

Longactil (Gotas)
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Longactil®
cloridrato de clorpromazina
Gotas 40 mg/mL
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução oral (gotas)
Embalagens contendo 10 frascos de 20 mL
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada mL de Longactil® gotas contém:
cloridrato de clorpromazina (equivalente a 40 mg de clorpromazina base) | 44,575 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Excipientes: benzoato de sódio, edetato de sódio, propilenoglicol, aroma caramelo, ácido cítrico, mistura de corante artificial marrom chocolate e água purificada.
Cada mL da solução corresponde a 40 gotas. Cada gota1 da solução contém 1 mg de cloridrato de clorpromazina.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de: quadros psiquiátricos agudos, ou então no controle de psicoses de longa evolução.
Longactil® também é indicado em manifestação de ansiedade e agitação, soluços incoercíveis (soluço que não para), náuseas2 (enjoo) e vômitos3 e neurotoxicoses (aceleração da respiração e convulsão4 com os olhos5 dilatados) infantis; também pode ser associado aos barbitúricos (medicamento depressor do sistema nervoso central6) no tratamento do tétano7.
Em analgesia (elimina ou diminui a dor) obstétrica e no tratamento da eclampsia8 (séria complicação da gravidez9 caracterizada por convulsões), e nos casos em que haja necessidade de uma ação neuroléptica (diminui a excitação e a agitação), vagolítica (interrupção dos impulsos transmitidos pelo nervo vago), simpatolítica (efeito oposto à atividade produzida pelo estímulo do sistema nervoso10 simpático11), sedativa (diminui a ansiedade e tem efeito calmante) ou antiemética (diminui o enjoo e vômito12).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Longactil® tem como princípio ativo o cloridrato de clorpromazina, que é um medicamento que age no sistema nervoso central6 controlando os mais variados tipos de excitação. É, portanto, de grande valor no tratamento das perturbações mentais e emocionais.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Longactil® não deve ser utilizado caso você apresente:
- glaucoma13 de ângulo fechado (aumento da pressão intraocular14).
- risco de retenção urinária15 (urina16 presa), ligado aos problemas uretroprostáticos (uretra17 e próstata18).
Longactil® não deve ser utilizado com levodopa (medicamento utilizado no tratamento das síndromes apresentadas na Doença de Parkinson19) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”).
Longactil® também não deve ser utilizado caso você apresente: comas barbitúricos (coma20 temporário provocado por uma dose controlada de medicamento barbitúrico) e etílicos (coma20 provocado por ingestão de álcool); sensibilidade às fenotiazinas (medicamento tranquilizante); doença cardiovascular (do coração21) grave; depressão severa do sistema nervoso central6.
Além disso, Longactil® não deve ser utilizado junto com álcool, lítio e sultoprida (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações medicamentosas”).
O médico vai avaliar se você deve usar Longactil® caso você apresente: discrasias sanguíneas (alteração nos elementos do sangue22); câncer23 da mama24; distúrbios hepáticos (no fígado25); doença de Parkinson19; distúrbios convulsivos; úlcera péptica26 (ferida no estômago27).
Longactil® deverá ser administrado com cautela em pacientes idosos e/ou debilitados.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes idosos que tenham retenção urinária15 por problemas de próstata18 ou uretra17.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em caso de febre28 o tratamento com Longactil® deve ser suspenso e o médico comunicado. A febre28 sem causa aparente pode ser um dos elementos da Síndrome29 Maligna (palidez, febre28 e distúrbios vegetativos como tremores, palpitação30, sudorese31 entre outros) que tem sido descrita com o uso de medicamentos neurolépticos32.
Informe ao seu médico caso você tenha doença de coração21, fígado25, rim33 ou Parkinson, ou se estiver fazendo uso de outros medicamentos.
Casos de tromboembolismo34 venoso, incluindo casos de embolismo35 pulmonar, algumas vezes fatal, e casos de trombose venosa profunda36, foram reportados com medicamentos antipsicóticos (classe que o princípio ativo de Longactil® pertence). Portanto, Longactil® deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de risco para tromboembolismo34 (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo37 de sangue22).
Hiperglicemia38 (nível alto de açúcar39 no sangue22) ou intolerância à glicose40 foram relatadas em pacientes tratados com Longactil®. Os pacientes com diagnóstico41 estabelecido de diabetes mellitus42 ou com fatores de risco para desenvolvimento de diabetes43 que iniciaram o tratamento com Longactil® devem realizar monitoramento glicêmico (controle do nível de açúcar39 no sangue22) apropriado durante o tratamento (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Longactil® deve ser usado com cautela caso você apresente fatores de risco de acidentes vasculares44 cerebrais (derrame45).
Longactil® também deve ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos, que necessitem de um tratamento neuroléptico46, em geral devido à sua idade avançada (hipotensão47 e sedação48), nos casos de afecção49 cardiovascular (hipotensão47) ou de insuficiência renal50 e hepática51 (risco de superdosagem).
Assim como com outros neurolépticos32 (classe do Longactil®), foram relatados casos raros de prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma52 e que está relacionada aos batimentos do coração21) com a clorpromazina.
Neurolépticos32 fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de arritmias53 (descompasso dos batimentos do coração21) ventriculares graves do tipo torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), que é potencialmente fatal (morte súbita).
Nos primeiros dias de tratamento, principalmente se você é hipertenso (tem pressão alta) ou hipotenso (tem pressão baixa), é necessário que você se deite durante meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a tomada do medicamento.
Recomenda-se evitar o tratamento prolongado se você pretende engravidar. É desaconselhável o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Em tratamentos prolongados, é recomendável controle oftalmológico (dos olhos5) e hematológico (do sangue22) regular.
Gravidez9 e amamentação54
Estudos em animais por via oral demonstraram toxicidade55 reprodutiva (fetotoxicidade embrionária relacionada com a dose: aumento das reabsorções e mortes fetais). Aumento da incidência56 de malformações57 foi observado em camundongos, mas apenas em doses indutoras de mortalidade58 materna. Existem dados inadequados em animais sobre a toxicidade55 reprodutiva com clorpromazina injetável.
Dados de estudos epidemiológicos disponíveis em crianças expostas no útero59 com Longactil®não podem excluir o risco de malformações57 congênitas60 e distúrbios do neurodesenvolvimento.
Portanto, o uso de Longactil®não é recomendado durante a gravidez9 e em mulheres com potencial para engravidar que não usam métodos contraceptivos, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais.
O uso de Longactil®durante a gravidez9 ou período de amamentação54 deve ser orientado pelo seu médico. Converse com seu médico antes de tomar este medicamento (Se é mulher em idade fértil e não usa métodos contracepticos eficazes, ou está grávida ou pode engravidar ou pensa em engravidar). Caso você engravide durante ou logo após o tratamento com Longactil®seu médico deve ser avisado para a orientação adequada. Informe ao seu médico se estiver amamentando. O aleitamento é desaconselhável, uma vez que a clorpromazina passa para o leite materno.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Os seguintes efeitos adversos foram relatados (em experiência pós-comercialização) em recém-nascidos que foram expostos a fenotiazínicos durante o terceiro trimestre de gravidez9:
- diversos graus de desordens respiratórias variando de taquipneia61 (respiração rápida e anormal) a angústia respiratória, bradicardia62 (diminuição da frequência cardíaca) e hipotonia63 (flacidez muscular), sendo estes mais comuns quando outros medicamentos do tipo psicotrópicos64 ou antimuscarínicos forem concomitantemente administrados;
- íleo65 meconial (obstrução intestinal do recém-nascido), retardo da eliminação do mecônio66 (primeiras fezes eliminadas pelo recém-nascido), dificuldades iniciais de alimentação, distensão abdominal, taquicardia67 (aceleração do ritmo cardíaco);
- desordens neurológicas tais como síndrome29 extrapiramidal (alteração neurológica que leva a distúrbios do equilíbrio e da movimentação, hipertonia68, distonia69 orofacial, mioclonias, trismo, opistótono70, parkinsonismo), sonolência e agitação.
Converse com o seu médico sobre a necessidade de monitoramento e tratamento adequado do recém-nascido de mães tratadas com
Longactil®, uma vez que estes procedimentos são recomendados.
Fertilidade
Devido à interação com os receptores de dopamina71, a clorpromazina pode causar hiperprolactinemia (aumento na concentração sanguínea do hormônio72 prolactina73, que estimula a secreção de leite), que pode ser associada a um comprometimento da fertilidade nas mulheres.
Populações especiais
Pacientes idosos com demência74: Pacientes idosos com psicose75 relacionada à demência74 tratados com medicamentos antipsicóticos estão sob risco de morte aumentado.
Hepatotoxicidade76 severa (dano ao fígado25), resultando em algumas mortes, foram relatadas com a utilização da clorpromazina. Os pacientes devem ser orientados a relatar imediatamente, sinais77 como astenia78 (fraqueza), anorexia79 (perda de apetite), náusea80, vômitos3, dor abdominal ou icterícia81 (disfunção do fígado25 caracterizada pela coloração amarelada da pele82) a um médico. Investigações incluindo avaliação clínica e biológica da função hepática51 devem ser realizadas imediatamente.
Não se recomenda o uso de Longactil® em crianças com menos de 2 anos de idade.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-medicamento:
O uso de Longactil® é contraindicado em associação com o medicamento levodopa. O uso de Longactil® é desaconselhado em associação com:
- lítio: em associação com Longactil® pode ocorrer: síndrome29 confusional, hipertonia68 (rigidez muscular) e hiperreflexia83 (reflexos elevados).
- sultoprida: em associação com Longactil® pode apresentar risco aumentado de alterações do ritmo ventricular (do coração21).
O uso de Longactil® exige cuidados quando usado em associação com:
- antidiabéticos (medicamentos que tratam a diabetes43): em doses elevadas (100 mg/dia de clorpromazina) pode ocorrer elevação da glicemia84 (nível de açúcar39 no sangue22). O paciente deve reforçar a autovigilância sanguínea e urinária. Eventualmente, o médico deverá adaptar o modo de usar do medicamento antidiabético durante o tratamento com neurolépticos32 e depois da sua interrupção.
- gastrintestinais de ação tópica (medicamentos para tratar problemas no estômago27 e intestino tais como, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio): podem causar a diminuição da absorção gastrintestinal dos neurolépticos32 fenotiazínicos. O paciente deve usar os medicamentos gastrintestinais e neurolépticos32 com intervalo de mais de 2 horas entre eles.
- inibidores do citocromo P450 isoenzima1A2 (fortes como: ciprofloxacina, enoxacina, fluvoxamina, clinafloxacina, idrocilamida, oltipraz, ácido pipemídico, rofecoxibe, etintidina, zafirlucaste; e moderados como: metoxalen, mexiletina, contraceptivos orais, fenilpropanolamina, tiabendazol, vemurafenibe e zileutona): conduzem a um aumento da concentração plasmática de clorpromazina. Com isto os pacientes ficam sujeitos às reações adversas dose-dependentes da clorpromazina.
A administração de Longactil® junto com amitriptilina pode levar a um aumento nos níveis plasmáticos (quantidade de medicamento no sangue22) da amitriptilina. Os pacientes devem ser monitorados com relação a reações adversas dose-dependente associadas com amitriptilina.
O uso de Longactil® deve ser considerado se usado em associação com:
- anti-hipertensivos (medicamentos que tratam a pressão alta): pode ocorrer a diminuição da pressão arterial85 do paciente e aumento do risco de hipotensão47 ortostática (queda significativa da pressão arterial85 após assumir a posição de pé).
- atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 sedativos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida podendo ocorrer: adição dos efeitos indesejáveis atropínicos, como retenção urinária15 (urina16 presa), obstipação86 intestinal (evacuação difícil ou pouco frequente), secura da boca87.
- outros depressores do sistema nervoso central6: antidepressivos sedativos, derivados morfínicos (analgésicos88 e antitussígenos), anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, ansiolíticos, clonidina e compostos semelhantes, hipnóticos, metadona e talidomida podendo ocorrer aumento da depressão central. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas.
- guanetidina: pode ocorrer a inibição do efeito anti-hipertensivo (causar a diminuição da pressão arterial85) da guanetidina.
Medicamento-substância química:
O uso de Longactil® é desaconselhado em associação com:
- álcool: os efeitos sedativos (de sonolência) dos neurolépticos32 (classe de medicamentos a qual o Longactil® pertence) são acentuados pelo álcool. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool em sua composição.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde89.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Longactil® deve ser mantido em sua embalagem original. Manter em temperatura ambiente (entre 15 - 30°C). Proteger da luz.
Ao adquirir o medicamento, confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem do produto. Nunca use medicamento com o prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à saúde89.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Solução oral límpida, isenta de partículas estranhas, de cor castanha e odor característico de caramelo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar a solução (gotas), por via oral.

Posologia
Uso em adultos: Longactil® tem uma grande margem de segurança, podendo a dose variar desde 25 a 1600 mg ao dia, dependendo da sua necessidade. Deve-se iniciar o tratamento com doses baixas, 25 a 100 mg, repetindo de 3 a 4 vezes ao dia, se necessário, até atingir uma dose útil para o controle da sintomatologia no final de alguns dias (dose máxima de 2 g/dia). A maioria dos pacientes responde à dose diária de 0,5 a 1 g. Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas90.
Uso em crianças (acima de 2 anos): deve-se usar o mesmo esquema já citado de aumento gradativo de dose, sendo usualmente utilizada uma dose inicial de 1 mg/kg/dia, dividida em 2 ou 3 tomadas. O total da dose diária não deve exceder 40 mg, em crianças abaixo de 5 anos, ou 75 mg, em crianças mais velhas.
Não há estudos dos efeitos de Longactil® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação do seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
De modo geral, Longactil® é bem tolerado.
Como reações adversas, você pode apresentar:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Distúrbios do metabolismo91 e nutrição92: ganho de peso, às vezes, importante.
- Distúrbios do sistema nervoso10: sedação48, sonolência, síndrome29 extrapiramidal (alteração neurológica que leva a distúrbios do equilíbrio e da movimentação, hipertonia68, distonia69 orofacial, mioclonias, trismo (contração do músculo responsável pela mastigação), opistótono70, parkinsonismo) que melhora com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos, efeitos atropínicos (secura da boca87, obstipação86 intestinal (prisão de ventre)).
- Distúrbios vasculares44: hipotensão47 ortostática (queda significativa da pressão arterial85 após assumir a posição de pé).
- Distúrbios musculares: discinesias tardias (movimentos incontroláveis que ocorrem após uso de medicamento por longo período) que podem ser observadas, assim como para todos os neurolépticos32, durante tratamentos prolongados (nestes casos os antiparkinsonianos não agem ou podem piorar o quadro).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Distúrbios do coração21: prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma52 e que está relacionada aos batimentos do coração21).
- Distúrbios do sistema nervoso10: convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos93, secundárias a descargas elétricas cerebrais).
- Distúrbios endócrinos: hiperprolactinemia e amenorreia94 (ausência de menstruação95).
- Distúrbios do metabolismo91 e nutrição92: Intolerância à glicose40 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Reações cujas frequências são desconhecidas:
- Distúrbios do coração21: houve relatos isolados de morte súbita, com possíveis causas de origem cardíaca (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”), assim como casos inexplicáveis de morte súbita, em pacientes recebendo neurolépticos32 fenotiazínicos.
- Distúrbios endócrinos: galactorreia96 (produção de leite excessiva ou inadequada) e ginecomastia97 (aumento das mamas98 em homens).
- Distúrbios do metabolismo91 e nutrição92: hiperglicemia38 (nível alto de açúcar39 no sangue22) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”), hipertrigliceridemia (nível aumentado de triglicérides99), hiponatremia100 (diminuição da concentração de sódio no sangue22) e secreção inapropriada do hormônio72 antidiurético.
- Distúrbios do sistema nervoso10: efeitos atropínicos (retenção urinária15 (urina16 presa)).
- Distúrbios gastrointestinais (do aparelho digestivo101): colite102 isquêmica (inflamação103 no intestino grosso104 por problemas de circulação105), obstrução intestinal, necrose106 gastrointestinal (morte de células107 do estômago27 e do intestino), colite102 necrosante108 (algumas vezes fatal) (inflamação103 do intestino grosso104 com morte de células107), perfuração intestinal (algumas vezes fatal).
- Distúrbios da pele82 e tecidos subcutâneos: fotodermias (reações na pele82 de sensibilidade à luz) e pigmentação da pele82, angioedema109 (inchaço110 em região subcutânea111 ou em mucosas112, geralmente de origem alérgica) e urticária113 (erupções na pele82, geralmente de origem alérgica, que causa coceira).
- Distúrbios oculares: crises oculógiras (convulsão4 nos olhos5) e depósito pigmentar no segmento anterior do olho114.
- Distúrbios hepato-biliares (do fígado25 e da bile115): foi observada icterícia81 (deposição de pigmentos biliares na pele82 dando uma cor amarela intensa) por ocasião de tratamentos com clorpromazina, porém, a relação com o produto é questionável. Casos de lesões116 hepatocelulares, lesão117 hepática51 mista (das células107 do fígado25) e colestática (coloração amarelada da pele82 e mucosas112), às vezes resultando em morte foram relatadas em pacientes tratados com clorprometazina.
- Distúrbios do sistema imunológico118: lúpus119 eritematoso120 sistêmico121 (doença multissistêmica devido à alterações no sistema imune122) foi relatado muito raramente em pacientes tratados com clorpromazina. Em alguns casos, anticorpos123 antinucleares (anticorpos123 encontrados em doenças autoimunes124) positivos podem ser encontrados sem evidência de doença clínica.
- Distúrbios do sangue22 e do sistema linfático125: excepcionalmente leucopenia126 (redução de células107 brancas no sangue22) ou agranulocitose127 (diminuição acentuada de alguns tipos de células brancas do sangue128), e por isso é recomendado o controle hematológico nos 3 ou 4 primeiros meses de tratamento.
- Distúrbios do sistema reprodutivo: impotência129, frigidez (distúrbios do desejo sexual). Em pacientes tratados com clorpromazina foi relatado raramente priapismo130 (ereção131 persistente e dolorosa).
- Distúrbios vasculares44: Casos de tromboembolismo34 venoso (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo37 de sangue22), incluindo casos de embolismo35 pulmonar venoso (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo37 de sangue22 no pulmão132), algumas vezes fatal, e casos de trombose venosa profunda36 (formação ou presença de um coágulo37 sanguíneo dentro de uma veia), foram reportados com medicamentos antipsicóticos (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Distúrbios musculares: discinesias (movimentos incontroláveis) precoces (torcicolo133 espasmódico (enrijecimento dos músculos do pescoço134), trismo e etc., que melhoram com a administração de antiparkinsoniano anticolinérgico).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os principais sintomas90 de intoxicação aguda por Longactil® são: depressão do Sistema Nervoso Central6, hipotensão47 (pressão baixa), sintomas90 extrapiramidais (diversos transtornos do movimento) e convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos93 secundárias a descargas elétricas cerebrais). Recomenda-se nestes casos lavagem gástrica135 precoce, evitando-se a indução do vômito12; administração de antiparkinsonianos (medicamentos específicos que tratam a doença de Parkinson19) para os sintomas90 extrapiramidais e estimulantes respiratórios (anfetamina, cafeína com benzoato de sódio), caso haja depressão respiratória (diminuição severa dos movimentos respiratórios).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS nº 1.0298.0226
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº 10.446
CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira / SP
CNPJ 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 7011918
