EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA

BIOSINTETICA

Atualizado em 08/12/2014

EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO - VIA INTRAVENOSA EXCLUSIVAMENTE

- FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:
EPIRRUBICINA 10 mg - Pó liófilo injetável de 10 mg. Embalagem com 1 frasco ampola de pó liófilo e uma ampola com 5 ml de diluente.
EPIRRUBICINA 50 mg - Pó liófilo injetável de 50 mg. Embalagem com 1 frasco ampola de pó liófilo.

Composições da Epirrubicina Biosintética

Cada frasco-ampola de 10 mg de pó liófilo contém:Epirrubicina.................... 10 mg
Lactose1.................... 50 mg
Cada frasco-ampola de 50 mg de pó liófilo contém:
Epirrubicina.................... 50 mg
Lactose1.................... 250 mg

Informações ao Paciente da Epirrubicina Biosintética

. Ação esperada do medicamento: BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) é indicada no tratamento de carcinomas, linfomas, sarcomas e leucemias.
. Cuidados de armazenamento: Evitar exposição do produto à luz solar ou à luz direta. Conservar o pó liófilo à temperatura ambiente (entre 15o C e 30oC ).
. Prazo de validade: Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) apresenta prazo de validade de 24 meses. Nunca utilize o produto com prazo de validade vencido.
. Gravidez2 e lactação3: BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) não deve ser utilizada quando a mulher estiver grávida ou em fase de aleitamento.
. Contra-Indicação: BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) está contra-indicado para pacientes4 com hipersensibilidade conhecida à epirrubicina ou a qualquer outro componente da fórmula.
Cuidados de administração: O tratamento com BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deverá ser realizado somente por médicos com experiência no uso de fármacos antineoplásicos e citotóxicos5. Desprezar qualquer solução não utilizada. É recomendável o uso de luvas protetoras às pessoas que manipulam a epirrubicina. Deve-se tomar cuidado para evitar a inalação de qualquer produto aerossol produzido durante a reconstituição. BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser administrada somente por via intravenosa. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
. Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
. Reações adversas: Podem ocorrer reações como: mielodepressão, cardiotoxicidade, alopecia6, mucosite7, náusea8, diarréia9, febre10,calafrios11, urticária12 e anafilaxia13.
. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE14.

Informações Técnicas da Epirrubicina Biosintética

A epirrubicina é um agente antitumoral que tem como mecanismo de ação a capacidade de ligação ao DNA. Estudos realizados em culturas celulares evidenciaram sua rápida penetração no citoplasma15 com localização em nível nuclear e inibição da síntese dos ácidos nucléicos e da atividade mitótica.Estudos toxicológicos em animais demonstraram que a epirrubicina é caracterizada por uma toxicidade16, tanto sistêmica quanto cardíaca, inferior à doxorrubicina, o que resulta em um índice terapêutico mais favorável.

Farmacologia17 da Epirrubicina Biosintética

Em pacientes com funções hepática18 e renal19 normais, após administração IV de 75mg-90mg/m2 os níveis plasmáticos de epirrubicina seguem uma diminuição triexponencial com uma primeira fase muito rápida e uma fase terminal lenta, correspondendo a uma meia-vida de cerca de 40 horas. Os níveis plasmáticos do principal metabólito20, o derivado 13-OH, são constantemente mais baixos e virtualmente paralelos àqueles do medicamento inalterado. Epirrubicina é eliminada principalmente pela via hepatobiliar21: os valores elevados do clearance plasmático (0,9 l/min) indicam que a eliminação lenta é devida à distribuição tissular22 extensa. Epirrubicina não ultrapassa a barreira hematoencefálica. Por instilação endovesical, a absorção sistêmica da epirrubicina é geralmente desprezível.

Indicações da Epirrubicina Biosintética

BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) possui a capacidade de induzir respostas úteis em um amplo espectro de doenças neoplásicas23 tais como: carcinoma24 de mama25, linfomas malignos, sarcomas de partes moles, carcinoma24 gástrico, carcinoma24 hepático, câncer26 de pâncreas27, carcinoma24 do reto28-sigmóide29, carcinoma24 da região cérvico-facial, carcinoma24 pulmonar, carcinoma24 ovariano e leucemias. É indicada por instilação endovesical no tratamento dos carcinomas superficiais da bexiga30 ( de células31 transicionais, carcinoma24 in situ32) e na profilaxia das recidivas33 após intervenção de ressecção transuretral34.

Contra-Indicações da Epirrubicina Biosintética

BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) está contra-indicado em pacientes com reações alérgicas à epirrubicina ou aos outros componentes da fórmula. Também está contra-indicado em pacientes com mielossupressão marcante induzida por terapia medicamentosa ou radioterapia35 anteriores. A administração é normalmente contra-indicada em pacientes com história atual ou anterior de doença cardíaca e em pacientes já tratados com doses cumulativas máximas de outras antraciclinas, tais como a doxorrubicina ou a daunorrubicina.

Advertências da Epirrubicina Biosintética

O tratamento com BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deverá ser realizado somente por médicos especialistas com experiência no uso de fármacos antineoplásicos e citotóxicos5. BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser usada sob a supervisão de especialistas em terapia citostática. Durante os primeiros ciclos de tratamento, os pacientes devem ser cuidadosa e frequentemente monitorizados. A monitorização hematológica deve ser feita regularmente, incluindo a pesquisa de uma eventual depressão da medula óssea36. A leucopenia37 é geralmente transitória com os esquemas que incluem as doses recomendadas, alcançando o ponto mais baixo entre 10 e 14 dias após a administração. Antes de iniciar o tratamento e, se possível, durante a terapia, a função hepática18 deve ser avaliada (SGTO, SGTP, fosfatase alcalina38, bilirrubina39, BSP). Os dados obtidos em diferentes espécies animais e os resultados das experiências clínicas demonstraram que a epirrubicina é menos cardiotóxica do que a doxorrubicina. Existe evidência objetiva de que a toxicidade16 cardíaca pode ocorrer quando a dose cumulativa exceder a 700 mg/m2. Embora incomum, pode ocorrer insuficiência40 ventricular esquerda, particularmente em pacientes que tenham recebido dose cumulativa que excede 1000 mg/m2 ou dose cumulativa mais baixa em pacientes que tenham recebido radioterapia35 na área do mediastino41. Para o cálculo42 de dose total de epirrubicina a ser administrada devem ser também consideradas terapias anteriores ou concomitantes com derivados de antraciclina, tais como doxorrubicina, daunoblastina ou derivados do antraceno. Em particular, pacientes que tenham recebido anteriormente doses cumulativas maiores que 450mg/m2 de doxorrubicina ou daunorrubicina são de alto risco, podendo desenvolver insuficiência cardíaca congestiva43. A insuficiência cardíaca congestiva43 e/ou a cardiomiopatia podem ocorrer algumas semanas após a interrupção da terapia com BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina). A função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada durante o tratamento para minimizar o risco de insuficiência cardíaca44 do tipo descrito para outros compostos antraciclínicos. É recomendado que um ECG seja feito antes e após cada ciclo de tratamento. Alterações do ECG, como achatamento45 ou inversão da onda T, depressão do segmento S-T, ou o aparecimento de arritmias46, são geralmente transitórias e reversíveis, não havendo indicação necessária de interrupção do tratamento. Cardiomiopatia induzida por antraciclinas e, em particular, por doxorrubicina encontra-se associada com persistente redução da voltagem de QRS, prolongamento além dos limites normais do intervalo sistólico(PEP/LVET) e uma redução da fração de ejeção; é também aconselhável, para pesquisar a função cardíaca, a utilização de técnicas não invasivas, assim como ECG, ecocardiografia e, se necessário, a determinação da fração de ejeção por angiografia47 com radioisótopos48. O diagnóstico49 clínico precoce da insuficiência cardíaca44 provocada pelo medicamento parece ser essencial para um tratamento bem sucedido com digitais, diuréticos50, vasodilatadores periféricos, dieta com baixo teor de sal e repouso.

Precauções da Epirrubicina Biosintética

O conteúdo do frasco-ampola encontra-se sob uma pressão negativa, minimizando a possibilidade de formação de aerossol ao inserir-se a agulha durante a reconstituição. Isto visa garantir maior segurança a quem manipula o frasco, diminuindo o risco de contato do manipulador ao conteúdo do mesmo. Durante a reconstituição, pode se formar uma massa gelatinosa que irá se dissolver completamente com a agitação do frasco-ampola. A solução reconstituída é quimicamente estável por 48 horas entre 2oC e 8oC ou por 24 horas à temperatura ambiente, sendo recomendado que, de acordo com a boa prática farmacêutica, a solução não seja estocada por mais de 24 horas entre 2oC e 8oC. Evitar a exposição do produto à luz solar ou à luz direta. Contato prolongado com qualquer solução de pH alcalino deverá ser evitado, pois isso poderá resultar em hidrólise do medicamento. Desprezar qualquer solução não utilizada. Recomenda-se às pessoas que manipulam a epirrubicina o uso de luvas protetoras. Deve-se tomar cuidado para evitar a inalação de qualquer produto aerossol produzido durante a reconstituição. Derramamento ou vazamento deverá ser tratado com solução de hipoclorito de sódio diluído e posteriormente água. Todos os materiais de limpeza deverão ser classificados de alto risco, devendo, portanto, ser colocados em sacolas fechadas e incinerados.

Interações Medicamentosas da Epirrubicina Biosintética

BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) não deverá ser misturada com heparina, pois pode se formar um precipitado; não se recomenda a mistura de BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) diretamente com outros medicamentos quando for administrada em associação.

Reações Adversas da Epirrubicina Biosintética

Além da mielodepressão e cardiotoxicidade (já citadas no item Advertências), foram relatadas
. Alopecia6: geralmente reversível, aparece em 60-90% dos casos tratados; é acompanhada de parada do crescimento da barba no homem;
. Mucosite7: pode aparecer 5-10 dias após o início do tratamento; caracteriza-se predominantemente por estomatite51 com áreas de erosão doloridas e localizadas ao longo das margens laterais da língua52 e ao nível da mucosa53 sublingual;
. Distúrbios do aparelho gastrintestinal: náusea8 e diarréia9;
. Febre10, calafrios11 e urticária12;
. Anafilaxia13;
. Cistite54 química: às vezes hemorrágica55, na administração intravesical. O risco de tromboflebite56 no local da injeção57 pode ser minimizado seguindo-se a maneira de administração recomendada. BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) pode causar uma cor vermelha na urina58 e o paciente deve ser alertado de que isto não é motivo para alarme;
. Gravidez2 e Lactação3: Não existe informação conclusiva se a epirrubicina pode provocar efeitos prejudiciais à fertilidade humana ou causar teratogênese59. De qualquer maneira, dados experimentais sugerem que BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) pode causar dano ao feto60. Este produto não deverá ser administrado a pacientes que estejam grávidas ou a mães que estejam amamentando;
. Como a maioria dos outros agentes antitumorais, a epirrubicina tem mostrado, em animais, propriedades mutagênicas e carcinogênicas;
. Pele61 e olhos62: Contato acidental com a pele61, inclusive a que recobre os olhos62 deverá ser tratado imediatamente por lavagens abundantes com água e sabão. A conjuntiva63 do olho64 deverá ser lavada com soro65 fisiológico66.

Posologia e Administração da Epirrubicina Biosintética

BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser administrada somente por via intravenosa e a solução reconstituída deve ser introduzida através do tubo de borracha do equipo para infusão intravenosa de cloreto de sódio durante 3-5 minutos. Essa técnica reduz ao mínimo o risco de trombose67 ou extravasamento perivenoso que pode acarretar em celulite68 grave e necrose69. Injeções em veias70 pequenas ou injeções repetidas na mesma veia podem provocar esclerose71 venosa.A dose é habitualmente calculada com base na área de superfície corpórea.
Agente isolado:
A dose mais comumente usada nas experiências clínicas tem sido 75-90 mg/m2. A dose deve ser repetida com um intervalo de vinte e um dias; a dose total de cada ciclo pode ser dividida em dois dias sucessivos.
O esquema de dosagem deve, de qualquer maneira, ter em conta o quadro hematológico do paciente. Em particular, uma dose mais baixa é recomendada para pacientes4 cuja função medular tenha sido diminuída por quimioterapia72 ou radioterapia35 anteriores e na idade avançada.
Associação qumioterápica:
Quando BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) é usada em associação com outros agentes antitumorais, a dose deve ser reduzida. Um estudo comparativo no carcinoma24 avançado da mama25 com terapia combinada73 mostrou que a associação FEC (5-FU, epirrubicina, ciclofosfamida) é tão eficaz quanto FAC (5-FU, adriamicina, ciclofosfamida) quando os componentes epirrubicina e adriamicina são administrados na dose de 50 mg/m2. A dose também deve ser diminuída em pacientes com a função hepática18 comprometida para evitar um aumento da toxicidade16 sistêmica, pois a principal via de excreção é o sistema hepatobiliar21. Uma insuficência hepática18 moderada ( bilirrubina39 1,2,3 mg/100ml ou retenção da BSP 9-15%) requer uma redução da ordem de 50%, enquanto uma insuficiência40 grave ( bilirrubina39 > 3mg/100ml ou retenção da BSP >15%) requer um redução da ordem de 75%.
Administração intravesical:
No tratamento dos carcinomas papilares de células31 transicionais são aconselhadas instilações semanais de 50 mg, que deverão ser repetidas durante 8 semanas; no caso de toxicidade16 local ( cistite54 química) será conveniente reduzir a dose unitária para 30 mg.
No tratamento de carcinomas in situ32, a dose poderá ser aumentada para 80 mg de acordo com a tolerância individual.
Na profilaxia das recidivas33 sucessivas à resseção transuretral34 de tumores superficiais são aconselhadas instilações semanais de 50 mg, que deverão ser repetidas durante 4 semanas,seguidas de instilações mensais da mesma dose até completar um ano
Para uso intravesical, a dose escolhida de BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve sempre ser dissolvida em 50 ml de solução fisiológica74 ou de água destilada estéril. Na administração intravesical, a solução de epirrubicina que é instilada por cateter deve ser mantida in loco durante uma hora. Logo após, orienta-se o paciente a esvaziar a bexiga30. Durante a instilação poderá ser oportuno movimentar, com movimentos de rotação, a bacia do paciente com a finalidade de proporcionar um contato o mais amplo possível da solução com a mucosa53 vesical75.

Reconstituição da Epirrubicina Biosintética

O pó liófilo de BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser reconstituído pela dissolução do pó em quantidade apropriada de uma das seguintes soluções para infusão:
- dextrose76 5% em 0,45% de cloreto de sódio com manitol 1,875% p/v;
- cloreto de sódio 0,9% com manitol 1,875% p/v;
- dextrose76 5% em cloreto de sódio 0,45%.

Superdose da Epirrubicina Biosintética

Doses muito altas de epirrubicina podem ser responsáveis por degeneração77 miocárdica aguda dentro de 24 horas e mielodepressão grave dentro de 10-15 dias. O tratamento deverá concentrar os esforços para assistência ao paciente durante esse período e deverá usar medidas como transfusão78 de sangue79 e medidas para resolver eventuais problemas de nutrição80. Insuficiência cardíaca44 retardada tem sido observada com as antraciclinas seis meses após a superdose. Os pacientes deverão ser observados cuidadosamente e tratados com a medicação convencional se aparecerem sinais81 de insuficiência cardíaca44.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA - Laboratório

BIOSINTETICA
Rua Periquito, 236 - Vl. Uberabinha
São Paulo/SP - CEP: 04514-050
Tel: 55 (011) 5561-2614
Fax: 55 (011)5561-2072
Site: http://www.biosintetica.com.br/

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
5 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
6 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
7 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
8 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
9 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
12 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
13 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
14 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
15 Citoplasma: A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original
16 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
17 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
20 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Hepatobiliar: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
22 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
23 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
24 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
25 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
26 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
27 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
28 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
29 Sigmóide: Segmento do COLO entre o RETO e o colo descendente.
30 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
31 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
32 In situ: Mesmo que in loco , ou seja, que está em seu lugar natural ou normal (diz-se de estrutura ou órgão). Em oncologia, é o que permanece confinado ao local de origem, sem invadir os tecidos vizinhos (diz-se de tumor).
33 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
34 Transuretral: Que se situa ou se realiza através da uretra.
35 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
36 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
37 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
38 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
39 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
40 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
41 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
42 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
43 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
44 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
45 Achatamento: 1. Ato ou efeito de achatar (-se); achatadura, depressão, rebaixamento. 2. Na astronomia, trata-se de um parâmetro geralmente muito pequeno, que caracteriza a não esfericidade de um astro em rotação, igual à variação relativa de uma grandeza quando se passa do equador ao polo. 3. Que tem ou tomou forma chata, plana.
46 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
47 Angiografia: Método diagnóstico que, através do uso de uma substância de contraste, permite observar a morfologia dos vasos sangüíneos. O contraste é injetado dentro do vaso sangüíneo e o trajeto deste é acompanhado através de radiografias seriadas da área a ser estudada.
48 Radioisótopos: Os radioisótopos são formados por isótopos, que são átomos com o mesmo número atômico e diferente número de massa. A Medicina Nuclear é a área da medicina onde mais são utilizados os radioisótopos, tanto em diagnósticos como em terapias. Os fármacos que conduzem os radioisótopos até os órgãos e sistemas do corpo são chamados radiofármacos.
49 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
50 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
51 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
52 Língua:
53 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
54 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
55 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
56 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
57 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
58 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
59 Teratogênese: Formação e desenvolvimento no útero de anomalias que levam a malformações; teratogenia.
60 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
61 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
62 Olhos:
63 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
64 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
65 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
66 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
67 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
68 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
69 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
70 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
71 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
72 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
73 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
74 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
75 Vesical: Relativo à ou próprio da bexiga.
76 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
77 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
78 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
79 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
80 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
81 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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