D.T.I.

MEIZLER

Atualizado em 08/12/2014

D.T.I.
Dacarbazina
Liófilo Injetável

Forma Farmacêutica e Apresentações de D.T.I.

D.T.I. apresenta-se sob a forma de pó liofilizado1, estéril, branco a amarelo pálido, a ser reconstituído em diluente adequado, para administração intravenosa ou intra-arterial. Apresenta-se em frascos-ampolas contendo 100mg ou 200mg de Dacarbazina. Caixas contendo 1 frasco-ampola para cada apresentação.

USO ADULTO

Composição de D.T.I.

Liófilo injetável de 100mg:
Cada frasco-ampola contém:
Dacarbazina ....................100mg    
Ácido Cítrico ....................100mg    
Manitol ....................50mg    

Liófilo injetável de 200mg:
Cada frasco-ampola contém:
Dacarbazina ....................200mg    
Ácido Cítrico ....................200mg    
Manitol ....................75mg    

Informações ao Paciente de D.T.I.

O medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, sob temperatura entre    2 ºC e 8 ºC, ao abrigo da luz.O prazo de validade de D.T.I. é de 36 meses, a contar da sua data de fabricação, nas condições acima citadas (vide rótulo e cartucho). Após reconstituição, usar a solução de D.T.I. imediatamente.

" NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO"

Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
D.T.I. não deve ser usado durante a gravidez2 e lactação3.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

" TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS"

É aconselhável que pacientes sob tratamento à base de D.T.I. não recebam imunização4 com vacinas de vírus5 vivos, pois a resposta esperada pode não ocorrer.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

" NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE6"

D.T.I. é para uso intravenoso ou intra-arterial.

Informações Técnicas de D.T.I.

Modo de Ação de D.T.I.

Os mecanismos de ação da Dacarbazina ainda não foram totalmente determinados, mas parece que a droga exerce seu efeito citotóxico7 por ação alquilante.Dacarbazina não é, provavelmente, um agente específico da fase do ciclo celular: a droga não exibe relação específica dose-resposta ou dependência programada.
Dacarbazina apresenta atividade imunossupressora mínima.

Farmacocinética:
Dacarbazina é muito pouco absorvida pelo trato gastrintestinal. Os picos de concentrações plasmáticas estão em torno de 8µg/mL e são atingidos, imediatamente, após a administração de uma dose de 4,5mg/Kg, por injeção8 em " bolus9" .
O volume de distribuição da Dacarbazina excede o conteúdo total de água no corpo, sugerindo localização em algum tecido10 do corpo, provavelmente, fígado11. A droga apenas liga-se fracamente às proteínas12 plasmáticas. Dacarbazina atravessa a barreira hemato-encefálica13 com extensão limitada: as concentrações da droga no líquido cerebrospinal registradas estão em torno de 14‰ das concentrações plasmáticas.
Não se sabe se a Dacarbazina atravessa a placenta ou se é distribuída no leite materno.
Concentrações plasmáticas de Dacarbazina parecem declinar de forma bifásica. Em indivíduos com função renal14 normal, a meia-vida na fase inicial (t1/2 a) é, em média, 19 minutos, e a meia-vida na fase terminal (t1/2 b) é, em média, 5 horas. Os fabricantes estipulam que num paciente com disfunção renal14 ou hepática15, a meia-vida na fase inicial (t1/2 a) passa a ser de 55 minutos, e a meia-vida na fase terminal (t1/2 b) passa a ser de 7,2 horas.
Dacarbazina é extensivamente metabolizada. Dacarbazina é N-demetilada pelas enzimas microssomais do fígado11 para 5-(3-monometil-1-triazenil)-1H-imidazol-4-carboxamida (MIC) que, espontaneamente, decompõe-se para formar AIC, um agente alquilante não-identificado, ou primariamente metilado. Pequenas quantidades da droga podem também ser convertidas para um sal de diazônio de AIC (Diazo-AIC), que sofre ligação intramuscular espontânea, para formar 2-azahipoxantina. Alguns metabólitos16 da Dacarbazina podem contribuir para o efeito antineoplásico desta droga.
O metabolismo17 da Dacarbazina pode ser aumentado por agentes que induzem as enzimas microssomais do fígado11, tais como fenobarbital e fenitoína. Cerca de 30‰ a 46‰ da dose administrada são excretados na urina18, por secreção tubular, dentro de 6 horas. Cerca de 50‰ da droga excretada é recuperada como Dacarbazina inalterada, e os outros 50‰, como AIC.

Indicações de D.T.I.

D.T.I. é usado no tratamento de melanoma19 metastático. Cerca de 20‰ dos pacientes tratados com D.T.I. obtêm bom resultado, sendo possível verificar uma redução acima de 50‰ da massa do tumor20.
D.T.I. não substitui a cirurgia indicada para o tratamento de melanoma19 não disseminado. O uso de D.T.I. em combinação com outros agentes antineoplásicos no tratamento de melanoma19, não tem aumentado significativamente os seus efeitos benéficos. Há alguma evidência que o uso de D.T.I., em imunoterapia, usando vacina21 BCG22, pode ser mais efetivo que somente para o tratamento de doença avançada sem possibilidade de cirurgia. Enquanto resultados conflitantes têm sido publicados, terapia adjuvante com D.T.I. isolado ou combinado com vacina21 BCG22, geralmente, parece não ser de valor no tratamento do estágio I ou II da doença.
D.T.I. é usado em combinação com outros agentes antineoplásicos no tratamento da Doença de Hodgkin23 avançada. Terapia combinada24 para a Doença de Hodgkin23 é claramente superior à terapia com um único agente.
Vários esquemas terapêuticos têm sido utilizados na combinação de terapia e eficácia terapêutica25, e estão sendo avaliados. D.T.I. é freqüentemente utilizado com doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (conhecido como regime ABVD) para o tratamento de pacientes com Doença de Hodgkin23 avançada (Obs: O regime ABVD também é um programa alternativo com regime MOPP - mecloretamina, vincristina, procarbazina e prednisona - para o tratamento da Doença de Hodgkin23 avançada).
D.T.I. tem sido usado com algum sucesso, isoladamente ou em associação com outros agentes antineoplásicos, no tratamento de sarcomas de tecidos moles (ex.: leiomiosarcoma, fibrosarcoma, rabdomiosarcoma) e neuroblastomas. D.T.I., quando administrado isoladamente, apresenta-se benéfico no tratamento de alguns casos de glucagonoma maligno.

Contra-Indicações de D.T.I.

D.T.I. é contra-indicado em pacientes que tenham demonstrado anteriormente hipersensibilidade à droga.D.T.I. também é contra-indicado para gestantes e durante a lactação3.
Deve-se ter cautela ao administrar D.T.I. nos seguintes casos:
*Pacientes com deficiência hepática15;
*Pacientes com deficiência renal14;
*Pacientes como infecções26 decorrentes da própria terapia;
*Pacientes com catapora27.

Precauções Gerais de D.T.I.

Hospitalização nem sempre é necessária, mas um estudo de acompanhamento laboratorial adequado deve estar disponível.
Extravasamento da droga, subcutaneamente, durante a administração pode resultar em prejuízo tecidual e dor severa. Dor local, sensação de queimação e irritabilidade no local da injeção8 podem ser aliviadas por aplicação local de compressas quentes.
Carcinogenicidade de D.T.I. foi estudada em ratos e camundongos. Lesões28 do endocárdio29 proliferativas, incluindo fibrosarcomas e sarcomas foram induzidos por D.T.I. em ratos. Em camundongos, a administração de D.T.I. resultou na indução de angiosarcomas de baço30.
Depressão hematopoiética é a toxicidade31 mais comum com D.T.I. e envolve, primariamente, os leucócitos32 e plaquetas33, embora possam ocorrer, algumas vezes, anemia34, leucopenia35 e trombocitopenia36, severas o suficiente para causar morte. A possibilidade de depressão de medula óssea37 requer monitoração cuidadosa das células38 brancas e vermelhas do sangue39 e níveis de plaquetas33. Toxicidade31 hematopoiética pode gerar, temporariamente, a supressão ou cessação da terapia com D.T.I.
Toxicidade31 hepática15 acompanhada por trombose40 da veia hepática15 e necrose41 hepatocelular resultando em morte, têm sido relatadas. A incidência42 de tais reações tem sido baixa: em 0,01‰ dos pacientes tratados, aproximadamente. Esta toxicidade31 tem sido observada, na maior parte das vezes, quando D.T.I. é administrado concomitantemente com outras drogas antineoplásicas; entretanto, isto também tem sido relatado em alguns pacientes tratados apenas com D.T.I.
Anafilaxia43 pode ocorrer com a administração de D.T.I.

Uso na gravidez2 e lactação3:
Estudos têm demonstrado que D.T.I. é teratogênico44 quando administrado em animais. D.T.I., portanto, não deve ser administrado em mulheres grávidas ou que suspeitam estarem grávidas.
O uso seguro de D.T.I. em lactantes45 ainda não foi totalmente estabelecido, portanto, deve-se evitar a amamentação46 durante o período sob terapia de D.T.I.

Uso em recém-nascidos:
Para o uso de D.T.I. em recém-nascidos devem ser considerados os possíveis efeitos tóxicos sobre as gônadas47.

Uso em crianças:
A segurança do uso de D.T.I. em crianças não foi estabelecida.

Interações Medicamentosas de D.T.I.

Indutores enzimáticos microssomais do fígado11, tais como barbitúricos, rifampicina e fenitoína, podem, teoricamente, acelerar a ativação do D.T.I. para carboxamida aminodazol.D.T.I. inibe a xantina oxidase e pode, teoricamente, potencializar a atividade de mercaptopurina, azatioprina, alopurinol.
Pacientes recebendo D.T.I. não devem receber imunização4 com vacinas de vírus5 vivos. D.T.I. pode prejudicar a resposta imunológica para a vacina21 com o desenvolvimento de doenças generalizadas.

Reações Adversas de D.T.I.

Sintomas48 como anorexia49, náuseas50 e vômitos51 são os mais freqüentemente registrados em todas reações tóxicas. Mais de 90‰ dos pacientes são afetados no tratamento com poucas doses. O vômito52 dura de 1 a 12 horas e não é completamente e prognosticamente aliviado com fenobarbital e/ou proclorperazina. Raramente, náusea53 e vômito52 intratáveis têm necessitado a descontinuidade da terapia com D.T.I.
Outro efeito raro provocado pela droga é diarréia54. Algumas sugestões úteis incluem restrição oral de alimentos nos pacientes, por 4 a 6 horas, antes do tratamento. A tolerância rápida destes sintomas48 sugere que algum mecanismo do SNC55 possa estar envolvido e, normalmente, estes sintomas48 diminuem após os primeiros 1 ou 2 dias.
Existe um número de reações adversas de pouca importância que não são observadas freqüentemente. Pacientes podem sofrer síndromes, tais como a Síndrome56 de Influenza57, a qual ocorre após grandes doses únicas, podendo perdurar muitos dias e ocorrer com tratamentos sucessivos.
Também podem ocorrer dor no local da injeção8, mal-estar, dor de cabeça58, irritação e rubor.
Alopecia59 tem sido observada, assim como rubor e parestesia60 faciais. Há alguns relatos significativos de testes anormais das funções hepática15 e renal14 no homem. Entretanto, estas anormalidades têm sido observadas com maior freqüência em estudos com animais.
Erupções eritematosas61 e urticária62 não têm sido observadas com freqüência após a administração de D.T.I. Raramente, podem ocorrer reações de fotossensibilidade. Em estudos, têm sido relatado que depressão espermatogênica é reconhecida.

Posologia de D.T.I.

A dose de D.T.I. deve ser baseada na resposta clínica e hematológica, e na tolerância do paciente a fim de se obter um resultado terapêutico ótimo e o mínimo de reações adversas.Para o tratamento do melanoma19 metastático, a dose usual para adultos é de 2,0 a 4,5mg/Kg/dia, por via intravenosa, durante 10 dias. Parece que a droga pode ser igualmente eficaz em dose mais baixa. O programa deve ser repetido, em intervalos de 4 semanas. Alternativamente, uma dose de 250mg/m2 pode ser administrada, diariamente, por 5 dias. Este tratamento pode ser repetido a cada 3 semanas.
No tratamento do melanoma19, D.T.I. também tem sido administrado por infusão regional, por via intra-arterial, para aumentar a concentração da droga liberada diretamente dentro do tumor20.
Já para o tratamento da Doença de Hodgkin23, a dose usual de D.T.I., para adultos, é 150mg/m2, diariamente, por 5 dias, em combinação com outros agentes antineoplásicos. O programa deve ser repetido a cada 4 semanas.
Um regime de doses alternativas é a administração de uma dose de D.T.I. de 375mg/m2, no primeiro dia, em combinação com outros agentes antineoplásicos, devendo ser repetida a cada 15 dias.

Administração de D.T.I.


As instruções de uso para D.T.I. abrangem desde os cuidados gerais, por se tratar de um medicamento aplicado por via intravenosa e agente antineoplásico, até os cuidados específicos, relativos à própria droga.
Quanto aos cuidados gerais, deve-se observar que os frascos-ampolas de D.T.I. devem somente ser manuseados por pessoas treinadas. Este manuseio deve ser feito em área designada, sobre bandeja lavável ou sobre plástico descartável, e por funcionárias não-grávidas, já que se trata de um agente citotóxico7.
Deve-se também utilizar proteção para os olhos63, luvas descartáveis, máscaras e aventais descartáveis.
Seringas e material para infusão devem ser cuidadosamente manuseados e montados para evitar vazamentos.
Todas as superfícies expostas devem ser limpas, lavando-se, em seguida, as mãos64 e o rosto.
Todas as agulhas usadas devem ser colocadas em recipiente adequado para descarte de objetos perfurocortantes e todos os demais itens utilizados devem ser descartados de forma segura, e encaminhados para coleta apropriada.
A solução reconstituída no frasco-ampola deve ser utilizada imediatamente. Porém, após a reconstituição, a solução do frasco-ampola pode ser armazenada a 4 ºC, por 72 horas, ou em condições ambiente normais (temperatura e luz), por 8 horas, até ser administrada no paciente. Se a solução reconstituída é adequadamente diluída, a solução resultante pode ser armazenada a 4 ºC por 24 horas ou em condições ambiente, por cerca de 8 horas.
Qualquer porção não utilizada da solução reconstituída deve ser descartada. Quanto aos cuidados específicos da administração da droga, deve ser observado que D.T.I. deve ser administrado somente por injeção8 ou infusão intravenosa. Portanto, a injeção subcutânea65 ou intramuscular deve ser totalmente evitada. Cuidados devem ser tomados para evitar o extravasamento da droga.
O pó liófilo estéril para injeção8 é reconstituído com a adição de 9,9mL de Água para Injeções, para um frasco-ampola que contém 100mg de Dacarbazina, ou 19,7mL de Água para Injeções, para um frasco-ampola que contém 200mg de Dacarbazina. As soluções resultantes podem ser administradas por injeção8 em " bolus9" , por um período de 1 minuto. Outra alternativa, seria a administração da solução reconstituída e adequadamente diluída, em 250mL de solução de Dextrose66 5‰ ou Cloreto de Sódio 0,9‰, no paciente por infusão intravenosa, em um período de 15 a 30 minutos.
A mistura de D.T.I. com outras drogas pode causar formação de cristal ou mudança na aparência. Portanto, é aconselhável que não se misture D.T.I. com outras drogas na mesma seringa67.
A injeção8 intravenosa pode causar dor, assim, o local da aplicação e o método devem ser cuidadosamente escolhidos, e a velocidade de administração deve ser lenta.

Superdosagem de D.T.I.

Os sinais68 e sintomas48 da superdosagem incluem: depressão severa da medula óssea37 e efeitos gastrintestinais intratáveis, tais como náuseas50, vômitos51 e diarréia54.
O tratamento da superdosagem pode ser feito com a interrupção da administração do D.T.I. e a adoção de tratamento de suporte, como por exemplo, transfusões para a supressão de medula óssea37.


USO RESTRITO A HOSPITAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

D.T.I. - Laboratório

MEIZLER
Alameda Juruá, 149 - Alphaville
Barueri/SP - CEP: 06455-010
Tel: 11-4195-6613
Fax: 11-4195-6621
Email: diretoria@meizler.com.br
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Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
5 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
6 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
7 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
8 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
9 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
10 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
13 Encefálica: Referente a encéfalo.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
17 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
18 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
19 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
20 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
21 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
22 BCG: Vacina utilizada para prevenir a tuberculose. Esta é composta por bacilos vivos e atenuados, que não produzem doença em pessoas com imunidade normal.
23 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
24 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
25 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
26 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
27 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
28 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
29 Endocárdio: Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.
30 Baço:
31 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
32 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
33 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
34 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
35 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
36 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
37 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
38 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
39 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
40 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
41 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
42 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
43 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
44 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
45 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
46 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
47 Gônadas: 1. Designação genérica das glândulas sexuais (ovário e testículo) que produzem os gametas (óvulos e espermatozoides). 2. Em embriologia, é a glândula embrionária antes de sua possível identificação morfológica como ovário ou testículo.
48 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
49 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
50 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
51 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
52 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
53 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
54 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
55 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
56 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
57 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
58 Cabeça:
59 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
60 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
61 Eritematosas: Relativas a ou próprias de eritema. Que apresentam eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
62 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
63 Olhos:
64 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
65 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
66 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
67 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
68 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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