Preço de Depo-medrol em Ann Arbor/SP: R$ 19,15

Depo-medrol

WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 26/02/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Depo-Medrol®
Nome genérico: acetato de metilprednisolona

APRESENTAÇÃO

Depo-Medrol® 40 mg suspensão injetável em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 2 mL (80 mg/frasco- ampola).

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAMUSCULAR, INTRASSINOVIAL, INTRALESIONAL1 OU INTRARRETAL (ver questão 6. Como devo usar este medicamento?)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL de Depo-Medrol® suspensão injetável, contém 40 mg de acetato de metilprednisolona.
Excipientes: macrogol, cloreto de sódio, cloreto de miristil-gama-picolínio, hidróxido de sódioa, ácido clorídrico2a e água para injetáveis.
a = para ajuste de pH

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR (dentro do músculo)
Depo-Medrol® (acetato de metilprednisolona) é indicado para o tratamento de:
1. Alguns distúrbios endócrinos (de glândulas3): insuficiência4 adrenocortical (parada de funcionamento da glândula5 adrenal) primária (por problemas na própria glândula5) ou secundária (por problemas em outros locais), hiperplasia6 adrenal congênita7 (doença em que o paciente nasce com déficit de função da glândula5 adrenal), tiroidite não supurativa (inflamação8 da tiroide não causada por infecção9), hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue10 associada ao câncer11);
2. No tratamento das seguintes doenças hematológicas (do sangue10): Anemia hemolítica12 adquirida (redução no número de células13 vermelhas que são destruídas pelo próprio corpo); trombocitopenia14 (redução do número de plaquetas15, células13 que participam da coagulação16) secundária em adultos; eritroblastopenia (redução do número de células13 vermelhas por falta de células13 produtoras); anemia17 congênita7 hipoplástica (redução do número de células13 vermelhas devido a problemas no local de produção, a medula óssea18);
3. Tratamento das exacerbações agudas (crises) de esclerose múltipla19 (doença do sistema nervoso20 em que o corpo agride uma parte dos neurônios21, chamada bainha de mielina22, levando a inúmeros problemas desde visuais até de movimentos dos músculos respiratórios23);
4. Como adjuvante (uso por curto prazo para ajudar o paciente a superar uma crise aguda) do tratamento de doenças reumáticas (doenças inflamatórias crônicas), tais como: osteoartrite24 pós-traumática, sinovite25 de osteoartrite24, artrite reumatoide26, incluindo a juvenil (casos selecionados podem exigir terapia de manutenção com doses baixas), bursite27 aguda ou subaguda28, epicondilite, tenossinovite aguda não específica, artrite29 gotosa aguda, espondilite anquilosante e artrite29 psoriática;
5. Como adjuvante ou como terapia de manutenção (uso por longo prazo) em doenças do colágeno30 (proteína que compõe o tecido conectivo31, que mantém os tecidos juntos), como lúpus32 eritematoso33 sistêmico34, cardite reumática aguda (inflamação8 do colágeno30 do coração35) e dermatomiosite (processo inflamatório da derme36, camada da pele37);
6. Doenças inflamatórias da pele37 (dermatológicas), tais como Pênfigo (doença bolhosa que atinge pele37 e mucosas38), Síndrome de Stevens-Johnson39 (forma grave de doença que cursa com vermelhidão e aparecimento de bolhas e descamação40 em toda pele37 e mucosas38), micose41 fungoide (forma rara de linfoma42 que atinge a pele37), dermatite43 (doenças inflamatória da pele37) esfoliativa (que descama) e/ou herpetiforme bolhosa (com lesões44 bolhosas que estouram gerando crostas) e/ou seborreica grave (com descamação40 oleosa da pele37, cabelos e pelos), psoríase45 grave (doença em que o corpo produz anticorpos46 contra a própria pele37, levando ao aparecimento de áreas vermelhas e descamativas);
7. Alergias graves ou incapacitantes que não respondem ao tratamento convencional, tais como quadros respiratórios (asma47, rinite48, edema49 (inchaço50) da laringe51), dermatológicos (urticária52, dermatite43 de contato), doença do soro53, reação pós-transfusional, reações de hipersensibilidade a medicamentos;
8. Doenças oftálmicas (do olho54) devido a inflamação8 e alergia55, tais como: herpes zoster56 oftálmico (infecção9 pelo vírus57 Herpes Zoster56 nos olhos58), inflamação8 de vários compartimentos dos olhos58 (irite59, iridociclite, coriorretinite, uveíte60 posterior difusa, neurite61 óptica, da câmara anterior62, queratite), reações de hipersensibilidade a fármacos, conjuntivite63 alérgica, úlceras64 marginais da córnea65 de origem alérgica;
9. Como adjuvante no tratamento de crises de colite66 ulcerativa (inflamação8 crônica do intestino grosso67) e enterite regional (inflamação8 de uma região do intestino);
10. Como terapêutica68 associada a outros fármacos no tratamento das seguintes doenças: A) respiratórias: Tuberculose69 pulmonar fulminante ou disseminada, quando usado concomitantemente com quimioterapia70 antituberculose apropriada; pneumonite71 por aspiração; sarcoidose72 sintomática73; beriliose74; síndrome75 de Loeffler que não pôde ser controlada por outros meios. B) infecciosas: meningite76 tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente quando utilizado conjuntamente com quimioterapia70 antituberculose apropriada. Triquinose77 com envolvimento neurológico ou miocárdico. C) renais: síndrome nefrótica78 (doença que ataca os rins79 provocando perda de proteína) idiopática80 (sem causa definida) ou devido ao lúpus32 eritematoso33 (doença autoimune81 em que o corpo produz anticorpos46 contra ele mesmo);
11. Como tratamento paliativo82 de leucemias e linfomas não controlados por outros meios.

PARA ADMINISTRAÇÃO INTRASSINOVIAL OU EM PARTES MOLES (nas articulações83 e tecidos em volta dela) (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?)
Como terapia auxiliar para administração em curto prazo (para ajudar o paciente a superar uma crise aguda ou piora) de: sinovite25 de osteoartrite24 (inflamação8 de uma parte da articulação84 chamada sinóvia), artrite reumatoide26 (doença autoimune81, ou seja, que o corpo produz anticorpos46 contra ele mesmo, que agride as articulações83), bursite27 aguda e subaguda28 (inflamação8 da bursa, uma parte da articulação84), artrite29 gotosa aguda (inflamação8 da articulação84 por excesso de ácido úrico), epicondilite (inflamação8 dos tendões85 do cotovelo), tenossinovite aguda não específica (inflamação8 dos tendões85) e osteoartrite24 pós-traumática (degeneração86 das articulações83 depois de um trauma).

PARA ADMINISTRAÇÃO INTRALESIONAL1 (dentro da lesão87)
Depo-Medrol® é indicado para uso intralesional1 nas seguintes condições: queloides (cicatrizes88 que se projetam acima da pele37, com aparência “grossa e alta”), lesões44 hipertróficas (de tamanho superior ao esperado), infiltradas (com aparência de inchadas), inflamatórias, de: líquen plano (doença inflamatória da pele37, unhas89, cabelos e mucosas38 visíveis, com lesões44 elevadas, planas, violáceas com estrias esbranquiçadas, que coçam), placas90 psoriáticas (lesão87 da doença psoríase45, doença inflamatória da pele37 que cursa com descamação40 da mesma), granuloma91 anular (doença inflamatória da pele37 com lesões44 elevadas em formato de anel), Lichen simplex chronicus (neurodermatite, doença da pele37 que cursa com coceira em situações de estresse), Lúpus32 eritematoso33 discoide (lesão87 da pele37 causada pela doença Lúpus32, em formato de disco); Necrobiosis lipodica diabeticorum (lesão87 acastanhada na pele37 das pernas que cursa com coceira, geralmente em portadores de diabetes92), Alopecia areata93 (doença que causa queda repentina de pelos/cabelos em uma área determinada). Depo-Medrol® também pode ser útil em tumores císticos (tumor94 em forma de cavidade que pode ser preenchida por ar ou líquido) de aponeurose (região em forma de leque, no começo ou final do músculo) ou do tendão95 (cordão fibroso que insere o músculo nos ossos ou órgãos).

PARA ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL (dentro do reto96, parte terminal do intestino)
Casos de colite66 ulcerativa (doença inflamatória do intestino que causa úlceras64 no mesmo).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Depo-Medrol® contém acetato de metilprednisolona como princípio ativo, um derivado de prednisolona. É um potente corticosteroide (hormônio97) anti-inflamatório que combate a inflamação8 (que é a reação do sistema de defesa do nosso corpo a uma agressão, que se manifesta como dor, calor, vermelhidão no local).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Depo-Medrol® não deve ser utilizado por pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia55) ao acetato de metilprednisolona ou a qualquer componente do produto e a pacientes com infecções98 sistêmicas por fungos (micoses).
Durante o tratamento com corticosteroides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. Quando os corticosteroides são usados em dose imunossupressora (capaz de reduzir a ação do sistema imunológico99, de defesa do organismo) não se deve usar vacinas de microrganismos vivos ou atenuados. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas em pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides, no entanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. Os procedimentos de imunização100 (como a vacinação) podem ser realizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteroides. Se você estiver usando essa medicação e precisar receber uma vacina101 informe seu médico para que ele decida sobre o assunto.
Não é recomendado o uso de Depo-Medrol® intrassinovial, intrabursal ou intratendíneo quando há infecção9 no local.

Este medicamento é contraindicado para uso por via intravenosa, intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso20), epidural102 (dentro do espaço entre a dura-mater103 – parte da meninge, membrana que cobre o sistema nervoso20, cérebro104 e a medula105 - e a parede do canal das vértebras), intranasal (dentro do nariz106) e intraocular (dentro do olho54).
A administração de vacinas de vírus57 vivo ou vírus57 vivo atenuado é contraindicada em pacientes que recebem doses imunossupressoras de corticosteroides.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso de Depo-Medrol® intramuscular pode levar ao aparecimento de depressões cutâneas107. Essas depressões costumam desaparecer após alguns meses e ocorrem mais frequentemente quanto maior a dose injetada, por isso recomenda-se se ater às doses recomendadas.

O uso de corticosteroides pode:

  1. mascarar os sinais108 e sintomas109 de infecção9, assim como reduzir a resistência às infecções98; por isso o uso dessas medicações se relaciona à possibilidade de quadros infecciosos de leves a graves, inclusive fatais.
  2. prolongadamente levar ao aparecimento de cataratas subcapsulares posteriores (opacificação do cristalino110, que funciona como “lente” do olho54), glaucoma111 (aumento da pressão dentro do olho54) e infecções98 oculares.

Essas medicações devem ser usadas com cuidado em portadores de herpes simples ocular (infecção9 nos olhos58 pelo vírus57 Herpes Simples) devido ao risco de perfuração da córnea65.
Há relatos de aparecimento de Sarcoma de Kaposi112 (tumor94 dos vasos linfáticos que atinge pele37 e mucosas38) em pacientes em uso de corticosteroides; essas lesões44 costumam desaparecer com a retirada da medicação. Pacientes com tuberculose69 latente ou prova de tuberculina positiva (situações onde a bactéria113 causadora da tuberculose69 está no organismo, mas não causa doença porque o sistema de defesa impede) podem ter reativação da tuberculose69 durante o uso de corticosteroides. Avise seu médico se você já teve tuberculose69 ou se teve contato com essa doença. Deve-se usar Depo-Medrol® com cautela em pacientes com: (1) histórico de alergia55 a outros medicamentos, (2) esclerose114 sistêmica, (3) insuficiência renal115 (redução total da função dos rins79), (4) diabetes92, (5) miastenia116 grave (tipo de doença em que o corpo agride os músculos117 e nervos dele mesmo), (6) pacientes com herpes simples ocular, (7) insuficiência cardíaca congestiva118 (coração35 incapaz de bombear sangue10 a uma taxa satisfatória às necessidades dos tecidos), (8) hipertensão119 (aumento da pressão do sangue10), (9) colite66 ulcerativa não específica (úlceras64 do intestino), com chances de perfuração iminente, (10) diverticulite120 (aparecimento de “pequenos dedos” no intestino que inflamam), (11) abscesso121 (cavidade com pus122 devido à infecção9) ou outra infecção9 piogênica (que produz pus122); (12) anastomose123 intestinal recente (cirurgia recente que reconectou duas partes do intestino), (13) úlcera péptica124 (lesão87 no estômago125 ativa ou latente) ou (14) osteoporose126 (diminuição do cálcio dos ossos).
Depo-Medrol® deve ser usado na gravidez127 apenas se absolutamente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Os corticosteroides são excretados no leite humano. Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Depo-Medrol® pode interagir com outras medicações (reação das medicações entre si, alterando as suas ações): como isoniazida, carbamazepina, ciclosporina, ciclofosfamida, tacrolimo, claritromicina, eritromicina, Troleandomicina, aprepitanto, fosaprepitanto, fenobarbital, fenitoína, bloqueadores neuromusculares (drogas que interrompem a transmissão de impulsos nervosos para os músculos117), itraconazol, cetoconazol, suco de grapefruit, diltiazem, etinilestradiol/noretindrona, rifampicina, antibióticos macrolídeos, antifúngicos azólicos, ácido acetilsalicílico, anticolinesterásicos128 (drogas que inibem a ação da enzima129 colinesterase), antidiabéticos, antivirais, inibidor da aromatase (droga usada no tratamento do câncer11 de mama130 e ovário131), anticoagulantes132 orais e agentes depletores de potássio (drogas que aumentam a perda de potássio, como por exemplo, diuréticos133).
É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Depo-Medrol®.
Sempre avise ao seu médico sobre todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa.
Crise de feocromocitoma134 (crise de pressão alta e sintomas109 sugestivos de ataque de pânico), que pode ser fatal, foi relatada após a administração de corticosteroides sistêmicos135. Corticosteroides só devem ser administrados em pacientes com suspeita de feocromocitoma134 (tumor94 raro da glândula5 adrenal) ou feocromocitoma134 identificado após uma avaliação apropriada de risco/benefício.
Foi relatada a ocorrência de trombose136 (entupimento de uma veia), incluindo tromboembolismo137 venoso (formação de coágulos sanguíneos anormais nos vasos sanguíneos138 das pernas e nos pulmões139), com o uso de corticosteroides. Consequentemente, os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes que apresentam ou estão predispostos a distúrbios tromboembólicos (entupimento de veias140 e artérias141 por formação de coágulos).

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose69. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão142 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico143 precoce e tratamento.
Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde144.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Depo-Medrol® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz. Este produto não é apropriado para doses múltiplas. Após administração da dose desejada, qualquer suspensão remanescente deve ser descartada.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto: suspensão branca.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Depo-Medrol® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde144 especializado.
A solução de Depo-Medrol® contida no frasco-ampola não deve: 1) ser diluída em outras substâncias, 2) conter qualquer tipo de partícula. Após uso da quantidade prescrita pelo médico o restante da solução deve ser descartado, não podendo ser guardado para uso posterior.
Depo-Medrol® é uma medicação de uso parenteral (via diferente da oral) e poderá ser aplicado por via: intramuscular (dentro do músculo), intralesional1 (dentro de lesões44 da pele37), intrarretal (dentro do reto96, região terminal do intestino) e intrassinovial ou partes moles (dentro nas articulações83 ou da região em torno delas).
As instruções para administração estão disponibilizadas na bula destinada aos Profissionais de Saúde144, pois somente um médico ou um profissional de saúde144 especializado poderá preparar e administrar a medicação. 
Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.
Depo-Medrol® não deve ser administrado por via intravenosa ou intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso20).

ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO LOCAL
Artrite reumatoide26 e osteoartrite24: a dose para administração intra-articular depende do tamanho da articulação84 e varia em cada paciente. Nos casos crônicos, as injeções podem ser repetidas a intervalos de uma a cinco semanas. Doses sugeridas: articulações83 grandes (joelho, tornozelo145, ombro): 20-80 mg; articulações83 médias (cotovelo e punhos): 10-40 mg; articulações83 pequenas (mãos146, pés e da clavícula147): 4-10 mg.
Bursite27, gânglios148, tendinite149, epicondilite: a dosagem pode ser entre 4 e 30 mg dependendo da doença a ser tratada. Em casos crônicos e/ou recidivantes150 (que se repetem) pode ser necessário repetir as injeções.
Quadros dematológicos (pele37): de 20 a 60 mg do produto em injeção151 local, se a lesão87 for extensa é possível dividir as doses em mais de uma injeção151 para distribuir por toda lesão87. Geralmente são necessárias de uma a quatro aplicações, dependendo da evolução do quadro.

ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO SISTÊMICO34
Via intramuscular (dentro do músculo): a dose depende da doença (gravidade) que está sendo tratada e da resposta do paciente, sendo uma decisão exclusiva do médico. Se houver necessidade de efeito prolongado pode-se repetir a injeção151 semanalmente. Para crianças a dose deve ser decidida de acordo com a gravidade da doença, mais do que seu peso e/ou idade.

DOSES SUGERIDAS:
Síndrome75 adrenogenital: 40 mg intramuscular a cada 2 semanas.
Artrite reumatoide26 (manutenção): 40 a 120 mg intramuscular por semana.
Doenças dermatológicas que necessitam de medicação sistêmica: 40 a 120 mg intramusculares a cada 1-4 semanas.
Dermatite43 aguda grave por plantas irritantes: 80 a 120 mg intramuscular (alívio em 8 a 12 horas).
Dermatite43 de contato crônica: podem ser necessárias injeções repetidas a intervalos de 5 a 10 dias.
Dermatite seborreica152: uma dose semanal de 80 mg pode ser adequada para controlar a afecção153.
Asma47: 80 a 120 mg intramuscular (melhora em 6 a 48 horas, persistindo por vários dias até 2 semanas).
Rinite48 alérgica (febre do feno154): 80 a 120 mg intramuscular (alívio da coriza155 em seis horas, persistindo por vários dias até 3 semanas).

ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL
Colite66 ulcerativa: 40 a 120 mg administrados como enemas156 de retenção (uma única aplicação) ou por gotejamento contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Depo-Medrol® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde144 especializado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As seguintes reações adversas foram relatadas com as seguintes vias de administração contraindicadas: intratecal/epidural102: aracnoidite (inflamação8 de uma das partes da meninge, que é uma membrana que recobre o cérebro104), distúrbios gastrintestinais, disfunção da bexiga157, dor de cabeça158, meningite76 (inflamação8 da membrana que envolve o sistema nervoso20, cérebro104 e medula105), paraparesia159/paraplegia160 (alterações na sensibilidade na pele37 e redução/ou não movimentação da parte inferior do corpo isto é, dos membros inferiores), convulsões (contrações involuntárias de parte dos músculos117 do corpo) e distúrbios sensitivos. A frequência dessas reações adversas é desconhecida.

Infecções98 e infestações: infecção9 oportunista (que acontecem por redução do funcionamento do sistema de defesa), infecção9, peritonite161 (inflamação8 da membrana que reveste os órgãos dentro do abdômen – barriga; peritonite161 pode ser o sinal162 ou sintoma163 primário de apresentação de um distúrbio gastrintestinal, como perfuração, obstrução ou pancreatite164), infecção9 no local da injeção151.

Distúrbios do sangue10 e sistema linfático165: leucocitose166 (aumento do numero de das “células” brancas no sangue10).
Distúrbios do sistema imunológico99: hipersensibilidade ao medicamento, reação anafilática167 (reação alérgica168 grave), reação anafilactoide169.

Distúrbios endócrinos: cushingoide (semelhante à doença de Cushing que apresenta inchaço50 generalizado, inclusive da face170), hipopituitarismo (função diminuída da hipófise171, glândula5 que produz hormônio97 no cérebro104), síndrome75 de retirada de corticosteroides (sintomas109 que ocorrem após a retirada súbita dos corticosteroides).
Distúrbios metabólicos e de nutrição172: acidose metabólica173, retenção de sódio, retenção de fluidos, alcalose174 hipocalêmica (alteração do pH do sangue10), dislipidemia (aumento do colesterol175), tolerância prejudicada à glicose176, aumento da necessidade de insulina177 (ou agentes hiperglicêmicos orais em diabéticos), lipomatose (acúmulo localizado de gordura178), aumento do apetite (que pode resultar em aumento de peso).
Distúrbios psiquiátricos: distúrbio afetivo (incluindo humor depressivo, humor eufórico, labilidade emocional, dependência ao medicamento, ideação suicida), distúrbios psicóticos (incluindo mania, delírio179, alucinações180, esquizofrenia181), distúrbio mental, mudança de personalidade, estado de confusão, ansiedade, oscilações de humor, comportamento anormal, insônia, irritabilidade.
Distúrbios do sistema nervoso20: lipomatose epidural102 (acúmulo de gordura178 em região da medula espinhal182), aumento da pressão intracraniana, ou seja, dentro do crânio183 (com papiloedema hipertensão119 intracraniana benigna), convulsão184, amnésia185 (perda de memória), distúrbios cognitivos186, tontura187, cefaleia188 (dor de cabeça158).
Distúrbios visuais: coroidorretinopatia (alteração ocular), casos raros de cegueira associada com terapia intralesão (dentro do olho54) em torno do rosto e cabeça158, catarata189, glaucoma111 (aumento da pressão dentro do olho54), exoftalmia (olho54 saltado, projetando-se para fora da órbita).
Distúrbios do ouvido e do labirinto190: vertigem191.
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva118 (incapacidade de o coração35 bombear a quantidade adequada de sangue10) em pacientes suscetíveis. 
Distúrbios vasculares192: trombose136 (entupimento de uma veia), hipertensão119 (pressão arterial193 acima do normal), hipotensão194 (pressão abaixo do normal).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino195: embolia196 pulmonar (entupimento de uma veia do pulmão197 por um coágulo198), soluços.
Distúrbios gastrintestinais: úlcera péptica124 (com possível perfuração da úlcera péptica124 e hemorragia199 da úlcera péptica124), perfuração intestinal, hemorragia199 gástrica (perda excessiva de sangue10 no estomago125), pancreatite164 (inflamação8 do pâncreas200), esofagite201 ulcerativa (Inflamação8 do esôfago202 com formação de úlceras64), esofagite201 (inflamação8 do esôfago202), distensão abdominal, dor abdominal, diarreia203, dispepsia204 (dificuldade de digestão205), náusea206.
Distúrbios da pele37 e dos tecidos subcutâneos: angioedema207 (inchaço50 em mucosa208), hirsutismo209 (aumento dos pelos corporais), petéquias210 (pequenos pontos vermelhos na pele37), equimoses211 (hematoma212), atrofia213 da pele37 (afinamento da epiderme214 e derme36), eritema215 (vermelhidão), hiperidrose216 (suor excessivo), estrias da pele37, erupção217 cutânea218, prurido219 (coceira), urticária52, acne220 hiperpigmentação da pele37, hipopigmentação da pele37. Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos: fraqueza muscular, mialgia221 (dor muscular generalizada), miopatia222 (doença muscular), atrofia213 muscular (afinamento muscular), osteonecrose (morte do osso), fratura223 patológica (fratura223 não causada por trauma), osteoporose126 (perda de massa óssea), artropatia224 neuropática225 (doença articular), artralgia226 (dor articular), retardo do crescimento.
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas227: menstruação228 irregular.
Distúrbios gerais e condições no local da administração: abscesso121 estéril (acúmulo de secreção e células13 mortas sem infecção9), cicatrização prejudicada, edema49 periférico (inchaço50 dos pés e tornozelos), fadiga229, mal estar, reação no local da injeção151.
Exames laboratoriais: pressão intraocular230 aumentada, tolerância diminuída aos carboidratos, potássio sanguíneo diminuído, cálcio na urina231 aumentado, alanina aminotransferase aumentada, aspartato aminotransferase aumentado, fosfatase alcalina232 sanguínea aumentada, ureia233 sanguínea aumentada, equilíbrio de nitrogênio negativo (devido ao catabolismo234 proteico), supressão de reações aos testes cutâneos.
Lesões44, intoxicações e complicações ligadas ao procedimento: fratura223 por compressão vertebral, ruptura de tendão95.

Depo-Medrol® não deve ser administrado por qualquer outra via além daquelas listadas na questão 1. Para que este medicamento é indicado?
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há uma síndrome75 clínica de superdose aguda com Depo-Medrol®. Os relatos de toxicidade235 aguda e/ou morte após a superdose de corticosteroides são raros. Em caso de superdose, nenhum antídoto236 específico está disponível. O tratamento de eventual superdose é de suporte e sintomático237. A metilprednisolona é dialisável. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS – 1.2110.0428
Farmacêutica Responsável: Edina S. M. Nakamura – CRF-SP n° 9.258

Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
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Complementos

1 Intralesional: Dentro da lesão.
2 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
3 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
4 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
5 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
6 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
7 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
8 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
9 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
12 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
13 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
14 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
15 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
16 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
17 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
18 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
19 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
20 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
21 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
22 Bainha de mielina: É uma bainha rica em lipídeos revestindo muitos axônios tanto no sistema nervoso central como no sistema nervoso periférico. Ela é um isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos nervosos. Esta bainha é formada pelas membranas celulares das células da glia (células de Schwann no sistema nervoso periférico e oligodendróglia no sistema nervoso central).
23 Músculos Respiratórios: Neste grupo de músculos estão incluídos o DIAFRAGMA e os MÚSCULOS INTERCOSTAIS.
24 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
25 Sinovite: Inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
26 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
27 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
28 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
29 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
30 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
31 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
32 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
33 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
34 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
35 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
36 Derme: Camada interna das duas principais camadas da pele. A derme é formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, folículos pilosos e outras estruturas. É constituída por uma fina camada superior que é a derme papilar e uma camada mais grossa, mais baixa, que é a derme reticular.
37 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
38 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
39 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
40 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
41 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
42 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
43 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
44 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
45 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
46 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
47 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
48 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
49 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
50 Inchaço: Inchação, edema.
51 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
52 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
53 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
54 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
55 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
56 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
57 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
58 Olhos:
59 Irite: Inflamação da íris, iridite.
60 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
61 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
62 Câmara Anterior: Espaço localizado no olho, preenchido com humor aquoso, limitado anteriormente pela córnea e uma pequena porção da esclera, e posteriormente por uma pequena porção do corpo ciliar, pela íris e pela parte do cristalino que se apresenta através da pupila.
63 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
64 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
65 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
66 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
67 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
68 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
69 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
70 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
71 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
72 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
73 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
74 Beriliose: Inflamação pulmonar causada pela inalação de poeira ou gases que contêm berílio. No passado, o berílio era comumente extraído para ser utilizado nas indústrias eletrônicas e químicas e na fabricação de lâmpadas fluorescentes. Atualmente, ele é utilizado principalmente na indústria aeroespacial. Além dos trabalhadores dessas indústrias, alguns indivíduos que habitam regiões próximas a refinarias de berílio também apresentam beriliose. Difere das outras doenças pulmonares, pois os problemas pulmonares parecem ocorrer apenas em indivíduos sensíveis ao berílio - cerca de 2% daqueles que entram em contato com a substância.
75 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
76 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
77 Triquinose: Doença parasitária transmitida ao homem através da ingestão de carne crua ou mal cozida e que esteja contaminada. Seu agente causal é a Trichinella spiralis, e manifesta-se por diarréia, dores musculares e febre. Não é comum em nosso meio.
78 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
79 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
80 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
81 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
82 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
83 Articulações:
84 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
85 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
86 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
87 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
88 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
89 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
90 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
91 Granuloma: Formação composta por tecido de granulação que se encontra em processos infecciosos e outras doenças. É, na maioria das vezes, reacional a algum tipo de agressão (corpo estranho, ferimentos, parasitas, etc.).
92 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
93 Alopecia areata: Doença de causa desconhecida, que atinge igualmente homens e mulheres, caracterizando-se pela queda repentina dos pêlos nas áreas afetadas, sem alteração da superfície cutânea. Entre as possíveis causas estão uma predisposição genética que seria estimulada por fatores como o estresse emocional e fenômenos autoimunes. É uma perda de cabelo localizada em áreas bem delimitadas, arredondadas ou ovais, do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. Pode surgir em qualquer idade, embora 60% dos seus portadores tenham menos de 20 anos.
94 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
95 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
96 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
97 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
98 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
99 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
100 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
101 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
102 Epidural: Mesmo que peridural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
103 Dura-Máter: A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
104 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
105 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
106 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
107 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
108 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
109 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
110 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
111 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
112 Sarcoma de Kaposi: Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
113 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
114 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
115 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
116 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
117 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
118 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
119 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
120 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
121 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
122 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
123 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
124 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
125 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
126 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
127 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
128 Anticolinesterásicos: Os agentes anticolinesterásicos inibem de modo aproximadamente igual a acetilcolinesterase e a pseudo-acetilcolinesterase. A acetilcolinesterase é uma enzima existente principalmente nas hemácias, sinapses (terminações nervosas) e músculos estriados. A pseudo-acetilcolinesterase é uma enzima existente principalmente no fígado, no plasma, no pâncreas e no intestino delgado.
129 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
130 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
131 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
132 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
133 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
134 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
135 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
136 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
137 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
138 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
139 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
140 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
141 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
142 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
143 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
144 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
145 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
146 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
147 Clavícula:
148 Gânglios: 1. Na anatomia geral, são corpos arredondados de tamanho e estrutura variáveis; nodos, nódulos. 2. Em patologia, são pequenos tumores císticos localizados em uma bainha tendinosa ou em uma cápsula articular, especialmente nas mãos, punhos e pés.
149 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
150 Recidivantes: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
151 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
152 Dermatite seborreica: Caracterizada por descamação da pele e do couro cabeludo. A forma que acomete couro cabeludo é a mais comum e conhecida popularmente por caspa. É uma doença inflamatória, não contagiosa, possui caráter crônico e recorrente. O fungo Pityrosporum ovale pode ser considerado um possível causador da dermatite seborreica. As manifestações clínicas mais comuns são descamação, vermelhidão e aspereza local. As escamas podem ser secas ou gordurosas, finas ou espessas, geralmente acinzentadas ou amareladas, quase sempre aderentes, podendo ser acompanhadas ou não de coceira.
153 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
154 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
155 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
156 Enemas: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
157 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
158 Cabeça:
159 Paraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.
160 Paraplegia: Perda transitória ou definitiva da capacidade de realizar movimentos devido à ausência de força muscular de ambos os membros inferiores. A causa mais freqüente é a lesão medular por traumatismos.
161 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
162 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
163 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
164 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
165 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
166 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
167 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
168 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
169 Anafilactoide: Diz-se de reação semelhante à da anafilaxia, porém sem participação de imunoglobulinas.
170 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
171 Hipófise:
172 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
173 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
174 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
175 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
176 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
177 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
178 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
179 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
180 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
181 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
182 Medula Espinhal:
183 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
184 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
185 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
186 Cognitivos: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
187 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
188 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
189 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
190 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
191 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
192 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
193 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
194 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
195 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
196 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
197 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
198 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
199 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
200 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
201 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
202 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
203 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
204 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
205 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
206 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
207 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
208 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
209 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
210 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
211 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
212 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
213 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
214 Epiderme: Camada superior ou externa das duas camadas principais da pele.
215 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
216 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
217 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
218 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
219 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
220 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
221 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
222 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
223 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
224 Artropatia: Comprometimento patológico de uma artculação.
225 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
226 Artralgia: Dor em uma articulação.
227 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
228 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
229 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
230 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
231 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
232 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
233 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
234 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
235 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
236 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
237 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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