

Norvasc
WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Norvasc®
besilato de anlodipino
Comprimidos
APRESENTAÇÕES
Norvasc® 5 mg em embalagens contendo 10, 30 ou 60 comprimidos.
Norvasc® 10 mg em embalagens contendo 30 ou 60 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Norvasc® 5 mg contém:
andilopino (na forma de besilato de anlodipino) | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico anidro, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
Cada comprimido de Norvasc® 10 mg contém:
andilopino (na forma de besilato de anlodipino) | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico anidro, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Norvasc® (besilato de anlodipino) é indicado como medicamento de primeira escolha no tratamento da hipertensão1 (pressão alta) e angina2 de peito3 (dor no peito3, por doença do coração4) devido à isquemia5 miocárdica (falta de sangue6 no coração4).
Norvasc® pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para tratar as mesmas indicações acima.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O anlodipino, princípio ativo do medicamento Norvasc®, interfere no movimento do cálcio para dentro das células7 cardíacas e da musculatura dos vasos sanguíneos8. Como resultado dessa ação, o anlodipino relaxa os vasos sanguíneos8 que irrigam o coração4 e o resto do corpo, aumentando a quantidade de sangue6 e oxigênio para o coração4, reduzindo a sua carga de trabalho e, por relaxar os vasos sanguíneos8, permite que o sangue6 passe através deles mais facilmente.
A pressão arterial9 alta impõe ao coração4 e às artérias10 (vasos sanguíneos8) uma sobrecarga de trabalho que, em longo prazo, faz com que o coração4 e as artérias10 não funcionem adequadamente. Isto pode causar danos nos vasos sanguíneos8 do cérebro11, coração4 e rins12, resultando em acidentes cérebro11-vasculares13 (derrames), insuficiência cardíaca14 e renal15 (alteração na função do coração4 e dos rins12). Pressão alta também pode aumentar o risco de infarto16 (ataque cardíaco). Se a pressão arterial9 for controlada, esses problemas podem não ocorrer ou pode haver menor possibilidade de que ocorram.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não use Norvasc® se você tem hipersensibilidade às diidropiridinas* (classe de medicamentos a que pertence o anlodipino, princípio ativo do medicamento) ou a qualquer componente da fórmula.
* Norvasc® é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você tem insuficiência cardíaca14 (incapacidade do coração4 bombear a quantidade adequada de sangue6) de origem não isquêmica (ou seja, não relacionada ao fluxo de sangue6 reduzido), o anlodipino deve ser administrado com cuidado. Para indivíduos com insuficiência cardíaca14, existe um aumento do número de casos de edema pulmonar17 (acúmulo de líquido nos pulmões18).
Se você tem insuficiência hepática19 (falência da função do fígado20), o anlodipino deve ser administrado com cuidado.
Utilize Norvasc® apenas pela via de administração indicada, ou seja, somente pela via oral.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e/ou Operar Máquinas
É improvável o comprometimento da sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Gravidez21 e Lactação22
A segurança do anlodipino na gravidez21 humana ou amamentação23 não foi estabelecida.
Não utilize Norvasc® durante a amamentação23 sem orientação médica. Avise ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação23 durante o uso deste medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas
O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos24 tiazídicos (medicamentos que aumentam a eliminação de urina25), alfa-bloqueadores (medicamentos para pressão alta e doenças da próstata26), beta-bloqueadores (medicamentos para pressão alta e angina2 de peito3), inibidores da enzima27 conversora da angiotensina (medicamentos para pressão alta), nitratos de longa ação (nitroglicerina sublingual) (medicamentos para angina2 de peito3), anti-inflamatórios não esteroides (drogas que bloqueiam a inflamação28 e que não são derivadas de hormônios), antibióticos e hipoglicemiantes orais29 (medicamentos para o tratamento do diabetes30). Foi demonstrado em estudos que Norvasc® não afeta a ligação da digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina às proteínas31 sanguíneas.
A dose de sinvastatina deve ser avaliada pelo seu médico caso você utilize Norvasc® 20 mg diariamente, uma vez que doses múltiplas de Norvasc® aumentaram a exposição à sinvastatina.
A administração de Norvasc® com grapefruit (toranja) ou suco de grapefruit não é recomendado uma vez que os efeitos deste medicamento podem ser reduzidos.
A cimetidina, antiácidos32 contendo alumínio e magnésio e sildenafila não interferem com Norvasc®. Da mesma forma, Norvasc® não interfere na ação da atorvastatina, digoxina, etanol (álcool) e varfarina.
A administração de Norvasc® em associação com medicamentos inibidores (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir e claritromicina) ou indutores (por ex. rifampicina, Hypericum perforatum) de CYP3A4 (enzima27 envolvida no metabolismo33 de algumas substâncias) deve ser feita com cautela.
Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal15 que recebem anlodipino.
Existe um risco de aumento nos níveis de tacrolimo no sangue6 quando coadministrado com Norvasc®. A fim de evitar a toxicidade34 do tacrolimo, a administração de Norvasc® em um paciente tratado com tacrolimo exige monitoramento dos níveis de tacrolimo no sangue6 e ajuste da dose do tacrolimo, quando apropriado.
Os inibidores alvo mecânico dos inibidores da rapamicina (mTOR), tais como, sirolimo, tensirolimo e everolimo são substratos da CYP3A. O Norvasc® é um inibidor fraco da CYP3A. Com a utilização concomitante de inibidores de mTOR, o Norvasc® pode aumentar a exposição dos inibidores de mTOR.
A interação com exames laboratoriais é desconhecida.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde35.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Norvasc® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto
Norvasc® 5 mg: comprimido branco, arredondado, gravado “NVC5” de um lado e “Pfizer” do outro.
Norvasc® 10 mg: comprimido branco, em formato de esmeralda, gravado “NVC10” de um lado e “Pfizer” do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Norvasc® deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição36, com ou sem alimentos.
Posologia
No tratamento da hipertensão1 e da angina2, a dose inicial usual de Norvasc® é de 5 mg 1 vez ao dia, podendo ser aumentada pelo seu médico para a dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta individual do paciente.
Seu médico provavelmente não fará ajuste de dose de Norvasc® na administração concomitante com diuréticos24 tiazídicos (medicamentos que aumentam a eliminação de urina25), beta-bloqueadores (medicamentos para pressão alta e angina2 de peito3), e inibidores da enzima27 conversora da angiotensina (medicamentos para pressão alta), porque não há interferência desses medicamentos na ação de Norvasc®.
Uso em Pacientes Idosos: não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos. As mesmas orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas para os pacientes idosos.
Uso em Crianças: a eficácia e a segurança de Norvasc® não foram estabelecidas em crianças.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática19: a administração de Norvasc® deve ser feita com cuidado (vide questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal37: Norvasc® pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais. O anlodipino não é dialisável.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você se esqueça de tomar Norvasc® no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Norvasc® é bem tolerado. Em estudos clínicos envolvendo pacientes com hipertensão1 ou angina2, os efeitos colaterais38 mais comumente observados foram:
Distúrbios do Sistema nervoso39: dores de cabeça40, tontura41, sonolência.
Distúrbios Cardíacos: palpitações42.
Distúrbios Vasculares13: rubor (vermelhidão).
Distúrbios Gastrintestinais: dor abdominal, náusea43 (enjoo).
Distúrbios gerais e condições do local de administração: edema44 (inchaço45), fadiga46 (cansaço).
Nestes estudos clínicos não foram observadas anormalidades nos exames laboratoriais relacionados ao anlodipino.
Os efeitos colaterais38 menos comumente observados na experiência pós-comercialização incluem:
Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático47: leucopenia48 (redução de células7 de defesa no sangue6), trombocitopenia49 (diminuição das células7 de coagulação50 do sangue6, as plaquetas51).
Distúrbios do Metabolismo33 e Nutrição52: hiperglicemia53 (aumento de glicose54 no sangue6). Distúrbios Psiquiátricos: insônia (dificuldade para dormir) e humor alterado.
Distúrbios do Sistema Nervoso39: hipertonia55 (aumento da contração muscular), hipoestesia56 (diminuição da sensibilidade), parestesia57 (dormência58 e formigamento), neuropatia periférica59 (doença que afeta um ou vários nervos), síncope60 (desmaio), disgeusia61 (alteração do paladar62), tremor, transtorno extrapiramidal.
Distúrbios Visuais: deficiência visual.
Distúrbios do Ouvido e Labirinto63: tinido (zumbido no ouvido64).
Distúrbios Vasculares13: hipotensão65 (pressão baixa), vasculite66 (inflamação28 da parede de um vaso sanguíneo). Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinal: tosse, dispneia67 (falta de ar), rinite68 (inflamação28 da mucosa69 nasal).
Distúrbios Gastrintestinais: mudanças nos hábitos intestinais, boca70 seca, dispepsia71 (má digestão72) (incluindo gastrite73 (inflamação28 do estômago74)), aumento das gengivas, pancreatite75 (inflamação28 no pâncreas76), vômito77.
Distúrbios da Pele78 e do Tecido Subcutâneo79: alopecia80 (perda de cabelo81), hiperidrose82 (aumento de sudorese83/transpiração84), púrpura85 (manchas causadas por extravasamento de sangue6 na pele78), descoloração da pele78, urticária86 (alergia87 da pele78).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo88: artralgia89 (dor nas articulações90), dor nas costas91, espasmos92 musculares, mialgia93 (dor muscular).
Distúrbios Renais e Urinários: poliúria94 (aumento da frequência urinária), distúrbios urinários, noctúria (aumento da frequência urinária à noite).
Distúrbios do Sistema Reprodutivo e Mamas95: ginecomastia96 (aumento da mama97 em homens), disfunção erétil (impotência98).
Distúrbios gerais e condições do local de administração: astenia99 (fraqueza), mal estar, dor.
Investigações: aumento/redução de peso.
Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido100 (coceira), rash101 (erupção102 cutânea103), angioedema104 (inchaço45 das partes mais profundas da pele78 ou da mucosa69, geralmente de origem alérgica) e eritema multiforme105 (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações106 em todo o corpo).
Foram raramente relatados casos de hepatite107 (inflamação28 do fígado20), icterícia108 (coloração amarelada da pele78 e mucosas109 por acúmulo de pigmentos biliares) e elevações de enzimas hepáticas110 (do fígado20), a maioria compatível com colestase111 (parada ou dificuldade da eliminação da bile112). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, não se sabe se foram realmente devidos ao princípio ativo de Norvasc®.
O anlodipino, princípio ativo do medicamento Norvasc®, assim como outros medicamentos que agem bloqueando os canais de cálcio, pode, raramente, apresentar efeitos colaterais38 que não são diferentes dos que ocorrem com pacientes hipertensos ou com angina2 que não são tratados: infarto do miocárdio113 (morte de células7 do músculo cardíaco114 por falta de sangue6), arritmia115 (alteração do ritmo do coração4), incluindo bradicardia116 (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia117 ventricular (aceleração dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial (tipo de alteração do ritmo cardíaco) e dor torácica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar uma dose excessiva de Norvasc®, pode ocorrer uma grande vasodilatação periférica (dilatação dos vasos sanguíneos8) e possível taquicardia117 reflexa (batimento rápido do coração4). Em função dessa vasodilatação poderá surgir hipotensão65 (diminuição da pressão arterial9) prolongada e acentuada, incluindo choque118 (queda importante da pressão arterial9) com resultado fatal. A administração de carvão ativado imediatamente ou até 2 horas depois com o objetivo de reduzir a absorção do anlodipino é uma medida inicial que pode ajudar significativamente. Dependendo do caso, o médico pode proceder a uma lavagem gástrica119 (do estômago74). A hipotensão65 devido à superdose de anlodipino requer medida ativa de suporte cardiovascular, incluindo monitoração frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades (pernas), atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária. O médico poderá administrar um vasoconstritor (medicamento que cause constrição120 dos vasos sanguíneos8) para recuperação do tônus vascular121 e pressão arterial9, desde que o uso do mesmo não seja contraindicado. Outras medidas poderão ser tomadas pelo médico como a administração de gluconato de cálcio intravenoso para reversão dos efeitos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que Norvasc® se liga às proteínas31 plasmáticas (do sangue6), a diálise122 não constitui um benefício.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS – 1.2110.0429
Farmacêutica Responsável: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP n? 9258/
Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717-904 - São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33
Fabricado por:
Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, n° 32501, km 32,5
CEP 06696-000 - Itapevi – SP
Indústria Brasileira.
SAC 08000 160625
