QUESTRAN LIGHT

B-MS

Atualizado em 09/12/2014

Composição de Questran Light

cada envelope contém 4,0 g de colestiraminaanidra sob a forma de pó.

Posologia e Administração de Questran Light

Questran Light não deve ser tomado na sua forma de pó. Sempre misture Questran Light com água ou outros líquidos antes de ingerir. A cor de Questran Light pode variar um pouco de lote para lote, porém esta variação não afeta o desempenho do produto. Devido ao fato da colestiramina poder se ligar a outras drogas administradas concomitantemente, os pacientes devem tomar outras drogas pelo menos 1 hora antes ou de 4 a 6 horas após a administração de Questran Light para que não haja impedimento da absorção das mesmas, ou num intervalo tão longo quanto possível. Adultos: para reduzir níveis de colesterol1 e a incidência2 de ataques cardíacos: começar com 1 envelope (4 g de resina colestiramina) em 60 a 90 ml de líquido pela manhã e à noite. Após 1 ou 2 semanas, aumentar a dose para 8 g de resina colestiramina em 120 a 180 ml de líquido pela manhã e à noite. Se necessário, aumentar a medicação até o máximo de 24 g de resina colestiramina para máxima redução do colesterol1. Sugere-se que a administração de Questran Light seja feita às refeições, mas este esquema pode ser mudado para se evitar a interferência na absorção de outras medicações. Embora o esquema posológico proposto é de 2 vezes ao dia, Questran Light pode ser administrado em 1 a 6 doses ao dia. Se houver necessidade de aumentar a dose, deverá ser realizado gradativamente e com monitoração periódica dos níveis de lipídios/lipoproteínas. Doses acima de 24 g diárias de colestiramina podem interferir com a absorção normal de gordura3. Terapia concomitante: o efeito redutor de colesterol1 da colestiramina sobre o colesterol1-total ou LDL4-colesterol1 aumenta quando a mesma é associada a um inibidor de HMG-CoA redutase (p. ex.: pravastatina, sinvastatina, lovastatina). Constata-se também uma redução maior do LDL4-colesterol1 com a combinação de ácido nicotínico e colestiramina. Evidências preliminares também dão suporte à adição de colestiramina à terapia com genfibrozil na tentativa de diminuir mais o LDL4-colesterol1 em pacientes com LDL4-colesterol1 e triglicérides5 elevados e HDL6-colesterol1 baixo. Para o alívio de prurido7 devido à obstrução biliar parcial: 4 a 8 g de resina colestiramina diariamente. Para alívio da diarréia8 induzida por má-absorção dos ácidos biliares: a dosagem inicial de Questran Light deve ser 4 g de colestiramina 3 vezes ao dia, com ajuste subseqüente da dosagem, se necessário. Para tratamento da intoxicação por clordecone: 16 g de colestiramina por dia, em doses divididas, com ajuste subseqüente, se necessário. Para tratamento da superdosagem e femprocumona: 4 g de colestiramina 3 vezes ao dia, com ajuste subseqüente, se necessário. Crianças: para reduzir os níveis de colesterol1: dose; 0,06 g/kg, 2 a 4 vezes ao dia. A dose poderá ser aumentada até o máximo de 0,36 g/kg/dia. Para minimizar os efeitos colaterais9 gastrintestinais potenciais, é desejável iniciar toda a terapia em crianças com uma dose diária de Questran Light. A dosagem é, então, gradativamente aumentada a cada 5 ou 7 dias até o nível desejado, para um controle eficaz. Para o alívio de prurido7: dose: 0,06 g/kg, 1 ou 2 vezes ao dia. Para o alívio de diarréia8 induzida por má-absorção dos ácidos biliares: a dose inicial de Questran Light deve ser moderada; 2 a 8 g/dia de colestiramina divididos em 3 doses está, provavelmente, dentro de uma faixa de iniciação aceitável nestes pacientes; as menores doses são indicadas para recém-nascidos. A dosagem deve então ser ajustada às necessidades e resposta do paciente. Nota: em todos os pacientes apresentando-se com diarréia8 induzida por má-absorção dos ácidos biliares, uma resposta deve ser observada dentro de 3 dias. Se isto não ocorrer, uma terapia alternativa deve ser iniciada. Para desintoxicação de crianças expostas a clordecone: não foram estabelecidas diretrizes precisas de dosagem; entretanto, recomenda-se 0,06 g/kg, 4 vezes ao dia, com ajuste subseqüente, se necessário. Para tratamento de casos de superdosagem de femprocumona: recomenda-se 0,06 g/kg, 3 vezes ao dia, com ajuste subseqüente, se necessário. Para alívio dos sintomas10 da diarréia8 aguda: na diarréia8 aguda do lactente11, a terapia essencial e a rápida reidratação com solução para reidratação oral da Organização Mundial de Saúde12 (SRO-OMS). - Superdosagem: relatou-se um caso de superdosagem de Questran Light, onde o paciente ingeriu 150% da dose máxima diária recomendada durante várias semanas. Não se observou efeitos adversos. Caso ocorra, entretanto, a reação principal e com maior chance de ocorrência e a obstrução do trato gastrintestinal. A localização da obstrução, o grau de obstrução e a presença ou ausência de motilidade visceral normal determinarão o tratamento.

Precauções de Questran Light

gerais: antes de instituir a terapia com Questran Light (resina colestiramina), deve-se investigar e tratar, especificamente, doenças que acarretam aumento do nível sangüíneo de colesterol1, tais como, hipotireoidismo13, diabetes mellitus14, síndrome nefrótica15, disproteinemias16 e doença obstrutiva do fígado17. Ainda antes de iniciar a terapia com Questran Light, deve-se tentar controlar o colesterol1 sérico através de dieta apropriada, redução de peso e do tratamento de eventuais distúrbios que possam ser a causa da hipercolesterolemia18. Os níveis séricos de colesterol1 deverão ser determinados freqüentemente durante os meses iniciais da terapia e depois, periodicamente. Uma redução favorável do colesterol1 deverá ocorrer durante o primeiro mês de tratamento com Questran Light. A terapia deverá ser continuada para manter a redução do colesterol1. Os níveis séricos de triglicérides5 deverão ser medidos periodicamente para se detectar a ocorrência de alterações significativas. Por seqüestrar ácidos biliares, a resina colestiramina pode interferir com a absorção normal de gorduras quando dada em altas doses (24 g diariamente). Em tais dosagens, Questran Light pode impedir a absorção de vitaminas lipossolúveis, tais como, as vitaminas A, D e K. Quando da administração de Questran Light em altas doses e por longos períodos de tempo, deverá ser considerada a suplementação19 diária de vitaminas A, D e K (o uso crônico20 da resina colestiramina pode estar associado a uma tendência maior ao sangramento devido à hipoprotrombinemia associada à deficiência de vitamina21 K. Normalmente, este quadro responde imediatamente à administração parenteral de vitamina21 K; recorrências22 podem ser prevenidas pela administração oral de vitamina21 K). Relata-se redução do folato sérico ou do folato dos eritrócitos23 e a suplementação19 de ácido fólico deve ser considerada nestes casos. Uma vez que a resina colestiramina pode se ligar a outras drogas dadas concomitantemente, o intervalo entre a administração da resina colestiramina e de outras medicações deve ser o mais longo possível. Os pacientes deverão tomar outras drogas pelo menos 1 hora antes ou 4 a 6 horas após a colestiramina. Existe a possibilidade de que o uso prolongado da colestiramina em altas doses possa produzir acidose24 hiperclorêmica, por ser uma resina de troca aniônica na forma de cloreto. Tal fato tende a ocorrer principalmente em pacientes mais jovens e menores, onde a dosagem relativa pode ser maior. A resina colestiramina pode produzir ou agravar constipação25 preexistente ou condições relacionadas, como hemorróidas26. Em pacientes constipados, a dosagem de colestiramina deverá ser diminuída, pois pode produzir impactação. Em pacientes com sintomas10 clínicos de doença arterial coronariana, onde o endurecimento das fezes deve ser evitado, a dosagem de Questran Light deverá ser titulada para prevenir a constipação25. Testes laboratoriais: os níveis séricos de colesterol1 devem ser determinados freqüentemente durante os meses iniciais de terapia e periodicamente depois. Os níveis séricos de triglicérides5 devem ser medidos periodicamente para detectar se ocorreram alterações significativas. Uso na gravidez27: já que Questran Light não é absorvido sistemicamente, não se espera que possa causar algum dano fetal quando administrado durante a gravidez27 nas dosagens recomendadas. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas e a conhecida interferência na absorção de vitaminas lipossolúveis pode ser deletéria mesmo em presença de suplementação19. Uso na lactação28: deve-se administrar Questran Light com cautela às mulheres que estejam amamentando. A possibilidade de ocorrência de carência de vitaminas na mãe, descrita no item acima, pode ter efeito sobre o lactente11. Uso pediátrico: a experiência em crianças e recém-nascidos é limitada. Os efeitos da administração prolongada, assim como a manutenção de níveis diminuídos de colesterol1 em pacientes pediátricos ainda não são conhecidos. Interações medicamentosas: Questran Light pode retardar ou reduzir a absorção de medicação oral concomitante, tais como, a fenilbutazona, varfarina, clorotiazida (ácida), tetraciclina, penicilina G, fenobarbital, preparações da tireóide e tiroxina e digitálicos. A descontinuidade de Questran Light pode ser prejudicial à saúde12 se uma droga com potencial tóxico, como os digitálicos, tiver sido titulada para níveis de manutenção, enquanto o paciente estava em tratamento com Questran Light. Questran Light pode interferir na farmacocinética de drogas (p. ex.: estrógenos) que sofrem a recirculação êntero-hepática29.

Reações Adversas de Questran Light

a reação adversa mais comum é constipação25. Os fatores predisponentes para a maioria das queixas quando da utilização de Questran Light como agentes redutor de colesterol1 são alta dosagem e idade avançada (paciente acima de 60 anos). A constipação25 normalmente é leve, transitória e pode ser controlada com terapia convencional30. Alguns pacientes requerem uma diminuição temporária na dosagem ou interrupção da terapia. Reações adversas menos freqüentes: desconforto abdominal, flatulência, náusea31, vômitos32, diarréia8, pirose33, anorexia34, dispepsia35 e esteatorréia36, tendências ao sangramento por hipoprotrombinemia (deficiência de vitamina21 K), assim como deficiências de vitamina21 A (relata-se cegueira noturna raramente) e D, acidose24 hiperclorêmica em crianças e osteoporose37, erupções e irritação da pele38, língua39 e região perianal. Um bebê de 10 meses com atresia40 biliar teve impactação devido, provavelmente, ao Questran Light, após 3 dias de administração de 9 g diários (contendo 4 g de resina colestiramina). Ele desenvolveu uma sépsis intestinal aguda e faleceu. Observa-se, ocasionalmente, material calcificado nos ductos biliares41, incluindo calcificação42 da vesícula biliar43, em pacientes que receberam resina colestiramina. No entanto, isto pode ser uma manifestação de doença hepática29 e não estar relacionada com a droga. Um paciente apresentou cólica biliar em cada uma das três ocasiões em que tomou colestiramina. Em um paciente com diagnóstico44 de complexo sintomático45 abdominal agudo46, detectou-se uma massa pastosa no cólon transverso47 quando observado através dos raios X. Outros eventos (não necessariamente relacionados coma48 droga) ocorridos em pacientes tomando Questran Light incluem: gastrintestinais: hemorragia49 retal, fezes pretas, sangramento hemorroidal, hemorragia49 de úlcera duodenal50 conhecida, disfagia51, soluços, ataque de úlcera52, sabor ácido, pancreatite53, dor retal, diverticulite54, eructação55. Alteração de testes laboratoriais: anormalidades da função hepática29. Hematológicos: tempo de protrombina56 diminuído ou aumentado, equimoses57 e anemia58. Hipersensibilidade: urticária59, asma60, chiados e dispnéia61. Musculoesqueléticos: dores nas costas62, dores nos músculos63 e nas articulações64, artrite65. Neurológicos: cefaléia66, ansiedade, vertigem67, tontura68, fadiga69, zumbidos, síncope70, sonolência, dor no nervo femoral71, parestesia72. Ocular: uveíte73. Renal74: hematúria75, disúria76, urina77 com dor de queimado, diurese78. Outros: alterações de peso, aumento da libido79, adenopatia80, edema81, sangramento gengival, cáries82 dentárias, anemia58.

Contra-Indicações de Questran Light

para pacientes83 que apresentam história de hipersensibilidade a quaisquer dos seus componentes, com obstrução biliar completa, nos quais a bile84 não é secretada no intestino. Advertência: fenilcetonúricos85: Questran Light contém 16,8 mg de fenilalanina86 por dose de 4 g de colestiramina anidra.

Indicações de Questran Light

redução dos níveis de colesterol1 sérico e prevenção da doença coronária aterosclerótica. É indicado como terapia complementar à dieta para redução de níveis elevados de colesterol1 sérico em pacientes com hipercolesterolemia18 do tipo IIa de Frederickson ou primária (teor elevado de lipoproteínas de baixa densidade). Questran Light pode ser útil para reduzir o colesterol1 elevado que ocorre em pacientes com hipercolesterolemia18 e hipertrigliceridemia combinadas, desde que não seja este último o distúrbio mais importante. Relata-se que a terapia em longo prazo com colestiramina pode provocar um leve aumento (10%) do nível de colesterol1-HDL6, que pode ser associado com a diminuição da progressão da aterosclerose87. Estudos arteriográficos randomizados controlados em pacientes hiperlipidêmicos com doença da artéria88 coronária, tratados com colestiramina e dietoterapia, mostraram regressão das lesões89 ateroscleróticas. Redução do quadro pruriginoso associado à obstrução biliar parcial. Demonstra-se que Questran Light possui efeito variável no colesterol1 sérico destes pacientes. Pacientes com cirrose90 biliar primária podem apresentar colesterol1 elevado como parte da doença. Como coadjuvante91 da terapia de reidratação no quadro diarréico devido à má-absorsão de ácidos biliares, associada aos seguintes grupos etiológicos: diarréias resultantes de patologias e/ou perda de íleo92; diarréias resultantes de distúrbios funcionais (orgânicos e cirúrgicos) ou doenças infecciosas. Para desintoxicação de pacientes expostos ao Clordecone ou em casos de superdosagem com Femprocumona. Questran Light se liga a estas substâncias no intestino, interrompendo assim sua circulação93 êntero-hepática29, diminuindo, conseqüentemente, seus níveis séricos.

Apresentação de Questran Light

caixas com 10 envelopes.


QUESTRAN LIGHT - Laboratório

B-MS
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Complementos

1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
3 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
4 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
5 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
6 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
7 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
8 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
9 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
12 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
13 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
14 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
15 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
16 Disproteinemias: Alteração dos níveis séricos (ou plasmáticos) de proteínas plasmáticas.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
19 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
20 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
21 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
22 Recorrências: 1. Retornos, repetições. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
23 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
24 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
25 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
26 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
30 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
31 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
32 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
33 Pirose: Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, ela pode ser acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia.
34 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
35 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
36 Esteatorreia: Presença excessiva de gordura nas fezes, o que torna as fezes brilhantes.
37 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
38 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
39 Língua:
40 Atresia: 1. Estreitamento de qualquer canal do corpo. 2. Imperfuração ou oclusão de uma abertura ou canal normal do organismo, como das vias biliares, do meato urinário, da pupila, etc.
41 Ductos Biliares: Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
42 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
43 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
44 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
45 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
46 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
47 Cólon Transverso: Segmento do INTESTINO GROSSO (entre o COLO ASCENDENTE e o COLO DESCENDENTE). Passa da flexão cólica direita (através do ABDOME), e então se volta acentuadamente (na flexura colônica esquerda) para dentro do colo descendente.
48 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
49 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
50 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
51 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
52 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
53 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
54 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
55 Eructação: Ato de eructar, arroto.
56 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
57 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
58 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
59 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
60 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
61 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
62 Costas:
63 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
64 Articulações:
65 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
66 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
67 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
68 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
69 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
70 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
71 Nervo Femoral: Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar afim de fornecer inervação motora para os extensores da coxa e inervação sensitiva para partes da coxa, região inferior da perna, pé e junturas do quadril e do joelho.
72 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
73 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
74 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
75 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
76 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
77 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
78 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
79 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
80 Adenopatia: Aumento anormal dos gânglios linfáticos. Pode ser acompanhado de dor, aumento da consistência, aderência a planos profundos, etc. É frequente em diversas situações, como infecções, inflamações, neoplasias, etc.
81 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
82 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
83 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
84 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
85 Fenilcetonúricos: Portadores da doença fenilcetonúria.
86 Fenilalanina: É um aminoácido natural, encontrado nas proteínas vegetais e animais, essencial para a vida humana.
87 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
88 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
89 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
90 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
91 Coadjuvante: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
92 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
93 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
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