ETOPOSIDO Injetável

Pharmacia & Upjohn Ltda.

Atualizado em 08/12/2014

Composição do Etoposido Injetável

contém: etoposido 20 mg, macrogol 300 650 mg,ácido cítrico anidro 2 mg, polissorbato 80 80 mg, etanol q.s.p. 1 ml.

Posologia e Administração do Etoposido Injetável

a dose usual de etoposido deve se basear na resposta clínica e hematológica, e na tolerância do paciente. A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas associadas ou dos efeitos de terapia prévia com radiação ou da quimioterapia1 que possam ter comprometido a reserva medular. Não se deve repetir a dose de etoposido até que a função hematológica retorne a limites aceitáveis. O etoposido deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática2 ligeira a moderada. Pode ser necessário ajuste posológico necessário em pacientes com disfunção renal3, uma vez que parte do etoposido (cerca de 30%) é excretado inalterado pela urina4. Adultos: a posologia usual de Etoposido Injetável é de 50-60 mg/m2/dia por via intravenosa durante 5 dias consecutivos, seguidos de intervalo no tratamento de 2 a 4 semanas. A dose total não deve, normalmente, exceder 400 mg/m2 por período de tratamento. Administração: foi reportado que os dispositivos plásticos de acrílico ou ABS (um polímero de acrilonitrila, butadieno e estireno) podem se romper ou vazar quando usados com Etoposido Injetável não diluído. O etoposido deve ser administrado lentamente por via intravenosa (normalmente durante um período de 30 a 60 minutos), uma vez que se verificou hipotensão5 após administração intravenosa rápida. Períodos de infusão mais longos podem ser necessários, de acordo com a tolerância do paciente. O etoposido não deve ser administrado por via intrapleural ou intraperitoneal, nem por infusão intravenosa rápida. O etoposido deve ser diluído antes de sua administração. As concentrações resultantes não devem exceder 0,4 mg/ml, porque pode ocorrer precipitação. Geralmente, o etoposido é adicionado a 250 ml de soro6 fisiológico7 (cloreto de sódio a 0,9%) ou glicose8 a 5%. A infusão deve ser administrada por um período de 30 a 60 minutos. Incompatibilidades e estabilidade: Etoposido Injetável não deve ser fisicamente misturado com quaisquer outros fármacos. Sempre que a solução e recipiente permitirem, os fármacos destinados à administração parenteral devem ser inspecionados quanto à possível existência de partículas e descoloração, antes de serem usados. Deve-se evitar o contato com soluções tampão aquosas com pH superior a 8. As soluções diluídas a 0,4 mg/ml em glicose8 a 5% ou cloreto de sódio a 0,9% são estáveis durante 24 horas, desde que conservadas a temperaturas entre 2 e 8ºC. Os frascos-ampola fechados de Etoposido Injetável devem ser conservados a temperaturas inferiores a 25ºC, ao abrigo da luz. A apresentação de etoposido com 5 ml (100 mg de etoposido) é para uso único. Deve-se descartar o restante da solução não utilizada. Superdosagem: a administração intravenosa de doses totais de 2,4 g/m2 a 3,5 g/m2 por 3 dias resultou em mucosite9 grave e mielotoxicidade. Foram relatados acidose metabólica10 e casos de toxicidade11 hepática12 grave em pacientes recebendo doses mais altas que as recomendadas.

Precauções do Etoposido Injetável

o etoposido apenas deve ser administrado sob supervisão constante de médicos especialistas em agentes quimioterápicos, e apenas quando os benefícios potenciais da terapêutica13 com etoposido superarem os riscos envolvidos. A maioria das reações adversas é reversível se detectada no início da ocorrência. Se ocorrerem reações graves, o fármaco14 deverá ter sua dose reduzida ou suspensa. O restabelecimento da terapia com etoposido deverá ser efetuado com cautela. Devem estar disponíveis os meios adequados para o controle de eventuais complicações que possam surgir. O uso de etoposido deve ser feito com cautela em pacientes com história de varicela15 ou herpes-zóster. O etoposido deve ser administrado apenas por infusão intravenosa lenta (normalmente durante um período de 30 a 60 minutos), uma vez que relatou-se hipotensão5 como efeito adverso resultante de administração rápida da infusão intravenosa. A função hematológica deve ser freqüente e cuidadosamente monitorada durante e após a terapia com etoposido, uma vez que a toxicidade11 mais significativa associada ao tratamento com o produto é a depressão da medula óssea16, dose-limitante. Devem ser realizadas determinações sangüíneas (contagem de leucócitos17 com diferenciais, plaquetas18 e hemoglobina19) antes do início da terapia com etoposido, em intervalos adequados durante o período de tratamento (ex.: 2 vezes por semana) e antes de cada tratamento subseqüente com o produto. O tratamento com etoposido deve ser suspenso no caso de contagens plaquetárias inferiores a 50.000/mm3, contagem absoluta de neutrófilos20 inferior a 500/mm3, ou se a contagem de glóbulos brancos for inferior a 3.000/mm3. Se indicado, o tratamento pode ser reiniciado quando as contagens sangüíneas retornarem a níveis aceitáveis. Recomenda-se também a realização periódica de testes de função hepática12 e renal3, e de uricemia. As infecções21 devem ser controladas antes do início da terapia com etoposido. A mielossupressão pode aumentar o risco de septicemia22. A quimioterapia1 combinada pode aumentar a mielossupressão, devendo por isso ser utilizada com cautela. Se os pacientes recebem radioterapia23 ou quimioterapia1, antes do tratamento com etoposido deve ser feito um intervalo adequado para possibilitar a recuperação da medula óssea16. Deve-se prevenir o paciente sobre a possibilidade de ocorrência de náuseas24 e alopecia25 reversível durante o tratamento com etoposido. Foi reportada hiperuricemia na sequência do primeiro período de tratamento com etoposido. Extravasamento: deve-se evitar extravasamento, uma vez que o fármaco14 provoca forte irritação dos tecidos vizinhos. No caso de extravasamento, deve-se suspender imediatamente a administração, e qualquer porção remanescente da dose deve ser administrada em outra veia. Devem ser seguidos os procedimentos usuais de extravasamento. O etoposido é um produto citotóxico26, e por isso, devem ser tomadas as precauções adequadas durante sua manipulação e preparo de soluções. Podem ocorrer reações da pele27 associadas com a exposição acidental ao produto. Devido a seu mecanismo de ação, pode ser considerado um possível carcinógeno em seres humanos. Uso na lactação28: devido ao potencial do etoposido provocar graves reações adversas no lactente29, como medida de precaução deve-se suspender a amamentação30 durante o tratamento com o produto.

Reações Adversas do Etoposido Injetável

hepatotoxicidade31 (aumento dos níveis da bilirrubina32 sérica, e das concentrações de AST e fosfatase alcalina33; estes efeitos foram transitórios e não provocaram seqüelas; nefrotoxicidade34 (manifestada pelo aumento dos níveis de uréia35 e por hiperuricemia); septicemia22, durante a administração de regimes de altas doses, disfagia36, persistência de sabor, febre37, erupções, pigmentação, prurido38, urticária39, dor abdominal, constipação40, toxicidade11 do sistema nervoso central41 (sonolência e fadiga42), cegueira cortical temporária e um relato único de recidiva43 de dermatite44 provocada por radioterapia23.

Contra-Indicações do Etoposido Injetável

não deve ser administrado a pacientes com disfunção hepática12 grave ou com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do produto. Está também contra-indicado em pacientes com mielossupressão grave (contagem de leucócitos17 abaixo de 2.000/mm3 ou número de plaquetas18 inferior a 75.000/mm3) não devida a doença maligna. - Advertências: os pacientes tratados com etoposido devem ser cuidadosa e freqüentemente observados durante e após a terapia. Toxicidade11: o etoposido tem um baixo índice terapêutico, e não é provável uma resposta terapêutica13 sem evidência de toxicidade11. Anafilaxia45: o médico deve estar consciente da possibilidade de ocorrência de reações anafiláticas46, manifestadas por calafrios47, febre37, broncospamo, taquicardia48, dispnéia49 e hipotensão5. O risco de hipotensão5 pode ser reduzido com o prolongamento do tempo de infusão. Função renal3 prejudicada: uma vez que uma fração significativa do etoposido é excretada inalterada pela urina4 (cerca de 30% de uma dose intravenosa), pode ser necessário o ajuste posológico em pacientes com função renal3 prejudicada. Recomenda-se monitoramento durante e após o tratamento com o fármaco14. Disfunção hepática12: durante o tratamento com etoposido, a mielotoxicidade é mais provável e mais grave em pacientes com disfunção hepática12. Uma disfunção hepática12 grave contra-indica o tratamento com etoposido, enquanto que uma disfunção leve a moderada exige uma vigilância cuidadosa. Uso pediátrico: não foi estabelecida a segurança e a eficácia em crianças. O polissorbato 80, um dos componentes do excipiente do produto, foi associado a reações adversas graves em crianças prematuras. Uso geriátrico: da mesma forma que com todos os pacientes sob tratamento com etoposido, a administração do produto em paciente com função renal3 ou hepática12 prejudicada deve ser feita com cautela. O etoposido não deve ser administrado por via intrapleural ou intraperitoneal, nem por infusão intravenosa rápida. - Gravidez50: o etoposido pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas, não sendo, portanto, recomendável sua administração. O etoposido não deve ser utilizado em mulheres em idade fértil a menos que os benefícios esperados se sobreponham aos riscos da terapia, ou que seja utilizado um método anticoncepcional adequado. No caso da paciente engravidar durante o tratamento com etoposido, deverá ser advertida quanto ao risco potencial para o feto51.

Indicações do Etoposido Injetável

carcinoma52 de pequenas células53 de pulmão54, leucemia55 aguda monocítica e mielomonocítica, doença de Hodgkin56, linfoma57 não Hodgkin. Tumores testiculares (em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos adequados) e tumores testiculares refratários58 (em combinação com outros agentes quimioterápicos adequados, em pacientes com tumores testiculares refratários58 que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico).

Apresentação do Etoposido Injetável

embalagens com 10 frascos-ampola contendo 5 ml de solução estéril.


ETOPOSIDO Injetável - Laboratório

Pharmacia & Upjohn Ltda.
Av. Nações Unidas 12.995 4º andar
São Paulo/SP - CEP: 04578-000
Tel: 55 (011) 5005-4004

Ver outros medicamentos do laboratório "Pharmacia & Upjohn Ltda."

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
2 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
5 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
6 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
7 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
8 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
9 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
10 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
11 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
14 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
15 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
16 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
17 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
18 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
19 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
20 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
21 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
22 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
23 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
24 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
25 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
26 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
30 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
31 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
32 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
33 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
34 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
35 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
36 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
37 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
38 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
39 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
40 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
41 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
42 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
43 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
44 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
45 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
46 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
47 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
48 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
49 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
50 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
51 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
52 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
53 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
54 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
55 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
56 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
57 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
58 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.