AURAM

ACHÈ

Atualizado em 03/06/2015

OXCARBAZEPINA

AURAM

Comprimidos de 300 mg e 600 mg
em blíster de 20
                                                       
USO ADULTO

Composição Completa de Auram

Cada comprimido contém:

Oxcarbazepina  300 mg e 600 mg

Informação ao Paciente de Auram

Cuidados de Armazenamento de Auram

Conserve o medicamento em sua embalagem original, protegido da luz e do calor, sob temperatura não superior a 25ºC, e bem fechado. Não armazene em banheiro ou qualquer local de alta umidade.

Prazo de validade: desde que sejam observados os cuidados dearmazenamento, o prazo de validade do produto será expresso na
embalagem externa.

NENHUM MEDICAMENTO DEVE SER UTILIZADO APÓS O TÉRMINO DO SEU PRAZO DE VALIDADE, POIS ALÉM DE NÃO OBTER O EFEITO DESEJADO, VOCÊ ESTARÁ PREJUDICANDO SUA SAÚDE1.

Prazo de validade: 24 meses.

Cuidados na Administração de Auram

Este medicamento só deverá ser administrado sob rigorosa
orientação médica. Portanto, é importante, que você tome o
medicamento de acordo com as instruções de seu médico,
respeitando sempre os horários, a dose, a via de administração e
o nº. de dias do tratamento.

INFORMAR AO MÉDICO OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ2 NA
VIGÊNCIA DO TRATAMENTO OU APÓS O SEU TÉRMINO. O USO DO MEDICAMENTO DURANTE A AMAMENTAÇÃO3 DEVE SER FEITO SOMENTE SOB ORIENTAÇÃO MÉDICA.

Cuidados na Interrupção do Tratamento de Auram

O tratamento com Auram não deverá ser interrompido, a não ser com indicação médica.

Informar imediatamente ao médico a ocorrência de reaçõesdesagradáveis, tais como: cansaço, tontura4, sonolência, dor de cabeça5, problemas de pele6 e lesões7 na mucosa8 da boca9.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Ingestão Concomitante com Outras Substâncias de Auram

Informar a seu médico sobre qualquer outro medicamento que este esteja utilizando ou que tenha tomado anteriormente.

Contra-Indicação de Auram

. paciente com hipersensibilidade (alergia10) conhecida ao medicamento.

. assim como qualquer medicamento, Auram só deve ser usado durante o primeiro trimestre da gravidez2 sob orientação e cuidados médicos.

. durante o tratamento o paciente não deve ingerir bebidas alcoólicas.

Precauções de Auram

. durante o tratamento com Auram, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas perigosas.

. informe sempre ao médico sobre possíveis doenças cardíacas, renais, hepáticas11 ou outras que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE1.

Informação Técnica de Auram

Farmacodinâmica de Auram

Estudos farmacológicos em animais com Auram e o seu metabólito12 - oderivado 10-monohidroxi (MHD), mostram que estas duas substâncias são potentes e eficazes anticonvulsivantes, indicando efetividade terapêutica13 principalmente contra crises parciais e tônico-clônicas generalizadas.

Embora o mecanismo de ação preciso da maioria dos antiepilépticos não seja ainda conhecido em detalhes, aceita-se que os fármacos desta classe produzam seus efeitos por alteração da atividade dos mediadores básicos da excitabilidade neuronal, ou seja, os canais iônicos dos neurônios14 no cérebro15, iniciadores do potencial de ação e da neurotransmissão. De acordo com recentes achados Auram e o MHD podem exercer sua atividade anticonvulsivante pelo bloqueio dos canais de sódio voltagem-dependentes no cérebro15.

Em concentrações terapêuticas, ambos os compostos limitam a descarga repetitiva de alta frequência, sustentada pelos potenciais de ação sódio-dependentes de neurônios14 de camundongos em cultura de células16, um efeito que pode contribuir para bloqueio da disseminação da crise a partir de um foco epiléptico.

Além disso, evidência de um estudo in vitro em corte de hipocampo17 de rato sugere que a atividade antiepiléptica do MHD racêmico18 e de seus dois enantiomorfos é mediada também por canais de potássio.

Farmacocinética de Auram

Absorção de Auram

Auram É absorvido rapidamente, sendo no mínimo 95% através do trato gastrintestinal. Após a absorção, é rápida e quase completamente reduzida ao metabólito12 10,11-dihidro-10-hidroxi-carbamazepina (monohidroxido derivado MHD), que é farmacologicamente ativo e, atinge concentrações plasmáticas várias vezes mais elevadas do que o fármaco19 inalterado.

A biodisponibilidade do MHD é leve porém significativamente aumentada quando a Auram É administrado com alimentos.

Distribuição de Auram

Os picos de concentração plasmática são obtidos num período de quatro horas. Cerca de 40% do metabólito12 ativo, o MHD, liga-se às proteínas20 plasmáticas, principalmente à albumina21. O volume de distribuição do MHD é de 0,7 a 0,8 l/kg.
Como Auram sofre rápida redução metabólica, as suas concentrações plasmáticas são negligenciáveis, predominando o metabólito12 MHD. Após doses orais únicas de 150 a 600 mg de Auram, as Áreas sob a curva plasmática (AUC22) médias do MHD, são linearmente correlacionadas à dose; o pico médio das concentrações plasmáticas após doses de 300 a 600 mg é respectivamente 13,0 a 23,6 mmol/l23.

Metabolismo24 de Auram

Auram É extensamente metabolizado no homem; menos de 1% da dose é excretada inalterada na urina25. Após a absorção, é rapidamente reduzida ao principal metabólito12, MHD e, aos metabólitos26 secundários - conjugados glucuronido e conjugado sulfatado de oxcarbazepina e do metabólito12 10,11-dihidro-10,11-diidroxi.

Eliminação de Auram

A meia-vida de eliminação do MHD no plasma27 humano é, em média, de 9 horas após doses orais únicas de comprimidos de Auram.

O "clearance" plasmático total médio é de 3,6 1/h. Após doses orais repetidas de oxcarbazepina, a farmacocinética do fármaco19 inalterado e de seu metabólito12 ativo não sofre modificação, indicando ausência de característica de auto-indução e de acúmulo. A eliminaÇÃo da Auram do organismo é completa. Mais de 95% da dose administrada aparece na urina25 em 10 dias, principalmente como metabólito12. As formas livres e conjugadas de MHD, somam cerca de 60% dos compostos excretados por via renal28 e, os metabólitos26 conjugados secundários, cerca de 5 a 15% cada.

Característica Nos Pacientes de Auram

Em pacientes epiléticos, doses diárias de 600 a 1.800 mg de Auram, produzem níveis de equilíbrio sérico ("steady-state") do MHD num intervalo de 8,3 a 107 mmol/l23.Podem ser necessárias doses diárias mais elevadas para alguns pacientes; a concentração de "steady-state" mais alta encontrada foi 177 mmol/l23. Uma relação linear entre doses diárias de 300 a 2.700 mg e níveis plasmáticos de MHD, foram encontradas em pacientes recebendo monoterapia com Auram. Não existe relação clara entre concentrações plasmáticas e eficácia terapêutica13. As concentrações de "steady-state" de MHD em crianças epilépticas são comparáveis às dos adultos.

Em idosos, o pico de concentração plasmática e a AUC22 do MHD são
significativamente mais elevadas do que em jovens, o que pode ser devido a uma redução moderada na função renal28. Não é necessário fazer recomendações especiais quanto as doses pois a dosagem terapêutica13 é ajustada para cada paciente. A cinética29 da oxcarbazepina e do seu metabólito12 ativo, não foram estudadas em pacientes com disfunção hepática30. Distúrbios renais moderados não influenciam significativamente o perfil plasmático do MHD e da oxcarbazepina.
Entretanto, as doses de Auram devem ser reduzida à metade nos pacientes com insuficiência renal31 grave ("clearance" da creatinina32 £30 ml/min), devido a um aumento significativo dos níveis plasmáticos do conjugado MHD, que pode levar a níveis mais elevados de MHD livre.

DADOS PRÉ-CLÍNICOS DE SEGURANÇA

Ratos tratados durante seis meses com Auram, apresentaram alterações renais morfológicas relacionadas à dose, incluindo lesões7 epiteliais, dilatação dos túbulos e até fibrose33 glomerular, principalmente nos machos. Os túbulos corticais dilatados continham gotículas e cilindros hialinos. Estas formações são comuns nos ratos machos e aumentaram possivelmente devido ao Auram, como consequência de uma exagerada carga metabólica após estimulação hepática30.

A mesma causa pode ser deduzida para um aumento na incidência34 de nefropatia35 progressiva em ratos tratados por até dois anos com dose aproximada de 250 mg/kg de Auram. Os rins36 destes ratos, tratados com o metabólito12 MHD por até seis meses, não foram afetados. Em cães, não foram induzidos efeitos renais tanto pelo Auram como pelo MHD. Devido a predominância do MHD no homem, estima-se que o risco de nefropatia35 induzida pelo Auram seja baixo. Ratos e camundongos apresentaram um leve aumento dose-dependente na incidência34 de tumores hepáticos após 2 anos de tratamento com Auram.

Hepatomas benignos foram encontrados em ambos os sexos de ratos e camundongos, enquanto a ocorrência de carcinomas hepatocelulares foi limitada às fêmeas. Por analogia ao fenobarbital, a indução de enzima37 hepática30 citocromo P-450 e a estimulação associada do crescimento da célula38 hepática30 em roedores, tem sido sugerida como sendo a causa mais provável deste fenômeno. Os estudos de mutagenicidade, incluindo os de aberrações cromossômicas, apresentaram resultados negativos, excluindo assim qualquer aumento na formação de tumores por mecanismo genotóxico.

De modo geral, a maior incidência34 de tumores hepáticos observada com Auram, É considerada específica para roedores e, sem relevância para o homem. Além disso, o metabolismo24 do Auram é completamente diferente em animais experimentais e em seres humanos no que se refere à redução enzimática ao MHD, que em roedores é meramente uma via secundária.

Indicações de Auram

No tratamento da epilepsia39. Nas crises tônico-clônicas generalizadas primárias e crises parciais com ou sem generalização secundária.

Contra-Indicações de Auram

Auram é CONTRA-INDICADO:

EM PACIENTES QUE APRESENTAM HIPERSENSIBILIDADE AOS COMPONENTES DA FÓRMULA;  NO BLOQUEIO AURÍCULO-VENTRICULAR.

Precauções de Auram

Gerais de Auram

. AURAM SOMENTE DEVE SER ADMINISTRADO SOBPRESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO MÉDICA;

. É IMPORTANTE DETERMINAR OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE SÓDIO, ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO E, POSTERIORMENTE, A INTERVALOS REGULARES. PODE OCORRER DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE SÓDIO SÉRICO DURANTE O TRATAMENTO COM O PRODUTO. PACIENTES QUE APRESENTAM BAIXOS NÍVEIS DE SÓDIO SÉRICO OU, QUE ESTEJAM SOB TRATAMENTO COM DIURÉTICOS40, NECESSITAM MONITORIZAÇÃO RIGOROSA;

. DURANTE O TRATAMENTO, DEVE SER RIGOROSAMENTE MONITORIZADA A CONTAGEM SANGUÍNEA DE LEUCÓCITOS41 E DE PLAQUETAS42, PRINCIPALMENTE SE FOR OBSERVADA ALGUMA DIMINUIÇÃO NO ÍNDICE NORMAL DESTAS CÉLULAS16.

CASO OCORRA ALGUMA EVIDÊNCIA DE DEPRESSÃO MEDULAR SIGNIFICATIVA, O TRATAMENTO COM AURAM DEVE SER SUSPENSO IMEDIATAMENTE CASO OCORRAM SINAIS43 OU SINTOMAS44 SUGESTIVOS DE GRAVES REAÇÕES EPIDÉRMICAS, COMO POR EXEMPLO A SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON45;

. OS PACIENTES DEVEM INFORMAR IMEDIATAMENTE SEU MÉDICO, CASO OCORRAM OS SINTOMAS44 OU SINAIS43 DAS REAÇÕES DE TOXICIDADE46 COMO FEBRE47, "RASH48" CUTÂNEO49, LESÕES7 BUCAIS, EQUIMOSES50 E PÚRPURA51;

. DEVIDO AO MAIOR RISCO DE APRESENTAR REAÇÕES ADVERSAS, OS PACIENTES COM DISFUNÇÕES CARDÍACA, HEPÁTICA30 OU RENAL28, DEVEM SER CUIDADOSAMENTE AVALIADOS DURANTE O TRATAMENTO;

. O POTENCIAL INDUTOR ENZIMÁTICO DA OXCARBAZEPINA É MENOR DO QUE O DA CARBAMAZEPINA. QUANDO OS PACIENTES ESTIVEREM SOB TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA OU COM OUTROS ANTIEPILÉPTICOS INDUTORES ENZIMÁTICOS E, HOUVER A SUBSTITUIÇÃO DE UM DELES POR OXCARBAZEPINA, AS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DO ANTICONVULSIVANTE ASSOCIADO DEVEM SER AVALIADAS PARA EVITAR UMA POSSÍVEL TOXICIDADE46. NESTES CASOS, PODE SER RECOMENDÁVEL REDUZIR A DOSAGEM DO ANTIEPILÉPTICO ASSOCIADO;

. DURANTE O TRATAMENTO COM AURAM, O PACIENTE DEVE ABSTER-SE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, PARA EVITAR UM POSSÍVEL EFEITO SEDATIVO ADICIONAL.

Uso em Crianças de Auram

NÃO HÁ DADOS SOBRE O USO EM CRIANÇAS ABAIXO DE TRÊS (3) ANOS. OS RELATOS SOBRE O USO EM CRIANÇAS ACIMA DE TRÊS ANOS SÃO LIMITADOS, O QUE EXIGE RIGOROSA AVALIAÇÃO MÉDICA SOBRE A SEGURANÇA DO TRATAMENTO.

Uso em Idosos de Auram

OS PACIENTES ACIMA DE 65 ANOS DEVEM SER CUIDADOSAMENTE MONITORIZADOS, EM FUNÇÃO DO MAIOR RISCO DE APRESENTAREM REAÇÕES ADVERSAS, PRINCIPALMENTE QUANDO JÁ SOFREREM DE ALGUMA DISFUNÇÃO (HEPÁTICA30, RENAL28 OU CARDíACA).

Uso na Gravidez2 de Auram

AS PACIENTES GRÁVIDAS EPILÉPTICAS DEVEM SER TRATADAS COM CUIDADOS ESPECIAIS. SE OCORRER GRAVIDEZ2 ENQUANTO A PACIENTE ESTIVER SOB TRATAMENTO COM A AURAM, OU SE FOR NECESSÁRIO INICIAR TRATAMENTO COM O MESMO DURANTE A GRAVIDEZ2, OS BENEFíCIOS POTENCIAIS DEVEM SER AVALIADOS EM RELAÇÃO AOS POSSÍVEIS RISCOS, PRINCIPALMENTE NO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ2.

A OXCARBAZEPINA E SEU METABÓLITO12 ATIVO ATRAVESSAM A PLACENTA HUMANA. NÃO SE TEM DADOS QUE INDIQUEM SE O TRATAMENTO COM AURAM ACARRETA RISCOS PARA O EMBRIÃO OU PARA O FETO52. FOI RELATADO UM CASO COM CONCENTRAÇÕES SEMELHANTES DE MHD NO RECÉM-NASCIDO E NA MÃE.

QUANDO O TRATAMENTO FOR ABSOLUTAMENTE NECESSRIO E, NA AUSÊNCIA DE ALTERNATIVA MAIS SEGURA, DEVE SER ADMINISTRADA A POSOLOGIA MAIS BAIXA POSSÍVEL DE AURAM.
OS ESTUDOS REALIZADOS EM RATOS, SOBRE A REPRODUÇÃO53, A FERTILIDADE, O DESENVOLVIMENTO DA GESTAÇÃO E A LACTAÇÃO54, EM DOSES ATÉ 150 MG/KG, NÃO DEMONSTRARAM

EFEITOS ADVERSOS DO AURAM. DA MESMA FORMA, O FÁRMACO19 NÃO APRESENTOU ATIVIDADE TERATOGÊNICA55 EM RATOS, CAMUNDONGOS E COELHOS.

O METABÓLITO12 ATIVO NO HOMEM, MHD, NÃO APRESENTOU POTENCIAL TERATOGÊNICO56 EM RATOS E COELHOS TESTADOS. O CRESCIMENTO PRÉ E/OU PÓS-NATAL DA PROLE DE ROEDORES SOFREU ALGUM RETARDO EM DOSES QUE CAUSARAM TOXICIDADE46 MATERNA. ESTAS DOSES DE AURAM OU DE MHD EM
RATOS FORAM ASSOCIADAS COM CERTA EMBRIOTOXICIDADE, INCLUINDO DISTÚRBIOS DE IMPLANTAÇÃO. DURANTE A GRAVIDEZ2, PODE OCORRER DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO AUMENTANDO OS RISCOS DA INCIDÊNCIA34 DE DEFEITOS CONGÊNITOS57 NOS BEBÊS58. TEM SIDO RELATADO QUE OS ANTIEPILÉPTICOS AGRAVAM A DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO, SENDO RECOMENDÁVEL PROCEDER A SUA SUPLEMENTAÇÃO59
ANTES E DURANTE A GRAVIDEZ2. A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA60 B12 DEVE SER EXCLUÍDA OU TRATADA.

Uso na Lactação54 de Auram

AURASEU METABÓLITO12 ATIVO SÃO EXCRETADOS NO LEITE MATERNO. NÃO HÁ DADOS SOBRE A SEGURANÇA DO USO DESTE MEDICAMENTO DURANTE A LACTAÇÃO54, E PORTANTO A MÃE SOB TRATAMENTO COM O PRODUTO NÃO DEVE AMAMENTAR A CRIANÇA.

Interrupção do Tratamento de Auram

O TRATAMENTO COM ANTIEPILÉPTICOS NÃO DEVE SER INTERROMPIDO ABRUPTAMENTE. A POSOLOGIA DEVE SER REDUZIDA GRADUALMENTE PARA REDUZIR O RISCO DE PRECIPITAR CRISES OU, A EXACERBAÇÃO DAS CRISES OU DO "STATUS EPILEPTICUS". QUANDO A OCORRÊNCIA DE GRAVES REAÇÕES ADVERSAS EXIGIREM A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO TRATAMENTO COM OXCARBAZEPINA, A SUBSTITUIÇÃO POR OUTRO MEDICAMENTO ANTIEPILÉPTICO, DEVE SER FEITA SOB CUIDADOSA AVALIAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO DE UM FÁRMACO19 ADEQUADO (POR EXEMPLO: DIAZEPAM IV OU RETAL, FENITOíNA IV). OS PACIENTES QUE APRESENTAM HIPERSENSIBILIDADE À CARBAMAZEPINA, PODEM SOFRER REAÇÕES ALÉRGICAS COM Auram. A ALERGIA10 CRUZADA PODE SER DECORRÊNCIA DA SIMILARIDADE ESTRUTURAL ENTRE OS DOIS FÁRMACOS.

Conduta e Atenção de Auram

O PACIENTE SOB TRATAMENTO COM AURAM PODE SOFRER TONTURAS61 OU SONOLÊNCIA, O QUE PREJUDICA A SUA CAPACIDADE DE ATENÇÃO E PODE AFETAR A SUA SEGURANÇA, PARA DIRIGIR VEíCULOS OU OPERAR MÁQUINAS.

Interações Medicamentosas de Auram

. devido a relação estrutural com os antidepressivos tricíclicos, o uso concomitante da oxcarbazepina com os IMAO62 não é recomendável. Antes da administração da oxcarbazepina, os IMAO62 devem ser descontinuados por, no mínimo, duas semanas, ou mais caso o estado clínico do paciente permita;

. o metabólito12 ativo MHD (10-monohidroxi derivado), se liga fracamente às proteínas20 plasmáticas e portanto, há poucos riscos de interações entre a oxcarbazepina e outros fármacos, por deslocamento dos sítios de ligação;

. a principal rota metabólica da oxcarbazepina e do MHD, não depende do sistema enzimático P-450. Assim, a inibição ou a indução deste sistema enzimático por outros fármacos, exercerá apenas um pequeno efeito sobre a farmacocinética da oxcarbazepina e seu metabólito12 ativo. A oxcarbazepina não induz, em quantidade detectável, as enzimas que controlam a sua disponibilidade no homem, e não influencia a taxa de eliminação do MHD. Além disso os estudos farmacocinéticos e clínicos com oxcarbazepina e antipirina e, com oxcarbazepina e varfarina demonstraram que o fármaco19 tem menor potencial indutor de enzima37 que a carbamazepina;

. pacientes tomando contraceptivos orais com a oxcarbazepina, podem ter diminuídas as concentrações plasmáticas de estrógeno63 e progestágeno, o que pode provocar sangramento de escape e perda da eficácia contraceptiva. A oxcarbazepina diminue a biodisponibilidade do etinilestradiol e do levonorgestrel;

. os pacientes devem utilizar métodos contraceptivos alternativos;

. a felodipina teve sua disponibilidade sistêmica significativamente reduzida em coadministração em voluntário sadio;

. estudos limitados em pacientes sob tratamento com a oxcarbazepina e fármacos inibidores enzimáticos como a cimetidina, eritromicina, dextropropoxifeno, vilixazina e verapamil, não demonstraram interações clinicamente relevantes;

. quando a carbamazepina é substituída pela oxcarbazepina, em politerapia, as concentrações de fenitoína e de ácido valpróico podem ser elevadas, necessitando ajuste na posologia;

Reações Adversas de Auram

AURAM É BEM TOLERADO. AS REAÇÕES ADVERSAS MAIS FREQUENTES, EMBORA LEVES E TRANSITÓRIAS, APRESENTAM EFEITOS PREDOMINANTES SOBRE O SNC64, COMO: CANSAÇO, SONOLÊNCIA, VERTIGENS65 E CEFALÉIA66.

AS REAÇÕES OCORREM PRINCIPALMENTE NO INÍCIO DOTRATAMENTO E DIMINUEM COM A CONTINUIDADE DA ADMINISTRAÇÃO DO PRODUTO. FORAM RELATADAS AS SEGUINTES REAÇÕES COM O USO DO AURAM COMO MONOTERAPIA:

SISTEMA NERVOSO CENTRAL67 E PERIFÉRICO:

FREQUENTES: CANSAÇO.

OCASIONAIS: VERTIGENS65, SONOLÊNCIA, CEFALÉIA66, DISTÚRBIOS DA MEMÓRIA/CONCENTRAÇÃO, ATAXIA68, TREMORES, PARESTESIA69, DISTÚRBIOS VISUAIS E DISTÚRBIOS DO SONO.

RAROS: LABILIDADE EMOCIONAL, ZUMBIDO, DEPRESSÃO E ANSIEDADE.

TRATO GASTRINTESTINAL:

OCASIONAIS: DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS, POR EXEMPLO, NÁUSEAS70, VÔMITOS71 E DIARRÉIA72.

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE:

OCASIONAIS: "RASH48" CUTÂNEO49.

CASOS ISOLADOS: REAÇÕES ALÉRGICAS GRAVES, INCLUINDO A SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON45.

REAÇÕES HEMATOLÓGICAS:

OCASIONAIS:REDUÇÃO NA CONTAGEM DE ERITRÓCITOS73
(FLUTUANTE, TRANSITÓRIA).

RAROS: TROMBOCITOPENIA74 E PANCITOPENIA75.

FÍGADO76:

RAROS: ENZIMAS HEPÁTICAS77 ELEVADAS, COMO POR EXEMPLO TRANSAMINASES E FOSFATASE ALCALINA78.

SISTEMA CARDIOVASCULAR79:

RAROS: HIPOTENSÃO80.

OUTROS:

OCASIONAIS:GANHO DE PESO, DIMINUIÇÃO DA LIBIDO81,
IRREGULARIDADES MENSTRUAIS, EDEMA82, HIPONATREMIA83, OSMOLALIDADE PLASMÁTICA84 REDUZIDA DEVIDA A UM EFEITO ADH-"LIKE", LEVANDO EM CASOS RAROS A INTOXICAÇÃO HÍDRICA ACOMPANHADA DE LETARGIA85, VÔMITOS71, CEFALÉIA66, CONFUSÃO MENTAL E ANOMALIAS NEUROLÓGICAS.

RAROS: PERDA DE PESO.

ADICIONALMENTE, EM CRIANÇAS (SOB POLITERAPIA) FORAM OBSERVADOS: AGRESSIVIDADE E FEBRE47 (DE ORIGEM DESCONHECIDA).

Posologia de Auram

AURAM pode ser administrado em monoterapia, ou em combinação com outros fármacos antiepilépticos. Tanto em monoterapia como em politerapia, o tratamento deve ser iniciado gradativamente e, a posologia do AURAM deverá ser ajustada com a necessidade de cada paciente. A dose deve ser reduzida à metade em pacientes com distúrbios renais graves.

Adultos:

. Monoterapia: a dose inicial deve ser de 300 mg/dia. Observa-se um efeito terapêutico satisfatório com 600 a 1.200 mg/dia, sendo que a maioria dos pacientes respondem a 900 mg/dia.

. Politerapia (em pacientes com epilepsia39 grave e em casos refratários86 à terapia): a dose inicial deve ser de 300 mg/dia, aumentando-se a posologia gradualmente atÉ a obtenção de uma resposta clínica Ótima. A dose de manutenção situa-se entre 900 e 3.000 mg/dia.

Crianças:

. a experiência com Auram em crianças é limitada e, não há dados sobre a segurança do uso para crianças abaixo de 3 anos de idade.

. independentemente da administração de Auram em mono ou politerapia, o tratamento deve ser iniciado com 10 mg/kg de peso corporal ao dia, aumentando-se a posologia gradualmente. A dose de manutenção recomendada é de cerca de 30 mg/kg/dia. Se necessário aumentar as doses para controlar as crises, o aumento deve ser de 5 a 10 mg/kg de peso corpóreo por dia.

. Administração:

. recomenda-se administrar o produto em regime de três vezes ao dia. Em alguns pacientes, pode ser possível administrar o medicamento em duas vezes ao dia.

. os comprimidos devem ser administrados com o auxílio de líquidos, durante ou após as refeições.

. as bebidas alcoólicas devem ser excluídas durante o tratamento.

Conduta na Superdosagem de Auram

. Quadro clínico: em animais, a DL50 para AURAM oral e para o MHD foi maior de que 1.000 mg/kg, o que sugere que a intoxicação no homem, deve ser rara. Devido as semelhanças estruturais com a carbamazepina, os sinais43 de intoxicação devem ser parecidos para ambas.

. Tratamento: não há antídoto87 específico para AURAM. Nos casos de intoxicação, deve ser feito em meio hospitalar, com cuidados de suporte em UTI. O tratamento dos pacientes deve ser sintomático88 e o produto deve ser removido, se possível, por lavagem gástrica89 e/ou inativado por administração de carvão ativado. As funções vitais devem ser monitorizadas, com especial atenção a problemas da condução cardíaca, distúrbios eletrolíticos e respiratórios.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E
EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

AURAM - Laboratório

ACHÈ
RODOVIA PRES DUTRA KM 222, 2
GUARULHOS/SP - CEP: 07034-904
Tel: 11 6440-8418
Email: ache@ache.com.br
Site: http://www.ache.com.br

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Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
4 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
5 Cabeça:
6 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
7 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
8 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
9 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
13 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
14 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
15 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
16 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
17 Hipocampo: Elevação curva da substância cinzenta, que se estende ao longo de todo o assoalho no corno temporal do ventrículo lateral (Tradução livre de Córtex Entorrinal; Via Perfurante;
18 Racêmico: Que não desvia o plano da luz polarizada (diz-se de isômero óptico).
19 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
20 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
21 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
22 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
23 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
24 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
25 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
26 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
27 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
28 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
29 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
32 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
33 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
34 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
35 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
36 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
37 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
38 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
39 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
40 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
41 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
42 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
43 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
44 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
45 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
46 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
47 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
48 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
49 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
50 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
51 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
52 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
53 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
56 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
57 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
58 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
59 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
60 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
61 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
62 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
63 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
64 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
65 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
66 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
67 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
68 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
69 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
70 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
71 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
72 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
73 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
74 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
75 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
76 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
77 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
78 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
79 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
80 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
81 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
82 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
83 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
84 Osmolalidade plasmática: Osmolalidade plasmática ou sérica é uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
85 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
86 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
87 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
88 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
89 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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