

Amlocor (Bula do profissional de saúde)
TORRENT DO BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Amlocor
besilato de anlodipino
Comprimido 5 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagens com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Amlocor contém:
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino) | 6,93 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico anidro, celulose microcristalina, povidona, amidoglicolato de sódio, talco e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
AMLOCOR é indicado como fármaco2 de primeira linha no tratamento da hipertensão3, podendo ser utilizado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sanguínea.
Pacientes que não são adequadamente controlados com um único agente anti-hipertensivo podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido utilizado em combinação com diuréticos4 tiazídicos, alfa-bloqueadores, agentes betabloqueadores adrenérgicos5 ou inibidores da enzima6 conversora da angiotensina.
AMLOCOR é indicado no tratamento da isquemia7 miocárdica como fármaco2 de primeira linha, devido tanto à obstrução fixa (angina8 estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição9 (angina8 de Prinzmetal ou angina8 variante) da vasculatura coronária. AMLOCOR pode ser utilizado em situações clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente vasoespástico/vasoconstritor. Pode ser utilizado isoladamente, como monoterapia, ou em combinação com outros fármacos antianginosos em pacientes com angina8 refratária a nitratos e/ou doses adequadas de betabloqueadores.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC)1
Os efeitos do anlodipino na morbidade10 e mortalidade11 cardiovascular, a progressão de aterosclerose12 coronária e aterosclerose12 carótida foram estudados no estudo clínico Avaliação Prospectiva Randomizada dos Efeitos Vasculares13 de besilato de anlodipino (PREVENT – Prospective Randomized Evaluation of the Vascular14 Effects of Norvasc Trial). Este estudo multicêntrico, randomizado15, duplo-cego, placebo16-controlado, acompanhou por 3 anos 825 pacientes com doença arterial coronária definida angiograficamente. A população incluiu pacientes com infarto17 prévio do miocárdio18 (45%), angioplastia19 coronária percutânea transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina8 (69%). A gravidade da DAC variou de 1 vaso doente (45% dos pacientes) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os pacientes com hipertensão3 não controlada (pressão arterial diastólica20 > 95 mmHg) foram excluídos do estudo. Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os principais eventos cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da velocidade de progressão das lesões21 na artéria22 coronária, o anlodipino impediu a progressão do espessamento da íntima-média da carótida. Foi observada uma redução significante (- 31%) em pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do miocárdio23, derrame24, angioplastia19 coronária percutânea transluminal (ACPT), revascularização cirúrgica do miocárdio18, hospitalização para angina8 instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva25. Uma redução significante (- 42%) nos procedimentos de revascularização (ACPT e revascularização cirúrgica do miocárdio18) também foi observada em pacientes tratados com anlodipino. Foi observado um número de hospitalizações (- 33%) menor para angina8 instável em pacientes tratados, quando comparado ao grupo placebo16.
Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca262
Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em pacientes portadores de insuficiência cardíaca26 classes NYHA II a IV, demonstraram que o anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada em relação à tolerância ao exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.
Um estudo placebo16 controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência cardíaca26 classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos4 e inibidores da enzima6 conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no risco da mortalidade11 ou mortalidade11 e morbidade10 combinadas em pacientes com insuficiência cardíaca26.
Em um estudo placebo16-controlado com anlodipino, de acompanhamento de longo prazo (PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca26 classes NYHA III e IV, sem sintomas27 clínicos ou sinais28 sugestivos de doença isquêmica pré-existente, em doses estáveis de inibidores da ECA, digitálicos e diuréticos4, o anlodipino não teve qualquer efeito na mortalidade11 total ou cardiovascular. Nesta mesma população, o fármaco2 foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar29, apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência30 de piora da insuficiência cardíaca26 quando comparada ao placebo16.
Referência Bibliográfica
- Pitt B, Byington RP, Furberg CD, Hunninghake DB, Mancini GB, Miller ME, Riley W. Effect of amlodipine on the progression of atherosclerosis and the occurrence of clinical events. PREVENT Investigators. 2000; 102(13): 1503-10.
- Packer M, O’Connor CM, Ghali JK, Pressler ML, Carson PE, Belkin RN, Miller AB, Neuberg GW, Frid D, Wertheimer JH, Cropp AB, DeMets DL. Effect of amlodipine on morbidity and mortality in severe chronic heart failure. Prospective Randomized Amlodipine Survival Evaluation Study Group. 1996;335(15):1107-14.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
O anlodipino é um inibidor do influxo do íon31 de cálcio (bloqueador do canal lento de cálcio ou antagonista32 do íon31 cálcio) e inibe o influxo transmembrana do íon31 cálcio para o interior da musculatura lisa cardíaca e vascular14.
O mecanismo da ação anti-hipertensiva deve-se ao efeito relaxante direto na musculatura vascular14 lisa. O mecanismo preciso pelo qual o anlodipino alivia a angina8 não está completamente definido, mas reduz o grau de isquemia7 total pelas duas seguintes ações:
- dilata as arteríolas33 periféricas e, desta maneira, reduz a resistência periférica34 total (pós-carga) contra o trabalho cardíaco. Uma vez que a frequência cardíaca permanece estável, esta redução de carga diminui o consumo de energia miocárdica e a necessidade de oxigênio.
- o mecanismo de ação também envolve, provavelmente, a dilatação das artérias coronárias35 principais e arteríolas33 coronárias, em regiões normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a liberação de oxigênio no miocárdio18 em pacientes com espasmo36 coronariano arterial (angina8 de Prinzmetal ou angina8 variante) e abranda a vasoconstrição9 coronariana induzida pelo fumo. Em pacientes com hipertensão3, a dose única diária proporciona reduções clinicamente significantes na pressão sanguínea durante o intervalo de 24 horas, tanto nas posições supina quanto do indivíduo em pé. Devido ao lento início de ação, a hipotensão37 aguda não constitui uma característica da administração de anlodipino.
Em pacientes com angina8, a administração de dose única diária de anlodipino aumenta o tempo total de exercício, tempo de início da angina8 e tempo para atingir 1 mm de depressão no segmento ST, além de diminuir a frequência de crises anginosas e o consumo de comprimidos de nitroglicerina.
Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do anlodipino circulante está ligado às proteínas38 plasmáticas.
O anlodipino não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides plasmáticos, sendo adequada para uso em pacientes com asma39, diabetes40 e gota41.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: Após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem absorvido com picos plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 80%. O volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg. A absorção não é alterada pela ingestão de alimentos.
Metabolismo42/Eliminação: A meia-vida de eliminação terminal plasmática é de cerca de 35 a 50 horas, o que é consistente com a dose única diária. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio (steady state) são obtidos após 7-8 dias de doses consecutivas. O anlodipino é amplamente metabolizado no fígado43 em metabólitos44 inativos, com 10% do fármaco2 inalterado e 60% dos metabólitos44 excretados na urina45.
Uso em Pacientes Idosos
O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática do anlodipino é similar para indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos, o clearance tende a estar diminuído, resultando em aumentos na área sob a curva (AUC46) e na meia-vida de eliminação plasmática.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva25, aumentos na área sob a curva (AUC46) e na meia-vida de eliminação ocorreram conforme o esperado para pacientes47 com a idade do grupo estudado.
Dados de segurança pré-clínicos
Carcinogênese: Ratos e camundongos tratados com anlodipino na dieta por 2 anos, em concentrações calculadas para fornecer níveis de dose diária de 0,5; 1,25 e 2,5 mg/kg/dia, não demonstraram nenhuma evidência de carcinogenicidade.
A dose mais alta (similar no caso de camundongos, e o dobro* no caso de ratos, à dose clínica máxima recomendada de 10 mg na base de mg/m2) estava próxima à dose máxima tolerada por camundongos, mas não por ratos.
Mutagênese: Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco2, mesmo em níveis de genes ou cromossomos48.
Distúrbios da Fertilidade: Não houve efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas por 14 dias antes da reprodução49) em doses até 10 mg/kg/dia (8 vezes* a dose máxima recomendada para humanos – 10 mg – na base de mg/m2).
*baseada em um paciente com peso de 50 kg.
CONTRAINDICAÇÕES
AMLOCOR é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade às diidropiridinas*, ao anlodipino ou a qualquer componente da fórmula.
*o anlodipino é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca26
Em um estudo placebo16-controlado de longo prazo com anlodipino (PRAISE-2) em pacientes com insuficiência cardíaca26 III-IV-NYHA de etiologia50 não isquêmica, o fármaco2 foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar29, apesar de não existir nenhuma diferença significante na incidência30 de piora da insuficiência cardíaca26 quando comparado com o placebo16 (vide item 3. Características Farmacológicas – Propriedades Farmacodinâmicas).
Gravidez51 e Lactação52
A segurança do anlodipino na gravidez51 humana ou lactação52 não está estabelecida. O anlodipino não demonstrou toxicidade53 em estudos reprodutivos em animais, a não ser atraso do parto e prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose 50 vezes superiores à dose máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez51 é recomendado apenas quando não existir alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para a mãe e para o feto54.
Categoria de risco na gravidez51: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em Pacientes na Insuficiência Hepática55
Assim como ocorre com todos os antagonistas de cálcio, a meia-vida do anlodipino é prolongada em pacientes com insuficiência hepática55 e as recomendações posológicas neste caso não estão estabelecidas. Portanto, o fármaco2 deve ser administrado com cautela nestes pacientes.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
A experiência clínica com anlodipino indica que é improvável o comprometimento da habilidade de dirigir ou operar máquinas.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Populações especiais
Uso em idosos: as mesmas orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas pelos pacientes idosos (vide item 3. Características Farmacológicas – Uso em Pacientes Idosos).
Uso em crianças: a segurança e eficácia do anlodipino não foram estabelecidas para pacientes47 pediátricos.
Uso na insuficiência cardíaca26: vide item 2. Resultados de Eficácia – Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca26.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos4 tiazídicos, alfa- bloqueadores, betabloqueadores, inibidores da enzima6 conversora de angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e hipoglicemiantes orais56.
Dados in vitro de estudos com plasma57 humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação às proteínas38 dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).
Sinvastatina: a coadministração de múltiplas doses de 10 mg de anlodipino com 80 mg de sinvastatina resultou em um aumento de 77% na exposição à sinvastatina em comparação com a sinvastatina isolada. Limitar a dose de sinvastatina em pacientes utilizando 20 mg de anlodipino diariamente.
Suco de grapefruit: a coadministração de 240 mL de suco de grapefruit com uma dose oral única de 10 mg de anlodipino em 20 voluntários sadios não teve efeito significativo na farmacocinética do anlodipino. O estudo não permitiu a avaliação do efeito do polimorfismo genético no CYP3A4, a enzima6 primária responsável pelo metabolismo42 do anlodipino; portanto a administração de anlodipino com grapefruit ou suco de grapefruit não é recomendada, uma vez que a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes, resultando em maiores efeitos de redução da pressão sanguínea.
Inibidores de CYP3A4: a coadministração de uma dose diária de 180 mg de diltiazem com 5 mg de anlodipino em pacientes idosos hipertensos (69 a 87 anos de idade) resultou em um aumento de 57% na exposição sistêmica do anlodipino. A coadministração de eritromicina a voluntários sadios (18 a 43 anos de idade) não mudou significativamente a exposição sistêmica do anlodipino (22% de aumento na AUC46). Embora a relevância clínica desses achados seja incerta, as variações farmacocinéticas podem ser mais pronunciadas em pacientes idosos. Inibidores fortes da CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar as concentrações plasmáticas do anlodipino por uma extensão superior ao diltiazem. O anlodipino deve ser usado com cautela junto com inibidores da CYP3A4.
Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de CYP3A4 sobre o anlodipino. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (por ex. rifampicina, Hypericum perforatum) pode resultar em baixas concentrações plasmáticas de anlodipino. O anlodipino deve ser usado com cautela emassociação com indutores de CYP3A4.
Nos estudos listados a seguir, não há alterações significativas na farmacocinética tanto do anlodipino quanto daoutra droga do estudo, quando os mesmos são coadministrados.
Estudos especiais: efeito de outros agentes sobre o anlodipino
- Cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do anlodipino.
- Alumínio/magnésio (antiácido58): a coadministração de um antiácido58 à base de alumínio/magnésio com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino.
- Sildenafila: uma dose única de 100 mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão3 não produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a sildenafila foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu efeito próprio na diminuição da pressão sanguínea.
Estudos especiais: efeito do anlodipino sobre outros agentes
- Atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino e 80 mg de atorvastatina não resultou em qualquer mudança significante nos parâmetros farmacocinéticos no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.
- Digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos ou o clearance renal59 de digoxina nos voluntários sadios.
- Etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram efeito significante na farmacocinética do etanol.
- Varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta de protombina da varfarina.
- Ciclosporina: nenhum estudo de interação medicamentosa foi conduzido com a ciclosporina e o anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações com exceção dos pacientes com transplante renal59. Vários estudos com os pacientes com transplante renal59 relataram que a coadministração de anlodipino com ciclosporina afeta as concentrações mínimas de ciclosporina desde nenhuma alteração até um aumento médio de 40%. Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal59 que recebem anlodipino. Interações medicamento/Testes laboratoriais: desconhecidas.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Desde que respeitados os cuidados de
armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
AMLOCOR: Comprimido de coloração branca, redondo, gravado com “5” em um dos lados e sulcado do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
AMLOCOR deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição60, com ou sem alimentos.
Posologia
No tratamento da hipertensão3 e da angina8, a dose inicial usual de AMLOCOR é de 5 mg 1 vez ao dia, podendo ser aumentada para uma dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta individual do paciente.
Não é necessário ajuste de dose de AMLOCOR na administração concomitante com diuréticos4 tiazídicos, betabloqueadores e inibidores da enzima6 conversora da angiotensina.
Uso em Pacientes Idosos: AMLOCOR utilizado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente bem tolerado. Desta maneira, são recomendados os regimes posológicos habituais.
Uso em Crianças: A eficácia e segurança de AMLOCOR em crianças não foram estabelecidas.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática55: Vide item 5. Advertências e Precauções.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal61: AMLOCOR pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais. Alterações nas concentrações plasmáticas do anlodipino não estão relacionadas ao grau de insuficiência renal61. O anlodipino não é dialisável.
Dose Omitida
Caso o paciente se esqueça de administrar AMLOCOR no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Anlodipino é bem tolerado. Em estudos clínicos placebo16-controlados envolvendo pacientes com hipertensão3 ou angina8, os efeitos colaterais62 mais comumente observados foram:
Classificação por Sistema Orgânico (MedDRA) |
Efeitos Indesejáveis |
Sistema Nervoso63 |
dores de cabeça64, tontura65, sonolência |
Cardíaco |
palpitações66 |
Vascular14 |
rubor |
Gastrintestinal |
dor abdominal, náusea67 |
Geral |
edema68, fadiga69 |
Nestes estudos clínicos não foram observados quaisquer tipos de anormalidades clinicamente significantes nos exames laboratoriais relacionados ao anlodipino.
Os efeitos colaterais62 menos comumente observados com a difusão do uso no mercado incluem:
Classificação por Sistema Orgânico (MedDRA) |
Efeitos Indesejáveis |
Sanguíneo e Sistema Linfático70 |
leucopenia71, trombocitopenia72 |
Metabolismo42 e Nutrição73 |
hiperglicemia74 |
Psiquiátrico |
insônia e humor alterado |
Sistema Nervoso63 |
hipertonia75, hipoestesia76/parestesia77, neuropatia periférica78, síncope79, disgeusia80, tremor |
Olhos81 |
deficiência visual |
Ouvido e Labirinto82 |
zumbido |
Vascular14 |
hipotensão37, vasculite83 |
Respiratório, Torácico e Mediastinal |
tosse, dispneia84, rinite85 |
Gastrintestinal |
Mudança da função intestinal, boca86 seca, dispepsia87 (incluindo gastrite88), hiperplasia89 gengival, pancreatite90, vômito91 |
Pele e Tecido Subcutâneo92 |
alopecia93, hiperidrose94, púrpura95, alteração dacor da pele96, urticária97 |
Musculoesquelético e Tecido Conjuntivo98 |
artralgia99, dor nas costas100, espasmos101 musculares, mialgia102 |
Renal59 e Urinário |
poliúria103, distúrbios miccionais, noctúria |
Sistema Reprodutivo e Mamas104 |
ginecomastia105, disfunção erétil |
Geral |
astenia106, mal estar, dor |
Investigações |
aumento/redução de peso |
Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido107, rash108, angioedema109 e eritema multiforme110. Foram raramente relatados casos de hepatite111, icterícia112 e elevações da enzima6 hepática113 (a maioria compatível com colestase114). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em associação ao uso do anlodipino.
Em muitos casos, a relação de causalidade é incerta.
Assim como ocorre com outros bloqueadores do canal de cálcio, os seguintes eventos adversos foram raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de base: infarto do miocárdio23, arritmia115 (incluindo bradicardia116, taquicardia117 ventricular e fibrilação atrial) e dor torácica.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Os dados disponíveis sugerem que uma grande superdose poderia resultar em excessiva vasodilatação periférica e possível taquicardia117 reflexa. Foi relatada hipotensão37 sistêmica acentuada e provavelmente prolongada, incluindo choque118 com resultado fatal. A administração de carvão ativado a voluntários sadios imediatamente ou até 2 horas após a administração de 10 mg de anlodipino demonstrou uma diminuição significante na absorção do anlodipino. Em alguns casos, lavagem gástrica119 pode ser necessária. Uma hipotensão37 clinicamente significante devido à superdose do anlodipino requer medida ativa de suporte cardiovascular, incluindo monitoramento frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária. Um vasoconstritor pode ser útil na recuperação do tônus vascular14 e pressão sanguínea, desde que o uso do mesmo não seja contraindicado. Gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico na reversão dos efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que o anlodipino é altamente ligado às proteínas38 plasmáticas, a diálise120 não constitui um benefício para o paciente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0525.0008
Farmacêutica Responsável: Dra. Cintia M. Ito Sakaguti - CRF-SP nº 31.875
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad - Índia
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulo A5
Barueri - SP
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SAC 0800 7708818
