VEPESID

B-MS

Atualizado em 09/12/2014

            VEPESID ®  50 mg ou 100 mg cápsulas
etoposido

Apresentação de Vepesid

VEPESID® 50 mg e 100 mg cápsulas gelatinosas é apresentado em frascos âmbar contendo 20 e 10 cápsulas, respectivamente.

USO ADULTO


USO ORAL

Composição de Vepesid


Cada cápsula de  VEPESID®  50 mg e 100 mg contém 50 mg e 100 mg de etoposido, respectivamente.
Os ingredientes inativos incluem: ácido cítrico, glicerol, água purificada, polietilenoglicol 400, gelatina, parabenos, dióxido de titânio e pigmento de óxido de ferro.

- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento.   VEPESID®  (etoposido) atua sobre certos tipos de tumores (vide INDICAÇÕES).

Cuidados de armazenamento . Conservar o produto em local com temperatura entre 10ºC e 25ºC.

Prazo de validade . Vide cartucho.  Este medicamento não deve ser utilizado se o seu prazo de validade estiver vencido.

Gravidez1 e lactação2 . Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez1 na vigência do tratamento ou após o seu término. A paciente deverá ser aconselhada a não engravidar durante a terapia com este produto. Informe ao seu médico se está amamentando.

Cuidados de administração . Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento . Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas . Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como: náuseas3, vômitos4, queda de cabelos ou reações alérgicas.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias . As cápsulas deverão ser administradas com o estômago5 vazio (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Contra-indicações .  VEPESID®  é contra-indicado em pacientes que demonstram hipersensibilidade prévia à droga ou a qualquer outro componente da fórmula.

Precauções.  Este medicamento deve ser usado com cautela em pacientes com histórico de varicela6, herpes zoster7, disfunções hepática8 e renal9. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

VEPESID®  não deve ser usado durante a amamentação10. O medicamento deve ser descontinuado ou a amamentação10 interrompida.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE11.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Descrição de Vepesid

VEPESID®  (etoposido, comumente conhecido por VP-16-213 ou VP-16) é utilizado no tratamento de determinados tipos de neoplasia12.

Farmacologia13 de Vepesid

O efeito macromolecular predominante de  VEPESID®  parece ser a indução à ruptura da alça dupla do DNA em virtude de uma interação com a DNA-topoisomerase II ou a formação de radicais livres.

Farmacocinética

Na administração intravenosa,  as áreas sob as curvas de concentração plasmática versus tempo (AUC14) e os valores máximos de concentração plasmática (Cmáx) aumentam linearmente com a dose. O etoposido não se acumula no plasma15 após administração diária de 100 mg/m 2  por 4 a 6 dias. O etoposido atravessa pouco para o líquido cérebro16-espinal. As concentrações de etoposido são maiores em pulmões17 normais do que em metástases18 pulmonares, e são similares em tumores primários e tecidos normais do miométrio19.  In vitro,  o etoposido liga-se fortemente (97%) às proteínas20 do plasma15 humano. Uma relação inversa entre os níveis de albumina21 no plasma15 e o  clearance  renal9 do etoposido é encontrada em crianças. Num estudo dos efeitos de outros agentes terapêuticos sobre a ligação  in vitro  do etoposido  14 C a proteínas20 séricas humanas, apenas a fenilbutazona, o salicilato de sódio e o ácido acetilsalicílico deslocaram o etoposido ligado às proteínas20 a concentrações geralmente atingidas  in vivo . A taxa de ligação do etoposido relaciona-se diretamente à albumina21 sérica em pacientes com câncer22 e voluntários normais. Fração não-ligada do etoposido relaciona-se significativamente com a bilirrubina23 em pacientes com câncer22. Parece haver significativa relação inversa entre a concentração de albumina21 sérica e a fração de etoposido livre (vide PRECAUÇÕES). Após a administração intravenosa de etoposido  14 C (100 - 124 mg/m 2 ),  a recuperação média da radioatividade na urina24 foi de 56% da dose a 120 horas, 45% da qual foi excretada como etoposido; a recuperação fecal da radioatividade foi de 44% da dose a 120 horas. Em crianças, aproximadamente 55% da dose é excretada na urina24 como etoposido em 24 horas. O etoposido é eliminado por processo renal9 e não-renal9, isto é, por metabolismo25 e excreção biliar. O efeito de doenças renais sobre o  clearance plasmático do etoposido é desconhecido em crianças.A excreção biliar da droga inalterada e/ou de seus metabólitos26 é uma importante via de eliminação do etoposido, já que a recuperação fecal da radioatividade é de 44% da dose intravenosa.
Em adultos, o  clearance corpóreo total do etoposido está correlacionado ao  clearance de creatinina27, à baixa concentração de albumina21 sérica e ao  clearance não-renal9. Em pacientes adultos com câncer22 e disfunção hepática8, o  clearance corpóreo total do etoposido não é reduzido. Pacientes com função renal9 prejudicada recebendo etoposido exibiram  clearance corpóreo total reduzido, AUC14 aumentada e volume de distribuição menor no estado de equilíbrio (vide DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO). A terapia com cisplatina concomitante é associada a um reduzido  clearance corpóreo total do etoposido.
Em crianças, os níveis séricos elevados da TGP estão associados ao  clearance corpóreo total reduzido da droga. O uso anterior de cisplatina também pode resultar em diminuição do  clearance corpóreo total do etoposido em crianças.


- INDICAÇÕES


Tumores testiculares refratários28
Em combinação com outros agentes quimioterápicos aprovados, em pacientes com tumores testiculares refratários28 que já receberam  tratamento cirúrgico, quimioterápico e radioterápico apropriados.

Tumores anaplásicos de pequenas células29 do pulmão30
Em combinação com outros agentes quimioterápicos aprovados em pacientes com tumores anaplásicos de pequenas células29 do pulmão30. (Evidências preliminares demonstram que  VEPESID® pode ser eficaz também em outros tipos  celulares de carcinoma31 do pulmão30.)

Doença de Hodgkin32

Linfomas malignos (nãoHodgkin)
Especialmente da variedade histiocítica.

Leucemia33 aguda não-linfocítica

- CONTRA-INDICAÇÕES


VEPESID® É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE DEMONSTRARAM HIPERSENSIBILIDADE ANTERIOR AO ETOPOSIDO OU A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DA FORMULAÇÃO.


- ADVERTÊNCIAS


VEPESID® DEVE SER ADMINISTRADO SOB A SUPERVISÃO DE MÉDICOS ESPECIALISTAS E  EXPERIENTES NO USO DE AGENTES QUIMIOTERÁPICOS. PODE OCORRER MIELODEPRESSÃO GRAVE RESULTANDO EM INFECÇÃO34 OU HEMORRAGIA35. MIELODEPRESSÃO FATAL FOI RELATADA APÓS ADMINISTRAÇÃO DE ETOPOSIDO. OS PACIENTES EM TRATAMENTO COM  VEPESID® DEVEM SER OBSERVADOS COM RELAÇÃO À MIELODEPRESSÃO CUIDADOSA E FREQÜENTEMENTE DURANTE  E APÓS A TERAPIA. A TOXICIDADE36 MAIS SIGNIFICATIVA ASSOCIADA À TERAPIA COM   VEPESID® É A DEPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA37 LIMITANTE À DOSE. OS SEGUINTES EXAMES DEVERÃO SER REALIZADOS NO INÍCIO DA TERAPIA E ANTES DE CADA DOSE SUBSEQÜENTE DE  VEPESID® : CONTAGEM DE PLAQUETAS38, HEMOGLOBINA39, CONTAGEM E DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS40. NA OCORRÊNCIA DE UMA CONTAGEM DE PLAQUETAS38 MENOR QUE 50.000/mm 3   OU DE UMA CONTAGEM ABSOLUTA DE NEUTRÓFILOS41 MENOR QUE 500/mm 3 , É ACONSELHÁVEL DESCONTINUAR A TERAPIA ATÉ QUE A CONTAGEM SANGÜÍNEA ESTEJA SUFICIENTEMENTE RECUPERADA.
OS MÉDICOS DEVERÃO ESTAR ATENTOS À POSSÍVEL OCORRÊNCIA DE REAÇÃO ANAFILÁTICA42 QUE SE MANIFESTA POR CALAFRIOS43, FEBRE44, TAQUICARDIA45, BRONCOESPASMO46, DISPNÉIA47 E HIPOTENSÃO48. O TRATAMENTO É SINTOMÁTICO49. A ADMINISTRAÇÃO DE  VEPESID®  DEVERÁ SER INTERROMPIDA IMEDIATAMENTE, SENDO SEGUIDA PELA ADMINISTRAÇÃO DE AGENTES PRESSORES, CORTICOSTERÓIDES, ANTI-HISTAMÍNICOS OU EXPANSORES DE VOLUME, A CRITÉRIO MÉDICO.

Uso na gravidez1

VEPESID®  PODE CAUSAR DANO FETAL QUANDO ADMINISTRADO A MULHERES GRÁVIDAS.  VEPESID®  DEMONSTROU SER TERATOGÊNICO50 EM CAMUNDONGOS E RATOS. ENTRETANTO, NÃO EXISTEM ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS EM MULHERES GRÁVIDAS. SE A DROGA FOR USADA DURANTE A GRAVIDEZ1 OU SE A PACIENTE ENGRAVIDAR DURANTE A TERAPIA, ELA DEVERÁ ESTAR CIENTE DO RISCO POTENCIAL SOBRE O FETO51. AS MULHERES COM POTENCIAL DE  ENGRAVIDAR DEVEM SER ACONSELHADAS A NÃO FAZÊ-LO.

Precauções de Vepesid

Gerais

A MAIORIA DAS REAÇÕES ADVERSAS É REVERSÍVEL SE DETECTADA NO INÍCIO DA OCORRÊNCIA. SE OCORREREM REAÇÕES GRAVES, A DROGA DEVERÁ TER SUA DOSE REDUZIDA OU SUSPENSA. O RESTABELECIMENTO DA TERAPIA COM  VEPESID®  DEVERÁ SER EFETUADO COM CAUTELA. PACIENTES COM BAIXO NÍVEL DE ALBUMINA21 SÉRICA PODEM TER UM AUMENTO DO RISCO DE TOXICIDADES ASSOCIADAS AO ETOPOSIDO.

Carcinogênese

OS TESTES DE CARCINOGENICIDADE COM  VEPESID®  NÃO FORAM CONDUZIDOS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO. DADO O SEU MECANISMO DE AÇÃO, PODE SER CONSIDERADO UM POSSÍVEL CARCINÓGENO EM SERES HUMANOS.
A OCORRÊNCIA DE LEUCEMIA33 AGUDA COM OU SEM FASE PRÉ-LEUCÊMICA,  FOI RELATADA RARAMENTE EM PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  ASSOCIADO COM OUTRAS DROGAS ANTINEOPLÁSICAS.

Uso na lactação2

NÃO SE SABE SE ESTA DROGA É EXCRETADA NO LEITE MATERNO; NO ENTANTO, COMO MUITAS DROGAS O SÃO E PELO POTENCIAL DE  VEPESID®  EM PROVOCAR GRAVES REAÇÕES ADVERSAS EM LACTENTES52, DEVE-SE OPTAR POR INTERROMPER A AMAMENTAÇÃO10 OU DESCONTINUAR A DROGA, LEVANDO-SE EM CONTA OS BENEFÍCIOS DA DROGA PARA A MÃE.

Uso pediátrico

A SEGURANÇA E A EFICÁCIA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS NÃO FORAM SISTEMATICAMENTE ESTUDADAS.

Interações medicamentosas

ALTAS DOSES DE CICLOSPORINA, RESULTANDO EM CONCENTRAÇÕES ACIMA DE 2.000 ng/ml ADMINISTRADAS COM ETOPOSIDO ORAL LEVARAM A UM ACRÉSCIMO DE 80% NA EXPOSIÇÃO DO ETOPOSIDO (AUC14), COM UM DECRÉSCIMO DE 38% NO  CLEARANCE  CORPÓREO TOTAL DO ETOPOSIDO COMPARADO AO ETOPOSIDO ISOLADO.

Eventos Adversos de Vepesid

NOS PARÁGRAFOS ABAIXO, A INCIDÊNCIA53 DE EVENTOS ADVERSOS APRESENTADA EM MÉDIA PERCENTUAL, É DERIVADA DE ESTUDOS QUE UTILIZARAM  VEPESID ® COMO AGENTE ÚNICO.

Toxicidade36 hematológica

MIELODEPRESSÃO FATAL FOI RELATADA APÓS ADMINISTRAÇÃO DE ETOPOSIDO (veja ADVERTÊNCIAS).
MIELODEPRESSÃO É A REAÇÃO DOSE-LIMITANTE MAIS FREQÜENTE, COM O NADIR DE GRANULÓCITOS54 OCORRENDO ENTRE 7 A 14 DIAS E O NADIR DE PLAQUETAS38 OCORRENDO ENTRE 9 A 16 DIAS, APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA DROGA. A RECUPERAÇÃO DA MEDULA ÓSSEA37 COMPLETA-SE NORMALMENTE POR VOLTA DO 20º DIA E NÃO HÁ INFORMES DE TOXICIDADE36 CUMULATIVA. LEUCOPENIA55 E LEUCOPENIA55 GRAVE (MENOS DE 1000 LEUCÓCITOS40/mm 3 ) FORAM OBSERVADAS EM 60%-91% E EM 7%-17%, RESPECTIVAMENTE, DOS PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  COMO AGENTE ÚNICO. TROMBOCITOPENIA56 E TROMBOCITOPENIA56 GRAVE (MENOS DE 50.000 PLAQUETAS38/mm 3 ) FORAM OBSERVADAS EM 28%-41% E EM 4%-20%, RESPECTIVAMENTE, NESTE MESMO GRUPO DE PACIENTES. A OCORRÊNCIA DE LEUCEMIA33 AGUDA COM OU SEM FASE PRÉ-LEUCÊMICA FOI RELATADA EM PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  EM COMBINAÇÃO COM OUTROS AGENTES ANTINEOPLÁSICOS (vide PRECAUÇÕES).

Toxicidade36 gastrintestinal

NÁUSEAS3 E VÔMITOS4 SÃO AS TOXICIDADES GASTRINTESTINAIS MAIS IMPORTANTES. FORAM OBSERVADAS EM 31%-43% DOS PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  INTRAVENOSO. NÁUSEAS3 E VÔMITOS4 PODEM SER NORMALMENTE CONTROLADOS COM TERAPIA ANTIEMÉTICA. ANOREXIA57 FOI OBSERVADA EM 10%-13% DOS PACIENTES E ESTOMATITES EM 1%-6% DOS PACIENTES QUE RECEBERAM  VEPESID®  INTRAVENOSO. MUCOSITE58/ESOFAGITE59, DE LEVE A GRAVE, PODEM OCORRER. DIARRÉIA60 FOI OBSERVADA EM 1%-13% DESTES PACIENTES.

Alopecia61

ALOPÉCIA61 REVERSÍVEL, ÀS VEZES PROGREDINDO ATÉ A CALVÍCIE62 TOTAL, FOI OBSERVADA EM ATÉ 66% DOS PACIENTES.


Reações alérgicas

REAÇÕES De TIPO ANAFILÁTICAS CARACTERIZADAS POR CALAFRIOS43, FEBRE44, TAQUICARDIA45, BRONCOESPASMO46, DISPNÉIA47 E/OU HIPOTENSÃO48, FORAM RELATADAS  EM 0,7%- 2% DOS PACIENTES, DURANTE OU IMEDIATAMENTE APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA DE  VEPESID® . FORAM RELATADOS ÍNDICES MAIS ALTOS DE REAÇÕES DE TIPO ANAFILÁTICAS EM CRIANÇAS QUE RECEBERAM INFUSÕES EM CONCENTRAÇÕES MAIS ALTAS QUE AS RECOMENDADAS. A INFLUÊNCIA QUE A CONCENTRAÇÃO OU A TAXA DE INFUSÃO EXERCE NO DESENVOLVIMENTO DE REAÇÕES ANAFILÁTICAS63 É INCERTA.
AS REAÇÕES DE TIPO ANAFILÁTICAS NORMALMENTE RESPONDEM DE PRONTO À SUSPENSÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO ETOPOSIDO E À ADMINISTRAÇÃO SUBSEQÜENTE DE AGENTES PRESSORES, CORTICOSTERÓIDES, ANTI-HISTAMÍNICOS OU EXPANSORES DE VOLUME, CONFORME NECESSÁRIO. OBSERVARAM-SE REAÇÕES AGUDAS FATAIS ASSOCIADAS COM BRONCOESPASMO46. HIPERTENSÃO64 E/OU RUBOR FACIAL E/OU VERTIGEM65 TAMBÉM TÊM SIDO RELATADOS.
A PRESSÃO ARTERIAL66 GERALMENTE SE NORMALIZA EM POUCAS HORAS APÓS O TÉRMINO DA INFUSÃO. REAÇÕES DO TIPO ANAFILÁTICAS PODEM OCORRER COM A DOSE INICIAL DE  VEPESID® . RELATOU-SE APNÉIA67 COM RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPIRAÇÃO APÓS A DESCONTINUAÇÃO DA INFUSÃO.
A OCORRÊNCIA DE REAÇÕES DE TIPO ANAFILÁTICAS EM PACIENTES  TRATADOS COM CÁPSULAS POR VIA ORAL TEM SIDO MUITO RARA.

Neuropatia68

FOI RELATADA NEUROPATIA PERIFÉRICA69 EM 0,7% DOS PACIENTES.

Outras toxicidades

OS SEGUINTES EVENTOS ADVERSOS TÊM SIDO RARAMENTE REGISTRADOS: PNEUMONIA70 INTERSTICIAL71/FIBROSE72 PULMONAR, VERTIGENS73 (OCASIONALMENTE RELACIONADA A REAÇÕES ALÉRGICAS), TOXICIDADE36 DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL74 (SONOLÊNCIA E FADIGA75), HEPATOTOXICIDADE76, PERSISTÊNCIA DE SABOR, FEBRE44, SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON77, NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA78 (UM CASO FATAL FOI RELATADO), ERUPÇÕES, PIGMENTAÇÃO, PRURIDO79, URTICÁRIA80, DERMATITE81 SEMELHANTE À CAUSADA POR RADIAÇÕES, DOR ABDOMINAL, CONSTIPAÇÃO82, DISFAGIA83, ASTENIA84, INDISPOSIÇÃO, CEGUEIRA CORTICAL TEMPORÁRIA E NEURITE85 ÓPTICA.

Posologia e Administração de Vepesid

A dose oral habitual de  VEPESID®  é de 100-200 mg/m 2 /dia, nos dias 1 a 5, ou 200 mg/m 2 /dia, nos dias 1, 3 e 5, a cada 3 a 4 semanas em combinação com outras drogas aprovadas para uso na doença a ser tratada. A dose de  VEPESID®  cápsulas está baseada na dose intravenosa recomendada, considerando-se a biodisponibilidade dependente da dose  de   VEPESID®  cápsulas. Uma dose oral de 100 mg seria comparável a uma dose de 75 mg por via intravenosa; uma dose oral de 400 mg seria comparável a uma dose de 200 mg por via intravenosa. A biodisponibilidade também varia de paciente para paciente86 após qualquer dose oral. Isto deve ser levado em consideração ao se prescrever este medicamento. Em vista da  variabilidade intra paciente significativa, o ajuste de dose pode ser necessário para atingir o efeito terapêutico desejado.
A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas administradas em associação ou dos efeitos de radioterapia87 prévia ou quimioterapia88, que possam ter comprometido a reserva medular.

Um esquema posológico alternativo de  VEPESID  cápsulas consiste em 50 mg/m 2  por dia durante 2 a 3 semanas, com a repetição dos ciclos após um intervalo de uma semana ou mediante a recuperação da mielodepressão.

Doses diárias superiores a 200 mg devem ser administradas em doses divididas (duas vezes ao dia).

AS CÁPSULAS DEVEM SER ADMINISTRADAS COM O ESTÔMAGO5 VAZIO.


Insuficiência renal89:

Em pacientes com função renal9 prejudicada, a seguinte modificação da dose inicial deve ser considerada, baseada na medida do  clearance  de creatinina27:

  Medida do Clearance da Creatinina27    Dose de Etoposido    
> 50 ml/min    100% da dose
15-50 ml/min    75% da dose
           
As doses subseqüentes devem ser baseadas na tolerância do paciente e nos efeitos clínicos. Não há dados disponíveis em pacientes com  clearance  de creatinina27 < 15 ml/min, e redução adicional da dose deve ser considerada nesses pacientes.

Procedimentos adequados para manusear e descartar drogas anti câncer22 devem ser seguidos. (1-7)

- SUPERDOSE

DOSES TOTAIS DE 2,4 g/m 2  A 3,5 g/m 2  ADMINISTRADAS INTRAVENOSAMENTE POR TRÊS DIAS RESULTARAM EM MUCOSITE58 GRAVE E MIELOTOXICIDADE.
ACIDOSE METABÓLICA90 E CASOS DE TOXICIDADE36 HEPÁTICA8 GRAVE FORAM RELATADAS EM PACIENTES QUE RECEBERAM DOSES INTRAVENOSAS DE ETOPOSIDO MAIS ALTAS QUE AS RECOMENDADAS.

Estabilidade de Vepesid

VEPESID®  cápsulas deve ser armazenado entre 10ºC e 25ºC. Nestas temperaturas,  VEPESID® cápsulas permanecerá estável até a data de validade indicada na embalagem externa.

Referências de Vepesid

             1. U.S. Public Health Service, National Institutes of Health: Recommendations for the Safe Handling of Parenteral Antineoplastic Drugs, 1983, NIH Publication Nº 83-2621. For sale by the Superintendent of Documents, U.S. Government Printing Office, Washington, D.C. 20402.
           
             2. AMA Council on Scientific Affairs: Guidelines for Handling Parenteral Antineoplastics.  JAMA  253:1590-1592, 1985.
           
             3. National Study Commission on Cytotoxic Exposure: Recommendations for Handling Cytotoxic Agents, 1987. Available from Louis P. Jeffrey, Sc.D., Chairman National Study Commission on Cytotoxic Exposure, Massachusetts College of Pharmacy and Allied Health Sciences, 179 Longwood Avenue, Boston, Massachusetts 02115.
           
             4. Clinical Oncological Society of Australia: Guidelines and Recommendations for Safe Handling of Antineoplastic Agents.  Med J   Aust,1:426-428, 1983.
           
             5. Jones RB, Frank R, Mass T: Safe Handling of Chemotherapeutic Agents: A report from the Mount Sinai Medical Center.  CA-A Cancer22   Journal for Clinicians , 33:258-263,1983.
           
             6. ASHP Technical Assistance Bulletin on Handling Cytotoxic and Hazardous Drugs.  Am J Hosp Pharm,  47:1033-1049,1990.
           
             7. Controlling occupational exposure to hazardous drugs.  Am J Health - Syst. Pharm , 52:1669 - 1685, 1995.
           

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


VEPESID - Laboratório

B-MS
Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP - CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
Site: http://www.bristol.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "B-MS"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
3 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
4 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
6 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
7 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
8 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
9 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
10 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
11 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
12 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
13 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
14 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
15 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
16 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
17 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
18 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
19 Miométrio: A capa de músculos lisos do útero, que forma a massa principal do órgão.
20 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
21 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
22 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
23 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
24 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
25 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
26 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
27 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
28 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
29 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
30 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
31 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
32 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
33 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
34 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
35 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
36 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
37 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
38 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
39 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
40 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
41 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
42 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
43 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
44 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
45 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
46 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
47 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
48 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
49 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
50 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
51 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
52 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
53 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
54 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
55 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
56 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
57 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
58 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
59 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
60 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
61 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
62 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
63 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
64 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
65 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
66 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
67 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
68 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
69 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
70 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
71 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
72 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
73 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
74 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
75 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
76 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
77 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
78 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
79 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
80 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
81 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
82 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
83 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
84 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
85 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
86 Para paciente: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Paciente disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
87 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
88 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
89 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
90 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.

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