PARAPLATIN
B-MS
INJETÁVEL
PARAPLATIN
carboplatina
solução injetável
50 mg ou 150 mg ou 450 mg
Apresentação de Paraplatin
PARAPLATIN 50 mg, 150 mg e 450 mg solução injetável é apresentado em cartucho com 1 frasco-ampola de 5,15 e 45 mL, respectivamente, contendo 50, 150 e 450 mg de carboplatina.
USO PARA ADULTOS
PARA USO INTRAVENOSO SOMENTE
Composição de Paraplatin
Cada frasco de PARAPLATIN 50, 150 e 450 mg contém, respectivamente, 50, 150 e 450 mg de carboplatina.
Informações ao Paciente de Paraplatin
Devido ao fato deste produto ser de uso restrito em hospital ou em ambulatório especializado, com emprego específico em neoplasias1 malígnas, e ser manipulado apenas por pessoal treinado, o item INFORMAÇÕES AO PACIENTE não consta na bula, uma vez que estas serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário.
Cuidados de Armazenamento e Prazo de Validade de Paraplatin
O produto é estável por 18 meses a contar da data de fabricação impressa na embalagem externa, desde que guardado ao abrigo da luz e em temperatura não superior a 25 o C.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
- DESCRIÇÃO
PARAPLATIN (carboplatina) é um composto de platina que apresenta propriedades antitumorais.
PARAPLATIN solução injetável apresenta-se como uma solução aquosa estéril, incolor e levemente amarelada, contendo 10 mg / ml de carboplatina e manitol na proporção 1:1.
- MECANISMO DE AÇÃO / FARMACOLOGIA2 CLÍNICA
PARAPLATIN apresenta propriedades bioquímicas semelhantes às da cisplatina, portanto, produzindo predominantemente ligações cruzadas intercadeias no DNA.
Em pacientes com "clearance" de creatinina3 de cerca de 60 ml/min ou mais, recebendo PARAPLATIN em doses de 300 a 500 mg/m 2 , as concentrações plasmáticas de carboplatina decaem bi-exponencialmente com as meias-vidas médias alfa e beta de 1,6 horas e 3,0 horas, respectivamente.
A carboplatina exibe farmacocinética linear em pacientes com "clearance" de creatinina3 > 60 ml/min.
Não são encontradas no plasma4 quantidades significativas livres e ultrafiltráveis de outras estruturas contendo platina, além da carboplatina. Entretanto, a platina da carboplatina liga-se às proteínas5 plasmáticas e é lentamente eliminada, com uma meia-vida mínima de 5 dias.
A principal via de eliminação da carboplatina é a excreção pelos rins6. Pacientes com "clearance" de creatinina3 de cerca de 60 ml/min ou mais excretam 70% da dose de carboplatina através da urina7, sendo a maior parte entre 12 a 16 horas.
Em pacientes com "clearance" de creatinina3 inferior a 60 ml/min, os "clearance" renal8 e corpóreo total de PARAPLATIN decrescem com a diminuição do "clearance" de creatinina3. As doses de PARAPLATIN devem, portanto, ser reduzidas nos pacientes com "clearance" de creatinina3 < 60 ml/min (vide DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO ).
- INDICAÇÕES
PARAPLATIN está indicado no tratamento do carcinoma9 avançado de ovário10 de origem epitelial, como:
a) terapia de primeira linha;
b) terapia de segunda linha, após outros tratamentos haverem falhado.
Está também indicado no tratamento do carcinoma9 de pequenas células11 de pulmão12 e no carcinoma9 espino-celular de cabeça13 e pescoço14.
Respostas significativas têm sido observadas quando PARAPLATIN é empregado no tratamento do carcinoma9 do colo uterino15.
- CONTRA-INDICAÇÕES
PARAPLATIN é contra-indicado para pacientes16 com história de reações alérgicas à carboplatina, a outros compostos que contenham platina ou ao manitol; pacientes portadores de insuficiência renal17 grave,a meno s que o médico e o paciente considerem que os possíveis benefícios do tratamento superem os riscos do mesmo; pacientes com mielodepressão severa; pacientes com tumores que apresentem hemorragia18.
- ADVERTÊNCIAS
PARAPLATIN (carboplatina) deve ser empregado somente por médicos experientes no uso de agentes quimioterápicos antineoplásicos. Devem ser feitas, regularmente, contagens sangüíneas, bem como testes da função hepática19 e renal8 e o uso da droga deve ser descontinuado caso ocorra depressão anormal da medula óssea20 ou funcionamento renal8 ou hepático anormais.
TOXICIDADE21 HEMATOLÓGICA
A leucopenia22, neutropenia23 e trombocitopenia24 são dependentes e limitantes da dose. Contagens do sangue25 periférico devem ser monitoradas freqüentemente durante o tratamento com PARAPLATIN e, em caso de toxicidade21, até que ocorra a recuperação. A data média do nadir é o 21º dia em pacientes recebendo PARAPLATIN como agente único e o 15º dia em pacientes recebendo PARAPLATIN em combinação com outros agentes quimioterápicos. De modo geral, ciclos únicos intermitentes26 de PARAPLATIN não devem ser repetidos até que as contagens de leucócitos27, neutrófilos28 e plaquetas29 tenham retornado ao normal.
A anemia30 é frequente e cumulativa. A trasnsfusão sangüínea é frequentemente necessária durante o tratamento com PARAPLATIN , particularmente em pacientes recebendo terapia prolongada.
A gravidade da mielodepressão é maior em pacientes que sofreram tratamento anterior (em particular com a cisplatina) e/ou em pacientes com função renal8 alterada. As dosagens iniciais de PARAPLATIN nestes grupos de pacientes devem ser reduzidas apropriadamente (vide DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO ) e os efeitos cuidadosamente monitorados através de contagens sanguíneas frequentes entre os ciclos. A terapia combinada31 de PARAPLATIN com outras formas de tratamento mielodepressivo deve ser planejada muito cuidadosamente com relação as dosagens e ao tempo de modo a minimizar os efeitos aditivos.
TOXICIDADE21 NEUROLÓGICA
Muito embora a toxicidade21 neurológica periférica seja geralmente rara e branda, a sua frequência é maior em pacientes com mais de 65 anos de idade e/ou naqueles previamente tratados com a cisplatina. A estabilização e a melhora da neurotoxicidade pré-existente induzida pela cisplatina ocorre em cerca de metade dos pacientes que recebem PARAPLATIN como tratamento secundário.
Distúrbios visuais, incluindo perda de visão32, tem sido raramente relatados raramente após o uso do PARAPLATIN quando pacientes com insuficiência renal17 recebem doses maiores que as recomendadas. A visão32 parece recuperar-se totalmente ou a uma significativa extensão dentro de semanas após a interrupção dessas altas doses.
GRAVIDEZ33
PARAPLATIN pode causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas. PARAPLATIN demonstrou ser embriotóxico e teratogênico34 em ratos que receberam a droga durante a organogênese. Estudos controlados em mulheres grávidas não foram realizados. Se este medicamento for usado durante a gravidez33 ou se a paciente engravidar enquanto do uso deste medicamento, ela deve ser informada do dano potencial ao feto35. Mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitar a gravidez33 (Vide PRECAUÇÕES).
OUTROS
Embora PARAPLATIN apresente potencial nefrotóxico limitado, o tratamento concomitante com aminoglicosídeos tem resultado em episódios de toxicidades renal8 e auditiva aumentadas. A perda clinicamente significativa da audição tem sido relatada em pacientes pediátricos quando PARAPLATIN foi administrado em doses maiores que as recomendadas em combinação com outros agentes ototóxicos. Doses muito elevadas de PARAPLATIN (até cinco vezes ou mais que a dose recomendada como agente único) têm resultado em graves anormalidades na função hepática19 e renal8.
PARAPLATIN pode induzir a náuseas36 e vômitos37, que podem ser mais graves em pacientes previamente tratados, particularmente, pacientes previamente tratados com a cisplatina. Pré-medicação com antieméticos38 e o prolongamento do período de administração do PARAPLATIN através de infusão contínua ou por mais de 5 dias consecutivos foram relatados como úteis na redução da incidência39 e intensidade deste evento adverso.
Como ocorrem com outros compostos de platina, reações alérgicas com o PARAPLATIN têm sido relatadas. Estas podem ocorrer após minutos da administração e devem ser controladas com uma terapia de suporte adequada.
- PRECAUÇÕES
Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da fertilidade
O potencial carcinogênico da carboplatina não foi estudado, porém, compostos com mecanismos de ação e mutagenicidade similares têm sido relatados como carcinogênicos. A carboplatina demonstrou ser mutagênica tanto in vitro quanto in vivo. PARAPLATIN pode causar dano fetal quando administrado em pacientes grávidas (vide ADVERTÊNCIAS ).
Uso durante a amamentação40
Não se sabe se esta droga é excretada no leite materno. Como muitas drogas são excretadas no leite materno e devido ao potencial da carboplatina em produzir reações adversas graves em lactentes41, deve-se decidir por interromper a amamentação40 ou descontinuar o uso da droga, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foi sistematicamente estudada (Vide ADVERTÊNCIAS)
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não é recomendável o uso de PARAPLATIN com outros compostos nefrotóxicos.
- EVENTOS ADVERSOS
A frequência das reações adversas, abaixo relatadas, está baseada em dados cumulativos de 1893, pacientes recebendo PARAPLATIN como agente único e na experiência pós-comercialização.
Hematológicos
A mielodepressão é a toxicidade21 dose limitante de PARAPLATIN . Neutropenia23 febril também tem sido relatada em experiència de pós-comercialização. Mielotoxicidade é mais grave em pacientes previamente tratados ,em particular, com a cisplatina e em pacientes com a função renal8 prejudicada. Pacientes em mal estado geral também apresentaram maior leucopenia22 e trombocitopenia24.
Estes efeitos, embora geralmente sensíveis, tem resultado em infecções42 e complicações hemorrágicas43 em 4% e 5%, respectivamente, dos pacientes que receberam PARAPLATIN. Estas complicações levaram à morte em menos de 1% dos pacientes.
Anemia30 com taxa de hemoglobina44 abaixo de 11 g/dl tem sido observada em 71% dos pacientes com valores basais normais. A incidência39 de anemia30 aumenta com o aumento da exposição ao PARAPLATIN .
Gastrintestinais
Vômitos37 ocorrem em 65% dos pacientes,um terço dos quais de forma grave. náuseas36 ocorrem em mais 15% dos pacientes. Pacientes previamente tratados (em particular, com a cisplatina) estão aparentemente mais propensos ao vômito45. Outros efeitos colaterais46 gastrintestinais consistem em dor (17%), diarréia47 (6%) e constipação48 (6%). Casos de anorexia49 tem sido relatados na experiência pós-comercialização.
Neurológicos
Neuropatias periféricas ( principalmente parestesia50) ocorreram em 4% dos pacientes que receberam o PARAPLATIN . Pacientes com mais de 65 anos de idade e previamente tratados com a cisplatina, bem como aqueles que receberam tratamento prolongado com PARAPLATIN , parecem ter maior risco de desenvolver neuropatias periféricas.
A ototoxicidade51 clinicamente significativa e outros distúrbios sensoriais ,por exemplo distúrbios visuais e alterações do paladar52, têm ocorrido em 1% dos pacientes. Sintomas53 do sistema nervoso central54 foram relatados em 5% dos pacientes e frequentemente parecem estar relacionados ao uso de antieméticos38.
A frequência total dos efeitos colaterais46 neurológicos parecem ser maiores em pacientes recebendo PARAPLATIN em combinação. Isto deve estar relacionado com a longa exposição cumulativa.
Renais
Quando administradas nas doses usuais, a redução da função renal8 tem sido pouco comum, apesar da administração do PARAPLATIN ser sem a hidratação com grandes volumes de fluido e/ou diurese55 forçada. Ocorreu elevação da creatinina3 sérica em 6% dos pacientes, da uréia56 no sangue25 em 14% e do ácido úrico em 5%.
Vinte e sete por cento dos pacientes com valor basal de 60 ml/min ou mais tiveram uma redução do "clearance" de creatinina3 durante a terapia com PARAPLATIN .
Eletrólitos57
Diminuição dos níveis séricos de sódio, potássio, cálcio e magnésio ocorrem em 29%, 20%, 22% e 29% dos pacientes, respectivamente.
Relatou-se de forma espontânea vários casos de hiponatremia58 precoce.
Hepáticas59
Alteração da função hepática19 foi observada em pacientes com valores basais normais, que inclui elevação da bilirrubina60 total em 5%, da TGO sérica em 15% e da fosfatase alcalina61 em 24% dos pacientes. Tem ocorrido alterações significativas nos testes de função hepática19 em um número limitado de pacientes recebendo doses elevadas de PARAPLATIN para transplante autólogo de medula óssea20.
Reações alérgicas
Hipersensibilidade ao PARAPLATIN foi relatada em 2% dos pacientes. Estas reações alérgicas são comparadas em características e conseqüências àquelas relatadas com outros compostos contendo platina , por exemplo erupções cutâneas62, urticária63, eritema64, prurido65, raramente broncoespasmos66 e hipotensão67. Reações do tipo anafiláticas têm ocorrido após minutos da administração da droga.
Outros
Malignidades secundárias foram descritas em associação com terapia multi-droga. Efeitos adversos sobre os sistemas respiratório, cardiovascular, e geniturinário, da mucosa68, cutâneos e músculo-esqueléticos ocorreram em menos de 5% dos pacientes. óbitos ocorreram por complicações cardiovasculares (insuficiência cardíaca69, embolia70, acidente vascular cerebral71) em menos de 1% dos pacientes. A hipertensão72 tem sido relatada no período após comercialização do produto.
Astenia73 (8%) e alopécia74 (3%) também têm sido relatadas. Suas frequências aumentaram bastante em pacientes recebendo PARAPLATIN associado. Relata-se casos raros de síndrome75 hemolítica-urêmica.
- DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO
Observações :
Não devem ser utilizados agulhas ou equipos contendo partes de alumínio que possam estar em contato com PARAPLATIN na sua preparação ou administração. O alumínio reage com PARAPLATIN levando à formação de precipitado e/ou perda de potência.
Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e descarte de drogas anticâncer.
Dosagem
PARAPLATIN deve ser usado unicamente por via intravenosa. A dosagem recomendada para pacientes16 adultos não tratados previamente e com função renal8 normal é de 400 mg/m 2 I.V. em dose única e administrada por infusão de 15 a 60 minutos. O tratamento não deve ser repetido até que se completem 4 semanas após o ciclo prévio de PARAPLATIN e/ou até que a contagem de neutrófilos28 seja de, pelo menos, 2.000 células11/mm 3 e a de plaquetas29, 100.000 células11/mm 3 .
Recomenda-se a redução da dosagem inicial em 20 a 25% nos pacientes que apresentam fatores de risco, tais como, tratamento mielodepressor prévio e mal estado geral (ECOG-Zubrod 2-4 ou Karnofsky < 80).
A determinação do nadir hematológico através de hemogramas semanais durante os ciclos iniciais de tratamento com PARAPLATIN é recomendada para ajustes de dosagem nos ciclos subseqüentes.
Função renal8 alterada
Pacientes com valores de "clearance" de creatinina3 abaixo de 60 ml/min possuem risco aumentado para a ocorrência de mielodepressão grave. A frequência de leucopenia22 grave, neutropenia23 ou trombocitopenia24 tem se mantido em cerca de 25% com as seguintes doses recomendadas :
- PARAPLATIN 250 mg/m 2 I.V. no primeiro dia em pacientes com valores de "clearance" de creatinina3 basal entre 41 e 59 ml/min;
- PARAPLATIN 200 mg/m 2 I.V. no primeiro dia em pacientes com os valores de "clearance" de creatinina3 basal entre 16 e 40 ml/min.
Não existem dados suficientes sobre o uso de PARAPLATIN em pacientes com "clearance" de creatinina3 menor ou igual a 15 ml/min, que possibilite a recomendação do tratamento.
Todas as recomendações de dosagem acima se aplicam ao ciclo inicial de tratamento. As dosagens subsequentes devem ser ajustadas de acordo com a tolerância do paciente e com o nível de mielodepressão aceitável.
Terapia associada
O uso ideal de PARAPLATIN em combinação com outros agentes mielodepressores necessita de ajustes de dosagem de acordo com o esquema a ser adotado.
Fórmula de dosagem
Outra maneira de determinar a dose inicial de PARAPLATIN é o uso de uma fórmula matemática, a qual é baseada na função renal8 pré-existente do paciente e no nadir de plaquetas29 desejado.
O uso da fórmula de dosagem, quando comparada ao cálculo76 empírico baseado na área da superfície corporal, possibilita ajuste nos pacientes com variabilidade da função renal8 antes do tratamento que, por outro lado, pode resultar em dose insuficiente em pacientes com função renal8 média elevada ou dose excessiva em pacientes com função renal8 prejudicada.
Uma fórmula simples para cálculo76 de dosagem, baseada na taxa de filtração glomerular (GFR em ml/min) e na área sob concentração pelo tempo (AUC77 em mg/ml min) pretendida para PARAPLATIN , foi proposta por Calvert da seguinte forma:
Dose (mg) = (AUC77 desejado) x (taxa de filtração glomerular + 25)
Nota: na fórmula de Calvert, a dose total de PARAPLATIN é calculada em mg e não em mg/m 2 .
AUC77 desejado Quimioterapia78 planejada Status do paciente
5 - 7 mg/ml min PARAPLATIN como agente único previamente não tratado
4 - 6 mg/ml min PARAPLATIN como agente único previamente tratado
4 - 6 mg/ml min PARAPLATIN com ciclofosfamida previamente não tratado
Reconstituição e estabilidade
Atenção : MANTER O PRODUTO EM LOCAL FRESCO (TEMP. MÁX. DE 25 ? C) E PROTEGIDO DA LUZ. O FRASCO CONTENDO A SOLUÇÃO DE CARBOPLATINA ESTÁ ENVOLVIDO POR UM CARTÃO PROTETOR QUE NÃO DEVERÁ SER DESCARTADO DURANTE TODO O PERÍODO DE SUA ARMAZENAGEM E USO. CASO CONTRÁRIO, O PRODUTO DEMONSTRARÁ LEVE SENSIBILIDADE À AÇÃO DA LUZ, PROVOCANDO PERDA DE POTÊNCIA.
PARAPLATIN solução injetável pode ser ainda mais diluído com volumes suficientes de soro79 glicosado a 5% ou soro79 fisiológico80 até a concentração mínima de 0,5 mg / ml.
Quando diluídas como indicado, as soluções de carboplatina são estáveis por 8 horas à temperatura ambiente ( 25 ? C) ou por 24 horas sob refrigeração (4 ? C).
- SUPERDOSAGEM
Não há antídoto81 conhecido para superdosagem de PARAPLATIN . As complicações precoces de superdosagem podem estar relacionadas à mielodepressão bem como aos danos às funções hepática19 e renal8. O uso de PARAPLATIN em doses maiores que as recomendadas tem sido relacionado com perda de visão32 (vide ADVERTÊNCIAS ).
REFERÊNCIAS
1. U.S. Public Health Service, National Institutes of Health, Recommendations for the safe handling of parenteral antineoplastic drugs, 1983, NIH Publication nº 83-2621. For sale by the Superintendent of Documents, U.S. Government Printing Office, Washington, D.C. 20402.
2. AMA Council on Scientific Affairs. Guidelines for handling parenteral antineoplastics. JAMA, 252 : 1590-1592, 1985.
3. National Study Commission on Cytotoxic Exposure : Recommendations for handling cytotoxic agents, 1987. Available from Louis P. Jeffrey, Sc.D., Chairman National Study Commission on Cytotoxic Exposure, Massachusetts College of Pharmacy and Allied Health Sciences, 179 Longwood Avenue, Boston, Massachusetts 02115.
4. Clinical Oncological Society of Australia : Guidelines and recommendations for safe handling of antineoplastic agents. Med. J. Aust., 1 : 426-428, 1983.
5. JONES R. B. et al . Safe handling of chemotherapeutic agents : a report from the Mount Sinai Medical Center. CA-A Cancer82 Journal for Clinicians, 33 : 258-263, 1983.
6. ASHP Technical Assistance Bulletin on Handling Cytotoxic and Hazardous Drugs. Am. J. Hosp. Pharm., 47 : 1033-1049, 1990.
7. OSHA Work-Practice Guidelines for Personnel Dealing with Cytotoxic (Antineoplastic) Drugs. Am. J. Hosp. Pharm., 43 : 1193-1204, 1986.
- ATENÇÃO
ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS.
EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
PARAPLATIN - Laboratório
B-MS
Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP
- CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
Site: http://www.bristol.com.br/
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