Vitergan Zinco PL

MARJAN

Atualizado em 11/04/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Vitergan zinco PL®
Polivitamínico e Polimineral
ácido ascórbico + associações
Comprimido

APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos
Embalagem com 30 comprimidos

VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 14 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

IDR(*)

betacaroteno (pró-vitamina1 A)

10.000 UI

167%

ácido ascórbico (vitamina1 C)

600 mg

1.333%

acetato de racealfatocoferol (vitamina1 E)

200 UI

1.340%

cobre (óxido cúprico)

1,0 mg

111%

selênio (selênio complexo 1%)

100 mcg

294%

zinco (óxido de zinco)

30 mg

429%

Excipientes: amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, lactose2 monoidratada, celulose microcristalina, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, corante laca alumínio vermelho nº6.

(*) Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à Ingestão Diária Recomendada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Suplemento vitamínico e mineral antioxidante.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento é composto por vitaminas e minerais com atividade antioxidante, ou seja, para atuar contra radicais livres – moléculas que se formam nos processos do organismo e que podem prejudicar o adequado funcionamento dos órgãos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Vitergan zinco PL® se tiver hipersensibilidade (alergia3) a qualquer um dos componentes da fórmula e se você estiver fazendo tratamento com retinoides.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando. Não deve ser administrado durante a gestação e a lactação5 sem que haja orientação médica específica.

Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso. Você não deve ingerir doses maiores que as recomendadas.

Fumantes e pessoas com histórico de exposição ao amianto devem evitar a suplementação6 de doses superiores à 20 mg /dia de betacaroteno, pois esse alto consumo pode estar relacionado com o aumento do risco de se desenvolver câncer7 de pulmão8 e de próstata9, e com o aumento da mortalidade10 cardiovascular.

Não há restrições específicas para o uso de Vitergan zinco PL® em idosos e grupos especiais, desde que observadas as contraindicações e advertências comuns ao medicamento.

Gravidez4 e Lactação5

Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando. Não deve ser administrado durante a gestação e a lactação5 sem que haja orientação médica específica.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

– Interações medicamento-medicamento:

A absorção dos componentes desse medicamento pode ser diminuída devido ao consumo concomitante com neomicina; estrógenos; óleos minerais; orlistate; ferro; tetraciclinas; quinolonas (ciprofloxacino, levofloxacino, ofloxacino, etc) e penicilamina.

O uso concomitante de vitamina1 E e agentes anticoagulantes11 ou antiplaquetários, incluindo a varfarina, pode aumentar o risco de sangramento.

Recomenda-se a administração dos antibióticos 2 horas antes, ou de 4 a 6 horas após a ingestão do suplemento vitamínico que contém zinco.

Pacientes que estão sob tratamento quimioterápico devem consultar o médico antes da suplementação6 do medicamento, pois é possível que a vitamina1 C reduza a atividade de drogas quimioterápicas.

O consumo de retinoides pode ter um efeito tóxico aditivo com a suplementação6 de vitamina1 A. Pacientes com falência renal12 que administram alumínio cronicamente devem evitar a suplementação6 de vitamina1 C em doses acima do IDR, pois esta pode aumentar a quantidade de alumínio absorvida. A vitamina1 C também parece reduzir em 14% os níveis de indinavir. O uso concomitante de vitamina1 C e aspirina pode ocasionar um aumento da eliminação de vitamina1 C.

Quando usadas em altas doses, algumas drogas quimioterápicas podem reduzir os níveis séricos de vitamina1 E.

Repetidas infusões de EDTA podem aumentar a excreção renal12 de zinco em 10 a 25 vezes e reduzir os níveis séricos em cerca de 40%.

– Interações medicamento-substâncias químicas:

A ingestão crônica de álcool pode potencializar os efeitos adversos da vitamina1 A, principalmente a hepatotoxicidade13. A nicotina e o tabaco diminuem os níveis plasmáticos de vitamina1 C no organismo. Alguns dados sugerem que excessivas doses de vitamina1 E podem retardar a resposta dos glóbulos vermelhos à suplementação6 de ferro em casos de anemia14 em lactantes15.

O consumo excessivo e, em longo prazo, de álcool está associado a alterações na absorção e no aumento da excreção renal12 de zinco.

– Interações medicamento-alimentos:

A gordura16 presente na alimentação aumenta a absorção de vitamina1 A e vitamina1 E. O fitato forma complexos com o zinco que não são passíveis de absorção.

As proteínas17 animais aumentam a absorção do zinco.

Não se recomenda o uso de café para a administração de medicamentos que contenham zinco, pois a absorção deste pode ser reduzida em 50% quando comparado à administração com água.

– Interações medicamento-testes laboratoriais:

Os testes de hemoglobina18 em pessoas com anemia14 e baixos níveis séricos de retinol, bilirrubina19 usando reagente de Ehrlich, aspartato aminotransferase, carbamazepina, creatinina20, glicose21 em testes de urina22 pelo método de redução de cobre e pelo método de glicose21 oxidase, ácido úrico, urina22 pelos métodos baseados em hidrólise, ferritina e HDL23 podem ter seus resultados alterados devido a algum dos componentes dessa formulação.

Em altas doses, a vitamina1 E pode aumentar o tempo de pró-trombina24 em pacientes utilizando varfarina ou outros agentes anticoagulantes11. Quando administrada por longos períodos, pode diminuir os níveis de testosterona em homens mais velhos.

Em casos de intoxicação por selênio os níveis de creatinina20 quinase estão elevados, podendo alterar o segmento ST no eletrocardiograma25, além de causar alterações nas características das ondas T do infarto26 miocárdico.

– Interações medicamento-doenças:

Em casos de infecções27 intestinais, tais como ascaridíase, giardíase e salmonelose, e em casos de doença celíaca, fibrose cística28, doenças pancreáticas e cirrose29 no fígado30 há uma redução na absorção de vitamina1 A. Pacientes com doenças hepáticas31 também podem ter um aumento no risco de hipervitaminose A e hepatotoxicidade13.

Pacientes após angioplastia32; diabéticos; com distúrbios hemorrágicos33 e de coagulação34; que apresentam intoxicação idiopática35 de cobre e doença de Wilson36 devem utilizar o medicamento com cautela para não ter essas condições prejudicadas.

Altas quantidades de vitamina1 C podem aumentar o risco de formação de cálculos renais (pedras nos rins37).

A absorção de zinco também está reduzida em pacientes com artrite reumatoide38.

A vitamina1 A em doses superiores a 10.000 UI/dia durante a gestação pode causar teratogenicidade e embriotoxicidade.

A vitamina1 E pode piorar os defeitos de coagulação34 em pacientes com deficiência de vitamina1 K. Pacientes com problema de função diminuída da tireoide39 recomenda-se que a suplementação6 de selênio seja acompanhada de suplementação6 de iodo.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTEMEDICAMENTO?

Você deve conservar Vitergan zinco PL® em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Protegido da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir de sua fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos revestidos de Vitergan zinco PL® são oblongos de coloração vermelha, superfície lisa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Posologia: 1 comprimido revestido ao dia. Recomenda-se ingerir junto às refeições.

Vitergan zinco PL® deve ser administrado por tempo prolongado para que os benefícios terapêuticos sejam alcançados. Somente o médico assistente poderá determinar o tempo necessário de administração do medicamento.

Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas40, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você pode tomar a dose deste medicamento assim que se lembrar. Não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O uso de Vitergan zinco PL® pode ocasionar como reação adversa os seguintes sintomas40:

  • Distúrbios Cutâneos: rubor (vermelhidão) e erupção41 cutânea42 (manchas na pele43).
  • Distúrbios Gastrintestinais: náusea44 (enjoo), vômito45, esofagites (inflamação46 do esôfago47), azia48, dores abdominais, obstrução gastrintestinal (qualquer prejuízo, parada ou reversão do percurso normal do conteúdo intestinal49 em direção ao ânus50); diarreia51; gosto metálico na boca52 e cólicas53 intestinais.
  • Distúrbios Musculares: fadiga54 (cansaço).
  • Distúrbios do Sistema Nervoso55: cefaleia56 (dor de cabeça57); insônia e sonolência.
  • Distúrbios Geniturinários: disfunção gonadal (alteração na função dos ovários58 e testículos59) e creatinúria (presença anormal de creatina na urina22). A vitamina1 C pode causar precipitação de urato, oxalato ou outras drogas no trato urinário60.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sintomas40 de intoxicação incluem:

  • Distúrbios Cardiovasculares e Respiratórios: hipotensão61 (pressão arterial62 anormalmente baixa); colapsos cardiovasculares (perda de fluxo sanguíneo efetivo devido à disfunção aguda do coração63 e/ou da circulação64 periférica) e tosse.
  • Distúrbios Cutâneos: paroníquia65 (reação inflamatória que envolve as pregas da pele43 ao redor da unha); rubor facial (vermelhidão na face66) e pigmentações amarelas ou alaranjadas.
  • Distúrbios Endócrinos: perda de peso.
  • Distúrbios Gastrintestinais: náusea44 (enjoo); vômito45; diarreia51 comum e/ou com sangue67; irritação e corrosão do trato gastrintestinal; dor epigástrica (dor no início do estômago68); dores abdominais e gosto metálico na boca52.
  • Distúrbios Musculares: fadiga54 (cansaço) e sensibilidade muscular.
  • Distúrbios do Sistema Nervoso55: neuropatia69 (doença que afeta a um ou vários neurônios70); letargia71 (sonolência anormal); irritabilidade; hiperreflexia72 (aumento dos reflexos normais devido a uma lesão73 em sistema nervoso central74); tremores e atordoamento (estado caracterizado por tonturas75, sonolência, dificuldades de concentração).
  • Distúrbios Urogenitais: necrose76 tubular renal12 (degeneração77 do túbulo renal12) e nefrite78 intersticial79 (distúrbio do rim80 causado por inflamação46 dos túbulos e dos espaços entre os túbulos e os glomérulos81).
  • Outros: febre82; desidratação83 e listras horizontais brancas nas unhas84.

Se você tomar uma dose muito grande deste medicamento acidentalmente, você deve procurar um médico ou um centro de intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais85 e sintomas40 de intoxicação não estiverem presentes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas40 procure orientação médica.
 

Reg. M.S. nº: 1.0155.0091
Farmacêutica Responsável: Regina Helena Vieira de Souza Marques  CRF-SP 6.394

Fabricado por:
Droxter Indústria, Comércio e Participações Ltda.
Rua Vigário Taques Bittencourt, 258 • Santo Amaro – São Paulo/SP • CEP 04755-060

Registrado por:
Marjan Indústria e Comércio Ltda.
Rua Gibraltar, 165 • Santo Amaro – São Paulo/SP • CEP 04755-070
CNPJ nº 60.726.692/0001-81
Indústria Brasileira


SAC 0800 55 45 45

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
7 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
8 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
9 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
10 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
11 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
14 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
15 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
16 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
19 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
20 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
21 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
24 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
25 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
26 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
27 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
29 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Angioplastia: Método invasivo mediante o qual se produz a dilatação dos vasos sangüíneos arteriais afetados por um processo aterosclerótico ou trombótico.
33 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
34 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
35 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
36 Doença de Wilson: Doença de Wilson ou degeneração hepatolenticular é uma doença hereditária autossômica recessiva causada pelo acúmulo tóxico de cobre nos tecidos, principalmente no cérebro e no fígado, o que leva o portador a manifestar sintomas neuropsiquiátricos e de doença hepática. É tratada com medicamentos que reduzem a absorção de cobre ou removem seu excesso do corpo, mas ocasionalmente um transplante de fígado é necessário. Os distúrbios hepáticos mais proeminentes geralmente ocorrem em crianças e adolescentes, enquanto que os doentes com predominância de sintomas neurológicos e psiquiátricos têm geralmente vinte anos de idade ou mais no momento que procuram atendimento médico.
37 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
38 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
39 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
42 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
43 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
44 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
45 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
46 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
47 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
48 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
49 Conteúdo Intestinal: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
50 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
51 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
52 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
53 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
54 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
55 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
56 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
57 Cabeça:
58 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
59 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
60 Trato Urinário:
61 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
62 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
63 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
64 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
65 Paroníquia: Unheiro. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. É uma micose.
66 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
67 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
68 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
69 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
70 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
71 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
72 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
73 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
74 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
75 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
76 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
77 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
78 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
79 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
80 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
81 Glomérulos: 1. Pequeno tufo ou novelo de fibras nervosas ou vasos sanguíneos, especialmente de capilares. 2. Rede de capilares recoberta por células epiteliais nos rins, é o local onde o sangue é filtrado e os produtos de excreção são removidos. 3. Inflorescência cimosa na qual as flores são subsésseis e muito próximas entre si, formando um aglomerado de aspecto globoso.
82 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
83 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
84 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
85 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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