GLIBETA

Torrent do Brasil Ltda.

Atualizado em 08/12/2014

GLIBETA
cloridrato de metformina1 + glibenclamida
comprimidos revestidos
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome do produto: GLIBETA
Nome genérico: cloridrato de meformina + glibenclamida

Apresentações da Glibeta

GLIBETA 500 mg + 2,5 mg: embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.GLIBETA 500 mg + 5 mg: embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO

Composição da Glibeta

Cada comprimido revestido de GLIBETA 500 mg + 2,5 mg contém:
cloridrato de metformina1....................500 mg
glibenclamida ....................2,5 mg
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e amarelo crepúsculo laca.
Cada comprimido revestido de GLIBETA 500 mg + 5 mg contém:
cloridrato de metformina1....................500 mg
glibenclamida....................5 mg
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e óxido de ferro amarelo.
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

1. Indicações da Glibeta

GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) 500mg/2,5mg e GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) 500mg/5mg são indicados como terapia de segunda linha, em adultos portadores de diabetes mellitus3 não insulino-dependente (NIDDM ou diabetes tipo 24), quando não se obtém um controle glicêmico adequado com dieta, exercícios e tratamento inicial com uma sulfonilureia ou metformina1.Em substituição ao tratamento anterior com metformina1 e glibenclamida em adultos cuja glicemia5 é estável e bem controlada.

2. Resultados de Eficácia da Glibeta

A eficácia, segurança e tolerabilidade da associação fixa de glibenclamida e metformina1 foram comparadas ao tratamento com glibenclamida ou metformina1 em monoterapia durante 16 semanas, demonstrando redução dos níveis de HbA1c6 1,7% superior no grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de glibenclamida em monoterapia e 1,9% superior no grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de metformina1 em monoterapia (1).
Um estudo multicêntrico, duplo-cego analisou pacientes com diabetes tipo 24 com controle glicêmico inadequado (HbA1c>7% e <12%) com apenas dieta e exercício e comparou os benefícios de uma terapia inicial com associação fixa de glibenclamida e metformina1 versus monoterapia de glibenclamida e metformina1 durante 16 semanas. A associação fixa de glibenclamida e metformina1 ocasionou uma redução da HbA1c6 na linha de base (-2,27%) versus metformina1 (-1,53%) e glibenclamida (-1,90%). A associação fixa reduziu significativamente a glicemia de jejum7 e pós-prandial de 2 horas comparado com a monoterapia. (2)
Um estudo retrospectivo8 que comparou as alterações na HbA1c6 de pacientes diabéticos tipo 2 novos à associação fixa de metformina1 e glibenclamida versus glibenclamida coadministrada com metformina1 (associação livre), demonstrou que o grupo tratado com associação fixa de metformina1 e glibenclamida obteve uma redução média na HbA1c6 0,5% superior ao grupo em uso da metformina1 e glibenclamida em associação livre. A associação fixa de glibenclamida e metformina1 melhora significativamente o controle glicêmico em comparação à associação livre da glibenclamida e metformina1 em pacientes diabéticos tipo 2 novos à terapia combinada9. (3)
Um estudo avaliou a eficácia e segurança de duas dosagens da associação fixa de glibenclamida e metformina1, comparada às suas respectivas monoterapias em pacientes com diabetes tipo 24 inadequadamente controlados com o tratamento com metformina1 em monoterapia. O estudo demonstrou maiores reduções da HbA1c6 e da glicemia de jejum7 em pacientes que fizeram uso da associação fixa em comparação à monoterapia. (4)
Referências:
(1) Blonde L et al - Glyburide10/metformin combination product is safe and efficacious in patients with type 2 diabetes11 failing sulphonylurea therapy. Diabetes11, Obesity and Metabolism, 4, 2002, 368-375
(2) Garber et al - Efficacy of glyburide10/metformin tablets compared with initial monotherapy in type 2 diabetes11 - J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 3598-3604
(3) Blonde L et al - Greater reductions in A1C12 in type 2 diabetic patients new to therapy with glyburide10/metfromin tablets as compared to glyburide10/metformin tablets as compared to glyburide10 co-administered with metformin - Diabetes11, Obesity and Metabolism 2003; 5: 424-431
(4) Marre M et al - Improved glycaemic control with metformin-glibenclamide combined tablet therapy (Glucovance®) in type 2 diabetic patients inadequately controlled on metformin - Diabetic Medicine, 2002; 19: 673-680.

3. Características Farmacológicas da Glibeta

GLIBETA contém em sua formulação glibenclamida e cloridrato de metformina1, dois agentes com mecanismos de ação diferentes e complementares, usados no controle glicêmico em pacientes com diabetes11 do tipo 2.Mecanismo de ação
A metformina1 é uma biguanida com efeito anti-hiperglicêmico que permite reduzir a glicose13 plasmática basal e pós-prandial. Não estimula a secreção de insulina14 e, por isso, não produz hipoglicemia15.
A metformina1 pode atuar através de 3 mecanismos:
(1) redução da produção de glicose13 hepática16, por inibição da gliconeogênese17 e da glicogenólise18;
(2) no músculo, aumentando a sensibilidade à insulina14, melhorando a captação e utilização de glicose13 periférica;
(3) e retardando a absorção de glicose13 no intestino.
A metformina1 estimula a síntese de glicogênio19 intracelular atuando ao nível da glicogêniosintetase. A metformina1 aumenta a capacidade de transporte de todos os tipos de transportadores de glicose13 de membrana (GLUT).
No ser humano, independentemente da sua ação sobre a glicemia5, a metformina1 exerce efeitos favoráveis sobre o metabolismo20 lipídico. Tal efeito foi demonstrado com doses terapêuticas em ensaios clínicos21 controlados, a médio e a longo prazo: a metformina1 reduz o colesterol22 total, o colesterol22 LDL23 e os níveis de triglicerídeos. Até o momento, estes efeitos favoráveis no metabolismo20 lipídico ainda não foram demonstrados em ensaios clínicos21 conduzidos com a associação da metformina1 e glibenclamida.
A glibenclamida é uma sulfonilureia de segunda geração com uma meia-vida mediana: causa uma queda acentuada da glicemia5 por estimulação da liberação de insulina14 pelo pâncreas24, sendo este efeito dependente da presença de células25 beta funcionais nas ilhotas de Langerhans26. A estimulação da secreção de insulina14 pela glibenclamida, em resposta à ingestão de uma refeição, tem grande importância.
A administração de glibenclamida em diabéticos induz um aumento da resposta pós-prandial estimulada pela insulina14. Este aumento das respostas pós-prandiais à secreção de insulina14 e de peptídeo-C persistem após pelo menos 6 meses de tratamento.
A metformina1 e a glibenclamida têm mecanismos e locais de atuação diferentes, porém suas ações são complementares. A glibenclamida estimula o pâncreas24 a secretar insulina14, enquanto que a metformina1 reduz a resistência das células25 à insulina14 atuando a nível periférico (músculo esquelético27) e na sensibilidade hepática16 à insulina14.
De acordo com o United Kingdom Prospective Diabetes11 Study (UKPDS), estudo multicêntrico randomizado28 que acompanhou por cerca de 10 anos mais de 7000 pacientes submetidos a diversos tratamentos para controle do diabetes Tipo 24, a metformina1 reduziu, de maneira significativa, as complicações e mortalidade29 associadas com a doença.
Estudos clínicos duplo-cegos e randomizados com a combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida 250 mg/1,25 mg, 500 mg/2,5 mg e 500 mg/5 mg, envolvendo pacientes portadores de diabetes tipo 24 [(a) não satisfatoriamente controlados somente com dieta e exercícios, (b) não satisfatoriamente controlados com dieta, exercícios e dose máxima de uma sulfonilureia, e (c) não satisfatoriamente controlados com dieta, exercícios e dose próxima da máxima de metformina1], evidenciaram o efeito aditivo sinérgico da glibenclamida e da metformina1 quando administradas conjuntamente, numa formulação em dose-fixa como a combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida): este tratamento proporcionou maiores reduções na HbA1c6 (hemoglobina glicosilada30), FPG (glicemia de jejum7) e PPG (glicemia pós-prandial31), quando comparado com a administração isolada de glibenclamida e metformina1.
Farmacocinética
A glibenclamida é rapidamente absorvida do trato gastrointestinal, com concentrações plasmáticas de pico sendo alcançadas dentro de 2 a 4 horas e observando-se níveis baixos, porém detectáveis, em 24 horas. Liga-se extensivamente às proteínas32 plasmáticas. A absorção pode ser mais lenta em pacientes hiperglicêmicos. É metabolizada, quase que completamente, no fígado33 e seu principal metabólito34 é muito pouco ativo. Aproximadamente 50% de uma dose oral são excretados na urina35 e 50%, por via biliar, nas fezes.
O cloridrato de metformina1 é lenta e incompletamente absorvido no trato gastrointestinal; a biodisponibilidade de uma dose única de 500 mg é reportada como sendo de 50 a 60%, observando-se alguma redução se ingerida com alimentos. Liga-se pouco às proteínas32 plasmáticas, sendo excretado na urina35, de forma inalterada. Sua meia-vida de eliminação plasmática é de 2 a 6 horas, após administração oral.
Em estudos de biodisponibilidade da combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida 500 mg/2,5 mg e 500 mg/5 mg, as AUCs (curvas de concentração plasmática versus tempo) médias da glibenclamida foram 18% e 7%, respectivamente, maiores que aquela da glibenclamida coadministrada com metformina1 em formulações isoladas. Considerando-se o mesmo parâmetro farmacocinético (AUC36), a metformina1 da combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida foi bioequivalente à metformina1 coadministrada com glibenclamida em formulações isoladas. Após administração de um único comprimido da combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida 500 mg/5 mg com uma solução de glicose13 a 20%, ou com uma de solução de glicose13 a 20% e alimento, não se observou efeito do alimento sobre a Cmax (nível plasmático máximo alcançado) mas sim um efeito relativamente pequeno, para maior, do alimento sobre a AUC36 da glibenclamida. O Tmax (tempo para o pico de concentração plasmática) para a glibenclamida foi reduzido de 7,5 horas para 2,75 horas, com alimento, quando comparado aquele, do mesmo componente, quando o comprimido da combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida foi administrado em jejum com uma solução de glicose13 a 20%. Não se observou efeito do alimento sobre a farmacocinética da metformina1 da combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida.

4. Contraindicações da Glibeta

GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) é contraindicado em pacientes hipersensíveis ao cloridrato de metformina1, à glibenclamida ou a outra sulfonilureia e sulfonamidas, ou ainda a qualquer outro componente de sua formulação; em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 1 (insulino-dependentes), ou se ocorrer perda grave do controle do diabetes11 chegando à pré-coma37 ou cetose; em pacientes com insuficiência renal38 (clearance de creatinina39 < 60 mL/min) ou hepática16; em pacientes com condições agudas com potencial para alterar a função renal40, tais como: desidratação41, febre42, infecção43 grave, choque44; em pacientes com doenças agudas ou crônicas susceptíveis de causar hipóxia45 tissular46, como insuficiência cardíaca47 ou respiratória, infarto do miocárdio48 recente e choque44. É contraindicado também na porfiria49; em cirurgia eletiva50 de grande porte (ver Advertências e precauções); exames radiológicos envolvendo o uso de contrastes iodados intravasculares51 (ver Advertências e Precauções); em caso de uso de miconazol (inclusive por via tópica); caso haja ingestão excessiva de álcool (diária ou eventual) e durante a lactação52.

5. Advertências e Precauções da Glibeta

Acidose53 lática54A acidose53 lática54 é uma complicação metabólica rara, porém grave (com elevada mortalidade29 caso não se proceda a um tratamento imediato), que pode ocorrer devido à acumulação de metformina1. Foram descritos casos de acidose53 lática54 em pacientes submetidos a tratamento com metformina1, principalmente em diabéticos com insuficiência renal38 significativa. A incidência55 de acidose53 lática54 pode e deve ser reduzida, determinando-se outros fatores de risco associados, tais como diabetes11 mal controlada, cetose, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, insuficiência hepática56 e qualquer condição associada com hipóxia45.
Diagnóstico57: o risco de acidose53 lática54 deve ser considerado no caso de aparecimento de sinais58 inespecíficos como cãibras musculares com perturbações digestivas, tais como dores abdominais e astenia59 grave. A acidose53 lática54 é caracterizada por dispneia60 acidótica, dor abdominal e hipotermia61, seguida de coma37. Os resultados das análises laboratoriais revelam uma queda no pH sanguíneo, níveis de lactato62 no plasma63 acima de 5 mmol/L64, e um aumento do gap aniônico e da relação lactato62/piruvato65. Caso se suspeite de acidose metabólica66, a administração do metformina1 deverá ser suspensa e o paciente imediatamente hospitalizado.
Hipoglicemia15
Por conter uma sulfonilureia, GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) pode expor o paciente ao risco de hipoglicemia15.
Após o início do tratamento, uma titulação progressiva das doses pode prevenir o aparecimento de hipoglicemia15. Este tratamento deve somente ser prescrito se o paciente cumprir um horário regular das refeições (incluindo desjejum). É importante que a ingestão de carboidratos seja regular, uma vez que o risco de hipoglicemia15 é aumentado por atraso nos horários das refeições e ingestão insuficiente ou desequilibrada de carboidratos. Hipoglicemia15 é mais provável de ocorrer em dietas com restrição calórica, após exercícios físicos intensos ou prolongados, ingestão de álcool ou durante administração de agentes hipoglicêmicos associados.
Diagnóstico57: GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) é capaz de produzir hipoglicemia15 ou sintomas67 hipoglicêmicos como cefaleia68, fome, náuseas69, vômitos70, cansaço extremo, distúrbios do sono, inquietação, agressividade, falta de concentração e de reação, depressão, confusão, dificuldade de discurso, distúrbios visuais, tremores, paralisia71 e parestesia72, tonturas73, delírios, convulsões, sonolência, perda da consciência, respiração superficial e bradicardia74. Devido à contrarregulação causada pela hipoglicemia15, podem ocorrer sudorese75, medo, taquicardia76, hipertensão77, palpitações78, angina79 e arritmia80. Esses últimos sintomas67 podem estar ausentes quando a hipoglicemia15 se desenvolver lentamente, em caso de neuropatia autonômica81 ou quando os pacientes fazem uso de betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina ou outros simpaticomiméticos. O risco de hipoglicemia15 apresenta-se aumentado quando a ingestão calórica é deficiente, quando exercícios intensos não são compensados com adequada suplementação82 calórica, ou durante uso concomitante com outros agentes hipoglicemiantes83 ou álcool. Insuficiência renal38 ou hepática16 podem causar elevação dos níveis dos fármacos, tanto da glibenclamida quanto do cloridrato de metformina1 e a insuficiência hepática56 pode também diminuir a capacidade gliconeogênica, fatos que aumentam o risco de reações hipoglicêmicas. Pacientes idosos, debilitados ou mal-nutridos e aqueles com insuficiência84 suprarrenal ou hipofisária, ou intoxicação alcoólica, são particularmente suscetíveis a efeitos hipoglicêmicos. Pode-se ter dificuldade de reconhecer a hipoglicemia15 no paciente idoso e naqueles que estejam usando bloqueadores beta-adrenérgicos85. A seleção adequada de pacientes e dosagem e instruções adequadas ao paciente são importantes para reduzir o risco de episódios hipoglicêmicos. Caso o paciente vivencie repetidos episódios de hipoglicemia15, que sejam severos ou associados à situação, tratamentos antidiabéticos opcionais diferentes de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) devem ser levados em consideração.
Controle da hipoglicemia15: sintomas67 moderados de hipoglicemia15 sem perda de consciência ou manifestações neurológicas devem ser corrigidos com a ingestão imediata de açúcar86. Deve-se assegurar um ajuste da dose e/ou alterações no padrão das refeições. Reações graves de hipoglicemia15 com coma37, convulsões ou outros sinais58 neurológicos são também possíveis e constituem uma emergência87 médica que exige tratamento imediato com administração de glicose13 intravenosa, quando a causa é diagnosticada ou suspeita, antes da hospitalização do paciente. A cuidadosa seleção dos pacientes e das doses, bem como instruções adequadas para o paciente são importantes para reduzir o risco de episódios de hipoglicemia15. Se o paciente apresentar episódios repetidos de hipoglicemia15, que podem ser graves ou associados ao desconhecimento da situação, outras opções de tratamento antidiabético que não o GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) devem ser levadas em consideração.
Função renal40
Uma vez que a metformina1 é excretada pelo rim88, recomenda-se que sejam determinados os níveis de creatinina39 sérica e a depuração de creatinina39 antes de se dar início ao tratamento e, posteriormente, de forma regular (pelo menos anualmente, em pacientes com função renal40 normal; pelo menos duas a quatro vezes por ano, em pacientes com níveis de creatinina39 sérica no limite superior da normalidade e em idosos). Diminuição da função renal40 em idosos é frequente e assintomática. Deve-se ter especial cuidado em situações nas quais a função renal40 possa ser afetada, tais como início de tratamento com anti-hipertensivos, diuréticos89 ou antiinflamatórios não esteróides.
Desequilíbrio da glicemia5
Em caso de cirurgia ou qualquer outra causa de descompensação do diabetes11, deve ser instaurada terapia temporária com insulina14 em substituição ao tratamento com GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida)
Os sintomas67 de hiperglicemia90 são aumento da frequência urinária, sede excessiva e pele91 seca.
Administração de contrastes iodados
A administração intravascular92 de meios de contraste iodados pode conduzir à insuficiência renal38, induzindo acúmulo de metformina1 e risco de acidose53 lática54. Desta forma, dependendo da função renal40, o uso de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) tem que ser interrompido 48 horas antes do exame, ou na sua ocasião, não devendo ser reiniciado senão 48 horas após a realização do mesmo, e apenas quando a função renal40 tiver sido reavaliada e considerada normal.
Cirurgia
O uso de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) terá que ser interrompido 48 horas antes de cirurgias eletivas93 maiores, podendo ser reiniciado não antes de 48 horas após a cirurgia, e somente após a função renal40 ter sido reavaliada como normal.
Ingestão de álcool
Álcool é conhecido por potencializar o efeito da metformina1 sobre o metabolismo20 dos lactatos. Os pacientes, portanto, devem ser prevenidos contra o consumo de álcool, agudo94 ou crônico95, enquanto tratados com GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) O álcool pode também aumentar o risco de hipoglicemia15, devido a seu efeito sobre a atividade gliconeogênica do fígado33.
Testes laboratoriais
Determinações periódicas da glicemia5 em jejum e da hemoglobina glicada96 (HbA1c6) devem ser realizadas para monitorar a resposta terapêutica97. Deve-se realizar o monitoramento inicial e periódico (pelo menos uma vez ao ano) dos parâmetros hematológicos (hemoglobina98/hematócrito99 e contagem de células25) e da função renal40 (creatinina39 sérica). Ainda que anemia megaloblástica100 seja observada raramente nos pacientes tratados com metformina1, em caso de ser suspeitada deve-se excluir deficiência de vit. B12.
Como este medicamento contém lactose101, está contraindicado em caso de galactosemia102 congênita103, síndrome de má absorção104 da glicose13 e galactose105 ou em caso de deficiência da lactase.
Gravidez106
Categoria de risco B. Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas. Uma vez que estudos de reprodução107 em animais não são sempre preditivos da resposta humana, a combinação de cloridrato de metformina1 + glibenclamida não deve ser utilizada durante a gravidez106, a menos que seja absolutamente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos teratogênicos108: informações recentes sugerem fortemente que níveis de glicemia5 anormais durante a gravidez106 estão associados com uma alta incidência55 de anormalidades congênitas109. Os especialistas recomendam que, durante a gravidez106, deve ser usada a insulina14 para manter a glicemia5 tão próxima do normal quanto possível. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas com a combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida ou com seus constituintes metformina1 e glibenclamida, considerados isoladamente. Igualmente, não foram realizados estudos em animais com a combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida. Os dados referidos em seguida são baseados em estudos realizados com a metformina1 e a glibenclamida isoladamente.
glibenclamida: foram realizados estudos sobre a reprodução107 em ratos e coelhos com doses até quinhentas vezes a dose humana diária máxima recomendada de 20 mg de glibenclamida, com base em comparações das áreas das superfícies corporais, que não revelaram evidências de prejuízos à fertilidade ou danos ao feto110 devidos à glibenclamida.
cloridrato de metformina1: a metformina1 não foi teratogênica111 em ratos ou coelhos em doses até 600 mg/kg/dia. Esta dose corresponde a uma exposição de cerca de seis e duas vezes a dose humana diária máxima recomendada de 2550 mg de metformina1, respectivamente, com base em comparações das áreas das superfícies corporais. A determinação das concentrações fetais demonstrou que a placenta se constituiu numa barreira parcial à metformina1.
Efeitos não-teratogênicos108: tem sido observados casos de hipoglicemia15 severa prolongada (4 a 10 dias) em recém-nascidos de mães em tratamento com sulfoniluréias112. Este fato tem ocorrido mais frequentemente com o uso de agentes com meias-vidas prolongadas. Conforme dito anteriormente, não se recomenda o uso da combinação cloridrato de metformina1 + glibenclamida durante a gravidez106. Entretanto, se usada, deve ser descontinuada pelo menos duas semanas antes da data provável do parto.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Lactação52

Embora não se conheça se a glibenclamida é excretada no leite humano, algumas sulfonilureias112 são conhecidas por serem excretadas por esta via. Estudos em ratas lactantes113 mostraram que a metformina1 é excretada no leite e alcança níveis comparados àqueles do plasma63. Estudos similares não foram conduzidos em mulheres lactantes113. Uma vez que existe o risco potencial de hipoglicemia15 no lactente114, uma decisão deve ser tomada, de descontinuação da amamentação115 ou da administração de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida), levando em consideração a importância do medicamento para a mãe. Caso GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) seja descontinuado e somente dieta seja insuficiente para controlar a glicose sanguínea116, deve ser considerada a terapia insulínica.
Uso pediátrico
Não foi estabelecida a segurança e eficácia da combinação de cloridrato de metformina1 + glibenclamida em pacientes pediátricos.
Pacientes idosos
Nos estudos clínicos realizados não se observaram diferenças, considerando-se eficácia e segurança, entre pacientes idosos e jovens, mas não se deve descartar uma possível maior sensibilidade de alguns pacientes idosos. O cloridrato de metformina1 é conhecido por ser substancialmente excretado pelo rim88 e como o risco de reações adversas sérias ao fármaco117 é maior em pacientes com insuficiência84 da função renal40, GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) somente deve ser usado em pacientes com função renal40 normal (ver Advertências e Precauções). Uma vez que o envelhecimento associa-se à redução da função renal40, GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) deve ser usado com cautela em pacientes idosos. Deve-se ter cuidado na determinação da dose, o que deve ser feito com base em monitoramento cuidadoso e regular da função renal40. De uma maneira geral, os pacientes idosos não devem ser tratados com a dose máxima recomendada de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida)

6. Interações Medicamentosas da Glibeta

Associações contraindicadas
Relacionadas com a glibenclamida

- miconazol (via sistêmica ou tópica): aumento do efeito hipoglicemiante118 com possível aparecimento de manifestações hipoglicêmicas, ou mesmo coma37 (ver Contraindicações). Relacionadas com a metformina1
- Meios de contraste iodados: dependendo da função renal40, GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) tem que ser interrompido 48 horas antes do exame, ou na ocasião do exame, senão 48 horas após a realização do mesmo, e apenas quando a função renal40 tiver sido reavaliada e considerada normal.
Associações não recomendadas
Relacionadas com sulfonilureias112
- álcool: efeito dissulfiram (intolerância ao álcool), principalmente com a clorpropamida119, glibenclamida, glipizida120, tolbutamida. Aumento das reações de hipoglicemia15 (inibição das reações de compensação), que podem facilitar o aparecimento de um coma37 hipoglicêmico (ver Advertências e Precauções). Evitar o consumo de álcool e medicamentos contendo álcool.
- fenilbutazona (via sistêmica): aumento do efeito hipoglicemiante118 das sulfonilureias112 (deslocamento da sulfonilureias112 dos locais de ligação às proteínas32 e/ou diminuição da sua eliminação). Recomenda-se o uso de outro agente antiinflamatório com menos interações, ou então advertir o paciente e aumentar o automonitoramento; se necessário, a dose poderá ser ajustada durante o tratamento com o antiinflamatório e após sua interrupção.
Relacionadas com a glibenclamida
- bosentana: risco aumentado de hepatotoxicidade121 caso a bosentana seja administrada com a glibenclamida, recomendando-se que seu uso seja evitado; o efeito hipoglicêmico da glibenclamida também pode ser reduzido.
Relacionadas com a metformina1
- álcool: aumento do risco de acidose53 lática54 no caso de intoxicação alcoólica aguda, especialmente em situações de jejum (ver Advertências e Precauções) ou má nutrição122 e falência hepatocelular. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
Associações a serem empregadas com cautela
Relacionadas com todos os agentes antidiabéticos
- Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca, como glicocorticóides, tetracosactida (vias sistêmica e local), agonistas beta-2, danazol, clorpromazina em altas doses de 100 mg ao dia, diuréticos89: pode ser necessário um controle mais frequente da glicose sanguínea116, notadamente no início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) durante tratamento com o outro medicamento e após sua interrupção.
- Inibidores da enzima123 de conversão da angiotensina (como captopril e enalapril): inibidores da ECA podem reduzir os níveis de glicose sanguínea116. Caso necessário, ajustar a dose de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) durante tratamento com inibidor da ECA e após sua interrupção.
Relacionadas com a metformina1
- Diuréticos89, especialmente os de alça, podem aumentar o risco de: acidose53 lática54 devido ao seu potencial para diminuir a função renal40 (além do seu efeito hiperglicêmico intrínseco, conforme descrito acima).
Relacionadas com a glibenclamida
- Betabloqueadores: todos os betabloqueadores mascaram alguns dos sintomas67 da hipoglicemia15: palpitações78 e taquicardia76. A maioria dos betabloqueadores não cardiosseletivos aumenta a incidência55 e gravidade da hipoglicemia15. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia5, principalmente no início do tratamento.
- clonidina, reserpina, guanetidina ou agentes simpaticomiméticos: podem mascarar os sintomas67 de advertência de uma crise hipoglicêmica. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia5, principalmente no início do tratamento.
- fluconazol: aumento do tempo de meia-vida da sulfonilureia com possível início de manifestações hipoglicêmicas. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia5, e se necessário ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com fluconazol e após sua interrupção.
Outras interações que devem ser levadas em consideração
Relacionadas com a glibenclamida
- desmopressina: redução da atividade antidiurética.
- ciprofloxacino: uma possível interação entre glibenclamida e ciprofloxacino, um antibiótico do grupo das fluoroquinolonas, tem sido reportada, resultando em uma potencialização da ação hipoglicêmica da glibenclamida. O mecanismo desta interação não é conhecido.

7. Cuidados de Armazenamento da Glibeta

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento:
GLIBETA 500 mg/2,5 mg: comprimidos revestidos de cor laranja clara, na forma de cápsula, com o impresso em baixo relevo " 2,5"  em um dos lados e liso do outro.
GLIBETA 500 mg/5 mg: comprimidos revestidos de cor amarela, na forma de cápsula, com o impresso em baixo relevo " 5"  em um dos lados e liso do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. Posologia e Modo de Usar da Glibeta

GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) deve ser administrado junto às refeições e iniciado com uma dose baixa, que deve ser aumentada gradualmente, objetivando-se evitar a ocorrência de hipoglicemia15 (principalmente devida à glibenclamida), reduzir os efeitos colaterais124 gastrointestinais (principalmente devidos à metformina1) e permitir a determinação da dose mínima efetiva para o controle adequado da glicemia5, considerando-se a individualidade de cada paciente. Ao início do tratamento e durante o ajuste da dose, recomenda-se monitoramento apropriado da glicemia5 com vistas à determinação da resposta terapêutica97 a GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) e identificação da dose mínima eficaz para o paciente. Em seguida, para acessar a efetividade do tratamento, a HbA1c6 (hemoglobina glicada96) deve ser medida a intervalos de 3 meses, aproximadamente (este parâmetro é um melhor indicador do controle glicêmico a longo prazo que a glicemia5. O objetivo terapêutico em todos os pacientes com diabetes tipo 24 é reduzir a FPG (glicemia5 plasmática de jejum), PPG (glicemia5 plasmática pós-prandial) e a HbA1c6 a níveis normais ou tão próximos do normal quanto possível.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) 500 mg/5 mg não deve ser usado como terapia inicial devido a um aumento do risco de hipoglicemia15.
Uso em pacientes previamente tratados (terapia de segunda linha)
Em pacientes não adequadamente controlados com glibenclamida (ou outra sulfonilureia) ou metformina1, administradas isoladamente, a dose inicial recomendada é de um comprimido de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) 500 mg/2,5 mg ou de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) 500 mg/5 mg uma vez ao dia, junto ao café da manhã. Para evitar hipoglicemia15, deve-se observar que a dose inicial de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) não contenha quantidade superior de glibenclamida (ou dose equivalente de outra sulfonilureia) ou metformina1 àquela previamente em uso pelo paciente. Os aumentos da dose diária não devem exceder ao equivalente a 500 mg de cloridrato de metformina1 e 5 mg de glibenclamida por dia a cada 2 semanas, até o alcance da dose mínima efetiva para um controle adequado da glicemia5, ou até a dose máxima diária de 2000 mg de cloridrato de metformina1/ 20 mg de glibenclamida.
Nos pacientes previamente tratados com terapia combinada9 de glibenclamida (ou outra sulfonilureia) e metformina1, se trocada para GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida) a dose inicial não deve exceder a dose diária de glibenclamida (ou a dose equivalente de outra sulfonilureia) e de metformina1 previamente em uso pelo paciente. Em seguida a esta troca, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para sinais58 e sintomas67 de hipoglicemia15 e, para os aumentos de dose com vistas ao alcance do controle adequado da glicemia5, deve-se proceder como descrito imediatamente acima. O aumento da dosagem não deve exceder ao equivalente a 500 mg de cloridrato de metformina1 e 5 mg de glibenclamida por dia a cada 2 semanas até o alcance da dose mínima efetiva para um controle adequado da glicemia5. Pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para sinais58 e sintomas67 de hipoglicemia15.
Dose Máxima
A dose máxima é de 2000 mg de cloridrato de metformina1 /20mg de glibenclamida por dia.
Idosos
A dosagem inicial é de cloridrato de metformina1 + glibenclamida 250 mg/1,25 mg por dia. A dosagem deve ser ajustada dependendo dos parâmetros da função renal40 (ver Advertências e Precauções).
Administração
Os comprimidos devem ser administrados com uma refeição. O regime de dosagem deve ser ajustado de acordo com os hábitos alimentares de cada indivíduo. No entanto, qualquer administração deverá ser seguida por uma refeição com níveis de carboidratos suficientes para prevenir a hipoglicemia15. Pacientes devem evitar álcool quando fizerem uso de GLIBETA (cloridrato de metformina1 + glibenclamida).
Ingestão de comprimidos
- uma vez ao dia, pela manhã (café da manhã) se for administrado 1 comprimido por dia;
- duas vezes ao dia, pela manhã (café da manhã) e à noite (jantar) se forem administrados 2 ou 4 comprimidos por dia;
- três vezes ao dia, pela manhã (café da manhã), tarde (almoço) e noite (jantar), se forem administrados 3 comprimidos ao dia.
Doses perdidas:
Não se deve dobrar a dose seguinte caso haja esquecimento de uma das doses. Deve-se tomar a próxima dose normalmente.

9. Reações Adversas da Glibeta

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em muito comuns (> 1/10); comuns (1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras (> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000).Sistema sanguíneo e linfático125 (reversíveis com a descontinuação do tratamento)
Raras: leucopenia126, trombocitopenia127.
Muito raras: agranulocitose128, anemia hemolítica129, aplasia da medula óssea130 e pancitopenia131.
Metabolismo20 e nutrição132
Hipoglicemia15 (ver Advertências e Precauções).
Incomuns: crises de porfiria49 hepática16 e porfiria49 cutânea133.
Muito raras: acidose53 lática54 (ver Advertências e Precauções). Diminuição da absorção de vitamina134 B12, com redução dos níveis séricos durante tratamento a longo prazo com metformina1. Recomenda-se consideração da etiologia135 se o paciente apresentar anemia megaloblástica100. Reações do tipo dissulfiram com a ingestão de bebidas alcoólicas.
Sistema nervoso central136
Comuns: distúrbios do paladar137.
Visão138
Distúrbios visuais transitórios podem ocorrer no início do tratamento em função da redução da glicemia5.
Distúrbios gastrointestinais
Muito comuns: náusea139, vômito140, diarreia141, dor abdominal e perda do apetite. Estas reações ocorrem mais frequentemente durante o início do tratamento e regridem espontaneamente na maioria das vezes. Para preveni-las, recomenda-se que o produto seja administrado em 2 ou 3 tomadas diárias. Um lento aumento da dose também pode melhorar a tolerabilidade gastrointestinal.
Distúrbios hepatobiliares142
Muito raras: anormalidades em testes da função hepática16 ou hepatite143 requerendo descontinuação do tratamento.
Pele e tecido subcutâneo144
Raras: reações cutâneas145 como prurido146, urticária147, erupção148 máculopapular.
Muito raras: angiite alérgica cutânea133 ou visceral, eritema multiforme149, dermatite150 exfoliativa, fotossensibilização, urticária147 evoluindo para choque44. Pode ocorrer reação cruzada com sulfonamidas e seus derivados.
Exames laboratoriais
Incomuns: elevações medianas a moderadas nas concentrações séricas de ureia151 e creatinina39.
Muito raras: hiponatremia152.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/notivisa ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. Superdose da Glibeta

glibenclamida
A superdose com sulfonilureias112, incluindo-se a glibenclamida, pode produzir hipoglicemia15. Sintomas67 hipoglicêmicos leves, sem perda da consciência ou sinais58 neurológicos, devem ser tratados agressivamente com glicose13 oral e ajuste na dose do fármaco117 e/ou padronização da alimentação. Deve-se instituir um monitoramento rigoroso, até que o médico se assegure de que o paciente está fora de perigo. Reações hipoglicêmicas graves, como coma37, convulsão153 ou outro sinal154/sintoma155 neurológico, ocorrem infrequentemente, mas são emergências médicas que requerem hospitalização imediata. A glibenclamida não é dialisável. Em caso de suspeita ou diagnóstico57 de coma37 hipoglicêmico, deve ser administrada ao paciente uma injeção156 intravenosa rápida de solução de glicose13 concentrada (a 50%); este procedimento deve ser seguido por uma infusão contínua de uma solução de glicose13 mais diluída (a 10%), a uma velocidade que mantenha a glicose sanguínea116 acima de 100 mg/dL157. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante, minimamente, 24 a 48 horas, uma vez que a hipoglicemia15 pode reaparecer após aparente recuperação clínica.
cloridrato de metformina1
Não se tem observado hipoglicemia15 mesmo com a ingestão de altas doses de metformina1, embora seja possível, em tais circunstâncias, a ocorrência de acidose53 lática54 (ver Advertências e Precauções). A metformina1 é dialisável com um clearance de até 170 mL/min, sob boas condições hemodinâmicas. Portanto, a hemodiálise158 pode ser útil para remover a droga acumulada em pacientes nos quais se suspeita de superdose de metformina1.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III - DIZERES LEGAIS

Registro MS - 1.0525.0033
Farmacêutico Responsável:
Dr. Ricardo Magela Rocha - CRF-SP nº 7.907
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd
Indrad - Índia.
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180, Módulo A-5
Torrent do Brasil Ltda. - 05.02.2013
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32
SAC: 0800.7708818
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 12/01/2011.

GLIBETA - Laboratório

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Baurueri - SP/SP
Tel: 0800-7708818
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
5 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
6 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
7 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
8 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
9 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
10 Glyburide: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Pertence à classe das sulfoniluréias.
11 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
12 A1C: O exame da Hemoglobina Glicada (A1C) ou Hemoglobina Glicosilada é um teste laboratorial de grande importância na avaliação do controle do diabetes. Ele mostra o comportamento da glicemia em um período anterior ao teste de 60 a 90 dias, possibilitando verificar se o controle glicêmico foi efetivo neste período. Isso ocorre porque durante os últimos 90 dias a hemoglobina vai incorporando glicose em função da concentração que existe no sangue. Caso as taxas de glicose apresentem níveis elevados no período, haverá um aumento da hemoglobina glicada. O valor de A1C mantido abaixo de 7% promove proteção contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (retinopatia, nefropatia e neuropatia).
13 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
14 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
15 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
16 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
17 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
18 Glicogenólise: Consiste na conversão de glicogênio em glicose, realizada no fígado, geralmente entre as refeições.
19 Glicogênio: Polissacarídeo formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.
20 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
21 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
22 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
23 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
24 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
25 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
26 Ilhotas de Langerhans: Estruturas microscópicas irregulares constituídas por cordões de células endócrinas espalhadas pelo PÂNCREAS entre os ácinos exócrinos. Cada ilhota é circundada por fibras de tecido conjuntivo e penetrada por uma rede de capilares. Há quatro tipos principais de células. As células beta, mais abundantes (50-80 por cento) secretam INSULINA. As células alfa (5-20 por cento) secretam GLUCAGON. As células PP (10-35 por cento) secretam o POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO. As células delta (aproximadamente 5 por cento) secretam SOMATOSTATINA.
27 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
28 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
29 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
30 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
31 Glicemia pós-prandial: Teste de glicose feito entre 1 a 2 horas após refeição.
32 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
33 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
34 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
35 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
36 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
37 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
38 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
39 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
40 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
41 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
42 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
43 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
44 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
45 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
46 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
47 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
48 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
49 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
50 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
51 Intravasculares: Relativos ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situam ou ocorrem.
52 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
53 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
54 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
55 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
56 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
57 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
58 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
59 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
60 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
61 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
62 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
63 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
64 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
65 Piruvato: Ácido pirúvico ou piruvato é um composto orgânico contendo três átomos de carbono (C3H4O3), originado ao fim da glicólise. Em meio aquoso, ele dissocia-se formando o ânion piruvato, que é a forma sob a qual participa de processos metabólicos.
66 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
67 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
68 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
69 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
70 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
71 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
72 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
73 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
74 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
75 Sudorese: Suor excessivo
76 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
77 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
78 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
79 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
80 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
81 Neuropatia autonômica: Tipo de neuropatia que afeta pulmões, coração, estômago, intestino, bexiga e órgãos genitais.
82 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
83 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
84 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
85 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
86 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
87 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
88 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
89 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
90 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
91 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
92 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
93 Eletivas: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
94 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
95 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
96 Hemoglobina glicada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
97 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
98 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
99 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
100 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
101 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
102 Galactosemia: Doença hereditária que afeta o metabolismo da galactose (“produçãoâ€).
103 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
104 Síndrome de má absorção: Doença do tubo digestivo caracterizada por absorção insuficiente de nutrientes através da mucosa intestinal. Os sintomas principais são perda de peso, diarréia, desnutrição, eliminação de matéria fecal abundante em gorduras, etc.
105 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
106 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
107 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
108 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
109 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
110 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
111 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
112 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
113 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
114 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
115 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
116 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
117 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
118 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
119 Clorpropamida: Medicação de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia ajudando o pâncreas a produzir mais insulina e o corpo a usar melhor a insulina produzida. Pertence à classe dos medicamentos chamada sulfoniluréias.
120 Glipizida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosina-trifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
121 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
122 Má nutrição: Qualquer transtorno da alimentação tanto por excesso quanto por falta da mesma.A qualidade dos alimentos deve ser balanceada de acordo com as necessidades fisiológicas de cada um.
123 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
124 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
125 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
126 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
127 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
128 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
129 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
130 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
131 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
132 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
133 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
134 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
135 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
136 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
137 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
138 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
139 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
140 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
141 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
142 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
143 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
144 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
145 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
146 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
147 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
148 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
149 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
150 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
151 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
152 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
153 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
154 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
155 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
156 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
157 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
158 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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