MINODERM Comprimidos

STIEFEL

Atualizado em 09/12/2014

Composição de Minoderm Comprimidos

cada comprimido revestido contém cloridrato de minociclina, equivalente a 100 mg de minociclina base e excipiente q.s.p. 1 comprimido. O excipiente contém: amido glicolato de sódio, amido de milho, celulose microcristalina, corante amarelo tartrazina, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol, polivinilpirrolidona, sílica.

Posologia e Administração de Minoderm Comprimidos

adultos: 200 mg, como dose inicial, seguida de 100 mg a cada 12 horas. Crianças maiores de oito anos: 4 mg/kg, como dose inicial, seguida de 2 mg/kg a cada 12 horas. Tratamento da acne1: 100 mg ao dia. Em pacientes com insuficiência renal2 ou hepática3, a posologia deve ser reduzida, através da diminuição das doses e/ou aumento do intervalo entre elas. - Superdosagem: em caso de superdosagem, descontinuar a medicação, tratar os sintomas4 e instituir medidas de suporte.

Precauções de Minoderm Comprimidos

o emprego desta droga pode resultar em proliferação de microorganismos não suscetíveis, inclusive fungos. Caso ocorra superinfecção5, o tratamento deve ser interrompido e terapêutica6 adequada, instituída. A hipertensão7 intracraniana benigna (pseudotumor cerebral em adultos), cujas manifestações clínicas habituais são visão8 turva e cefaléia9, tem sido associada ao uso de tetraciclinas. O abaulamento10 de fontanela11 tem sido associado ao uso de tetraciclinas, em crianças pequenas. Ambas as condições e sintomas4 associados geralmente regridem após a interrupção do tratamento, mas há a possibilidade de seqüela permanente. Tem sido observada fotossensibilidade, manifestada por uma reação exagerada à exposição solar, em alguns pacientes em tratamento com as tetraciclinas. Pacientes sujeitos a exposição à luz solar direta ou à radiação ultravioleta devem ser avisados desta possibilidade e ao primeiro sinal12 de eritema13 cutâneo14, o tratamento deve ser interrompido. Os pacientes que apresentarem sintomas4 associados ao SNC15 devem ser avisados para ter cautela quando dirigirem veículos ou operarem máquinas perigosas, durante o tratamento com a minociclina. O uso concomitante com as tetraciclinas pode tornar os anticoncepcionais orais menos eficazes. O paciente deve informar ao médico, caso esteja tomando algum outro medicamento. As tetraciclinas são excretadas no leite materno e, devido ao potencial de sérias reações adversas em lactentes16, deve-se tomar a decisão de descontinuar ou não o tratamento, considerando sua importância para a mãe. - Interações medicamentosas: as tetraciclinas podem deprimir a atividade da pró-trombina17 plasmática; portanto, os pacientes sob terapia anticoagulante18 podem requerer redução posológica do anticoagulante18. Antiácidos19 contendo alumínio, cálcio ou magnésio e preparações contendo ferro diminuem a absorção da minociclina. As drogas bacteriostáticas podem interferir na ação bactericida da penicilina, sendo, então, aconselhável evitar a administração de tetraciclina em associação à penicilina. O uso concomitante das tetraciclinas com anticoncepcionais orais pode ocasionar redução da eficácia contraceptiva e aumento da incidência20 de sangramento intermenstrual. O emprego concomitante de tetraciclinas com o metoxiflurano pode resultar em toxicidade21 renal22 fatal.

Reações Adversas de Minoderm Comprimidos

devido à absorção praticamente completa da minociclina, os efeitos colaterais23 para o trato digestivo anterior, particularmente diarréia24, têm sido infreqüentes. Reações adversas observadas nos pacientes em tratamento com as tetraciclinas: gastrintestinais: anorexia25, náusea26, vômito27, diarréia24, desconforto gastrintestinal, glossite28, disfagia29, enterocolite, lesões30 inflamatórias da região anogenital (por supercrescimento de monília). Foram relatados raros casos de esofagite31 e ulceração32 esofágica. Cutâneas33: pigmentação cutânea34 e de membranas mucosas35. Foram raramente relatados erupção36 maculopapular37 eritematosa38, eritema multiforme39, dermatite40 esfoliativa e síndrome de Stevens-Johnson41. Fotossensibilidade à minociclina foi raramente relatada em estudos. Dentárias: foram relatadas manchas nos dentes e hipoplasia42 de seu esmalte43, em crianças com menos de 8 anos de idade e, raramente, em adultos. Hepáticas44: elevação das enzimas hepáticas45, hepatite46 e icterícia47. Têm sido raramente relatados casos de insuficiência hepática48 grave. Renais: foi relatado aumento do nitrogênio uréico, que, aparentemente, estava relacionado à dose. Hipersensibilidade: urticária49, edema angioneurótico50, anafilaxia51, púrpura52 anafilactóide, pericardite53, poliartralgia, exacerbação e indução de lupo eritematoso54 sistêmico55 e, raramente, infiltrados pulmonares com eosinofilia56. Neurológicas: foram relatados cefaléia9, aturdimento, tontura57, vertigem58, hipertensão7 intracraniana benigna e abaulamento10 de fontanela11, em crianças pequenas. Hematológicas: foram relatadas anemia hemolítica59, trombocitopenia60, neutropenia61 e eosinofilia56. Outras: a minociclina pode inibir o crescimento esquelético e produzir pigmentação dos ossos, da conjuntiva62, da esclera63 e da glândula tireóide64. Não são reconhecidas anormalidades funcionais desta glândula65. Advertências: as tetraciclinas, incluindo a minociclina, podem causar dano fetal, quando administradas a mulheres grávidas. Deve-se avaliar o risco para o feto66, na vigência de gravidez67 ou se a paciente engravidar, durante o tratamento com estas drogas. Não se recomenda a utilização de drogas da classe das tetraciclinas, durante o desenvolvimento dos dentes (em recém-nascidos e crianças menores de 8 anos), pois estas podem ocasionar manchas permanentes nos mesmos e/ou hipoplasia42 de seu esmalte43. Todas as tetraciclinas formam um complexo cálcico estável com o tecido ósseo68 em formação. Na presença de insuficiência renal2, as doses orais usuais podem causar acúmulo sistêmico55 da droga e toxicidade21 hepática3. A ação antianabólica das tetraciclinas pode causar aumento no nitrogênio uréico, que, nos pacientes com insuficiência renal2 significativa, níveis séricos mais altos de tetraciclinas podem ocasionar azotemia, hiperfosfatemia e acidose69. Fotossensibilidade à minociclina foi raramente relatada. Durante o uso de minociclina, os pacientes que apresentarem aturdimento, tontura57 ou vertigem58 devem ser alertados quanto a dirigir veículos ou operar máquinas perigosas. Tais sintomas4 podem desaparecer durante a terapia e sempre desaparecem quando o tratamento é interrompido.

Contra-Indicações de Minoderm Comprimidos

hipersensibilidade às tetraciclinas, insuficiência renal2, insuficiência hepática48.

Indicações de Minoderm Comprimidos

a minociclina é indicada no tratamento de infecções70 ocasionadas por cepas71 de microorganismos sensíveis à mesma, sendo particularmente indicada no tratamento da acne1 moderada ou severa.

Apresentação de Minoderm Comprimidos

cartuchos com 10 ou 30 comprimidos.


MINODERM Comprimidos - Laboratório

STIEFEL
Rua Professor João C. Salem, 1081/1301
Guarulhos/SP
Tel: 0800 7043189
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Complementos

1 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
2 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
8 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
9 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
10 Abaulamento: 1. Ato, processo ou efeito de abaular. 2. Convexidade que se dá a diversas superfícies (ruas, estradas, coberturas etc.) para facilitar o escoamento de águas pluviais. 3. Em forma de curva, arqueada ou convexa.
11 Fontanela: Na anatomia geral, é um espaço membranoso entre os ossos do crânio que ainda não se encontra ossificado quando do nascimento do bebê; fontículo ou moleira. Na anatomia zoológica, é uma depressão rasa e pálida da cabeça de certos cupins; fenestra.
12 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
13 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
14 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
15 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
16 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
17 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
18 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
19 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
20 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
21 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
24 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
25 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
26 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
27 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
28 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
29 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
30 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
31 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
32 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
33 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
34 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
35 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
36 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
37 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
38 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
39 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
40 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
41 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
42 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
43 Esmalte: Camada rígida, delgada e translúcida, de substância calcificada que reveste e protege a dentina da coroa do dente. É a substância mais dura do corpo e é quase que completamente composta de sais de cálcio. Ao microscópio, é composta de bastões delgados (prismas do esmalte) mantidos conectados por uma substância cimentante, e apresenta-se revestido por uma bainha de esmalte. (Tradução livre do original
44 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
45 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
46 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
47 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
48 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
49 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
50 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
51 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
52 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
53 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
54 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
55 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
56 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
57 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
58 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
59 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
60 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
61 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
62 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
63 Esclera: Túnica fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera. Sinônimos: Esclerótica
64 Glândula Tireóide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente. Sinônimos: Tireóide
65 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
66 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
67 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
68 Tecido Ósseo: TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
69 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
70 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
71 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.

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