RIFOCINA M

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda

Atualizado em 09/12/2014

Forma Farmacêutica e Apresentação da Rifocina M

Solução Injetável 150 mg: Caixas com 5 e 25 ampolas.Solução Injetável 75 mg: Caixas com 5 e 25 ampolas.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição da Rifocina M

Solução Injetável 150 mg
Cada ampola de 3 ml contém:
Rifamida....................150 mg

Solução Injetável 75 mg
Cada ampola de 1,5 ml contém:
Rifamida....................75 mg
                                                                                                             

Informações ao Paciente da Rifocina M

                                                                                             índiceCuidados de armazenamento: conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz.

Prazo de validade: desde que sejam observados os cuidados de armazenamento RIFOCINA M apresenta prazo de validade de 2  anos. Não use medicamento com prazo de validade vencido, pode ser prejudicial para sua saúde1.

RIFOCINA M é um antibiótico.

Siga corretamente as instruções de seu médico quanto ao emprego do produto, não interrompendo ou modificando o tratamento sem antes consultá-lo. Informe-o também se estiver grávida, amamentando ou se ficar grávida durante o tratamento.

Qualquer reação desagradável deve ser comunicada ao médico. Podem ocorrer náuseas2, vômitos3, diarréia4 e, raramente, reações alérgicas. Coloração alaranjada da pele5, mucosas6, lágrima e alterações da função hepática7 ocorrem com altas doses.

Informe seu médico se você tem problema de fígado8 ou de rim9, se tem ou já teve alergia10 às rifamicinas ou se está tomando outros medicamentos.

Os anticoncepcionais orais podem não ser tão eficazes durante o tratamento, portanto, utilize outro método para evitar a gravidez11.

 TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE1.

Indicações da Rifocina M

. Infecções12 por germes Gram-positivos às rifamicinas, sempre em combinação com outro antibiótico ativo:

. Infecções12 da pele5 e tecidos moles (abcessos, flegmões, furunculose, piodermites, panarício, erisipela13); infecções12 broncopulmonares, septicemia14 estafilocócica e osteomielite15.

. Infecções12 das vias biliares16 causadas por germes Gram-positivos, Gram-negativos e por flora mista, na ausência de obstrução dos   ductos biliares17 ou sindromes septicêmica.

Propriedades da Rifocina M

RIFOCINA M corresponde quimicamente a dietilamina da rifamicina B (C43 H58 N2 O13) antibiótico pertencente a família das rifamicinas, produzidas pelo Streptomyces mediterranel, nova espécie, isolada nos Laboratórios de Pesquisa Lepetit.

A atividade antibacteriana se manifesta em concentrações particularmente baixas sobre os germes Gram-positivos, mesmo  resistentes a outros antibióticos, e sobre os germes Gram-negativos em concentrações superiores, o espectro antibacteriano estende-se também ao Mycobacterium tuberculosis. Em relação aos demais antibióticos, RIFOCINA M não apresenta resistência cruzada.

RIFOCINA M exerce uma clara ação protetora nas infecções12 experimentais por germes Gram-positivos, com índice terapêutico inteiramente favorável. Sua toxicidade18 é inferior a dos mais conhecidos antibióticos produzidos pelos estreptomicetos.

No emprego clínico, a elevada atividade da RIFOCINA M com referência aos germes Gram-positivos (estafilococos, estreptococos,  pneumococos, etc.) encontra confirmação no tratamento das infecções12 causadas pelos agentes supra-mencionados.

E de particular importância em terapêutica19, a atividade excepcional da RIFOCINA M contra o estafilococo resistente , agindo nas mesmas concentrações contra o estafilococo sensível, o que não acontece com as penicilinas semi-sintéticas.

Concentrações plasmáticas de 2 m g/ml têm sido alcançadas 2 horas após dose intramuscular de 250 mg. A sua excreção é feita principalmente pela bile20 e somente pequenas quantidades aparecem na urina21, Portanto, RIFOCINA M é particularmente indicada na terapêutica19 das infecções12 das vias biliares16, mesmo se causada por germes Gram-negativos.

Contra-Indicações da Rifocina M

Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade às rifamicinas, com insuficiência hepática22 grave ou com obstrução total dos ductos biliares17.
                                                                                                         

Advertências da Rifocina M

Tem-se relatado casos de germes mutantes resistentes durante o tratamento (fundamentalmente estafilococos) e este fato deve ser considerado nos casos de falha terapêutica19 nas quais deve-se mudar o antibiótico. Nos casos de bacteremia23 comprovada, as concentrações séricas de rifamicina não são bactericidas para todos os germes implicados e portanto deve-se utilizar terapia combinada24 com outros antibióticos. A rifamicina compete com a excreção biliar de bilirrubina25 e de bromosulfaleína no trato biliar26. Por este motivo pode-se observar um aumento transitório dos níveis séricos destas substâncias, particularmente em pessoas com disfunção hepática7. Nestes pacientes aconselha-se realizar avaliações das funções hepáticas27 utilizando-se amostras de sangue28 na manhã anterior à primeira administração do  produto. Em pacientes com isuficiência renal29, a posologia, a princípio, é a habitual, porém em tratamentos prolongados e em doses elevadas, deve-se avaliar as concentrações séricas do antibiótico.

RIFOCINA M contém metabissulfito de potássio, o qual pode desencadear reações alérgicas incluindo choque anafilático30 ou episódios asmáticos menos severos em pessoas sensíveis.

A prevalência31 geral de sensibilidade ao sulfito na população em geral não é conhecida e provavelmente seja baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais freqüentemente em pessoas asmáticas.

Uso na gravidez11 e lactação32: a experiência clínica internacional desde o lançamento do produto não revelou nenhum caso de teratogenicidade atribuível ao produto. Apesar disto, como qualquer outro produto, RIFOCINA M não deve ser administrada durante a gravidez11 e a lactação32 a menos que a juízo do médico, os benefícios potenciais superem os prováveis riscos do tratamento.

Interações Medicamentosas da Rifocina M

Têm sido relatadas interações de possível significado clínico com os anticoagulantes33, antidiabéticos orais34, compostos digitálicos e anticoncepcionais orais.

Reações Adversas da Rifocina M

A RIFOCINA M é geralmente bem tolerada; em raros casos poderão haver reações de hipersensibilidade com erupção35 cutânea36; raramente poderá ocorrer edema37 de glote38 e choque anafilático30.

Excepcionalmente poderão ocorrer distúrbios gastrintestinais (náuseas2, vômitos3 ou diarréia4) ou hepáticos (elevação moderada da bilirrubina25 e/ou de transaminases e icterícia39). Poderá haver coloração alaranjada da pele5, mucosas6, lágrimas e urina21.

Posologia e Modo de Usar da Rifocina M

A posologia média para adultos é de 2-3 ampolas repartidas em intervalos iguais de tempo; nas crianças, 6-30 mg por Kg de peso corpóreo, em 2-3 doses, regularmente repartidas nas 24 horas.

Em formas particularmente graves e sempre a critério médico, tais doses podem ser aumentadas.

Para obter melhores resultados terapêuticos, continuar a administração por alguns dias após o desaparecimento da febre40, e evitar doses insuficientes.

Superdosagem da Rifocina M

Em caso de superdosagem poderá ocorrer icterícia39 decorrente da maior captação do antibiótico pela célula41 hepática7 e que desaparece espontaneamente em 24 a 48 horas.

RIFOCINA M - Laboratório

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Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
3 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
4 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
9 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Erisipela: Infecção cutânea que afeta a derme e o tecido celular subcutâneo, produzida por uma bactéria denominada estreptococo e que se manifesta por febre, aumento da temperatura local, dor e espessamento da pele afetada.
14 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
15 Osteomielite: Infecção crônica do osso. Pode afetar qualquer osso da anatomia e produzir-se por uma porta de entrada local (fratura exposta, infecção de partes moles) ou por bactérias que circulam através do sangue (brucelose, tuberculose, etc.).
16 Vias biliares: Conjunto de condutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Sua função é conduzir a bile produzida no fígado, para ser armazenada na vesícula biliar e posteriormente ser liberada no duodeno.
17 Ductos Biliares: Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
18 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
19 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
20 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
21 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
22 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
23 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
24 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
25 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
26 Trato Biliar: Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
27 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
28 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
29 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
30 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
31 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
32 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
33 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
34 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
35 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
36 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
37 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
38 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
39 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
40 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
41 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.

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