ERRADIC UG

LIBBS

Atualizado em 08/12/2014

ERRADIC UG

Composições e Apresentações de Erradic Ug

Cada cápsula com microgrânulos gastro-resistentes de omeprazol 20 mg contém:Omeprazol .................... 20,0 mg
Composição dos microgrânulos (excipientes); polividona, açúcar1, amido, hidroxipropilmetilcelulose, citrato
de etila e dióxido de titânio....................q.s.p.................... 1 cápsula
Cada cápsula de amoxicilina 500 mg contém:
Amoxicilina .................... 500,0 mg
Excipiente: estearato de magnésio....q.s.p.................... 1 cápsula
Cada comprimido revestido de claritromicina 500 mg contém:
Claritromicina .................... 500,0 mg
Excipientes (lactose2, amido, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, celulose microcristalina, fosfato de
cálcio dibásico, polividona e polímero acrílico)....................q.s.p.................... 1 comprimido
Cartucho com 7 cartelas contendo cada uma 2 cápsulas de omeprazol 20 mg, 2 comprimidos revestidos de
claritromicina 500 mg e 4 cápsulas de amoxicilina 500 mg + 3 cartelas contendo cada uma 7 cápsulas de
omeprazol 20 mg.

Informações ao Paciente de Erradic Ug

Os produtos que constituem ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) devem ser usados em
conjunto apenas para o fi m proposto e não devem ser usados isoladamente.
ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) é indicado para o tratamento da úlcera gástrica3
associada à presença de H.pylori.
Omeprazol: é um inibidor da bomba de prótons que reduz a produção de ácido no estômago4.
O omeprazol encontra-se em cápsulas sob a forma de microgrânulos gastro-resistentes.
Amoxicilina: é uma penicilina semi-sintética, análoga da ampicilina.
Claritromicina: é um antibiótico derivado da eritromicina, que age inibindo a síntese protéica dos
microorganismos susceptíveis.
ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) deve ser conservado à temperatura ambiente, entre
15 e 30ºC, protegido da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses. Não utilize o produto após o prazo de validade, sob o risco de não produzir os
efeitos esperados.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez5 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao
médico se está amamentando. O uso de ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) não foi
estudado durante o período de gravidez5 e de lactação6 e, portanto, não deve ser usado nestas condições.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico .
A segurança e a efi cácia de ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) em pacientes pediátricos
infectados com H. pylori não foram estabelecidas.
Pacientes alérgicos à penicilina e a cefalosporinas provavelmente apresentarão reações alérgicas a ERRADIC U.G.
(omeprazol, amoxicilina e claritromicina).
Se tiver histórico de reações alérgicas informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento.
Se ocorrer uma reação alérgica7, o uso de ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) deve ser
descontinuado e a terapia apropriada deve ser instituída.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE8.

Informações Técnicas de Erradic Ug

Omeprazol - age por inibição da H+K+ATPase, enzima9 localizada especifi camente na célula10 parietal doestômago e responsável por uma das etapas fi nais no mecanismo de produção de ácido no estômago4. Assim,
através dessa ação seletiva, há uma diminuição da acidez tanto pela redução da secreção ácida basal como da
estimulada pela pentagastrina. A administração provoca rapidamente a inibição da secreção ácida gástrica.
O omeprazol é quase que completamente metabolizado no fígado11 e é rapidamente eliminado, principalmente
pela urina12. Apesar da meia-vida de eliminação de cerca de 0,5 a 3 horas, a duração da inibição na produção de
ácido estende-se por um tempo maior, cobrindo todo o dia.
Amoxicilina - é uma penicilina semi-sintética estável em suco gástrico. É bem absorvida no trato gastrintestinal
e sua absorção não é afetada pela presença de alimentos. Ela se difunde rapidamente na maioria dos tecidos e
fl uidos do organismo, com exceção do cérebro13 e líquor14. Sua meia-vida é de cerca de 60 minutos. É excretada
pela urina12 quase sem modifi cações. Sua excreção é retardada pela probenecida. Sua ligação com as proteínas15
plasmáticas é de aproximadamente 20%.
Doses orais de 500 mg resultam em níveis plasmáticos de 5,5 a 7,5 mcg/mL em 1 a 2 horas após a administração.
Claritromicina - é o primeiro membro de uma classe de antibióticos designados quimicamente como "azalídeos".
Os membros desta classe de drogas são derivados da classe dos macrolídeos pela inserção de um átomo de
nitrogênio no anel lactônico.
O mecanismo de ação da claritromicina é idêntico ao da eritromicina, inibe a síntese protéica através da ligação
da subunidade ribossomal 50 S dos microoganismos susceptíveis. A síntese de ácido nucléico não é afetada.
Após administração oral em humanos, a claritromicina é amplamente distribuída pelo organismo. A absorção
não é afetada na presença de alimentos.
A biodisponibilidade oral é de aproximadamente 55%. A claritromicina concentra-se nos fagócitos16 e fi broblastos.
A taxa de ligação protéica é variável de acordo com a concentração (entre 0,02 e 0,05 mcg/mL).
A biotransformação é hepática17.
A concentração plasmática máxima é atingida entre 5 a 7 horas após doses de 500mg a cada 12 horas.
A excreção é principalmente por via renal18, sendo 30% na forma inalterada e 15% na forma de metabólito19 ativo.

Indicações de Erradic Ug

Tratamento da úlcera gástrica3 associada ao H. pylori.

Contra-Indicações de Erradic Ug

ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina) é contra-indicado aos pacientes que tenham hipersensibilidadea qualquer um dos componentes: omeprazol, amoxicilina, claritromicina ou elementos de sua formulação e
nos distúrbios eletrolíticos com problemas cardíacos e naqueles que recebem terapia com terfenadina.

Precauções de Erradic Ug

Omeprazol - não provocou alterações laboratoriais relativas à função hepática17 e renal18 em indivíduos normais.
Entretanto, deve ser administrado com supervisão adequada a indivíduos com função hepática17 ou renal18 alteradas.
Na presença de úlcera gástrica3, a possibilidade de malignidade da lesão20 deve ser precocemente afastada, uma
vez que o uso do omeprazol pode aliviar os sintomas21 e retardar o diagnóstico22 desta patologia23.
Amoxicilina - Reações de hipersensibilidade sérias têm sido relatadas com uso de amoxicilina. Estas reações são
mais propensas a ocorrer em pacientes com histórico de hipersensibilidade à penicilina e/ou a múltiplos alergênicos.
Reações anafi lactóides sérias requerem tratamento de emergência24 imediato com epinefrina, oxigênio, esteróides
intravenosos, e, se necessário, auxílio respiratório com intubação.
Claritromicina - Têm sido raramente relatadas reações alérgicas sérias, incluindo angiodema e anafi laxia,
assim como ocorre com a eritromicina e outros macrolídeos.
Assim como qualquer preparação de antibiótico, é essencial a constante observação para os sinais25 de
crescimento de organismos não sensíveis, incluindo fungos.
Em pacientes com insufi ciência renal18 leve (clearance de creatinina26 > 40 mL / min) não é necessário ajuste da
dose da droga, mas não há dados registrados do uso de claritromicina em pacientes com insufi ciência renal18
mais grave, portanto, deve-se ter cautela antes de prescrever claritromicina a estes pacientes.
Nos pacientes com insufi ciência hepática17 de grau leve à moderado, não há evidência de uma alteração acentuada
na farmacocinética sérica de claritromicina quando comparada a pacientes com a função hepática17 normal. Nestes
pacientes a concentração de claritromicina na urina12 parece estar aumentada, possivelmente para compensar
o clearance hepático reduzido. Conseqüentemente, ajuste na dose não é recomendado para pacientes27 com
insufi ciência hepática17 de grau leve à moderado. Uma vez que a principal via de excreção de claritromicina é o
fígado11, claritromicina deve ser utilizada com cautela em pacientes com disfunção hepática17 signifi cativa.
Em pacientes recebendo derivados do ergô, o ergotismo tem sido acelerado pela coadministração de alguns
antibióticos macrolídeos. Não há dados, a respeito da possibilidade de uma interação entre ergô e claritromicina.
Entretanto, devido a possibilidade teórica de ergotismo, claritromicina e derivados do ergô não devem ser
coadministrados.
Não existem estudos bem controlados do uso de ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina), na
gravidez5 e na lactação6. Por esta razão o produto não deve ser utilizado nestas condições.

Interações Medicamentosas de Erradic Ug

Omeprazol - Embora em menor proporção que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir ometabolismo das drogas que dependem da citocromo P-450 monooxigenase hepática17.
Nesses casos, quando houver necessidade da administração concomitante desse tipo de drogas, recomenda-se
a adequação de suas doses.
Diazepam, fenitoína e warfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática17) podem ter sua eliminação
retardada pelo omeprazol.
É necessário verifi car as dosagens dessas drogas, bem como vigiar possíveis interações com teofi lina.
Não se verifi cou interação com propranolol.
Não se conhece a infl uência dos antiácidos28 tópicos gastrointestinais sobre a absorção do omeprazol.
Se necessário, administrá-los no mínimo 2 horas após a administração de omeprazol.
Amoxicilina - Pode ocorrer ação bactericida sinérgica quando administrados concomitantemente amicacina,
gentamicina, kanamicina, tobramicina, ácido clavulânico e sulbactama com amoxicilina. Aminoglicosídeos
e penicilinas são física e/ou quimicamente incompatíveis. Penicilinas podem inativar aminoglicosídeos nas
amostras de soro29.
Alopurinol: a administração de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade
de ocorrência de reações alérgicas da pele30.
Probenecida: o uso concomitante de amoxicilina e probenecida pode resultar em um aumento do nível de
amoxicilina no sangue31 devido a inibição da excreção renal18 da amoxicilina.
Antibacterianos bacteriostáticos: pode ocorrer um efeito antagônico quando administrado em conjunto
amoxicilina e antibacterianos bacteriostáticos (tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas, cloranfenicol).
Contraceptivos orais: o uso de antibióticos de amplo espectro, amoxicilina, pode reduzir a efi cácia dos contraceptivos
orais, recomenda-se nestes casos o uso de método contraceptivo alternativo ou adicional.
Digoxina: a absorção da digoxina pode ser aumentada durante o tratamento com amoxicilina.
Claritromicina - com warfarina: em um estudo de interação farmacocinética, a claritromicina não alterou o efeito
anticoagulante32 de dose única de 15 mg de warfarina quando administrada a voluntários sadios. Claritromicina
e warfarina podem ser coadministradas, mas a monitorização rotineira do tempo de protrombina33 deverá ser
realizada.
Ergô: o uso concomitante de claritromicina com derivados do ergô é contra indicado devido à possibilidade
teórica de ergotismo (vide item PRECAUÇÕES).
Ciclosporina: na ausência de estudos de farmacocinética ou dados clínicos investigando a interação potencial entre
claritromicina e ciclosporina, deve ser tomada precaução quando se utilizar estas drogas concomitantemente. Se for
necessária coadministração, os níveis de ciclosporina devem ser monitorizados e a dose ser ajustada de acordo.
Digoxina: muitos pacientes têm recebido coadministração de claritromicina e glicosídeos cardiotônicos e não
têm sido relatadas interações medicamentosas. Para alguns antibióticos macrolídeos têm sido reportado que
os mesmos podem prejudicar o metabolismo34 da digoxina (no intestino) em alguns pacientes. Em pacientes
que estejam recebendo claritromicina e digoxina concomitantemente a possibilidade de aumento dos níveis de
digoxina deve ser considerado.
Antiácidos28: um estudo de farmacocinética avaliou os efeitos da administração simultânea de claritromicina e
antiácidos28, não sendo observado qualquer efeito na biodisponibilidade total, embora o pico de concentração
plasmática fosse reduzido em até 30%. Em pacientes que estejam recebendo claritromicina e antiácidos28,
os mesmos não devem ser administrados simultaneamente.
Cimetidina: foi realizado um estudo de farmacocinética para avaliar os efeitos de dose única de cimetidina
administrada duas horas antes de claritromicina. Nestes estudos não foram observadas quaisquer alterações na
farmacocinética de claritromicina.
Metilprednisolona: em um estudo de interação farmacocinética em voluntários sadios, claritromicina
não produziu efeito signifi cante na farmacocinética de metilprednisolona.
Zidovudina: foi realizado um estudo preliminar para avaliar a farmacocinética e tolerabilidade de claritromicina
em pacientes HIV35 positivos tratados com zidovudina, onde os mesmos receberam 1 g semanal de claritromicina
durante 5 semanas. Não foram observados efeitos estatisticamente signifi cantes nos parâmetros farmacocinéticos
de zidovudina e de metabólito19 glicuronídeo. A única diferença estatisticamente signifi cante observada na forma
farmacocinética de claritromicina foi uma redução do tempo para alcançar a concentração máxima, quando
comparados os níveis dos primeiros e últimos dias.

Reações Adversas de Erradic Ug

As reações adversas mais comumente relatadas com a terapia tríplice são: diarréia36, cefaléia37, alteração do paladar38,
fezes escuras, boca39 seca, glossite40, náusea41, estomatite42, descoloração da língua43, vômitos44, mialgia45, erupções
cutâneas46, vaginite47 e colite48 pseudomembranosa.

Posologia de Erradic Ug

A dose recomendada para o adulto é 20 mg de omeprazol (1 cápsula), 1 g de amoxicilina (2 cápsulas) e 500 mgde claritromicina (1 comprimido) a cada 12 horas, pela manhã e a noite, durante 7 dias.
Tomar 1 cápsula de omeprazol pela manhã nos 14 ou 21 dias subseqüentes, conforme critério médico.

Superdosagem de Erradic Ug

Não existem dados até o momento sobre a superdosagem.
Não existem dados que sugiram aumento de toxicidade49 da combinação comparada com os produtos isoladamente.
Em caso de superdosagem o tratamento deverá ser sintomático50 e de suporte.

Pacientes Idosos de Erradic Ug

Deve-se administrar com cautela em idosos. Pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentarem alguma
redução na função renal18 e/ou hepática17 e, por isto, pode ser necessário um ajuste na dose do medicamento.
ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO
EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER
REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO
DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Data de fabricação, lote e validade: VIDE CARTUCHO
Reg. MS Nº 1.0033.0093
Farmacêutico Responsável:
Dr. Lupércio Calefe - CRF - SP nº 6933.

Serviço de
Atendimento LIBBS
0800-135044

ERRADIC UG - Laboratório

LIBBS
Rua Raul Pompéia, 1103
São Paulo/SP - CEP: 05025-011
Tel: (11 3)676-0655
Fax: (11 )864-6150
Email: libbs@libbs.com.br
Site: http://www.libbs.com.br/
08000-135044

Ver outros medicamentos do laboratório "LIBBS"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
4 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
7 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
8 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
9 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
10 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
13 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
14 Líquor: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
15 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
16 Fagócitos:
17 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
18 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
19 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
23 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
24 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
25 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
26 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
27 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
28 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
29 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
30 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
31 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
32 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
33 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
34 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
35 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
36 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
37 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
38 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
39 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
40 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
41 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
42 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
43 Língua:
44 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
45 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
46 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
47 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
48 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
49 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
50 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.