SOMATROP

BIOSINTETICA

Atualizado em 09/12/2014

SOMATROP

somatropina humana recombinante

4 UI

Pó Liófilo Injetável

Forma Farmacêutica e Apresentações de Somatrop

Pó liófilo injetável com 4 UI de somatropina. Caixa com 1 frasco-ampola de liofilizado1 e com 1 ampola com diluente de 1 ml.

USO PEDIÁTRICO - USO EXCLUSIVAMENTE INTRAMUSCULAR E/OU SUBCUTÂNEO2

Composições de Somatrop

Cada frasco-ampola de liofilizado1 de SOMATROP 4 UI contém:

somatropina humana recombinante .................... 4 UI

Excipientes q.s.p. .................... 1
frasco-ampola

(glicina, fosfato dibásico de sódio anidro, fosfato monobásico de sódio anidro)

Cada ampola com diluente contém:

Água Estéril para Injeção3 q.s.p. .................... 1,0 ml

Informações ao Paciente de Somatrop

Cuidados de armazenamento: O produto deve ser conservado em geladeira (entre 2ºC e 8ºC) até a data do seu vencimento e protegido da luz. Após a reconstituição, o produto deve ser mantido sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC) e utilizado dentro de 7 dias.

Prazo de validade: desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, SOMATROP apresenta prazo de validade de 24 meses. Não utilize o produto após o vencimento do prazo de validade.

Ação esperada do medicamento: O produto é indicado no nanismo ou deficiência no crescimento decorrente da secreção diminuída ou ausência do hormônio4 de crescimento (Somatropina) endógeno ou por Síndrome5 de Turner.

Só o médico deve determinar o tempo de tratamento correto para cada caso específico.

Gravidez6 e lactação7: Informar ao seu médico a ocorrência de gravidez6 na vigência do tratamento ou após seu término.

Não se recomenda que o produto seja utilizado em mulheres grávidas ou em fase de amamentação8.

Cuidados na interrupção do tratamento: O tratamento deve ser seguido conforme solicitado pelo médico. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas: Caso surjam reações desagradáveis, como alergia9, procure imediatamente seu médico.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS."

Ingestão concomitante com outras substâncias: Informar seu médico se for necessário o uso simultâneo de outros medicamentos.

Cuidados na administração: Deve-se reconstituir o medicamento com água para injeção3 antes do uso. Fazer movimentos giratórios suaves até sua completa dissolução. Não agitar a solução durante a preparação. SOMATROP deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea10.

Contra-indicações e precauções: O produto é contra-indicado para pacientes11 que possuem hipersensibilidade conhecida à Somatropina e/ou aos demais componentes da fórmula.

Em caso de retardo do crescimento, SOMATROP não deve ser usado em pacientes com epífise consolidada; SOMATROP não deve ser utilizado quando houver qualquer evidência de tumor12; nas craniofaringiomas e outras neoplasias13 intracranianas e extracranianas. Na presença de doença tumoral em atividade, a terapia com SOMATROP deve ser descontinuada.

Cuidados devem ser tomados quando SOMATROP for administrado para pacientes11 com diabetes mellitus14.

"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE15."

Informações Técnicas de Somatrop

Modo de Ação de Somatrop

O Hormônio4 de Crescimento Humano Recombinante, SOMATROP (somatropina), é um produto estéril e altamente purificado, obtido através de engenharia genética. É uma proteína composta por 191 aminoácidos, com peso molecular de 22.124 daltons, totalmente idêntica ao hGH secretado pela hipófise16 humana.

SOMATROP é produzido por uma tecnologia de DNA recombinante, utilizando-se de uma cepa17 de Escherichia coli, que secreta o hormônio4 como proteína para o espaço periplásmico (entre a parede celular e a membrana plasmática18 bacteriana). A cuidadosa ruptura da parede celular, mantendo intacta a membrana interna, permite separar o Hormônio4 de Crescimento Humano da maior parte das proteínas19 bacterianas, chegando-se assim a um Hormônio4 de Crescimento Humano de alta pureza.

CRESCIMENTO LINEAR - O hormônio4 somatrópico, com base na mediação da somatomedina, induz o desenvolvimento somático e o crescimento ósseo. A Somatropina humana aumenta a síntese de proteínas19 e aminoácidos em nível celular, com conseqüente retenção de nitrogênio e estimula o crescimento das áreas cartilaginosas dos ossos longos20. Esta retenção de nitrogênio foi demonstrada pela redução da sua excreção urinária e dos baixos níveis séricos e urinários da uréia21.

CRESCIMENTO CELULAR - Tratamento com hormônio4 de crescimento resulta num aumento de número e tamanho das células musculares22 esqueléticas.

METABOLISMO23 PROTÉICO - O crescimento linear é facilitado em parte pelo aumento da síntese protéica celular. Com a terapia com SOMATROP ocorre retenção de nitrogênio, que pode ser demonstrada pela diminuição na excreção de nitrogênio urinário e no nitrogênio (uréia21) sérico.

METABOLISMO23 DE CARBOIDRATOS - Possui um efeito diabetogênico24 atribuído à resistência periférica25 à insulina26 com sua conseqüente hiperprodução. As crianças com hipopituitarismo apresentam algumas vezes episódios de hipoglicemia27 no jejum, que tendem a melhorar com o tratamento com o hormônio4 de crescimento. Por outro lado, o emprego de doses elevadas de hormônio4 de crescimento pode alterar a tolerância à glicose28.

METABOLISMO23 LIPÍDICO - A administração inicial de SOMATROP a pacientes com deficiência na produção de hormônio4 de crescimento resulta numa mobilização de gorduras, com redução dos depósitos de gordura29 e com aumento de ácidos graxos circulantes.

METABOLISMO23 DE MINERAIS - O hormônio4 de crescimento favorece a retenção de sódio, potássio e fósforo. O cálcio sérico não é significativamente alterado pelo tratamento com hormônio4 de crescimento. As concentrações séricas de fosfato inorgânico são aumentadas em pacientes após terapia com hormônio4 de crescimento.

METABOLISMO23 DO TECIDO CONECTIVO30 - O hormônio4 de crescimento estimula a síntese de sulfato de condroitina e colágeno31, assim como a excreção urinária de hidroxiprolina.

FARMACOCINÉTICA - A solução tem pH aproximado de 6,7. Quando administrado por via subcutânea10, sua absorção é de 80%. Sofre biotransformação hepática32 intensa (cerca de 90%). A concentração plasmática máxima é atingida 5 horas após sua administração. Sua meia-vida é de cerca de 3 a 5 horas. É eliminada pelas vias biliar e renal33, quase toda na forma de metabólitos34.Quantidades detectáveis da droga permanecem após 72 horas.

Indicações de Somatrop

SOMATROP é indicado no tratamento do nanismo para pacientes11 com epífise aberta; no tratamento do retardo de crescimento devido à secreção diminuída ou ausente do hormônio4 de crescimento (Somatropina) endógeno ou por Síndrome5 de Turner.

Contra-Indicações de Somatrop

. Hipersensibilidade conhecida ao hormônio4 somatrópico e/ou aos componentes da fórmula;

. Em caso de retardo de crescimento, SOMATROP não deve ser usado em pacientes com epífise consolidada;

. SOMATROP não deve ser utilizado quando houver qualquer evidência de tumor12;

. Craniofaringioma e outras neoplasias13 intracranianas e extracranianas;

. Na presença de doença tumoral em atividade, a terapia com SOMATROP deve ser descontinuada.

Precauções de Somatrop

Advertência: Este medicamento pode induzir reação positiva nos testes de controle antidoping.

. O tratamento com SOMATROP deve ser feito somente por médicos experientes no diagnóstico35 e controle do paciente com deficiência do hormônio4 do crescimento (disfunção de crescimento).

. O diagnóstico35 da Síndrome5 de Turner deve ser devidamente comprovado com uma cariotipagem.

. É aconselhável que o tratamento hormonal seja integrado por um adequado aporte calórico e de aminoácidos.

. Em caso de administração subcutânea10, é aconselhável variar o local de aplicação a fim de evitar a possível ocorrência de lipodistrofia36 local.

. No caso de tratamento de pacientes com neoplasias13 intra e extracranianas em remissão, recomenda-se um atento e constante controle por parte do médico.

. Pacientes com déficit de crescimento secundário a lesões37 neoplásicas38 intracranianas deverão ser controlados mais freqüentemente para evitar eventuais progressões ou a recidiva39 da malignidade.

. Recomenda-se manter controle constante de pacientes portadores de psoríase40.

. A terapia com SOMATROP pode estar associada, no período inicial com o desenvolvimento de hipoglicemia27.

. O hormônio4 de crescimento pode induzir um estado de resistência à insulina41; por este motivo, os pacientes devem ser constantemente vigiados quanto à glicemia42, para avaliação de eventuais sinais43 de intolerância à glicose28. Exames regulares de urina44 para pesquisa de glicosúria45 deverão ser executados em todos os pacientes.

. Pacientes com diabetes mellitus14 podem necessitar de reajuste na sua terapia antidiabética.

. Terapia com glicocorticóides pode inibir o crescimento induzido pelo GH. Pacientes com déficit concomitante de ACTH deverão ser mantidos sob tratamento substitutivo com glicocorticóides, em doses adequadas para evitar o efeito inibidor do crescimento.

. Alguns pacientes podem desenvolver hipotireoidismo46 durante o tratamento com hormônio4 de crescimento. Por conseguinte, deve ser realizada avaliação periódica da função tireoidiana e tratamento de reposição, se for o caso, a fim de evitar a redução da eficiência do hormônio4 somatrópico.

. O tratamento deve continuar enquanto o paciente responder, até que o paciente adquira a estatura de adulto maduro ou até que as epífises47 se fechem.

Observação: Não há ainda resultados disponíveis sobre a eficácia da utilização a longo prazo do hormônio4 de crescimento na Síndrome5 de Turner e o tratamento deve ser realizado sob o estrito controle médico.

. A produção de anticorpos48 contra o hormônio4 do crescimento foi observada numa pequena proporção de pacientes (2%). Em geral, estes anticorpos48 possuem uma baixa capacidade de ligação e seu aparecimento não possui significado clínico.
De qualquer forma, se o crescimento não for observado com o uso de
SOMATROP, sugere-se a investigação destes anticorpos48 no paciente.

Gravidez6 e Lactação7 de Somatrop

Não existem dados suficientes sobre o uso do hormônio4 de crescimento durante a gravidez6 e lactação7. Não se recomenda que o produto seja utilizado em mulheres grávidas ou amamentando.

CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E COMPROMETIMENTO DA FERTILIDADE

Estudos de carcinogenicidade não foram realizados com SOMATROP. Nenhum potencial carcinogênico foi observado numa bateria de testes incluindo o teste de Ames, indução de mutação genética49 em células50 mamárias (L5178Y) in vitro e em células50 intactas da medula óssea51 de ratos.

Não existem ainda estudos que comprovem se a capacidade reprodutora é alterada pela administração de SOMATROP.

Interações Medicamentosas de Somatrop

. Hormônios esteróides anabolizantes, androgênios, estrogênios e/ou hormônios tireoidianos podem acelerar o fechamento de epífises47 ósseas.- O uso concomitante com hormônios adrenocorticóides, glicocorticódes, ACTH e corticosteróides, principalmente na utilização crônica, diminui a eficácia da terapia do hormônio4 do crescimento.

. Glicocorticóides podem inibir o efeito da SOMATROP sobre o crescimento.

. O Hormônio4 de Crescimento pode desencadear resistência à insulina41 em diabéticos, por este motivo, aconselha-se uma monitorização constante da glicemia42.

. Em caso de déficit concomitante de ACTH , o tratamento eventual com glicocorticóides deve ser ajustado para evitar o seu efeito inibitório do crescimento.

Reações Adversas de Somatrop

. Efeitos adversos foram observados em menos de 1% dos pacientes tratados com hormônio4 do crescimento humano recombinante, em sua maioria sob a forma de reações transitórias no local da injeção3 (edema52 leve e transitório, dor e inflamação53).

. Retenção hídrica com edemas54 periféricos foi observada.

. Durante a terapia com SOMATROP foram relatados raros casos de exantema55 e prurido56.

. Foram identificados alguns casos de leucemia57 em pacientes tratados com Hormônio4 de Crescimento, que poderiam ser ligeiramente mais frequentes que os observados em pacientes sem deficiência do hormônio4, entretanto, a definitiva associação entre o hormônio4 de crescimento e leucemia57 não pode ser estabelecida devido à concomitância de muitos outros fatores externos.

. Alguns pacientes podem desenvolver hipotireoidismo46 durante o tratamento com SOMATROP, devendo-se submetê-los a controles regulares da função tireoidiana.

. Observaram-se casos de luxação58 da epífise que obrigam a uma avaliação cuidadosa do aparecimento de sintomas59 de claudicação60 em um paciente tratado.

. Outras reações raras: dor de cabeça61, dor muscular localizada, fraqueza, hiperglicemia62 leve, glicosúria45, edema52, leucemia57, resistência a insulina26, dor no quadril e/ou nos joelhos.

Posologia e Forma de Administração de Somatrop

A dose deve ser determinada individualmente e somente deverá ser estabelecida pelo médico assistente. De um modo geral, recomenda-se a dose de 0,50-0,70 UI/kg/semana ou, aproximadamente, 12 UI/m2/semana, divididas em 6-7 injeções subcutâneas ou 2-3 injeções intramusculares. No caso de administração subcutânea10, deve-se variar o local de aplicação para evitar a ocorrência de lipoatrofia63.

Na Síndrome5 de Turner, recomendam-se doses de 1,0 UI/Kg de peso corporal/semana ou 30 UI/m2/semana, administradas por via subcutânea10.
Alternativamente, a dosagem semanal pode ser dividida em doses diárias iguais.

O produto deve ser conservado em geladeira (entre 2ºC e 8ºC) até a data do seu vencimento e protegido da luz. Após a reconstituição, a solução de SOMATROP deve ser mantida em geladeira e deve ser usada dentro de 7 dias. Não deve ser congelado.

Superdose de Somatrop

Uma superdose aguda pode acarretar em uma hipoglicemia27 inicial e, subseqüentemente, a hiperglicemia62. Superdose durante longos períodos podem resultar em sinais43 e sintomas59 de acromegalia64 consistente com os efeitos conhecidos do excesso de hormônio4 de crescimento humano.

"ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO."

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SOMATROP - Laboratório

BIOSINTETICA
Rua Periquito, 236 - Vl. Uberabinha
São Paulo/SP - CEP: 04514-050
Tel: 55 (011) 5561-2614
Fax: 55 (011)5561-2072
Site: http://www.biosintetica.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "BIOSINTETICA"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
8 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
11 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
12 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
13 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
14 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
15 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
16 Hipófise:
17 Cepa: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
18 Membrana Plasmática: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
21 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
22 Células Musculares: Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são esquelético (FIBRAS MUSCULARES), cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
23 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
24 Diabetogênico: Que causa diabetes.Alguns medicamentos causam aumento da glicemia resultando em diabetes. Por exemplo, os glicocorticóides.
25 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
26 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
27 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
28 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
29 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
30 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
31 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
32 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
33 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
34 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
35 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
36 Lipodistrofia: Defeito na quebra ou na fabricação de gordura abaixo da pele, resultando em elevações ou depressões na superfície da pele. (Veja lipohipertrofia e lipoatrofia). Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
37 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
38 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
39 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
40 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
41 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
42 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
43 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
44 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
45 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
46 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
47 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
48 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
49 Mutação genética: É uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
50 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
51 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
52 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
53 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
54 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
55 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
56 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
57 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
58 Luxação: É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação.
59 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
60 Claudicação: 1. Falta de certeza; vacilação, hesitação. 2. No sentido figurado, pequeno erro; deslize, falta. 3. Pequena falha ou deficiência; imperfeição.
61 Cabeça:
62 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
63 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
64 Acromegalia: Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.