Pariet

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 09/12/2014

Pariet®


Informações ao Paciente

comprimidos revestidos
rabeprazol sódico

Formas Farmacêuticas e apresentações
Comprimidos revestidos de 10 mg (cor-de-rosa), para liberação entérica, em embalagem com 14 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos de 20 mg (amarelo), para liberação entérica, em embalagem com 7, 14 ou 28 comprimidos revestidos.

Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Pariet®
Princípio Ativo: rabeprazol
Classe Terapêutica1: Gastrointestinais

Composição

Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
rabeprazol sódico........................................................................10 mg()
() equivalente a 9,42 mg de rabeprazol base
Excipientes: cera de carnaúba, dióxido de titânio, estearato de magnésio, etilcelulose, ftalato de hipromelose, hiprolose, hiprolose substituída, manitol, monoglicerídeo diacetilado, óxido de ferro vermelho, óxido de magnésio e talco.
Cada comprimido revestido de 20 mg contém:
rabeprazol sódico........................................................................20 mg()
() equivalente a 18,85 mg de rabeprazol base
Excipientes: cera de carnaúba, dióxido de titânio, estearato de magnésio, etilcelulose, ftalato de hipromelose, hiprolose, hiprolose substituída, manitol, monoglicerídeo diacetilado, óxido de ferro amarelo, óxido de magnésio e talco.

Ação esperada do medicamento

Pariet* atua reduzindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago2, permitindo a cicatrização de úlceras3 e melhora da dor associada a estas condições.
Pariet* pertence a uma classe de medicamentos chamada Inibidores da Bomba de Prótons.
Em combinação com dois antibióticos apropriados (por exemplo: claritromicina e amoxicilina ou claritromicina e metronidazol), Pariet* é usado para erradicar a infecção4 por Helicobacter pylori (H. pylori) em pacientes com doença ulcerosa péptica e gastrite5 crônica. A erradicação da infecção4 por H. pylori permite a cicatrização da úlcera6 e evita sua recidiva7 em pacientes com úlceras3 associadas ao H. pylori.

Cuidados de armazenamento

Pariet* 10 mg: Conservar em temperatura entre 15ºC e 25ºC, protegido da umidade.
Pariet* 20 mg: Conservar em temperatura igual ou inferior a 25ºC.
O produto não deve ser colocado na geladeira ou no congelador.

Prazo de validade

Verifique na embalagem externa se o produto obedece ao prazo de validade. Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Pode ser prejudicial à sua saúde8. Pariet* 10 mg não deve ser usado após três meses da abertura da bolsa de alumínio.

Gravidez9 e lactação10

Pariet* não deve ser utilizado durante a lactação10. Informar ao médico se está amamentando.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez9 na vigência do tratamento ou após seu término.

Cuidados de administração

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento com Pariet*.
Você deve tomar Pariet* uma vez ao dia, de preferência antes do café da manhã. A dose usual é de um comprimido amarelo ou um comprimido rosa ao dia. Para o tratamento a longo prazo, seu médico irá prescrever um comprimido rosa ou amarelo ao dia, dependendo das suas necessidades pessoais. Para a erradicação da infecção4 por H.pylori, a dose recomendada é um comprimido amarelo (em combinação com dois antibióticos) duas vezes ao dia.
O comprimido deve ser engolido inteiro e não deve ser mastigado nem triturado. Se você acidentalmente ingerir mais comprimidos do que a dose recomendada, consulte seu médico.
Se você esquecer de tomar o comprimido, tome-o imediatamente ao se lembrar e então prossiga o tratamento como de costume. No entanto, se já estiver na hora de tomar o próximo comprimido, simplesmente desconsidere o comprimido que você esqueceu.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. O alívio dos sintomas11 normalmente ocorre antes que a úlcera6 esteja completamente cicatrizada. Portanto, você deve continuar o tratamento durante o período prescrito pelo médico.

Reações adversas

Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. Em geral, Pariet* é bem tolerado. As reações adversas mais comuns são diarréia12 e dor de cabeça13 que, geralmente, desaparecem espontaneamente.
Algumas vezes, dor abdominal, gases, fraqueza ou boca14 seca podem ocorrer. Se você experimentar desconforto excessivo, procure seu médico.
A hipersensibilidade ao Pariet* é rara e pode ser reconhecida por erupção15 cutânea16, prurido17, respiração curta e/ou rosto inchado. Se você apresentar qualquer destes sintomas11, interrompa o tratamento com Pariet* e procure o médico.
Raramente, pode ocorrer redução de glóbulos brancos e/ou plaquetas18 sangüíneas. Assim, caso você apresente hematomas19 inexplicados, procure imediatamente o médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Pariet® pode alterar o efeito de certos medicamentos, por exemplo:
- Cetoconazol, um medicamento para infecções20 fúngicas21;
- Digoxina, um medicamento para certas doenças cardíacas.
Informe seu médico se estiver tomando qualquer outro medicamento. Seu médico irá informá-lo quais medicamentos você pode tomar durante o tratamento com Pariet® .

Contra-indicações

Pariet® não deve ser utilizado se você já tiver apresentado reação alérgica22 ao rabeprazol, aos benzimidazóis substituídos ou a qualquer dos componentes do produto. Pariet® não deve ser utilizado durante a gravidez9 e a lactação10.

Precauções

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Pariet* pode alterar o efeito de certas drogas, como por exemplo, cetoconazol, um medicamento para infecções20 por fungo23, e digoxina, um medicamento para certas doenças do coração24. Informe seu médico se você apresentar alguma doença do fígado25.
Pariet* não deve ser administrado em crianças.
Não é provável que Pariet* afete sua habilidade de dirigir ou operar máquinas. No entanto, se você se sentir sonolento, evite dirigir ou operar máquinas.
O uso de Pariet* não é recomendado durante a gravidez9.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE8.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde8

comprimidos revestidos
rabeprazol sódico

Formas Farmacêuticas e apresentações
Comprimidos revestidos de 10 mg (cor-de-rosa), para liberação entérica, em embalagem com 14 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos de 20 mg (amarelo), para liberação entérica, em embalagem com 7, 14 ou 28 comprimidos revestidos.

Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Pariet®
Princípio Ativo: rabeprazol
Classe Terapêutica1: Gastrointestinais

Composição

Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
rabeprazol sódico........................................................................10 mg()
() equivalente a 9,42 mg de rabeprazol base
Excipientes: cera de carnaúba, dióxido de titânio, estearato de magnésio, etilcelulose, ftalato de hipromelose, hiprolose, hiprolose substituída, manitol, monoglicerídeo diacetilado, óxido de ferro vermelho, óxido de magnésio e talco.
Cada comprimido revestido de 20 mg contém:
rabeprazol sódico........................................................................20 mg()
() equivalente a 18,85 mg de rabeprazol base
Excipientes: cera de carnaúba, dióxido de titânio, estearato de magnésio, etilcelulose, ftalato de hipromelose, hiprolose, hiprolose substituída, manitol, monoglicerídeo diacetilado, óxido de ferro amarelo, óxido de magnésio e talco.

Caracterêsticas Farmacolígicas

Farmacodinâmica
Mecanismo de ação: O rabeprazol sódico pertence à classe dos compostos anti-secretores, os benzimidazóis substituídos. O rabeprazol sódico suprime a secreção de ácido gástrico26 através da inibição específica da enzima27 H+/K+-ATPase, na superfície secretora da célula28 parietal gástrica.
Este sistema enzimático é considerado como uma bomba de ácido (prótons) e, assim, o rabeprazol sódico é classificado como um inibidor da bomba de prótons gástrica, bloqueando a etapa final da produção do ácido. Tal efeito é dependente da dose administrada do produto, levando à inibição da secreção ácida tanto basal como estimulada, independentemente do tipo de estímulo. O rabeprazol sódico é destituído de propriedades anticolinérgicas.
Os estudos pré-clínicos indicam que após sua administração, o rabeprazol sódico desaparece rapidamente do plasma29 e da mucosa30 gástrica.
Ação anti-secretora: Após a administração oral de uma dose de 20 mg de rabeprazol sódico, sua ação anti-secretora tem início dentro de 1 hora, com efeito máximo sendo alcançado dentro de 2 a 4 horas. Vinte e três horas após a administração da primeira dose, verifica-se que a inibição da secreção ácida basal é de 69% e da secreção ácida estimulada pela ingestão de alimentos é de 82% e a duração da inibição prolonga-se por até 48 horas. A duração da ação farmacodinâmica é muito mais prolongada do que o suposto pelo valor da meia-vida farmacocinética do fármaco31 (aproximadamente 1 hora). Este efeito é provavelmente devido ao estabelecimento de prolongada ligação ao sistema enzimático parietal H+/K+-ATPase. O efeito inibidor do rabeprazol sódico aumenta ligeiramente com doses únicas diárias repetidas, alcançando o estado de equilíbrio de inibição após 3 dias. Quando a droga é descontinuada, a ação secretora normaliza-se dentro de 2 a 3 dias.
O H.pylori está associado à doença ácido-péptica, incluindo úlcera duodenal32 e úlcera gástrica33, e representa o principal fator de contribuição para o desenvolvimento de gastrite5 e úlcera6 em tais pacientes. Evidência recente também sugere relação causal entre H.pylori e carcinoma34 gástrico.
O rabeprazol mostrou efeito bactericida sobre o H.pylori in vitro. A sua erradicação com Pariet* e antimicrobianos está associada a altas taxas de cicatrização das lesões35 mucosas36. A experiência clínica a partir de estudos clínicos randomizados controlados indica que 20 mg de rabeprazol duas vezes ao dia, em combinação com dois antibióticos, isto é, claritromicina e amoxicilina ou claritromicina e metronidazol (administrados nas doses recomendadas) durante 1 semana, alcança erradicação >80% do H.pylori em pacientes com úlceras3 gastro-duodenais. Como esperado, houve tendência de taxas de erradicação significantemente menores em pacientes com isolados de H.pylori resistentes ao metronidazol ao início do tratamento e tendência para o desenvolvimento de resistência secundária. Conseqüentemente, a prevalência37 da resistência e diretrizes terapêuticas locais devem ser levadas em conta na escolha de um regime terapêutico combinado para a erradicação da infecção4 por H. pylori. Além disso, em pacientes com infecção4 persistente, o desenvolvimento potencial de resistência secundária (em pacientes com cepas38 primárias susceptíveis) a um agente antibacteriano deve ser levado em conta ao considerar um novo esquema de re-tratamento.
Efeitos sobre a gastrina39 sérica: Nos estudos clínicos realizados com o produto, os pacientes foram tratados 1 vez ao dia com 10 ou 20 mg de rabeprazol sódico, durante um período de até 43 meses. Os níveis de gastrina39 sérica aumentaram durante as primeiras 2 a 8 semanas de tratamento, refletindo o efeito inibidor do produto sobre a secreção ácida e permaneceram estáveis enquanto o tratamento foi continuado. Em geral, os valores de gastrina39 retornaram aos níveis pré-tratamento em 1 a 2 semanas após a descontinuação da terapia.
Efeitos sobre as células40 do tipo enterocromafim (ECL):
Raros:
Tumores carcinóides gástricos foram observados em um dos dois estudos de carcinogenicidade realizados durante 24 meses em ratos, mas não em estudo similar em camundongos. Tumores carcinóides gástricos e hiperplasia41 de células40 neuroendócrinas gástricas foram registrados em ratos fêmeas, em todos os níveis de dose. Em ratos machos houve hiperplasia41 mínima de células40 neuroendócrinas gástricas e não foram registrados casos de tumores carcinóides gástricos. Tem sido proposto que tal efeito sobre as células40 neuroendócrinas seja decorrente da hipergastrinemia secundária à hipocloridria prolongada e mantida durante o tratamento.
Humanos:
Foi realizada biópsia42 de antro e fundo de estômago2 de 500 pacientes tratados com rabeprazol ou tratamento comparativo, por um período de até 8 semanas, e não foram detectadas alterações na histologia das células40 ECL, no grau de gastrite5, incidência43 de gastrite5 atrófica44, metaplasia intestinal ou distribuição de infecção4 por H. pylori.
Em mais de 400 pacientes, tratados com rabeprazol sódico (10 ou 20 mg/dia) por até 1 ano, a incidência43 de hiperplasia41 nas células40 ECL foi baixa e comparável com a observada com omeprazol (20 mg/dia); nenhum paciente apresentou alterações adenomatóides ou tumores carcinóides como observado em ratos.
Outros efeitos: Não foram observados efeitos sistêmicos45 do rabeprazol sobre os sistemas nervoso central, cardiovascular ou respiratório. O rabeprazol sódico, administrado em doses orais de 20 mg durante 2 semanas, não exerceu efeito sobre a função tireoidiana, sobre o metabolismo46 dos carboidratos ou sobre os níveis circulantes de paratormônio, cortisol, estrogênio, testosterona, prolactina47, glucagon48, hormônio49 folículoestimulante (FSH), hormônio49 luteinizante (LH), renina, aldosterona ou hormônio49 somatotrófico.

Farmacocinética
Absorção: Pariet* (rabeprazol sódico) é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos para liberação entérica (gastroresistentes). Esta apresentação é necessária porque o rabeprazol sódico é ácido-lábil. Assim sendo, sua absorção tem início apenas depois que os comprimidos deixam o estômago2. A absorção é rápida, alcançando níveis de pico plasmático aproximadamente 3,5 horas após a administração da dose de 20 mg de rabeprazol sódico. O pico de concentração plasmática (Cmax) de rabeprazol sódico e AUC50 são lineares dentro de uma variação de dose de 10 a 40 mg. A biodisponibilidade absoluta de uma dose oral de 20 mg (comparada com a administração intravenosa) é de aproximadamente 52%, devido principalmente ao metabolismo46 pré-sistêmico51. A biodisponibilidade parece não sofrer aumento com a administração repetida da droga. Em indivíduos sãos a meia-vida plasmática é de aproximadamente 1 hora (variando de 0,7 a 1,5 horas) e a depuração corporal total é estimada em 3,8 mL/min/kg. Em pacientes com insuficiência hepática52 crônica, a AUC50 dobrou comparado aos voluntários sadios, refletindo a redução do efeito de primeira passagem, e houve aumento de 2 - 3 vezes na meia-vida. A absorção do rabeprazol sódico não é afetada pela hora do dia em que se administra a droga, nem por antiácidos53. A administração de rabeprazol sódico com uma refeição de alta densidade lipídica pode retardar a absorção do rabeprazol sódico por até 4 horas ou mais; entretanto, a Cmax e a extensão da absorção (AUC50) não é alterada.
Distribuição: Verifica-se que 97% do rabeprazol sódico administrado apresenta-se ligado às proteínas54 plasmáticas humanas.
Metabolismo46 e excreção:
Humanos sadios
Após administração de rabeprazol sódico marcado (14C) na dose única de 20 mg, não ocorreu eliminação da droga sob a forma inalterada através da urina55. Aproximadamente 90% da dose foi eliminada na urina55 essencialmente sob a forma de dois metabólitos56: o ácido mercaptúrico conjugado (M5) e o ácido carboxílico (M6); dois metabólitos56 desconhecidos foram também encontrados nas espécies incluídas nos estudos toxicológicos. O restante da dose aplicada foi recuperado nas fezes. A recuperação total foi de 99,8%, o que traduz a baixa eliminação biliar dos metabólitos56 do rabeprazol sódico. O tioéter (M1) é o principal metabólito57 plasmático. O metabólito57 desmetilado (M3), o único que apresenta ação anti-secretora, foi observado apenas em baixos níveis e nos indivíduos após 80 mg de rabeprazol sódico.
Disfunção renal58
Em pacientes com insuficiência renal59 terminal estável necessitando de hemodiálise60 (depuração de creatinina61 5 mL/min/1,73 m2), a disposição do rabeprazol sódico foi muito semelhante àquela dos voluntários sãos. Nestes pacientes a AUC50 e a Cmax foram 35% menores que os parâmetros correspondentes em voluntários sãos. A meia-vida média do rabeprazol foi 0,82 h em voluntários sadios, 0,95 h em pacientes durante a hemodiálise60 e 3,6 h pós-diálise62. A depuração do fármaco31 em pacientes com doença renal58 exigindo hemodiálise60 de manutenção foi aproximadamente o dobro daquela em voluntários sadios.
Cirrose63 crônica compensada
Pacientes com cirrose63 crônica compensada foram tolerantes a 20 mg de rabeprazol sódico por dia, embora a AUC50 tenha quase dobrado e a Cmax aumentado 50% comparado a indivíduos saudáveis de ambos os sexos.
Disfunção hepática64
Em pacientes com insuficiência hepática52 crônica leve a moderada, após dose única de 20 mg de rabeprazol, a AUC50 dobrou e houve aumento de 2-3 vezes na meia-vida comparado aos voluntários sadios. No entanto, após dose diária de 20 mg durante 7 dias, a AUC50 aumentou apenas 1,5 vezes e a Cmax apenas 1,2 vezes. A meia-vida do rabeprazol em pacientes com insuficiência hepática52 foi 12,3 h comparado a 2,1 h em voluntários sadios. A resposta farmacodinâmica (controle do pH gástrico) foi clinicamente comparável nos dois grupos.
Polimorfismo do CYP2C19
Após uma dose diária de 20 mg por 7 dias, os metabolizadores fracos do CYP2C19 apresentaram AUC50 e meia-vida de aproximadamente 1,9 e 1,6 vezes respectivamente os parâmetros correspondentes dos metabolizadores extensos enquanto que a Cmax aumentou em apenas 40%.
Idosos
A eliminação do rabeprazol sódico diminuiu levemente nos pacientes idosos. Após 7 dias de administração de dose diária de 20 mg de rabeprazol sódico, a AUC50 quase duplicou e a Cmax apresentou um acréscimo de 60% quando comparada com voluntários sadios jovens. Entretanto, não houve evidência de acúmulo da droga.

Indicações

Pariet® é indicado para:
- Tratamento de úlcera duodenal32 ativa, úlcera gástrica33 benigna ativa e doença do refluxo gastroesofágico65 (DRGE) sintomática66, erosiva ou ulcerativa.
- Tratamento a longo prazo da Doença do Refluxo Gastroesofágico65 (Tratamento de manutenção da DRGE)
- Tratamento sintomático67 da Doença do Refluxo Gastroesofágico65 (DRGE sintomática66)
- Associado a antibacterianos apropriados para: - erradicação do Helicobacter pylori em pacientes com doença ulcerosa péptica ou gastrite5 crônica; - tratamento de cicatrização e prevenção da recidiva7 de úlceras3 pépticas em pacientes com úlceras3 associadas ao Helicobacter pylori.

Contra Indicações

Pariet® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao rabeprazol, aos benzimidazóis substituídos ou a qualquer um dos componentes da fórmula do produto.
Pariet® é contra-indicado na gestação durante a lactação10. Quando a administração de rabeprazol sódico é indispensável, a amamentação68 deve ser interrompida.

Posologia

Geral:
O horário do dia não demonstrou apresentar qualquer efeito significante na atividade do rabeprazol sódico.
Adultos/idosos:
Úlcera Duodenal32 Ativa e Úlcera Gástrica33 Benigna Ativa: A dose oral recomendada é de 1 comprimido de 20 mg, uma vez ao dia, pela manhã. Alguns pacientes com úlcera duodenal32 ativa podem responder a 1 comprimido de 10 mg, uma vez ao dia, pela manhã.
A maioria dos pacientes com úlcera duodenal32 ativa apresenta cicatrização dentro de 4 semanas. Entretanto, para alguns pacientes podem ser necessárias 4 semanas adicionais de tratamento para se obter cicatrização completa. A maioria dos pacientes com úlcera gástrica33 benigna ativa apresenta cicatrização dentro de 6 semanas. Entretanto, para alguns pacientes podem ser necessárias 6 semanas adicionais de tratamento para se obter cicatrização completa.
Doença do Refluxo Gastroesofágico65 (DRGE), Erosiva ou Ulcerativa: A dose oral recomendada para este quadro é de 1 comprimido de 20 mg, uma vez ao dia, durante 4 a 8 semanas.
Tratamento a longo prazo da Doença de Refluxo Gastroesofágico65 (Tratamento de manutenção da DRGE): Para o tratamento a longo prazo, pode ser usada a dose de manutenção de 10 mg ou 20 mg de Pariet* uma vez ao dia, dependendo da resposta do paciente.
Tratamento sintomático67 da Doença do Refluxo Gastroesofágico65 (DRGE sintomática66): 10 ou 20 mg uma vez ao dia em pacientes sem esofagite69. Se o controle dos sintomas11 não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser reavaliado. Após a resolução dos sintomas11, o controle subseqüente dos sintomas11 pode ser obtido usando 10 mg de Pariet* uma vez ao dia quando necessário.
Erradicação do H.pylori: Pacientes com úlcera6 gastroduodenal ou gastrite5 crônica causada por H.pylori devem ser tratados com combinação apropriada de antibióticos, a critério médico, administrada por 7 dias. Por exemplo:
- Pariet* 20 mg duas vezes ao dia + 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia e 1 g de amoxicilina duas vezes ao dia ou
- Pariet* 20 mg duas vezes ao dia + 500 mg de claritromicina e 400 mg de metronidazol duas vezes ao dia.
Os melhores resultados para a erradicação, que excedem 90%, são obtidos quando o rabeprazol é usado em combinação com claritromicina e amoxicilina.
A erradicação do H.pylori com qualquer dos esquemas acima resultou em cicatrização das úlceras3 duodenais ou gástricas sem necessidade de tratamento contínuo da úlcera6.
Para as indicações com tratamento uma vez ao dia, os comprimidos de Pariet* devem ser ingeridos pela manhã, antes do desjejum. Embora nem a hora do dia, nem a ingestão de alimentos tenham demonstrado qualquer efeito sobre a atividade do rabeprazol sódico, este esquema posológico facilita a aderência ao tratamento. Nos estudos clínicos realizados, antiácidos53 foram administrados, quando necessário, concomitantemente com Pariet* e em um estudo especificamente desenhado não foi observada qualquer interação com antiácidos53 líquidos.
Para a erradicação do H.pylori, Pariet*, em combinação com dois antibióticos adequados, deve ser tomado duas vezes ao dia.
Os pacientes devem ser alertados para não mastigar ou triturar o comprimido, mas sim degluti-lo inteiro.
Disfunção renal58 e hepática64: Não são necessários ajustes das doses para pacientes70 com disfunção renal58.
Pacientes com disfunção hepática64 leve a moderada apresentam maior exposição ao rabeprazol sódico em uma dose conhecida do que pacientes saudáveis.
Deve-se ter cautela com pacientes com disfunção hepática64 grave.
Idosos: Não é necessário ajuste da dose em idosos.
Uso em crianças: Pariet* não é recomendado para crianças uma vez que não há experiência com seu uso neste grupo de pacientes.

Advertências

Malignidade preexistente
A resposta sintomática66 ao tratamento com rabeprazol sódico não exclui a presença de malignidade gástrica; portanto, antes de iniciar-se o tratamento, deve-se excluir tal possibilidade.

Engolir o comprimido sem mastigar
Os pacientes devem ser alertados para não mastigar ou triturar o comprimido, que deve ser deglutido inteiro.

Paciente com disfunção hepática64 grave
Embora não tenham sido observados problemas significantes de segurança relacionados à droga em estudo de pacientes com disfunção hepática64 leve a moderada versus controles normais cruzados por idade e sexo, recomenda-se cautela ao iniciar o tratamento com Pariet* em pacientes com disfunção hepática64 grave.
A exposição ao rabeprazol sódico (AUC50) em pacientes com disfunção hepática64 significante é aproximadamente duas vezes maior que em paciente saudáveis.

Gravidez9
Os resultados dos estudos de reprodução71 realizados em ratos e coelhos não evidenciaram diminuição da fertilidade ou dano fetal devidos ao rabeprazol sódico, embora pequena transferência feto72-placentária tenha sido detectada em ratos. Não foram realizados estudos adequados ou controlados em mulheres grávidas e a experiência pós-comercialização é limitada. Portanto, Pariet* não deve ser utilizado durante a gravidez9 a menos que os benefícios justifiquem o potencial risco ao feto72.

Lactação10
Não são conhecidos dados sobre a eliminação do rabeprazol sódico no leite humano, não tendo sido realizados estudos em mulheres durante o período de aleitamento. Entretanto, o rabeprazol sódico é eliminado através das secreções mamárias de ratos. Portanto, Pariet* não deve ser usado durante a amamentação68. Quando a administração de rabeprazol sódico é indispensável, a amamentação68 deve ser interrompida.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas
Com base nas propriedades farmacodinâmicas e no perfil de eventos adversos, não é provável que Pariet* cause alteração do desempenho ao dirigir ou comprometa a habilidade de operar máquinas. No entanto, se o estado de alerta estiver alterado devido a sonolência, deve-se evitar dirigir ou operar máquinas complexas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de pessoas

Não é necessário ajuste da dose em idosos.
A eliminação do rabeprazol sódico diminuiu levemente nos pacientes idosos. Após 7 dias de administração de dose diária de 20 mg de rabeprazol sódico, a AUC50 quase duplicou e a Cmax apresentou um acréscimo de 60% quando comparada com voluntários sadios jovens. Entretanto, não houve evidência de acúmulo da droga.

Interações Medicamentosas

Sistema citocromo P450
O rabeprazol sódico, assim como outros compostos da classe dos inibidores da bomba de prótons (IBP), é metabolizado através do sistema hepático de metabolização de drogas do citocromo P450 (CIP450). Mais especificamente, estudos in vitro com microssomas hepáticos humanos indicaram que o rabeprazol sódico é metabolizado através das isoenzimas CYP2C19 e CYP3A4.
Estudos desenvolvidos em indivíduos sãos demonstraram que o rabeprazol sódico não sofre interações farmacocinéticas ou clinicamente significativas com outros fármacos metabolizados por este sistema, como varfarina, fenitoína, teofilina ou diazepam (independente do fato do indivíduo ser metabolizador extensivo ou fraco de diazepam).
Terapia combinada73 com antimicrobianos - 16 voluntários sadios receberam 20 mg de rabeprazol sódico, 1000 mg de amoxicilina, 500 mg de claritromicina ou a combinação dos três, rabeprazol, amoxicilina e claritromicina (RAC) em um estudo cruzado de quatro vias. A AUC50 e a Cmax da claritromicina e amoxicilina foram similares durante o tratamento combinado quando comparado a monoterapia. A AUC50 e a Cmax do rabeprazol aumentaram 11% e 34% e a AUC50 e a Cmax da 14-hidroxiclaritromicina (metabólito57 ativo da claritromicina) aumentaram 42% e 46% durante o tratamento combinado comparado a valores obtidos durante a monoterapia. Este aumento na exposição ao rabeprazol e a 14-hidroxiclaritromicina não é considerado clinicamente significante.

Interação referente a inibição da secreção do ácido gástrico26
O rabeprazol sódico produz uma inibição profunda e de longa duração da secreção gástrica ácida. Podem ocorrer interações com compostos cuja absorção é dependente do pH. Mais especificamente, em indivíduos normais, a co-administração de rabeprazol sódico resulta em 33% de diminuição dos níveis de cetoconazol e 22% de aumento dos níveis de vale da digoxina. Portanto, cada paciente deve ser monitorado para se determinar se há necessidade de ajuste da dose quando digoxina, cetoconazol ou outros fármacos cuja absorção é pH dependente são administrados concomitantemente com rabeprazol sódico. As concentrações plasmáticas de rabeprazol e do metabólito57 ativo da claritromicina são aumentados em 24% e 50% respectivamente, durante a administração concomitante. Esta interação é útil durante a erradicação do H.pylori.

Antiácidos53
Nos estudos clínicos realizados com o uso concomitante de rabeprazol sódico e antiácidos53 e particularmente em um ensaio farmacocinético específico desenhado com o objetivo de caracterizar a interação de rabeprazol sódico e antiácidos53, não foi detectada qualquer interação clinicamente significante com hidróxido de alumínio em gel ou hidróxido de magnésio.

Atazanavir
A co-administração de atazanavir 300 mg / ritonavir 100 mg com omeprazol (40 mg - uma vez ao dia) ou atazanavir 400 mg com lansoprazol (60 mg – uma vez ao dia) em voluntários saudáveis resultou em uma redução substancial na exposição de atazanavir. A absorção de atazanavir é pH dependente. Embora a co-administração com rabeprazol não foi estudada, resultados similares são esperados com outros inibidores da bomba próton. Então os inibidores da bomba de próton, incluindo rabeprazol não devem ser co-administrados com atazanavir.

Alimentos
Não foi observada interação clinicamente relevante com alimentos em um estudo clínico japonês usando refeições de baixa densidade lipídica. A administração de rabeprazol sódico com uma refeição de alta densidade lipídica pode retardar a absorção em até 4 horas ou mais; entretanto, a Cmax e o prolongamento da absorção (AUC50) não são alterados.

Ciclosporina
Incubação74 in vitro empregando microssomas hepáticos humanos indicaram que o rabeprazol inibe o metabolismo46 da ciclosporina com um IC50 de 62 micromolar, concentração mais que 50 vezes maior que a Cmax de voluntários sadios seguindo 14 dias com 20 mg de rabeprazol sódico. Este grau de inibição é similar ao do omeprazol em concentrações equivalentes.

Reações Adversas a Medicamentos

Estudos Clínicos

O rabeprazol sódico foi bem tolerado durante os ensaios clínicos75 realizados. Os eventos adversos observados foram geralmente leves/moderados e transitórios. Os eventos adversos mais freqüentes (incidência43 5%) foram cefaléia76, diarréia12 e náusea77. Outros eventos adversos (incidência43 5% e 2%) foram rinite78, dor abdominal, astenia79, flatulência, faringite80, vômitos81, dores inespecíficas ou nas costas82, vertigem83, síndrome84 gripal, infecção4, tosse, constipação85 e insônia. Os eventos adversos menos freqüentes (incidência43 1%) foram erupção15 cutânea16, mialgia86, dor no peito87, sensação de secura na boca14, dispepsia88, nervosismo, sonolência, bronquite, sinusite89, calafrios90, eructação91, cãibras nas pernas, infecção4 no trato urinário92, artralgia93 e febre94.
Em casos isolados foram relatados anorexia95, gastrite5, ganho de peso, depressão, prurido17, distúrbios da visão96 ou paladar97, estomatite98, sudorese99 e leucocitose100. Entretanto, somente cefaléias101, diarréia12, dor abdominal, astenia79, flatulência, erupção15 cutânea16 e sensação de secura na boca14 foram associados com o uso de Pariet*.
Experiência Pós-comercialização
Houve relatos de aumento de enzimas hepáticas102 e, raramente, de hepatite103 e icterícia104. Em pacientes com cirrose63 de base foram relatados casos raros de encefalopatia105 hepática64. Trombocitopenia106, neutropenia107, leucopenia108, reações bolhosas ou erupções cutâneas109 urticariformes, reações alérgicas sistêmicas agudas também foram raramente relatadas, mialgia86 e artralgia93. Houve relatos muito raros de nefrite110 intersticial111, ginecomastia112, eritema multiforme113, necrólise epidérmica tóxica114 e Síndrome de Stevens-Johnson115. Não houve qualquer outra anormalidade notável nos valores laboratoriais relacionados ao tratamento com rabeprazol sódico.

Superdose

Dados de estudos em animais
As doses letais de rabeprazol sódico após administração de dose única por via oral excedem a 1000 mg/kg em camundongos, 1300 mg/kg em ratos e 2000 mg/kg em cães, representando aproximadamente 2500 a 5000 vezes a dose humana, e por via intravenosa excedem a 200 mg/kg em camundongos e 150 mg/kg em ratos. Para fins comparativos, níveis de pico plasmático que são 8 a 37 vezes as concentrações terapêuticas para o homem (427 ng/mL) são alcançados após a primeira dose oral de 100 mg/kg para camundongos, 25 mg/kg (oral) em cães e 300 mg/kg (I.V.) em ratos.
Sintomas11
A experiência em casos de superdose é limitada. A exposição máxima estabelecida não excedeu 60 mg duas vezes ao dia ou 160 mg uma vez ao dia. Os efeitos são, em geral, mínimos e reversíveis sem necessidade de intervenção médica adicional.
Tratamento
Nenhum antídoto116 específico é conhecido. O rabeprazol sódico é extensivamente ligado às proteínas54 plasmáticas e, portanto, não é facilmente dialisável.
Como em qualquer caso de superdose, o tratamento deve ser sintomático67 enquanto medidas gerais de suporte são adotadas.

PACIENTES IDOSOS
Não é necessário ajuste da dose em idosos.
A eliminação do rabeprazol sódico diminuiu levemente nos pacientes idosos. Após 7 dias de administração de dose diária de 20 mg de rabeprazol sódico, a AUC50 quase duplicou e a Cmax apresentou um acréscimo de 60% quando comparada com voluntários sadios jovens. Entretanto, não houve evidência de acúmulo da droga.


Pariet - Laboratório

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
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Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
3 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
6 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
7 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
8 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
13 Cabeça:
14 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
15 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
16 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
17 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
18 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
19 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
20 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
21 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
22 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
23 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
24 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
25 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
26 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
27 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
28 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
29 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
30 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
31 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
32 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
33 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
34 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
35 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
36 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
37 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
38 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
39 Gastrina: Hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico no estômago. Secretada pelas células G no estômago e no duodeno. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
40 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
41 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
42 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
43 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
44 Atrófica: Relativa à atrofia, atrofiada. Que atrofia; que mingua, atrofiador, atrofiante. Que se torna mais debilitada e menos intensa.
45 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
46 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
47 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
48 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
49 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
50 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
51 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
52 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
53 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
54 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
55 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
56 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
57 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
58 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
59 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
60 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
61 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
62 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
63 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
64 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
65 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
66 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
67 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
68 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
69 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
70 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
71 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
72 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
73 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
74 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
75 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
76 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
77 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
78 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
79 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
80 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
81 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
82 Costas:
83 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
84 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
85 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
86 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
87 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
88 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
89 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
90 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
91 Eructação: Ato de eructar, arroto.
92 Trato Urinário:
93 Artralgia: Dor em uma articulação.
94 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
95 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
96 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
97 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
98 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
99 Sudorese: Suor excessivo
100 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
101 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
102 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
103 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
104 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
105 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
106 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
107 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
108 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
109 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
110 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
111 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
112 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
113 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
114 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
115 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
116 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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