Albumina Sérica Humana Normal 20%

BAXTER HOSPITALAR LTDA

Atualizado em 19/11/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Albumina1 Sérica Humana Normal
albumina1 humana
Injetável 20%

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Solução injetável
Bolsa plástica multilaminar Galaxy (não-PVC, PL 2501) contendo 50 mL ou 100 mL

VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada 100 mL de Albumina1 Sérica Humana Normal contém:

albumina1 humana, estabilizada com triptofana 0,016M e caprilato de sódio 0,016M 20 g
excipiente q.s.p. 100 mL

A solução foi ajustada até um pH fisiológico2 com bicarbonato de sódio e/ou hidróxido de sódio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

  • Hipovolemia3 (diminuição do volume de plasma4 no sangue5)
  • Hipoalbuminemia6 (queda da albumina1 no sangue5)
  • Cirurgia Cardiopulmonar por “bypass” (técnica através da qual as funções do coração7 e do pulmão8 são substituídas temporariamente por um aparelho externo ao corpo que oxigena o sangue5 e o conduz de volta ao corpo).
  • Doença Hemolítica do Recém-Nascido9 (DHRN) (doença aguda provocada por incompatibilidade entre o sangue fetal10 e o sangue5 da mãe, dentro do grupo Rh).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A solução de albumina1 humana é uma solução de preparado de albumina1 estéril, obtida a partir de plasma4 humano, para administração intravenosa (nas veias11).

A albumina1 é responsável por regular o volume do sangue5 circulante. A albumina1 é também uma proteína transportadora, ligando-se naturalmente a produtos terapêuticos e tóxicos na circulação12 sanguínea.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A Albumina1 Sérica Humana Normal é contraindicada para pacientes13 com:

  • Histórico de reações alérgicas a albumina1 ou qualquer outro excipiente
  • Anemia14 severa
  • Insuficiência cardíaca15

Não diluir com água para injetáveis uma vez que isso poder causar hemólise16 no recipiente. Existe um risco de hemólise16 potencialmente fatal e falência renal17 aguda com o uso de água para injetáveis como diluente da albumina1 humana em concentrações de 20% ou mais. Os diluentes aceitáveis incluem cloreto de sódio 0,9% ou solução de dextrose18 5%.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ADVERTÊNCIAS

Reações alérgicas/anafiláticas

A suspeita de reações do tipo alérgica ou anafilática requer interrupção imediata da injeção19. Em caso de choque20, o profissional da saúde21 deverá realizar tratamento padrão para choque20.

Transmissão de agentes infecciosos

A Albumina1 Sérica Humana Normal é derivada de sangue5 humano. Baseado na eficácia da triagem dos doadores e no processo de fabricação do produto, a albumina1 carrega um risco extremamente remoto de transmissão de doenças virais e variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ). Existe um risco teórico de transmissão de doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), mas se esse risco realmente existir, o risco de

transmissão também seria extremamente remoto. Não foram identificados casos de doenças de transmissão viral, DCJ ou vDCJ durante a comercialização da albumina1.

Todas as infecções22 que seu médico entender ser possível ter sido transmitida pelo produto, devem ser reportadas pelo profissional da saúde21 à Baxter. O seu médico irá discutir os riscos e benefícios deste produto.

PRECAUÇÕES

Hemodinâmica23

O profissional da saúde21 deverá acompanhar o monitoramento dos parâmetros após a administração da Albumina1 Sérica Humana Normal para evidências de falência cardíaca ou respiratória, falência renal17 ou aumento da pressão intracraniana.

Hipervolemia/Hemodiluição

A administração da Albumina1 Sérica Humana Normal deve ser feita com atenção pelo profissional da saúde21 em condições no qual a hipervolemia e suas consequências ou a hemodiluição representarem um risco especial. Exemplos incluem, mas não limitam a: falência cardíaca, hipertensão24, varizes25 esofágicas, edema pulmonar26, diátese hemorrágica27, anemia14 severa e falência renal17.

Pressão sanguínea

A pressão sanguínea será monitorada em pacientes com trauma e pacientes pós-operatório reanimados com Albumina1 Humana Sérica Normal a fim de detectar sangramento secundário de rompimento de coágulo28.

Não foram realizados estudos sobre reprodução29 em animais relacionados à administração de albumina1. Não se sabe se a solução de albumina1 pode causar danos ao feto30 ao ser administrada em mulheres grávidas ou se é capaz de afetar a capacidade de reprodução29. A Albumina1 Sérica Humana Normal deve ser administrada a mulheres grávidas somente se realmente necessário.

Gravidez31 e Lactação32

Categoria “C” de risco na gravidez31.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não se sabe se a Albumina1 Sérica Humana Normal é excretada no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite humano, deve-se ter cuidado quando a Albumina1 Sérica Humana

Normal é administrada em lactantes33.

Uso pediátrico

A segurança da solução de albumina1 foi demonstrada para crianças em doses apropriada ao peso corporal, no entanto, a segurança da Albumina1 Sérica Humana Normal não foi avaliada em pacientes pediátricos.

Volume grande

Os parâmetros hemodinâmicos devem ser monitorados. Garantir a substituição adequada de outros constituintes do sangue5 (fatores de coagulação34, eletrólitos35, plaquetas36 e eritrócitos37) caso seja necessário substituir volumes comparativamente grandes.

Estado de eletrólitos35

A condição dos eletrólitos35 deve ser monitorada e devem ser tomadas as medidas adequadas para restaurar ou manter o equilíbrio dos eletrólitos35 pelo profissional da saúde21.

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com a albumina1 humana.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde21.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

O produto deve ser conservado à temperatura ambiente, não acima de 30°C. Não congelar.

O produto possui validade de 24 meses a partir da data de fabricação, desde que armazenado nas condições recomendadas (não acima de 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para a sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

A solução de albumina1 humana é uma solução transparente ou ligeiramente opalescente, que pode apresentar um tom esverdeado, podendo variar do palha ao âmbar.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A Albumina1 Sérica Humana Normal deve ser administrada por via intravenosa.

  • Não usar se a solução estiver turva.
  • Não iniciar administração de mais de 4 horas após a introdução do recipiente.
  • Os parâmetros hemodinâmicos devem ser monitorados se você estiver recebendo Albumina1 Sérica Humana Normal e verificar para risco de hipervolemia e sobrecarga cardiovascular (veja Precauções). Pode ocorrer hipervolemia se a dosagem e taxa de infusão não estiverem ajustadas, levando em consideração a concentração da solução e o estado clínico do paciente.
  • Não diluir com água para injetáveis uma vez que isso poder causar hemólise16 no recipiente (veja Contraindicações).
  • Não misturar com outros medicamentos incluindo sangue5 ou componentes do sangue5. A Albumina1 Sérica Humana Normal pode ser usada concomitantemente com outras substâncias parenterais como sangue5 total, plasma4, salina, glicose38 ou lactato39 de sódio quando considerado necessário pelo médico. A adição de quatro (4) volumes de solução salina ou glicose38 5% para um (1) volume de Albumina1 Sérica Humana Normal fornece uma solução que é aproximadamente isotônica40 e isosmótica com plasma4 citratado. Para a apresentação frasco de vidro, o volume da dose total e a taxa de infusão dependem da resposta e da condição do paciente.
  • Não misturar com proteínas41 hidrolisadas ou soluções contendo álcool uma vez que essas combinações podem levar as proteínas41 a precipitarem.
  • Não adicionar medicamento suplementar.
  • Registrar o nome e lote do produto a fim de manter uma ligação entre o paciente e o lote do produto.
  • Descartar a parte não utilizada.

POSOLOGIA

Choque hipovolêmico42

A dose da Albumina1 Sérica Humana Normal deve ser individualizada. Como base de referência, o tratamento inicial deve situar-se na faixa de 125 a 250mL para adultos e 3,0 a 6,0mL por quilo do peso corpóreo para crianças. Estas dosagens podem ser repetidas após 15 a 30 minutos, caso a resposta não seja adequada. Em caso de pacientes com deficiências significativas de volume plasmático, a reposição de albumina1 é feita de maneira mais eficiente na forma de albumina1 humana 5%.

Ao administrar-se mais albumina1, ou se houver uma hemorragia43, pode ocorrer hemodiluição e anemia14. Essa condição pode ser tratada pela administração complementar de glóbulos vermelhos ou sangue5 total compatível.

Queimaduras

Ainda não foi estabelecido um regime terapêutico ótimo para a administração de soluções de coloides, cristaloides e após grandes queimaduras. Quando a solução de albumina1 é administrada após as primeiras vinte e quatro horas da queimadura, a dose deve ser estabelecida de acordo com as condições do paciente e sua resposta ao tratamento.

Hipoalbuminemia6

A hipoalbuminemia6 geralmente vem acompanhada de deficiência de albumina1 extravascular44 não aparente de igual magnitude. Deve-se levar em conta esse déficit total de albumina1 no organismo ao se determinar a quantidade de albumina1 sérica do paciente para reverter a hipoalbuminemia6. Para estimar o déficit da concentração de albumina1 sérica do paciente, o compartimento de albumina1 no organismo deve ser calculado a base de 80 a 100mL por quilo de peso corpóreo (4,5). A posologia diária não deve ultrapassar 2g de albumina1 por quilo de peso corpóreo.

Doença Hemolítica do Recém-Nascido9

A Albumina1 Sérica Humana Normal pode ser administrada antes ou durante a transfusão45 de troca, na dose de 1g por quilo de peso corpóreo.(2)

Modo de usar – Abumina em bolsas plásticas

Preparação para administração

  1. Verificar se a bolsa Galaxy apresenta diminutos vazamentos antes do uso apertando a bolsa firmemente. Se houver vazamentos, descartar a solução, pois a esterilidade46 pode estar comprometida.
  2. Não adicionar medicamento suplementar.
  3. Inspecionar visualmente medicamentos parenterais para a presença de partículas em suspensão e descoloração antes da utilização. A Albumina1 Sérica Humana Normal é uma solução transparente ou ligeiramente opalescente, que pode ter tom esverdeado ou variar de uma coloração palha claro a cor âmbar. Não utilizar ao menos que a solução esteja livre de partículas em suspensão e o selo estiver intacto.

Atenção: Não usar bolsas plásticas com conexões em série. Tal uso poderia resultar em embolia47 gasosa devido ao ar residual que pode ser drenado da primeira bolsa antes da administração do fluido da segunda bolsa se completar.

Administração

Suspender a bolsa em um suporte de soro48.

Remover o protetor plástico do sítio introdutor de equipo na extremidade da bolsa.

Colocar o equipo de administração. Seguir as instruções de uso do equipo. Certificar-se de que o equipo de administração contém um filtro adequado (15 micron ou menor).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas de ensaios clínicos49

Não há dados disponíveis a respeito de reações adversas em ensaios clínicos49 conduzidos com Albumina1 Sérica Humana Normal.

Reações adversas pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram reportadas na pós-comercialização:

Distúrbios do Sistema Imunológico50: choque anafilático51, reação anafilática52, reações de hipersensibilidade/alérgica.

Distúrbios do Sistema Nervoso53: cefaleia54 (dor de cabeça55), disgeusia56 (diminuição do paladar57).

Distúrbios cardíacos: infarto do miocárdio58, fibrilação atrial, taquicardia59.

Distúrbios vasculares60: Hipotensão61 (queda na pressão arterial62), rubor (vermelhidão).

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino63: edema pulmonar26, dispneia64 (dificuldade em respirar).

Distúrbios gastrointestinais: vômito65, náusea66.

Distúrbios da pele67 e do tecido subcutâneo68: urticária69, erupção70 cutânea71 (rash72), prurido73 (coceira).

Distúrbios Gerais e Condições do local de administração: pirexia74, calafrios75.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do sistema de atendimento ao consumidor (SAC).

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Pode ocorrer hipervolemia (aumento do volume de sangue5) se a dosagem e taxa de infusão forem muito altas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Referências Bibliográficas:

  1. Grocott, Michael P.W., Mythen, Michael G., and Gan, Tong J. Perioperative Fluid Management and Clinical Outcomes in Adults. Anesth Analg. 2005;100:1100
  2. Tsao YC, Yu VYH: Albumin in management of neonatal hyperbilirubinaemia. Arch Dis Childhood 47:250-256, 1972
  3. Lowe R.J., Moss G.S., Jilek J., Levine H.D.: Crystalloid vs. colloid in the etiology of pulmonary failure
  4. after trauma: A randomized trial in man. Surgery 81: 676-683 (1977).
  5. Peters, T Jr: Serum albumin, in The Plasma4 Proteins- 2ª ed., Vol.1: 133-181, Nova Iorque, Ed. Putman FW, Academic Press, 1975.
  6. Finlayson, J.S.: Albumin products - Semin Thromb Hemostas 6: 85-120, 1980.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.0683.0074
Farm. Resp.: Jônia Gurgel Moraes CRF/SP: 10.616

Fabricado por:
Baxter Healthcare Corporation
Los Angeles, CA 90039 EUA

Embalado por:
Baxter Healthcare Corporation Round Lake, IL 60073 EUA

Importado por:
Baxter Hospitalar Ltda.
Rua Henri Dunant, 1.383 – Torre B
12º andar, Conj. 1201 e 1204
CNPJ: 49.351.786/0001-80


SAC 0800 012 5522

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
2 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
3 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
4 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Hipoalbuminemia: Queda da albumina no sangue.
7 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
8 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
9 Doença hemolítica do recém-nascido: Doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), também conhecida como eritroblastose fetal, é uma patologia causada pela incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e o do fator Rh do feto.
10 Sangue Fetal: Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
11 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
12 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
13 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
14 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
15 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
16 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
19 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
20 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
24 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
25 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
26 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
27 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
28 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
29 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
30 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
31 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
32 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
33 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
34 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
35 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
36 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
37 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
38 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
39 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
40 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
41 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
42 Choque hipovolêmico: Choque é um distúrbio caracterizado pelo insuficiente suprimento de sangue para os tecidos e células do corpo. O choque hipovolêmico tem como causa principal a perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares. É o tipo mais comum de choque e deve-se a uma redução absoluta e geralmente súbita do volume sanguíneo circulante em relação à capacidade do sistema vascular.
43 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
44 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
45 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
46 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
47 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
48 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
49 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
50 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
51 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
52 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
53 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
54 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
55 Cabeça:
56 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
57 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
58 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
59 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
60 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
61 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
62 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
63 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
64 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
65 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
66 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
67 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
68 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
69 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
70 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
71 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
72 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
73 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
74 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
75 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.

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