PARAPLATIN

B-MS

Atualizado em 09/12/2014

      INJETÁVEL
         

PARAPLATIN


carboplatina


solução injetável


50 mg ou 150 mg ou 450 mg


Apresentação de Paraplatin

PARAPLATIN 50 mg, 150 mg e 450 mg solução injetável é apresentado em cartucho com 1 frasco-ampola de 5,15 e 45 mL, respectivamente, contendo 50, 150 e 450 mg de carboplatina.

USO PARA ADULTOS


PARA USO INTRAVENOSO SOMENTE

Composição de Paraplatin

Cada frasco de  PARAPLATIN  50, 150 e 450 mg contém, respectivamente, 50, 150 e 450 mg de carboplatina.

Informações ao Paciente de Paraplatin

Devido ao fato deste produto ser de uso restrito em hospital ou em ambulatório especializado, com emprego específico em neoplasias1 malígnas, e ser manipulado apenas por pessoal treinado, o item  INFORMAÇÕES AO PACIENTE  não consta na bula, uma vez que estas serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário.

Cuidados de Armazenamento e Prazo de Validade de Paraplatin

O produto é estável por 18 meses a contar da data de fabricação impressa na embalagem externa, desde que guardado ao abrigo da luz e em temperatura não superior a 25 o C.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS


- DESCRIÇÃO

PARAPLATIN (carboplatina) é um composto de platina que apresenta propriedades antitumorais.
PARAPLATIN solução injetável apresenta-se como uma solução aquosa estéril, incolor e levemente amarelada, contendo 10 mg / ml de carboplatina e manitol na proporção 1:1.


- MECANISMO DE AÇÃO / FARMACOLOGIA2 CLÍNICA

PARAPLATIN apresenta propriedades bioquímicas semelhantes às da cisplatina, portanto, produzindo predominantemente ligações cruzadas intercadeias no DNA.
Em pacientes com "clearance" de creatinina3 de cerca de 60 ml/min ou mais, recebendo  PARAPLATIN em doses de 300 a 500 mg/m 2 , as concentrações plasmáticas de carboplatina decaem bi-exponencialmente com as meias-vidas médias alfa e beta de 1,6 horas e 3,0 horas, respectivamente.
A carboplatina exibe farmacocinética linear em pacientes com "clearance" de creatinina3  > 60 ml/min.
Não são encontradas no plasma4 quantidades significativas livres e ultrafiltráveis de outras estruturas contendo platina, além da carboplatina. Entretanto, a platina da carboplatina liga-se às proteínas5 plasmáticas e é lentamente eliminada, com uma meia-vida mínima de 5 dias.
A principal via de eliminação da carboplatina é a excreção pelos rins6. Pacientes com "clearance" de creatinina3 de cerca de 60 ml/min ou mais excretam 70% da dose de carboplatina através da urina7, sendo a maior parte entre 12 a 16 horas.
Em pacientes com "clearance" de creatinina3 inferior a 60 ml/min, os "clearance" renal8 e corpóreo total de  PARAPLATIN decrescem com a diminuição do "clearance" de creatinina3. As doses de  PARAPLATIN devem, portanto, ser reduzidas nos pacientes com "clearance" de creatinina3 < 60 ml/min (vide  DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO ).


- INDICAÇÕES

PARAPLATIN está indicado no tratamento do carcinoma9 avançado de ovário10 de origem epitelial, como:
a) terapia de primeira linha;
b) terapia de segunda linha, após outros tratamentos haverem falhado.
Está também indicado no tratamento do carcinoma9 de pequenas células11 de pulmão12 e no carcinoma9 espino-celular de cabeça13 e pescoço14.
Respostas significativas têm sido observadas quando  PARAPLATIN é empregado no tratamento do carcinoma9 do colo uterino15.


- CONTRA-INDICAÇÕES

PARAPLATIN é contra-indicado para pacientes16 com história de reações alérgicas à  carboplatina, a outros compostos que contenham platina ou ao manitol; pacientes portadores de insuficiência renal17 grave,a meno s que o médico e o paciente considerem  que os possíveis benefícios do tratamento superem os riscos do mesmo; pacientes com mielodepressão severa; pacientes com tumores que apresentem hemorragia18.


- ADVERTÊNCIAS

PARAPLATIN (carboplatina) deve ser empregado somente por médicos experientes no uso de agentes quimioterápicos antineoplásicos. Devem ser feitas, regularmente, contagens sangüíneas, bem como testes da função hepática19 e renal8 e o uso da droga deve ser descontinuado caso ocorra depressão anormal da medula óssea20 ou funcionamento renal8 ou hepático anormais.


TOXICIDADE21 HEMATOLÓGICA

A leucopenia22, neutropenia23 e trombocitopenia24 são dependentes e limitantes da dose. Contagens do sangue25 periférico devem ser monitoradas freqüentemente durante o tratamento com   PARAPLATIN e, em caso de toxicidade21, até que ocorra a recuperação. A data média do nadir é o 21º dia em pacientes recebendo  PARAPLATIN como agente único e o 15º dia em pacientes recebendo  PARAPLATIN em combinação com outros agentes quimioterápicos. De modo geral, ciclos únicos intermitentes26 de  PARAPLATIN não devem ser repetidos até que as contagens de leucócitos27, neutrófilos28 e plaquetas29 tenham retornado ao normal.
A anemia30 é frequente e cumulativa. A trasnsfusão sangüínea é frequentemente necessária durante o tratamento com  PARAPLATIN , particularmente em pacientes recebendo terapia prolongada.
A gravidade da mielodepressão é maior em pacientes que sofreram tratamento anterior (em particular com a cisplatina) e/ou em pacientes com função renal8 alterada. As dosagens iniciais de  PARAPLATIN nestes grupos de pacientes devem ser reduzidas apropriadamente (vide  DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO ) e os efeitos cuidadosamente monitorados através de contagens sanguíneas frequentes entre os ciclos. A terapia combinada31 de  PARAPLATIN com outras formas de tratamento mielodepressivo deve ser planejada muito cuidadosamente com relação as dosagens e ao tempo de modo a  minimizar os efeitos aditivos.


TOXICIDADE21 NEUROLÓGICA

Muito embora a toxicidade21 neurológica periférica seja geralmente rara e branda, a sua frequência é maior em pacientes com mais de 65 anos de idade e/ou naqueles previamente tratados com a cisplatina. A estabilização e a melhora da neurotoxicidade pré-existente induzida pela cisplatina ocorre em cerca de metade dos pacientes que recebem  PARAPLATIN como tratamento secundário.
Distúrbios visuais, incluindo perda de visão32, tem sido raramente relatados raramente após o uso do  PARAPLATIN quando pacientes com insuficiência renal17 recebem doses maiores que as recomendadas. A visão32 parece recuperar-se totalmente ou a uma significativa extensão dentro de semanas após a interrupção dessas altas doses.


GRAVIDEZ33

PARAPLATIN pode causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas.  PARAPLATIN demonstrou ser embriotóxico e teratogênico34 em ratos que receberam a droga durante a organogênese. Estudos controlados em mulheres grávidas não foram realizados. Se este medicamento for usado durante a gravidez33 ou se a paciente engravidar enquanto do uso deste medicamento, ela deve ser informada do dano potencial ao feto35. Mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitar a gravidez33 (Vide PRECAUÇÕES).


OUTROS

Embora  PARAPLATIN apresente potencial nefrotóxico limitado, o tratamento concomitante com aminoglicosídeos tem resultado em episódios de toxicidades renal8 e auditiva aumentadas. A perda clinicamente significativa da audição tem sido relatada  em pacientes pediátricos quando PARAPLATIN foi administrado em doses maiores que as recomendadas em combinação com outros agentes ototóxicos. Doses muito elevadas de  PARAPLATIN (até cinco vezes ou mais que a dose recomendada como agente único) têm resultado em graves anormalidades na função hepática19 e renal8.
PARAPLATIN pode induzir a náuseas36 e vômitos37, que podem ser mais graves em pacientes previamente tratados, particularmente, pacientes previamente tratados com a cisplatina. Pré-medicação com antieméticos38 e o prolongamento do período de administração do  PARAPLATIN através de infusão contínua ou por mais de 5 dias consecutivos foram relatados como úteis na redução da incidência39 e intensidade deste evento adverso.
Como ocorrem com outros compostos de platina, reações alérgicas com o  PARAPLATIN têm sido relatadas. Estas podem ocorrer após minutos da administração e devem ser controladas com uma terapia de suporte adequada.


- PRECAUÇÕES


Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da fertilidade

O potencial carcinogênico da carboplatina não foi estudado, porém, compostos com mecanismos de ação e mutagenicidade similares têm sido relatados como carcinogênicos. A carboplatina demonstrou ser mutagênica tanto  in vitro quanto  in vivo.  PARAPLATIN pode causar dano fetal quando administrado em pacientes grávidas (vide  ADVERTÊNCIAS ).

Uso durante a amamentação40

Não se sabe se esta droga é excretada no leite materno. Como muitas drogas são excretadas no leite materno e devido ao potencial da carboplatina em produzir reações adversas graves em lactentes41, deve-se decidir por interromper a amamentação40 ou descontinuar o uso da droga, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foi sistematicamente estudada (Vide ADVERTÊNCIAS)


- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não é recomendável o uso de  PARAPLATIN com outros compostos nefrotóxicos.


- EVENTOS ADVERSOS

A frequência das reações adversas, abaixo relatadas, está baseada em dados cumulativos  de 1893, pacientes recebendo  PARAPLATIN como agente único e na experiência pós-comercialização.


Hematológicos

A mielodepressão é a toxicidade21 dose limitante de  PARAPLATIN . Neutropenia23 febril também tem sido relatada em experiència de pós-comercialização. Mielotoxicidade é mais grave em pacientes previamente tratados ,em particular, com a cisplatina e em pacientes com a função renal8 prejudicada. Pacientes em mal estado geral também apresentaram maior leucopenia22 e trombocitopenia24.
Estes efeitos, embora geralmente sensíveis, tem resultado em infecções42 e complicações hemorrágicas43 em 4% e 5%, respectivamente, dos pacientes que receberam PARAPLATIN. Estas complicações levaram à morte em menos de 1% dos pacientes.
Anemia30 com taxa de hemoglobina44 abaixo de 11 g/dl tem sido observada em 71% dos pacientes com valores basais normais. A incidência39 de anemia30 aumenta com o aumento da exposição ao  PARAPLATIN .


Gastrintestinais

Vômitos37 ocorrem em 65% dos pacientes,um terço dos quais de forma grave. náuseas36 ocorrem em mais 15% dos pacientes. Pacientes previamente tratados (em particular, com a cisplatina) estão aparentemente mais propensos ao vômito45. Outros efeitos colaterais46 gastrintestinais consistem em  dor (17%), diarréia47 (6%) e constipação48 (6%). Casos de anorexia49 tem sido relatados na experiência pós-comercialização.


Neurológicos

Neuropatias periféricas ( principalmente  parestesia50) ocorreram em 4% dos pacientes que receberam o  PARAPLATIN . Pacientes com mais de 65 anos de idade e previamente tratados com a cisplatina, bem como aqueles que receberam tratamento prolongado com  PARAPLATIN , parecem ter maior risco de desenvolver neuropatias periféricas.
A ototoxicidade51 clinicamente significativa e outros distúrbios sensoriais ,por exemplo distúrbios visuais e alterações do paladar52, têm ocorrido em 1% dos pacientes. Sintomas53 do sistema nervoso central54 foram relatados em 5% dos pacientes e frequentemente parecem estar relacionados ao uso de antieméticos38.
A frequência total dos efeitos colaterais46 neurológicos parecem ser maiores em pacientes recebendo  PARAPLATIN em combinação. Isto deve estar relacionado com a longa exposição cumulativa.


Renais

Quando administradas nas doses usuais, a redução da função renal8 tem sido pouco comum, apesar da administração do  PARAPLATIN ser sem a hidratação com grandes volumes de fluido e/ou diurese55 forçada. Ocorreu elevação da creatinina3 sérica em 6% dos pacientes, da uréia56 no sangue25 em 14% e do ácido úrico em 5%.
Vinte e sete por cento dos pacientes com valor basal de 60 ml/min ou mais tiveram uma redução do "clearance" de creatinina3 durante a terapia com  PARAPLATIN .


Eletrólitos57

Diminuição dos níveis séricos de sódio, potássio, cálcio e magnésio ocorrem em 29%, 20%, 22% e 29% dos pacientes, respectivamente.
Relatou-se de forma espontânea vários casos de hiponatremia58 precoce.


Hepáticas59

Alteração da função hepática19 foi observada em pacientes com valores basais normais, que inclui elevação da bilirrubina60 total em 5%, da TGO sérica em 15% e da fosfatase alcalina61 em 24% dos pacientes. Tem ocorrido alterações significativas nos testes de função hepática19 em um número limitado de pacientes recebendo doses elevadas de  PARAPLATIN para transplante autólogo de medula óssea20.


Reações alérgicas

Hipersensibilidade ao  PARAPLATIN foi relatada em 2% dos pacientes. Estas reações alérgicas são comparadas em características e conseqüências àquelas relatadas com  outros compostos contendo platina , por exemplo erupções cutâneas62, urticária63, eritema64, prurido65, raramente broncoespasmos66 e hipotensão67. Reações do tipo anafiláticas têm ocorrido após minutos da administração da droga.

Outros

Malignidades secundárias foram descritas em associação com terapia multi-droga. Efeitos adversos sobre os sistemas respiratório, cardiovascular, e geniturinário, da mucosa68, cutâneos e músculo-esqueléticos ocorreram em menos de 5% dos pacientes.  óbitos ocorreram por complicações cardiovasculares (insuficiência cardíaca69, embolia70, acidente vascular cerebral71) em menos de 1% dos pacientes. A hipertensão72 tem sido relatada no período após comercialização do produto.
Astenia73 (8%) e alopécia74 (3%) também têm sido relatadas. Suas frequências aumentaram bastante em pacientes recebendo  PARAPLATIN associado. Relata-se casos raros de síndrome75 hemolítica-urêmica.


- DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO


Observações :
Não devem ser utilizados agulhas ou equipos contendo partes de alumínio que possam estar em contato com  PARAPLATIN na sua preparação ou administração. O alumínio reage com  PARAPLATIN levando à formação de precipitado e/ou perda de potência.
Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e descarte de drogas anticâncer.


Dosagem

PARAPLATIN deve ser usado unicamente por via intravenosa. A dosagem recomendada para pacientes16 adultos não tratados previamente e com função renal8 normal é de 400 mg/m 2 I.V. em dose única e administrada por infusão de 15 a 60 minutos. O tratamento não deve ser repetido até que se completem 4 semanas após o ciclo prévio de  PARAPLATIN e/ou até que a contagem de neutrófilos28 seja de, pelo menos, 2.000 células11/mm 3 e a de plaquetas29, 100.000 células11/mm 3 .
Recomenda-se a redução da dosagem inicial em 20 a 25% nos pacientes que apresentam fatores de risco, tais como, tratamento mielodepressor prévio e mal estado geral (ECOG-Zubrod 2-4 ou Karnofsky < 80).
A determinação do nadir hematológico através de hemogramas semanais durante os ciclos iniciais de tratamento com  PARAPLATIN é recomendada para ajustes de dosagem nos ciclos subseqüentes.

Função renal8 alterada

Pacientes com valores de "clearance" de creatinina3 abaixo de 60 ml/min possuem risco aumentado para a ocorrência de mielodepressão grave. A frequência de leucopenia22 grave, neutropenia23 ou trombocitopenia24 tem se mantido em cerca de 25% com as seguintes doses recomendadas :

-  PARAPLATIN 250 mg/m 2 I.V. no primeiro dia em pacientes com valores de "clearance" de creatinina3 basal entre 41 e 59 ml/min;
-  PARAPLATIN 200 mg/m 2 I.V. no primeiro dia em pacientes com os valores de "clearance" de creatinina3 basal entre 16 e 40 ml/min.

Não existem dados suficientes sobre o uso de  PARAPLATIN em pacientes com "clearance" de creatinina3 menor ou igual a 15 ml/min, que possibilite a recomendação do tratamento.
Todas as recomendações de dosagem acima se aplicam ao ciclo inicial de tratamento. As dosagens subsequentes devem ser ajustadas de acordo com a tolerância do paciente e com o nível de mielodepressão aceitável.


Terapia associada

O uso ideal de  PARAPLATIN em combinação com outros agentes mielodepressores necessita de ajustes de dosagem de acordo com o esquema a ser adotado.

Fórmula de dosagem

Outra maneira de determinar a dose inicial de  PARAPLATIN é o uso de uma fórmula matemática, a qual é baseada na função renal8 pré-existente do paciente e no nadir de plaquetas29 desejado.
O uso da fórmula de dosagem, quando comparada ao cálculo76 empírico baseado na área da superfície corporal, possibilita ajuste nos pacientes com variabilidade da função renal8 antes do tratamento que, por outro lado, pode resultar em dose insuficiente em pacientes com função renal8 média elevada ou dose excessiva em pacientes com função renal8 prejudicada.
Uma fórmula simples para cálculo76 de dosagem, baseada na taxa de filtração glomerular (GFR em ml/min) e na área sob concentração pelo tempo (AUC77 em mg/ml min) pretendida para  PARAPLATIN , foi proposta por Calvert da seguinte forma:

           Dose (mg) = (AUC77 desejado) x (taxa de filtração glomerular + 25)
         
Nota: na fórmula de Calvert, a dose total de PARAPLATIN é calculada em mg e não em mg/m 2 .

     AUC77 desejado      Quimioterapia78 planejada      Status do paciente     
5 - 7 mg/ml min      PARAPLATIN como  agente único      previamente não tratado     
4 - 6 mg/ml min      PARAPLATIN como  agente único      previamente tratado     
4 - 6 mg/ml min      PARAPLATIN com ciclofosfamida      previamente não tratado     
         

Reconstituição e estabilidade

Atenção : MANTER O PRODUTO EM LOCAL FRESCO (TEMP. MÁX. DE 25 ? C) E PROTEGIDO DA LUZ. O FRASCO CONTENDO A SOLUÇÃO DE CARBOPLATINA ESTÁ ENVOLVIDO POR UM CARTÃO PROTETOR QUE NÃO DEVERÁ SER DESCARTADO DURANTE TODO O PERÍODO DE SUA ARMAZENAGEM E USO. CASO CONTRÁRIO, O PRODUTO DEMONSTRARÁ LEVE SENSIBILIDADE À AÇÃO DA LUZ, PROVOCANDO PERDA DE POTÊNCIA.

PARAPLATIN solução injetável pode ser ainda mais diluído com volumes suficientes de soro79 glicosado a 5% ou soro79 fisiológico80 até a concentração mínima de 0,5 mg / ml.
Quando diluídas como indicado, as soluções de carboplatina são estáveis por 8 horas à temperatura ambiente ( 25 ? C) ou por 24 horas sob refrigeração (4 ? C).


- SUPERDOSAGEM

Não há antídoto81 conhecido para superdosagem de  PARAPLATIN . As complicações precoces de superdosagem podem estar relacionadas à mielodepressão bem como aos danos às funções hepática19 e renal8. O uso de  PARAPLATIN em doses maiores que as recomendadas tem sido relacionado com perda de visão32 (vide  ADVERTÊNCIAS ).


REFERÊNCIAS

1. U.S. Public Health Service, National Institutes of Health, Recommendations for the safe handling of parenteral antineoplastic drugs, 1983, NIH Publication nº 83-2621. For sale by the Superintendent of Documents, U.S. Government Printing Office, Washington, D.C. 20402.

2. AMA Council on Scientific Affairs.  Guidelines for handling parenteral antineoplastics.   JAMA, 252 : 1590-1592, 1985.

3. National Study Commission on Cytotoxic Exposure : Recommendations for handling cytotoxic agents, 1987. Available from Louis P. Jeffrey, Sc.D., Chairman National Study Commission on Cytotoxic Exposure, Massachusetts College of Pharmacy and Allied Health Sciences, 179 Longwood Avenue, Boston, Massachusetts 02115.

4. Clinical Oncological Society of Australia : Guidelines and recommendations for safe handling of antineoplastic agents.   Med. J. Aust., 1 : 426-428, 1983.

5. JONES R. B.  et al .  Safe handling of chemotherapeutic agents : a report from the Mount Sinai Medical Center.   CA-A Cancer82 Journal for Clinicians, 33 : 258-263, 1983.

6. ASHP Technical Assistance Bulletin on Handling Cytotoxic and Hazardous Drugs.   Am. J. Hosp. Pharm., 47 : 1033-1049, 1990.
7. OSHA Work-Practice Guidelines for Personnel Dealing with Cytotoxic (Antineoplastic) Drugs.   Am. J. Hosp. Pharm., 43 : 1193-1204, 1986.

- ATENÇÃO

ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS.
EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


USO RESTRITO A HOSPITAIS
           

PARAPLATIN - Laboratório

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Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP - CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
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Complementos

1 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
2 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
3 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
4 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
5 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
6 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
10 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
11 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
12 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
13 Cabeça:
14 Pescoço:
15 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
16 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
17 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
18 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
19 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
20 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
21 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
22 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
23 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
24 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
25 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
26 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
27 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
28 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
29 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
30 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
31 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
32 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
33 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
34 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
35 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
36 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
37 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
38 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
39 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
40 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
41 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
42 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
43 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
44 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
45 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
46 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
47 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
48 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
49 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
50 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
51 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
52 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
53 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
54 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
55 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
56 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
57 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
58 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
59 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
60 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
61 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
62 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
63 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
64 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
65 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
66 Broncoespasmos: Contrações dos músculos lisos bronquiais, capazes de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. São contrações vistas com frequência na asma.
67 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
68 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
69 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
70 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
71 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
72 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
73 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
74 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
75 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
76 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
77 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
78 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
79 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
80 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
81 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
82 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).

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