastrointestinal, com pouco ou nenhum aumento na eficácia.

Anticoagulantes120: Estudos clínicos têm demonstrado que Indocid® não influencia a hipoprotrombinemia produzida por anticoagulantes120 em pacientes e em indivíduos normais. Entretanto, quando qualquer outro medicamento, inclusive Indocid®, for acrescentado ao tratamento de pacientes sob terapia anticoagulante121, o paciente deve ser cuidadosamente observado quanto a alterações do tempo de protrombina122. De acordo com a experiência de pós-comercialização, eventos de sangramento foram relatados em pacientes em tratamento concomitante de anticoagulantes120 e Indocid®. Deve-se ter cautela quando Indocid® e anticoagulantes120 são administrados concomitantemente.

Probenecida: Quando Indocid® é administrado a pacientes que estão recebendo probenecida, é provável que os níveis plasmáticos de indometacina aumentem. Portanto, a posologia diária total menor de Indocid® pode produzir efeitos terapêuticos satisfatórios. Quando os aumentos na dose de Indocid® são feitos nessas circunstâncias, eles devem ser realizados com cautela e em pequenas quantidades.

Metotrexato: Deve-se ter precaução quando Indocid® for administrado simultaneamente com metotrexato. Tem sido relatado que Indocid® diminui a secreção tubular de metotrexato e potencializa a sua toxicidade119.

Lítio: Indometacina 50 mg três vezes ao dia produziu elevação clinicamente relevante do lítio plasmático e redução no clearance renal35 do lítio em pacientes psiquiátricos e em pessoas normais, com concentração plasmática de lítio estabilizada. Esse efeito foi atribuído à inibição da síntese de prostaglandinas33. Como consequência, quando AINEs e o lítio são administrados simultaneamente, o paciente deve ser cuidadosamente observado quanto aos sinais20 de toxicidade119 do lítio. (Consultar as informações dos preparações de lítio antes de usar essa terapia simultânea). Além disso, a frequência do controle das concentrações séricas de lítio deve ser aumentada quando for dado início ao tratamento medicamentoso combinado.

Ciclosporina: A administração de AINEs concomitantemente com a ciclosporina tem sido associada ao aumento da toxicidade119 induzida pela ciclosporina, possivelmente atribuída a um decréscimo da síntese renal35 da prostaciclina. AINEs devem ser usados com precauções em pacientes que estejam usando ciclosporina e a função renal35 deve ser monitorada cuidadosamente.

Digoxina: Tem sido reportado que Indocid®, utilizado concomitantemente com a digoxina, aumenta a concentração sérica e a meia-vida da digoxina. Portanto, quando Indocid® e digoxina forem administrados concomitantemente, o nível de digoxina no soro123 deve ser rigorosamente monitorizado.

Medicações anti-hipertensivas (incluindo diuréticos72, antagonistas dos receptores da angiotensina II e inibidores da ECA): A coadministração de Indocid® e alguns agentes anti-hipertensivos tem resultado em atenuação aguda do efeito hipotensivo destes últimos, atribuída, pelo menos em parte, à inibição da síntese de prostaglandinas33 pela indometacina. O prescritor deve, portanto, ter cuidado quando estiver considerando a administração de Indocid® a um paciente que já esteja tomando um dos seguintes agentes anti-hipertensivos: bloqueador alfa-adrenérgico124 (como prazosin), inibidor de enzima125 conversora da angiotensina (como captopril e lisinopril), bloqueador beta-adrenérgico124, diurético126, hidralazina ou losartana (um antagonista127 dos receptores de angiotensina II).

Em alguns pacientes, a administração de Indocid® pode reduzir os efeitos diuréticos72, natriuréticos e anti-hipertensivos de diuréticos72 de alça, poupadores de potássio e tiazídicos. Portanto, quando Indocid® e diuréticos72 são usados concomitantemente, o paciente deve ser cuidadosamente observado para determinar se o efeito desejado do diurético126 é obtido.

Em alguns pacientes com função renal35 comprometida (por exemplo, pacientes idosos ou pacientes que estão em depleção92 volumétrica, incluindo aqueles em terapia diurética) que estão sendo tratados com AINEs, incluindo inibidores seletivos de ciclooxigenase-2, a coadministração dos antagonistas dos receptores da angiotensina II ou inibidores da ECA podem resultar em uma deterioração adicional da função renal35, incluindo possível insuficiência renal113 aguda. Estes efeitos são geralmente reversíveis.

Portanto, a combinação deve ser administrada com precaução em pacientes com função renal35 comprometida.

Indocid® reduz a atividade basal plasmática de renina (APR), bem como as elevações de APR induzidas pela administração de furosemida, ou depleção92 de sal ou volume. Esses fatos devem ser considerados na avaliação da atividade da renina plasmática em pacientes hipertensos. Foi relatado que a adição de triamtereno a um cronograma de manutenção de Indocid® resultou em insuficiência renal113 aguda reversível em dois dos quatro voluntários saudáveis. Indocid® e triamterena não devem ser administrados em conjunto. Os diuréticos72 popadores de potássio e Indocid® podem ser associados individualmente a níveis aumentados de potássio sérico. Os efeitos potenciais dos diuréticos72 Indocid® e dos diuréticos72 poupadores de potássio na cinética128 do potássio e na função renal35 devem ser considerados quando esses agentes são administrados concomitantemente. A maioria dos efeitos acima descritos em relação aos diuréticos72 foi atribuída, pelo menos em parte, a mecanismos que envolvem a inibição da síntese de prostaglandinas33 por Indocid®.

Fenilpropanolamina: Ocorrência de crises hipertensivas tem sido atribuída, na maioria das vezes, exclusivamente à fenilpropanolamina oral e raramente à fenilpropanolamina administrada com indometacina. Este efeito aditivo é provavelmente atribuído, pelo menos em parte, à inibição da síntese de prostaglandina129 pela indometacina. Devem ser tomadas precauções quando Indocid® e a fenilpropanolamina são administrados concomitantemente.

Testes laboratoriais: Foram relatados resultados falso-negativos no teste de supressão de dexametasona (TSD) em pacientes tratados com Indocid®. Desta maneira, resultados do TSD deverão ser interpretados com cautela nestes pacientes.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Manter a embalagem fechada, conservar o produto em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C) protegido da luz e umidade.

O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Cápsulas de cor marfim opaco, contendo um pó branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A posologia recomendada de Indocid® (indometacina) é de 50 mg a 200 mg por dia e deve ser ajustada individualmente de acordo com a resposta e a tolerabilidade do paciente ao medicamento. A dose total diária poderá ser fracionada com tomadas de 12 em 12 horas, 8 em 8 horas ou 6 em 6 horas. Ao contrário de outros anti-inflamatórios potentes, com o Indocid® não é necessária a administração de uma dose inicial “de ataque”.

Nos distúrbios reumáticos crônicos, o procedimento de iniciar a terapia com baixas doses, aumenta-la gradualmente, quando necessário, e mantê-la por período adequado (recomenda-se até 1 mês) proporcionará máximo benefício e minimizará a ocorrência de reações adversas.

Em pacientes com dor noturna persistente e/ou rigidez matinal, pode ser útil a administração de uma dose de até 100 mg ao deitar-se para proporcionar um melhor controle da dor. Raramente é necessário exceder a posologia de 200 mg por dia.

No tratamento da artrite7 gotosa aguda, a posologia diária recomendada é de 150 mg a 200 mg em doses fracionadas até que todos os sinais20 e sintomas16 desapareçam.

Na dismenorreia17 primária, a posologia recomendada é de 75 mg diariamente em dose única ou dividida, administrada no início das cólicas130 ou do sangramento e continuado pelo período em que os sintomas16 geralmente perduram.

Para minimizar a possibilidade de distúrbios gastrintestinais é recomendado que Indocid® seja tomado com alimentos, leite ou com antiácidos66.

Artrite reumatoide3 juvenil (Uso pediátrico): Para crianças com dois anos de idade ou mais com artrite reumatoide3 juvenil, Indocid® pode ser iniciado na posologia de 2 mg/kg/dia divididos em duas a três vezes por dia e aumentado semanalmente, se necessário, até o máximo de 4 mg/Kg/dia. A dose máxima diária não deve exceder a 200 mg ou 4 mg/kg, seja qual for o menor. Com a redução dos sintomas16, a posologia diária total deve ser reduzida para o menor nível requerido para o controle sintomático131, ou descontinuada.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Reações sobre o sistema nervoso central48: Dor de cabeça132 (cefaleia49), vertigem27, tontura133, fadiga134, depressão, atordoamento, dispersão.
  • Reações gastrintestinais: Náusea135, vômito136, indigestão, dor abdominal, constipação137 e diarreia138.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Reações gastrintestinais: perda do apetite

Classificadas por frequência:

>10%:

  • Reações sobre o sistema nervoso central48: cefaleia49 (12%);

De 1 e 10%:

  • Sobre o sistema nervoso central48: Vertigem27 (3 a 9%), tontura133 (?1%), fadiga134 (<3%), depressão (3%), mal-estar geral (<3%), sonolência (<3%)
  • Reações gastrintestinais: Náusea135 (3 a 9%), dor epigástrica (3 a 9%), dor/cólica/desconforto abdominal (<3%), pirose139 (queimação retroesternal) (3 a 9%), dispepsia140 (3 a 9%), constipação137 intestinal (<3%), diarreia138 (<3%), dispepsia140 (3 a 9%), vômito136;
  • Reações Otológicas: zumbido (<3%);

<1% (limitadas àquelas importantes ou potencialmente letais): Angústia respiratória aguda, agranulocitose141, rinite45 alérgica, anafilaxia142, anemia143, angioedema144, anemia143 aplástica, arritmia145, meningite asséptica146, asma147, supressão da medula óssea148, brocoespasmo, dor torácica, icterícia149 colestática, coma150, ICC, cistite151, despersonalização, depressão, diplopia152, coagulação84 intravascular153 disseminada, disartria154, dispneia155, equimose156, edema15 epistaxe157, eritema multiforme158, eritema nodoso159, dermatite100 esfoliativa, retenção hídrica, fogacho, alopecia160, gastrite161, sangramento gastrintestinal, ulceração47 gastrintestinal, ginecomastia162, diminuição da acuidade auditiva, hematúria87, anemia hemolítica163, hepatite164 (inclusive, casos fatais), ondas de calor (hot flashes), hipercalemia95, reações de hipersensibilidade, hipertensão70, nefrite85 intersticial86, movimentos musculares involuntários, leucopenia165, fascite necrotizante, síndrome nefrótica89, oligúria166, parestesias167, exacerbação de parkinsonismo, úlcera péptica46, neuropatia periférica168, psicose169, edema pulmonar170, púrpura171, síncope172, insuficiência renal113, distúrbios retinianos/maculares, exacerbação de convulsões, choque173, sonolência, síndrome de Stevens-Johnson101, estomatite174, trombocitopenia175, púrpura171 trombocitopênica, ambliopia176 tóxica, necrose90 epidérmica tóxica.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Os seguintes sintomas16 podem ser observados após intoxicação com indometacina: náuseas177, vômitos178, cefaleia49 intensa, tontura133, confusão mental, desorientação ou letargia179. Houve ainda relatos de parestesia180, dormência181 e convulsões.

O tratamento é sintomático131 e de suporte. O estômago57 deve ser esvaziado o mais rápido possível se a ingestão for recente. Se não ocorrerem vômitos178 espontâneos, o paciente deve ser induzido a vomitar com xarope de ipeca. Se o paciente não conseguir vomitar, deve ser realizada lavagem gástrica182.

Com o estômago57 vazio, deve-se administrar 25 a 50 g de carvão ativado. Dependendo da condição do paciente, pode ser necessária cuidadosa observação médica, além de cuidados médicos. O paciente deve ser observado por vários dias, pois ulcerações54 gastrintestinais e hemorragias183 têm sido descritas como reações adversas da indometacina. O uso de antiácidos66 pode ser útil.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS.: 1.3764.0119
Farm. Resp.: Dra. Viviane L. Santiago Ferreira CRF-ES nº 5139

Fabricado por:
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Crn of Fairclough Road and Gibaud Road, Korsten - Port Elizabeth 6020
República da África do Sul

Importado por:
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Indústria Brasileira


SAC 0800 026 23 95

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
4 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
5 Artropatia: Comprometimento patológico de uma artculação.
6 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
7 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
8 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
9 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
10 Sinovite: Inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
11 Entorses: É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações).
12 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
13 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
14 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
15 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
18 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
19 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
20 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
21 VHS: É a velocidade com que os glóbulos vermelhos se separam do “soro†e se depositam no fundo de um tubo de ensaio, se este tubo com sangue é deixado parado (com anticoagulante). Os glóbulos vermelhos (hemácias) são puxados para baixo pela gravidade e tendem a se aglomerar no fundo do tubo. No entanto, eles são cobertos por cargas elétricas negativas e, quando vão se aproximando do fundo, repelem-se umas às outras, como cargas iguais de ímãs. Essa força magnética de repulsão se contrapõe à gravidade e naturalmente diminui a velocidade com que as hemácias caem. Se junto com as hemácias, nadando no plasma, haja outras estruturas de cargas positivas, estas vão anular as cargas negativas das hemácias e também a repulsão magnética entre elas, permitindo sua aglutinação. Neste caso a gravidade age sozinha e a velocidade com que elas caem (velocidade de hemossedimentação) é acelerada. O VHS é expresso como o número de milímetros que o sangue sedimentou (no tubo) no espaço de uma hora (mm/h).
22 Velocidade de hemossedimentação: É a velocidade com que os glóbulos vermelhos se separam do “soro†e se depositam no fundo de um tubo de ensaio, se este tubo com sangue é deixado parado (com anticoagulante). Os glóbulos vermelhos (hemácias) são puxados para baixo pela gravidade e tendem a se aglomerar no fundo do tubo. No entanto, eles são cobertos por cargas elétricas negativas e, quando vão se aproximando do fundo, repelem-se umas às outras, como cargas iguais de ímãs. Essa força magnética de repulsão se contrapõe à gravidade e naturalmente diminui a velocidade com que as hemácias caem. Se junto com as hemácias, nadando no plasma, haja outras estruturas de cargas positivas, estas vão anular as cargas negativas das hemácias e também a repulsão magnética entre elas, permitindo sua aglutinação. Neste caso a gravidade age sozinha e a velocidade com que elas caem (velocidade de hemossedimentação) é acelerada. O VHS é expresso como o número de milímetros que o sangue sedimentou (no tubo) no espaço de uma hora (mm/h).
23 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
24 Epigastralgia: Dor na região epigástrica, ou seja, na parte mediana superior da parede abdominal, que corresponde em profundidade, aproximadamente, ao estômago e ao lobo esquerdo do fígado.
25 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
26 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
27 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
28 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
29 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
30 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
31 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
32 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
33 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
34 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
35 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
36 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
37 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
38 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
39 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
40 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
41 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
42 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
43 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
44 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
45 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
46 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
47 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
48 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
49 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
50 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
51 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
52 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
53 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
54 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
55 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
56 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
57 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
58 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
59 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
60 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
61 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
62 Divertículo: Eventração da mucosa colônica através de uma região enfraquecida da parede intestinal. Constitui um achado freqüente na população ocidental após os 50 anos de idade. Em geral não produz nenhum sintoma.
63 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
64 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
65 Ileíte: Inflamação do íleo, que é a parte terminal do intestino delgado, localizada entre o jejuno e a primeira porção do intestino grosso.
66 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
67 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
68 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
69 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
70 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
71 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
72 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
73 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
74 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
75 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
76 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
77 Antipiréticos: Medicamentos que reduzem a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
78 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
79 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
80 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
81 Mácula: Mácula ou mancha é uma lesão plana, não palpável, constituída por uma alteração circunscrita da cor da pele.
82 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
83 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
84 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
85 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
86 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
87 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
88 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
89 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
90 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
91 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
92 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
93 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
94 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
95 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
96 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
97 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
98 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
99 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
100 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
101 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
102 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
103 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
104 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
105 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
106 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
107 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
108 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
109 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
110 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
111 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
112 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
113 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
114 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
115 Concepção: O início da gravidez.
116 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
117 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
118 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
119 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
120 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
121 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
122 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
123 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
124 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
125 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
126 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
127 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
128 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
129 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
130 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
131 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
132 Cabeça:
133 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
134 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
135 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
136 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
137 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
138 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
139 Pirose: Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, ela pode ser acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia.
140 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
141 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
142 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
143 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
144 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
145 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
146 Meningite asséptica: Síndrome clínica de inflamação meníngea em que não é encontrado crescimento bacteriano identificado no exame de líquido cefalorraquidiano. Trata-se geralmente de inflamação leptomeníngea caracterizada por febre e sinais meníngeos acompanhados predominantemente por pleocitose linfocítica no LCR com cultura bacteriana estéril. Ela não é causada por bactérias piogênicas, porém diversas condições clínicas podem desencadeá-la: infecções virais e não virais; alguns fármacos, neoplasias malignas, doenças reumatológicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, angeíte granulomatosa e metástases tumorais.
147 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
148 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
149 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
150 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
151 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
152 Diplopia: Visão dupla.
153 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
154 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
155 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
156 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
157 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
158 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
159 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
160 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
161 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
162 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
163 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
164 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
165 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
166 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
167 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
168 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
169 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
170 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
171 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
172 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
173 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
174 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
175 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
176 Ambliopia: Ambliopia ou “olho preguiçoso†é um termo oftalmológico usado para definir a baixa visão que não é corrigida com óculos. Isso quer dizer que a causa desse déficit não está especificamente no olho, mas sim na região cerebral que corresponde à visão e que não foi devidamente estimulada no momento certo (“o olho não aprende a verâ€). Afeta 1 a 2% da população, sendo a principal causa de baixa visão nas crianças. É um problema que pode passar despercebido pela criança ou pelos pais, por isso as triagens visuais para as crianças são tão importantes.
177 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
178 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
179 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
180 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
181 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
182 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
183 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
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