KLIOGEST

MEDLEY

Atualizado em 09/12/2014

KLIOGEST®

Estradiol
Acetato de noretisterona

Forma Farmacêutica e Apresentação de Kliogest

Comprimidos. Embalagem contendo 28 comprimidos.
KLIOGEST® é marca registrada de propriedade da Novo Nordisk A/S

USO ADULTO

Composição de Kliogest

Cada comprimido contém:
Estradiol     2 mg
Acetato de noretisterona    1 mg
Excipientes q.s.p    1 comprimido
Excipientes: lactose1 monohidratada, amido de milho, gelatina, talco, estearato de magnésio, metilhidroxipropilcelulose, triacetin.

Informações ao Paciente de Kliogest

 ·    Acão esperada do medicamento: KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) é composto por 17b-estradiol e acetato de noretisterona, unidos em um único comprimido para aumentar a adesão da paciente ao tratamento contínuo. O 17b-estradiol suplementa ou substitui a produção de estrogênios endógenos pelos ovários2, enquanto o acetato de noretisterona protege o endométrio3 de hiperplasias endometriais.
·    Cuidados de armazenamento: KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) deve ser conservado em temperatura ambiente, em local seco e ao abrigo da luz.
·    Prazo de validade: O seu prazo de validade é de 48 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Verifique sempre o prazo de validade do medicamento antes de usá-lo. Nunca use medicamento com o prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à sua saúde4.
·    Gravidez5 e lactação6: Informe seu médico a ocorrência de gravidez5 durante ou após o tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona). Informar ao médico se estiver amamentando.
·    Cuidados de administração: Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) caso haja sinais7 de violação e/ou danificações da embalagem.
Deve-se administrar 1 comprimido de KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) a cada dia, sem interrupção. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
 ·    Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
·    Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Podem ocorrer sensibilidade nas mamas8, náusea9 e edema10.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

 ·    Contra-indicações e Precauções: KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) está contra-indicado para pacientes11 com hipersensibilidade ao estradiol, acetato de noretisterona ou aos demais componentes do produto; câncer12 de mama13; câncer12 do endométrio3; porfiria14 e gravidez5.

Informe ao médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona). Medicamentos contendo barbitúricos, fenitoína, rifampicina e carbamazepina causam diminuição do efeito de KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona).

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE4.

Informações Técnicas de Kliogest

O estrogênio 17b-estradiol, um dos princípios ativos do KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), é idêntico química e biologicamente ao 17b-estradiol humano e classificado, portanto, como estrogênio humano.

O 17b-estradiol humano induz e mantém as características sexuais primárias e secundárias. O efeito biológico do 17b-estradiol ocorre através de receptores estrogênicos específicos. O complexo receptor-esteróide liga-se ao DNA celular e induz a síntese de proteínas15 específicas. O estradiol exerce influência sobre processos metabólicos, por exemplo, redução dos níveis de LDL16 (lipoproteína de baixa densidade) e aumento dos níveis de HDL17 (lipoproteína de alta densidade) e de triglicerídeos. O 17b-estradiol aumenta a SHBG-BC (capacidade de ligação da globulina18 carreadora de hormônio19 sexual) e a CBG-BC (capacidade de ligação da globulina18 carreadora de corticosteróide); e suprime as gonadotrofinas FSH (hormônio19 folículo20 estimulante) e LH (hormônio19 luteinizante).

O acetato de noretisterona é um progestogênio bem conhecido. Exerce efeitos antiestrogênicos e progestogênicos, ligando-se a receptores específicos. Influi nas funções reprodutivas femininas, incluindo a transformação do endométrio3, bem como em processos metabólicos diversos como o metabolismo21 lipídico.

KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) é composto por 17b-estradiol e acetato de noretisterona, unidos em um único comprimido para aumentar a adesão da paciente ao tratamento contínuo.

É extremamente efetivo na prevenção de hiperplasia endometrial22 induzida por estrogênio. O endométrio3, durante a terapia com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), mostrou-se atrófico na maioria das mulheres ou, em alguns casos, secretório ou fracamente proliferativo; todos estes casos podem ser considerados estados endometriais normais. Além disto, KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) apresenta boa capacidade para tornar atrófico um endométrio3 inicialmente estimulado.

Durante a terapia com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), observou-se amenorréia23 ou oligomenorréia24 em mais do que 80% das mulheres na pós-menopausa25, dentro dos 3 primeiros meses de tratamento.

Os resultados dos estudos com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) indicam redução significativa de colesterol26 total e LDL16. Os níveis de HDL17 e triglicerídeos diminuem ou permanecem inalterados. Entretanto, em estudos onde o HDL17 diminuiu, a proporção LDL16/HDL17 permaneceu inalterada. Não se observou nenhuma alteração na pressão sangüínea27.

Farmacocinética

Após administração oral de KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), o 17b-estradiol micronizado é absorvido rápido e eficientemente pelo trato gastrointestinal, alcançando concentração plasmática máxima em 4 - 6 horas. Os níveis plasmáticos de 17b-estradiol no estado de equilíbrio variam entre 70 - 100 pg/ml. O 17b-estradiol tem uma meia vida de, aproximadamente, 14 - 16 horas. A ligação do 17b-estradiol às proteínas15 plasmáticas é maior que 90%.

O 17b-estradiol sofre metabolismo21 principalmente hepático, sendo oxidado a estrona, que é posteriormente convertida a estriol. Os estrogênios são excretados na bile28 e sofrem reabsorção intestinal, ocorrendo degradação durante o ciclo entero-hepático. O 17b-estradiol e seus metabólitos29 são excretados na urina30 (90-95%) como glicuronídeos inativos e sulfatos conjugados, ou nas fezes (5-10%), na grande maioria como não-conjugados.

O acetato de noretisterona é rapidamente absorvido e transformado em noretisterona, depois metabolizado e excretado como glicuronídeo e sulfato conjugados. Aproximadamente metade da dose é recuperada na urina30 dentro de 24 horas; o restante é reduzido a menos que 1% da dose dentro de 5-6 dias. A meia vida plasmática média é de 3-6 horas.

Indicações de Kliogest

KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) é indicado para o tratamento da síndrome31 de deficiência estrogênica, incluindo prevenção da perda do conteúdo mineral ósseo em mulheres na pós-menopausa25, com alto risco de apresentar fraturas.

Contra-Indicações de Kliogest


- hipersensibilidade conhecida ao estradiol, acetato de noretisterona ou aos demais componentes do produto;

- história anterior ou suspeita de câncer12 de mama13;

 - neoplasia32 estrogênio-dependente conhecida ou suspeita, por exemplo câncer12 do endométrio3;

- porfiria14;

- gravidez5 confirmada ou suspeita.

Precauções/Advertências de Kliogest

O tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) deve ser iniciado, preferencialmente, após um ano de início da menopausa25.

Já foram feitas algumas considerações sobre o risco possível de desenvolvimento de câncer12 de mama13 em mulheres tratadas com estrogênio. Embora muitos estudos não tenham revelado aumento da incidência33 de câncer12 de mama13, alguns mostraram um pequeno aumento desta incidência33 com terapia estrogênica prolongada (10 anos ou mais). Pesquisas epidemiológicas não mostraram aumento de mortalidade34, em casos de câncer12 de mama13, entre mulheres tratadas com estrogênio.

Precauções Especiais
Anteriores ao início do tratamento

Antes do início de qualquer terapia de reposição estrogênica, deve-se realizar exame físico minucioso e levantamento completo do histórico médico pessoal e familiar da paciente, com atenção especial à pressão sangüínea27, exame de mama13, abdômen e ginecológico.

Mulheres com útero35 intacto e sangramento genital anormal de etiologia36 desconhecida ou mulheres com útero35 intacto que foram previamente tratadas com estrogênios sem oposição devem ser examinadas com atenção especial para se determinar uma possível hiperestimulação/malignidade do endométrio3, antes do início do tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona).

Durante o tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), mulheres com doença hepática37 aguda ou crônica, ou que apresentem histórico de doença hepática37, com testes de função hepática37 indicando danos irreversíveis, devem ser monitorizadas regularmente.

Pacientes com tromboembolismo38 venoso ou histórico desta condição associada ao uso de estrogênio devem ser monitorizadas antes do início e, regularmente, durante a terapia com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), inclusive através de testes de coagulação39.

Mulheres em tratamento anti-hipertensivo ou pacientes com epilepsia40, enxaqueca41, diabetes42, asma43 ou insuficiência cardíaca44 devem ser monitorizadas regularmente.

Pode ocorrer aumento do tamanho de fibróides uterinos pré-existentes durante a terapia estrogênica. Os sintomas45 de endometriose46 podem ser exacerbados.

Durante a Terapia:

Durante os primeiros meses pode ocorrer sangramento ou pequenos corrimentos com sangue47, geralmente transitórios e que não requerem diagnóstico48 através de biópsia49 por aspiração ou curetagem50. No entanto, caso o sangramento ou pequeno corrimento persista ou apareça em um estágio tardio do tratamento ou logo após a interrupção do mesmo, deve-se realizar diagnóstico48 através de biópsia49 por aspiração ou curetagem50, para excluir a possibilidade de malignidade uterina.

Duração do Tratamento:

Como regra geral, os estrogênios não devem ser prescritos por períodos maiores do que um ano sem que seja realizado outro exame físico, incluindo exame ginecológico.

A prevenção a longo prazo da perda de conteúdo mineral ósseo deve ser restrita a mulheres que apresentam alto risco de desenvolver fraturas.

Razões para Suspensão Imediata do Tratamento:

- distúrbios tromboembólicos venosos;
- aparecimento de icterícia51;
- aparecimento de cefaléia52 do tipo enxaqueca41;
- distúrbios visuais repentinos;
- aumento significativo da pressão sangüínea27.

Amamentação53
Visto que estrogênios e acetato de noretisterona são excretados no leite materno, não se deve amamentar durante o tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona).

Interações Medicamentosas de Kliogest

Drogas indutoras de enzimas hepáticas54 como barbitúricos, fenitoína, rifampicina e carbamazepina aumentam o metabolismo21 de estrogênios, promovendo redução do efeito dos mesmos.

Reações Adversas de Kliogest

A principal reação adversa do tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) é um sangramento irregular, que ocorre mais freqüentemente durante os primeiros meses do tratamento. O sangramento pode ser devido ao endométrio3 atrófico. A razão destes sangramentos ainda é desconhecida. Durante os 3 - 4 primeiros meses de tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) observa-se, normalmente, uma diminuição gradual na freqüência do sangramento.

Em algumas mulheres na pós-menopausa25, o sangramento pode ser contínuo e, nestes casos, deve-se considerar a mudança para uma terapia alternativa.

Com exceção do sangramento vaginal, o padrão de reações adversas relatadas no tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) não é significantemente diferente do observado com TRH seqüencial. Em um estudo não controlado, envolvendo um grande número de mulheres tratadas com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), aproximadamente 20% relatou sensibilidade nas mamas8. Outras reações como inchaço55 abdominal, cefaléia52 e enxaqueca41, que podem ocorrer em mulheres não tratadas, foram relatados por 10%. Os sintomas45 são normalmente transitórios.

As reações adversas sensibilidade das mamas8, náusea9 e edema10 foram relatadas com freqüência > 1/100. Cefaléia52 e reação cutânea56 foram relatadas com freqüência de 1/1000 - 1/100. Colelitíase57, asma43, alopecia58, enxaqueca41 e trombose59 venosa foram relatadas com freqüência < 1/1000.

Foram relatados casos de câncer12 de mama13, distúrbios tromboembólicos, bem como alterações nas funções hepáticas60. Contudo, não existem evidências que comprovem o aumento da incidência33 global com estrogenoterapia.

Posologia de Kliogest

KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) é um medicamento de administração contínua, que contém estrogênio e progestogênio combinados, sendo que cada comprimido contém uma pequena quantidade de progestogênio adicionada ao estrogênio. Este regime evita o sangramento de escape.

Deve-se ingerir um comprimido de KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) ao dia, sem interrupções.

O tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona) pode ser iniciado em qualquer dia. Entretanto, quando a paciente muda de uma terapia de reposição hormonal seqüencial para o tratamento com KLIOGEST® (Estradiol - Acetato de noretisterona), recomenda-se iniciar o novo tratamento após o sangramento, ou seja, no mesmo dia em que estava programado o início do outro ciclo de terapia de TRH seqüencial.

Instruções de uso

1. Use uma moeda para girar o disco interno (onde estão marcados os dias da semana), ajustando a posição da pequena lingüeta plástica ao dia da semana desejado.

2. Para retirar o primeiro comprimido, quebre a lingüeta plástica e retire o comprimido.

3. Diariamente, mova um espaço do disco plástico transparente, em sentido horário como indicado pela seta, retire o próximo comprimido e ingira-o.

O disco plástico transparente só pode ser movido após a retirada do comprimido que está na abertura.

Superdosagem de Kliogest

Em caso de superdosagem, poderá ocorrer náusea9 e vômito61. Não existe antídoto62 específico e o tratamento deverá ser sintomático63.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

KLIOGEST - Laboratório

MEDLEY
Rua Macedo Costa, 55
Campinas/SP - CEP: 13080-180
Tel: (19 )744-8324
Fax: (019) 744-8227
Site: http://www.medley.com.br/

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
3 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
9 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
10 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
11 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
12 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
13 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
14 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
15 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
16 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
17 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
18 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
19 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
20 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
21 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
22 Hiperplasia endometrial: Caracterizada por alterações biomorfológicas do endométrio (estroma e glândulas), que variam desde um estado fisiológico exacerbado até o carcinoma “in situ”. É o resultado de uma estimulação estrogênica persistente na ausência ou insuficiência de estímulo progestínico.O fator prognóstico mais importante nas pacientes afetadas é a atipia celular: cerca de 20% das pacientes com hiperplasia atípica evoluem para câncer invasivo.
23 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
24 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
25 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
26 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
27 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
28 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
29 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
30 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
31 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
32 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
33 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
34 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
35 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
36 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
37 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
38 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
39 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
40 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
41 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
42 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
43 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
44 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
45 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
46 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
47 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
48 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
49 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
50 Curetagem: Operação ou cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma cureta; raspagem.
51 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
52 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
53 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
54 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
55 Inchaço: Inchação, edema.
56 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
57 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
58 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
59 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
60 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
61 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
62 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
63 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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