Motilium

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 09/12/2014

Motilium®


Informações ao Paciente

Comprimidos / Suspensão
domperidona

Antiemético1 e Gastrocinético

Formas Farmacêuticas e apresentações
Comprimidos: embalagem contendo 20, 30 ou 60 comprimidos.
Suspensão oral: frascos contendo 100 e 200 mL.

Uso adulto e pediátrico

Informações Gerais

Marca Comercial: Motilium®
Princípio Ativo: domperidona
Classe Terapêutica2: Gastrointestinais

Composição

Cada comprimido contém:
Domperidona……………………………………………………………………    10 mg
Excipientes:, amido, amido pregelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose3, laurilsulfato de sódio, óleo vegetal hidrogenado e  povidona.

Cada mL de suspensão oral contém:
Domperidona……………………………………………………………………    1 mg
Excipientes: água purificada, carmelose sódica, celulose microcristalina, metilparabeno, polissorbato 20, propilparabeno, sacarina4 sódica e sorbitol5 solução.

Ação Esperada do Medicamento

O controle dos sintomas6 é observado progressivamente com o decorrer do tratamento.

Cuidados de armazenamento

Conservar Motilium® comprimidos em temperatura ambiente (entre 15oC e 30oC). Proteger da luz e umidade.
Conservar Motilium® suspensão em temperatura ambiente (entre 15oC e 30oC). Proteger da luz.

Prazo de validade

O prazo de validade de Motilium® comprimidos é 5 anos e de Motilium® suspensão oral é 3 anos. Verifique na embalagem externa se o medicamento obedece ao prazo de validade. Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Pode ser perigoso para sua saúde7.

Gravidez8 e Lactação9

Pequenas quantidades de Motilium® podem ser liberadas no leite materno. Não se recomenda o uso do Motilium® durante a gravidez8 e amamentação10 .
Informe seu médico a ocorrência de gravidez8 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando..

Cuidados de administração

Para crianças com peso inferior a 35 kg, utilize a suspensão oral (forma líquida). Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas

Você pode ter efeitos indesejáveis ao usar Motilium® . A seguir estão listados alguns efeitos adversos (também denominados reações adversas a medicamentos) relacionados ao tratamento com Motilium® .

Raros (relatados por pelo menos 1 em 10.000 pacientes, mas menos de 1 em cada 1.000 pacientes):
- convulsões;
- movimentos involuntários da face11 ou braços e pernas, tremor excessivo, rigidez muscular excessiva ou espasmo12 muscular;
- um tipo de reação que pode ocorrer logo após a administração e é reconhecida por erupção13 cutânea14 da pele15, coceira, falta de ar e/ou inchaço16 da face11;
- reação de hipersensibilidade grave pode ocorrer logo após a administração que é caracterizada por urticária17, coceira, rubor, desmaio, dificuldade para respirar, entre outros possíveis sintomas6;
- distúrbios no ritmo cardíaco;
- morte inesperada resultante da perda abrupta da função cardíaca em pessoas que podem ou não ter doença cardíaca previamente conhecida.

Interrompa o tratamento com domperidona e contate seu médico imediatamente se você tiver qualquer um dos eventos indesejáveis anteriormente descritos.

Outros efeitos indesejáveis que foram observados durante o tratamento com Motilium® estão descritos a seguir:

Comuns (relatados por pelo menos 1 em cada 100 pacientes, mas menos que 1 em cada 10 pacientes): depressão, ansiedade, perda ou diminuição de apetite sexual, dores de cabeça18, sonolência, inquietação, diarreia19, erupção13 cutânea14, coceira, aumento das mamas20, dor ou sensibilidade nas mamas20, secreção de leite pelos mamilos21 ou dificuldade para amamentar, menstruação22 irregular ou ausência de menstruação22, sensação de fraqueza generalizada e boca23 seca.

Incomuns (relatados por pelo menos 1 em cada 1.000 pacientes, mas menos que 1 em cada 100 pacientes): reação de hipersensibilidade, urticária17, inchaço16 das mamas20, secreção não usual dos mamilos21, agitação, nervosismo, incapacidade urinar e alterações em certos testes laboratoriais.
Se qualquer um desses feitos se tornarem preocupantes ou se você tiver qualquer outro efeito indesejável, consulte seu médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Informe o seu médico se você estiver utilizando algum medicamento que retarde a atividade do estômago24 e do intestino (ex.: anticolinérgicos), pois eles interferem na ação de Motilium® .
Informe seu médico se você estiver tomando algum (s) medicamento (s) para a acidez estomacal. Estes medicamentos podem ser usados se você também estiver tomando Motilium® , mas eles não devem ser ingeridos simultaneamente. Você deve tomar Motilium® comprimidos ou suspensão oral antes das refeições e o medicamento para o estômago24 após as refeições.

Informe seu médico se você estiver tomando:

– certos medicamentos chamados azólicos, que são indicados para infecções25 por fungos. Exemplos de azólicos são o itraconazol, miconazol, fluconazol, cetoconazol e voriconazol

– certos antibióticos chamados macrolídeos, tais como a eritromicina, claritromicina ou troleandomicina;
– certas drogas anti-AIDS como amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir
– o antidepressivo nefazodona.
– diltiazem ou verapamil
– amiodarona
– aprepitanto
– telitromicina

Seu médico decidirá se estas drogas poderão ser administradas concomitantemente ao Motilium® ou se alguma medida de precaução deverá ser tomada.

Contraindicações

Você não deverá usar Motilium® se:
– apresentar sensibilidade a qualquer um de seus componentes;
– sofrer de prolactinoma, uma doença da hipófise26;
– estiver utilizando certos medicamentos que desaceleram o metabolismo27 (a quebra) de outros medicamentos no corpo e que também possam afetar o ritmo cardíaco, como:

  •  cetoconazol, fluconazol, ou voriconazol, que são usados para tratar infecções25 fúngicas28;
  •  os antibióticos eritromicina, claritromicina ou telitromicina;
  •  amiodarona, um medicamento para o coração29.
Procure seu médico antes de iniciar o tratamento com Motilium® se:
- você apresentar cólicas30 graves ou fezes escuras persistentes,
- você tiver histórico de doenças no fígado31 ou estiver com uma doença nesse órgão.

Precauções

Você deverá informar ao seu médico se tem alguma doença no fígado31 ou nos rins32. Se você tomar Motilium® por um longo período, a dose deverá ser ajustada. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Os comprimidos contém lactose3 e podem não ser adequados para pessoas com:
- intolerância à lactose3 (incapacidade de digerir a lactose3 que é um açúcar33 encontrado no leite e seus derivados);

- galactosemia34 ou má absorção da glicose35 e da galactose36 (incapacidade de digerir carboidratos e açúcares encontrados em muitos alimentos incluindo amido, leite e seus derivados).
A suspensão oral contém sorbitol5 e pode não ser adequada para pessoas com intolerância ao sorbitol5 e intolerância hereditária à frutose37 (incapacidade de tolerar a frutose37 que pode ser hereditária; frutose37 é um açúcar33 encontrado em frutas e suco de frutas).

Crianças:
Podem ocorrer movimentos descontrolados como movimento irregular dos olhos38, postura anormal como torção39 do pescoço40, tremor e rigidez muscular em crianças, mas desaparecem quando Motilium® é descontinuado.
Efeito sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas: Motilium® não afeta o estado de alerta.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE7.

Superdose

Se você ingeriu uma grande quantidade de Motilium® você poderá apresentar agitação, alterações no estado de consciência ou transe, convulsões, estado confusional, sonolência, movimentos descontrolados como movimento irregular dos olhos38, ou postura anormal como torção39 do pescoço40. Você deve procurar seu médico, especialmente se quem tomou o medicamento foi uma criança.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde7

Comprimidos / Suspensão
domperidona

Antiemético1 e Gastrocinético

Formas Farmacêuticas e apresentações
Comprimidos: embalagem contendo 20, 30 ou 60 comprimidos.
Suspensão oral: frascos contendo 100 e 200 mL.

Uso adulto e pediátrico

Informações Gerais

Marca Comercial: Motilium®
Princípio Ativo: domperidona
Classe Terapêutica2: Gastrointestinais

Composição

Cada comprimido contém:
Domperidona……………………………………………………………………    10 mg
Excipientes:, amido, amido pregelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose3, laurilsulfato de sódio, óleo vegetal hidrogenado e  povidona.

Cada mL de suspensão oral contém:
Domperidona……………………………………………………………………    1 mg
Excipientes: água purificada, carmelose sódica, celulose microcristalina, metilparabeno, polissorbato 20, propilparabeno, sacarina4 sódica e sorbitol5 solução.

Caracterêsticas Farmacolígicas

Farmacologia41
Motilium® contém domperidona, um antagonista42 da dopamina43 com propriedades antieméticas. A domperidona não atravessa imediatamente a barreira hematoencefálica. Nos usuários de domperidona, especialmente em adultos, os efeitos extrapiramidais são muito raros, mas a domperidona estimula a liberação de prolactina44 a partir da hipófise26. Os seus efeitos antieméticos45 podem ser devidos a uma combinação de um efeito periférico (gastrocinético) com o antagonismo dos receptores dopaminérgicos na zona quimioreceptora de gatilho, que fica fora da barreira hematoencefálica.
Estudos em animais e as baixas concentrações encontradas no cérebro46 indicam um efeito periférico predominante da domperidona nos receptores dopaminérgicos.
Estudos em humanos mostram que a domperidona aumenta a pressão esofágica inferior, melhora a motilidade antroduodenal e acelera o esvaziamento gástrico. Não há qualquer efeito sobre a secreção gástrica.

Farmacocinética
Absorção
Nos indivíduos em jejum, a domperidona é rapidamente absorvida após a administração oral, com pico de concentração plasmática em 30 a 60 minutos. A baixa biodisponibilidade absoluta da domperidona oral (aproximadamente 15%) é devida a um extensivo metabolismo27 na primeira passagem pela parede intestinal e fígado31. Apesar da biodisponibilidade da domperidona ser aumentada nos indivíduos normais quando tomada após as refeições, pacientes com queixas gastrintestinais devem tomar a domperidona 15-30 minutos antes das refeições. A redução da acidez gástrica47 perturba a absorção da domperidona. A biodisponibilidade oral de domperidona é diminuída pela administração prévia e concomitante de cimetidina e bicarbonato de sódio. O tempo do pico de absorção é ligeiramente retardado e a AUC48 levemente aumentada quando o medicamento é tomado por via oral após as refeições.

Distribuição
A domperidona oral não parece se acumular ou induzir seu próprio metabolismo27; o pico do nível plasmático após 90 minutos é de 21 ng/mL após 2 semanas de administração oral de 30 mg por dia, ele é quase o mesmo que o pico de 18 ng/mL após a primeira dose. A ligação à proteínas49 plasmáticas da domperidona é de 91-93%.
Os estudos de distribuição com a droga radiomarcada em animais mostrou uma ampla distribuição tecidual, mas baixas concentrações no cérebro46. Pequenas quantidades da droga atravessam a placenta em ratas.

Metabolismo27
A domperidona sofre um rápido e extenso metabolismo27 hepático pela hidroxilação e a N-dealquilação. Experimentos do metabolismo27 in vitro com inibidores diagnósticos revelaram que o CYP3A4 é a principal forma do citocromo P-450 envolvida na N-dealquilação da domperidona, enquanto que o CYP3A4, o CYP1A2 e o CYP3E1 estão envolvidos na hidroxilação aromática da domperidona.

Excreção
As excreções urinária e fecal são respectivamente de 31 e 66% da dose oral. A proporção de droga excretada inalterada é pequena (10% da excreção fecal e aproximadamente 1% da excreção urinária). A meia-vida plasmática após a dose oral única é 7-9 horas em indivíduos saudáveis, mas é prolongada em pacientes com insuficiência renal50 grave.

Insuficiência hepática51
Em indivíduos com insuficiência hepática51 moderada (escore de Pugh 7 a 9 e Chil-Pugh B), a AUC48 e a Cmáx de domperidona é 2,9 e 1,5 vezes mais, respectivamente, que em indivíduos saudáveis. A fração não ligada é aumentada em 25% e a meia-vida de eliminação terminal é prolongada de 15 para 23 horas. Indivíduos com insuficiência hepática51 leve tem menor exposição sistêmica do que indivíduos saudáveis, baseando no Cmáx e AUC48, sem alteração na ligação às proteínas49 plasmáticas ou na meia-vida terminal. Indivíduos com insuficiência hepática51 grave não foram estudados.

Insuficiência renal50
Em pacientes com insuficiência renal50 grave (creatinina52 sérica > 6 mg/100 mL ou >0,6 mmol/L53) a meia-vida de domperidona aumenta de 7,4 para 20,8 horas, mas os níveis plasmáticos da droga foram inferiores aos de voluntários sadios. Uma pequena quantidade inalterada é excretada pela via renal54 (aproximadamente 1%).

Pacientes pediátricos
Não há dados farmacocinéticos dessa população disponíveis.

Dados pré-clínicos
Foram observados efeitos teratogênicos55 em ratas em uma dose alta, tóxica para a mãe (40 vezes maior do que a dose recomendada para humanos). Teratogenicidade não foi observada em camundongos e coelhos.
Estudos eletrofisiológicos in vitro e in vivo mostraram que a domperidona, em concentrações altas, pode prolongar o intervalo QTc.

Indicações

a. Síndromes dispépticas frequentemente associadas a um retardo de esvaziamento gástrico, refluxo gastroesofágico56 e esofagite57:
- sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal alta;
- eructação58, flatulência;
- náuseas59 e vômitos60;
- azia61, queimação epigástrica com ou sem regurgitação62 de conteúdo gástrico63.

b. Náuseas59 e vômitos60 de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou induzidas por radioterapia64 ou tratamentos por drogas (antiinflamatórios, antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas59 e vômitos60 induzidos pelos agonistas dopaminérgicos usados na Doença de Parkinson65 como a L-dopa e bromocriptina.

Contra Indicações

Motilium® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à domperidona ou a qualquer um dos excipientes.
Motilium® não deve ser utilizado sempre que a estimulação da motilidade gástrica possa ser perigosa, por exemplo, na presença de hemorragia66 gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração.
Motilium® também é contraindicado em pacientes com tumor67 hipofisário secretor de prolactina44 (prolactinoma).
A administração concomitante entre Motilium® e cetoconazol oral ou eritromicina ou outro potente inibidor do CYP3A4 que prolongam o intervalo QTc como fluconazol, voriconazol, claritromicina, amiodarona e telitromicina é contraindicada.
Motilium® é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática51 moderada ou grave.

Posologia

1) Síndromes dispépticas
Adultos e adolescentes acima de 12 anos e com peso igual ou superior a 35 kg: 10 mg (1 comprimido ou 10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, 10 mg ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 80 mg.
Lactentes68 e Crianças abaixo de 12 anos de idade: 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao dia, cerca de 30 minutos antes das refeições e, se necessário, uma dose ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 2,4 mg/kg (não exceder a dose diária máxima de 80 mg).
Se os resultados não forem satisfatórios, pode-se dobrar a dose em adultos e em crianças acima de 1 ano de idade, respeitando a dose diária máxima de 80 mg.

2) Náuseas59 e Vômitos60
Adultos e adolescentes acima de 12 anos e com peso igual ou superior a 35 kg: 10 mg (1 comprimido ou 10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, antes das refeições e ao deitar. A dose pode ser dobrada, se necessário, respeitando a dose diária máxima de 80 mg.
Lactentes68 e Crianças abaixo de 12 anos de idade: 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao dia antes das refeições e ao deitar. A dose pode ser dobrada, se necessário, respeitando a dose diária máxima de 2,4 mg/kg (não exceder a dose diária máxima de 80 mg).

Observações:
- É recomendado o uso de Motilium® antes das refeições. Se ele for tomado após as refeições, a absorção do medicamento será retardada.
- Os comprimidos não devem ser administrados em crianças com peso inferior a 35 kg.
- Em pacientes com insuficiência renal50, a frequência das doses deve ser reduzida .

Advertências

Quando houver o uso concomitante de antiácidos69 ou agentes antissecretores, eles não devem ser tomados simultaneamente com Motilium® , ou seja, eles devem ser tomados após as refeições e não antes das mesmas.
Os comprimidos contém lactose3 e podem ser inadequados para pacientes70 com intolerância à lactose3, galactosemia34 ou má absorção da glicose35 e da galactose36.
A suspensão oral contém sorbitol5 e pode ser inadequada para pacientes70 com intolerância ao sorbitol5.

Uso em lactentes68
Os comprimidos revestidos de Motilium® são inapropriados para uso por crianças com peso inferior a 35 kg.
Dado que as funções metabólicas e da barreira hematoencefálica não estão completamente desenvolvidas nos primeiros meses de vida, o risco de efeitos neurológicos é maior em crianças pequenas. Por esta razão é recomendado que a dose para recém-nascidos, lactentes68 e crianças pequenas seja determinada com precisão e seja rigorosamente seguida, sob supervisão médica. A superdosagem pode causar distúrbios do sistema nervoso71 em crianças, mas outras causas devem ser levadas em consideração.

Uso em pacientes com insuficiência renal50
Como a meia-vida de eliminação de domperidona é prolongada nos pacientes com insuficiência renal50 grave, na administração repetida a frequência das doses de Motilium® deve ser reduzida para 1 a 2 vezes ao dia dependendo da gravidade do distúrbio, e pode ser necessário reduzir a dose. Esses pacientes sob tratamento prolongado devem ser revistos regularmente.

Gravidez8 e lactação9
Uso durante a gravidez8
Existem dados pós-comercialização limitados quanto ao uso de domperidona em gestantes. Um estudo em ratas mostrou toxicidade72 reprodutiva em uma dose alta, tóxica para a mãe.
O risco potencial em humanos é desconhecido. Portanto, Motilium® deve ser usado apenas durante a gravidez8 quando justificado pelo benefício terapêutico antecipado.

Uso durante a lactação9
O medicamento é excretado no leite de ratas (na maior parte como metabólitos73: pico de concentração de 40 e 800 ng/mL respectivamente após a administração oral e endovenosa de 2,5 mg/kg). A concentração da domperidona no leite materno de mulheres lactantes74 é de 10 a 50% da concentração plasmática correspondente e o esperado é não exceder 10 ng/mL.

Espera-se que a quantidade total de domperidona excretada no leite humano seja menor que 7 mcg por dia, na maior posologia recomendada. Não se sabe se isto é nocivo ao recém-nascido. Por essa razão a amamentação10 não é recomendável às mães que estão tomando Motilium® .

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Motilium® não influencia ou não apresenta influência considerável na habilidade de dirigir e operar máquinas.

Interações Medicamentosas

Medicamentos antiácidos69 ou antissecretores não devem ser dados simultaneamente com Motilium® pois eles diminuem a sua biodisponibilidade oral.
A administração concomitante de drogas anticolinérgicas pode antagonizar o efeito anti-dispéptico de Motilium® .
A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Dados in vitro e em humanos demonstram que o uso concomitante de drogas que inibem esta enzima75 de forma significativa pode resultar em níveis plasmáticos elevados de domperidona.
Exemplos de potentes inibidores do CYP3A4 incluem:
– antifúngicos azólicos, como fluconazol*, itraconazol, cetoconazol* e voriconazol*
– antibióticos macrolídeos, como claritromicina* e eritromicina*.
inibidores da protease76 do HIV77, como amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir
– antagonistas do cálcio, como diltiazem e verapamil
– amiodarona*
– aprepitanto
– nefazodona
– telitromicina *

* também prolongam o intervalo QTc.

Estudos separados de interação farmacocinética/ farmacodinâmica com cetoconazol oral ou eritromicina oral em indivíduos sadios confirmaram a acentuada inibição do metabolismo27 de primeira passagem da domperidona mediado pelo CYP3A4 por estes fármacos .
Com a combinação de 10 mg de domperidona 4 vezes ao dia e 200 mg de cetoconazol 2 vezes ao dia,um prolongamento médio do QTc de aproximadamente 9,8 mseg foi verificado no período de observação com mudanças nos pontos de tempo individuais que variam de 1,2 a 17,5 mseg.
Com a combinação de 10 mg de domperidona 4 vezes ao dia com 500 mg de eritromicina 3 vezes ao dia, o intervalo QTc médio durante o período observado foi prolongado por 9,9 mseg com alterações nos pontos de tempo individuais que variam de 1,6 a 14,3 mseg.
Ambos Cmáx e AUC48 da domperidona no estado de equilíbrio tiveram aumento de aproximadamente 3 vezes em cada um desses estudos de interação.
A contribuição do aumento da concentração plasmática de domperidona para os efeitos observados no QTc é desconhecida.
Nestes estudos a monoterapia de 10 mg de domperidona 4 vezes ao dia resultou em aumentos no QTc médio de 1,6 mseg (estudo do cetoconazol) e 2,5 mseg (estudo da eritromicina), enquanto a monoterapia com cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia) e monoterapia de eritromicina (500 mg três vezes ao dia) ocasionaram aumentos no QTc médio de 3,8 e 4,8 mseg, respectivamente, no período observado.

Em outro estudo multi-doses em indivíduos sadios não foram observados aumentos significantes no QTc durante o estado de equilíbrio do tratamento com a administração isolada de 40 mg de domperidona 4 vezes ao dia (dose diária total de 160 mg, que é o dobro da dose diária máxima)nas concentrações plasmáticas da domperidona que foram ao menos similares àquelas obtidas nos braços combinados dos estudos de interação.
Teoricamente, como o Motilium® tem um efeito gastrocinético, ele pode influenciar na absorção de drogas orais administradas concomitantemente, particularmente aquelas com liberação prolongada ou formulações com comprimidos de liberação entérica. Contudo, em pacientes já estabilizados num tratamento com digoxina ou paracetamol, o uso simultâneo da domperidona não influencia os níveis sanguíneos destes medicamentos.
Motilium® pode também ser administrado com:
- neurolépticos78, pois a ação deles não é potencializada.
- agonistas dopaminérgicos (bromocriptina, L-dopa), cujos efeitos periféricos indesejáveis, como distúrbios digestivos, náuseas59 e vômitos60, são suprimidos sem neutralização das suas propriedades centrais.

Superdose

Superdose tem sido relatada primariamente em lactentes68 e crianças.
Os sintomas6 da superdose podem incluir agitação, alteração da consciência, convulsão79, desorientação, sonolência e reações extrapiramidais.
Não existe nenhum antídoto80 específico contra a domperidona, mas no caso de superdose, uma lavagem gástrica81 assim como a administração de carvão ativado podem ser úteis.
Supervisão médica e medidas de suporte são recomendados. Medicamentos anticolinérgicos ou anti-parkinsonianos podem ser úteis no controle das reações extrapiramidais.

Descrição

Os distúrbios digestivos provocados por uma discinesia esôfago82-gastro-duodenal pós-prandial, correspondem hoje a uma das síndromes mais frequentes que se apresentam na prática clínica. Pelas suas manifestações funcionais - distensão gástrica, azia61, pirose83 ou mesmo dores epigástricas - esta síndrome84 traduz, frequentemente, uma desarmonia motora do esfíncter85 inferior do esôfago82, das contrações antrais e do ritmo de abertura e fechamento do esfíncter85 pilórico. Consequentemente à sua ação antidopaminérgica, Motilium® restaura a harmonia rítmica motora do esôfago82, estômago24 e duodeno86, possibilitando a reorganização da sequência das etapas digestivas. Além disso, a domperidona possui potente ação antiemética.


Motilium - Laboratório

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos/SP
Tel: 08007011851

Ver outros medicamentos do laboratório "JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA."

Saiba mais em: Motilium
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Antiemético: Substância que evita o vômito.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
4 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
5 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
11 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
12 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
13 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
14 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
15 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
16 Inchaço: Inchação, edema.
17 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
18 Cabeça:
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
21 Mamilos: Órgãos cônicos os quais usualmente fornecem passagem ao leite proveniente das glândulas mamárias.
22 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
23 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
24 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
25 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
26 Hipófise:
27 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
28 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
29 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
30 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
31 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
32 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
33 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
34 Galactosemia: Doença hereditária que afeta o metabolismo da galactose (“produçãoâ€).
35 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
36 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
37 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
38 Olhos:
39 Torção: 1. Ato ou efeito de torcer. 2. Na geometria diferencial, é a medida da derivada do vetor binormal em relação ao comprimento de arco. 3. Em física, é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos, transversais a um eixo comum, sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos. 4. Em medicina, é o mesmo que entorse. 5. Na patologia, é o movimento de rotação de um órgão sobre si mesmo. 6. Em veterinária, é a cólica de alguns animais, especialmente a do cavalo.
40 Pescoço:
41 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
42 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
43 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
44 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
45 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
46 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
47 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
48 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
49 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
50 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
51 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
52 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
53 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
54 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
55 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
56 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
57 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
58 Eructação: Ato de eructar, arroto.
59 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
60 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
61 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
62 Regurgitação: Presença de conteúdo gástrico na cavidade oral, na ausência do reflexo de vômito. É muito freqüente em lactentes.
63 Conteúdo Gástrico: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
64 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
65 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
66 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
67 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
68 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
69 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
70 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
71 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
72 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
73 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
74 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
75 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
76 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
77 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
78 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
79 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
80 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
81 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
82 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
83 Pirose: Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, ela pode ser acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia.
84 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
85 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
86 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
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